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Resumo Pressão Arterial, Resumos de Fisiologia Humana

Resumo de Pressão Arterial na disciplina de fisiologia humana

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 20/06/2023

francine-kellen-oliveira-silva
francine-kellen-oliveira-silva 🇧🇷

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PRESSÃO ARTERIAL
Características físicas do sangue – o sangue se comporta como um líquido nos grandes vasos e
câmaras cardíacas. É composto em 60% de plasma e 40% de células sanguíneas (glóbulos
vermelhos, hemácias, plaquetas, etc). Quando o sangue está presente nos capilares não se
comporta como líquido, uma vez que hemácias tem diâmetro de um capilar.
Forças e tensões nas paredes dos vasos – existe uma força compressiva que quando o
ventrículo se contrai, empurra o sangue pelas artérias (aorta) e o sangue produz uma força de
cisalhamento na artéria e produz força distensiva. Dessa maneira, artéria se expande e
armazena pressão nas paredes. Logo depois, sangue continua sendo propelido pelas artérias
pois fazem retração elástica voltando ao diâmetro original, fazendo com que o sangue
continue sendo propelido por todo o sistema.
Pressão no sistema cardiovascular – durante a ejeção de sangue pelo ventrículo atinge volume
máximo em torno de 120 mmHg e vence resistência da valva aórtica em torno de 80 mmHg
para o fluxo sanguíneo continuar sendo ejetado, chega ao ápice de 120 mmHg. Ocorre queda
de pressão de acordo com o local onde o sangue passa. Nas artérias, aorta pressão se mantem
e nas arteríolas e capilares a pressão cai e retorna a 0 na veia cava, chegando a níveis
negativos próximo ao átrio direito. Na circulação pulmonar, há pressão em torno de 22 mmHg
e o sangue passa pelos pulmões de forma mais rápida e já chega ao átrio esquerdo onde
novamente ele é ejetado pelo ventrículo.
Origem da pressão no sistema arterial – a pressão se origina a partir do momento que o
sangue é ejetado pelo ventrículo e passa pela aorta, dependendo da elasticidade da artéria
aorta e da resistência vascular periférica. O ventrículo esquerdo empurra sangue que vence
pressão das valvas aórticas, sangue é propelido pela aorta, chega ao pico máximo de
120mmHg, decai na diástole para 80 mmHg, pressão cai de acordo com a diminuição do
calibre dos vasos. Chega nas vênulas em cerca de 7 mmHg, retorna ao ventrículo direito para a
circulação pulmonar em torno de 0 e volta à 22 mmHg. A pressão diastólica está em torno de
80 mmHg e durante a sístole chega a 120 mmHg voltando depois a 80. Existem picos de
pressão nas artérias, pois a pressão na artéria é pulsátil. Ao atingir arteríolas com musculatura
lisa, elas se contraem e aumenta resistência vascular forçando o sangue a passar mais
lentamente por elas.
Pressão arterial média – conceito artificial. Calcula-se PRESSÃO DE PULSO (Pressão Sistólica –
Pressão Diastólica) e a partir dele verifica Pressão Arterial Média = Pressão Diastólica + 1/3
Pressão de Pulso.
Pressão arterial = Débito Cardíaco x Resistência vascular periférica
Efeito da gravidade nas pressões vasculares – a nível do coração há pressão arterial media de
100 mmHg, na altura da cabeça 99 mmHg e no pé 98 mmHg em indivíduos em pé. A pressão é
mais baixa no alto da cabeça e mais alta a nível dos pés. Individuo deitado tem pressão a nível
do coração em 100 mmHg, no pé 98 mmHg e na cabeça 99 mmHg. A pressão hidrostática se
equilibra com a pressão arterial. Em pé, efeito da gravidade dificulta retorno venoso do
sistema cardiovascular, ao deitar vasos estão orientados na mesma posição.
FLUXOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR – dependente do debito cardíaco. Quanto mais
sangue o ventrículo ejeta, maior o fluxo no sistema cardiovascular. Num debito cardíaco de 5
litros por minuto no coração esquerdo, 700 ml/min vão para o cérebro (14%), 200ml (4%)
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PRESSÃO ARTERIAL

Características físicas do sangue – o sangue se comporta como um líquido nos grandes vasos e câmaras cardíacas. É composto em 60% de plasma e 40% de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, hemácias, plaquetas, etc). Quando o sangue está presente nos capilares não se comporta como líquido, uma vez que hemácias tem diâmetro de um capilar. Forças e tensões nas paredes dos vasos – existe uma força compressiva que quando o ventrículo se contrai, empurra o sangue pelas artérias (aorta) e o sangue produz uma força de cisalhamento na artéria e produz força distensiva. Dessa maneira, artéria se expande e armazena pressão nas paredes. Logo depois, sangue continua sendo propelido pelas artérias pois fazem retração elástica voltando ao diâmetro original, fazendo com que o sangue continue sendo propelido por todo o sistema. Pressão no sistema cardiovascular – durante a ejeção de sangue pelo ventrículo atinge volume máximo em torno de 120 mmHg e vence resistência da valva aórtica em torno de 80 mmHg para o fluxo sanguíneo continuar sendo ejetado, chega ao ápice de 120 mmHg. Ocorre queda de pressão de acordo com o local onde o sangue passa. Nas artérias, aorta pressão se mantem e nas arteríolas e capilares a pressão cai e retorna a 0 na veia cava, chegando a níveis negativos próximo ao átrio direito. Na circulação pulmonar, há pressão em torno de 22 mmHg e o sangue passa pelos pulmões de forma mais rápida e já chega ao átrio esquerdo onde novamente ele é ejetado pelo ventrículo. Origem da pressão no sistema arterial – a pressão se origina a partir do momento que o sangue é ejetado pelo ventrículo e passa pela aorta, dependendo da elasticidade da artéria aorta e da resistência vascular periférica. O ventrículo esquerdo empurra sangue que vence pressão das valvas aórticas, sangue é propelido pela aorta, chega ao pico máximo de 120mmHg, decai na diástole para 80 mmHg, pressão cai de acordo com a diminuição do calibre dos vasos. Chega nas vênulas em cerca de 7 mmHg, retorna ao ventrículo direito para a circulação pulmonar em torno de 0 e volta à 22 mmHg. A pressão diastólica está em torno de 80 mmHg e durante a sístole chega a 120 mmHg voltando depois a 80. Existem picos de pressão nas artérias, pois a pressão na artéria é pulsátil. Ao atingir arteríolas com musculatura lisa, elas se contraem e aumenta resistência vascular forçando o sangue a passar mais lentamente por elas. Pressão arterial média – conceito artificial. Calcula-se PRESSÃO DE PULSO (Pressão Sistólica – Pressão Diastólica) e a partir dele verifica Pressão Arterial Média = Pressão Diastólica + 1/ Pressão de Pulso. Pressão arterial = Débito Cardíaco x Resistência vascular periférica Efeito da gravidade nas pressões vasculares – a nível do coração há pressão arterial media de 100 mmHg, na altura da cabeça 99 mmHg e no pé 98 mmHg em indivíduos em pé. A pressão é mais baixa no alto da cabeça e mais alta a nível dos pés. Individuo deitado tem pressão a nível do coração em 100 mmHg, no pé 98 mmHg e na cabeça 99 mmHg. A pressão hidrostática se equilibra com a pressão arterial. Em pé, efeito da gravidade dificulta retorno venoso do sistema cardiovascular, ao deitar vasos estão orientados na mesma posição. FLUXOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR – dependente do debito cardíaco. Quanto mais sangue o ventrículo ejeta, maior o fluxo no sistema cardiovascular. Num debito cardíaco de 5 litros por minuto no coração esquerdo, 700 ml/min vão para o cérebro (14%), 200ml (4%)

difunde pelo coração, 1,3l vão para fígado e trato digestório, 1L/min passa pelos rins, no musculo esquelético passa mais de 1 L/min, na pele 250ml e ossos e tecidos 450 ml. A quantidade de sangue ejetada pelo ventrículo esquerdo deve ser igual ao retorno venoso, ou seja, 14% de retorno venoso do cérebro, 4% de retorno venoso do coração. Esses órgãos com retorno venoso perfazem 100% do debito cardíaco que passa novamente ao pulmão, é oxigenado e inicia novamente o ciclo. O fluxo aumenta na ejeção no momento que se abre valva aórtica e cai abruptamente e não continua da mesma forma que a pressão. Fluxo fica parado dentro da artéria enquanto a pressão se mantêm elevada dentro da artéria. O sangue se comporta como liquido nos grandes vasos e o sangue tem viscosidade fisiológica e é dada por ação de outras partes do sangue como células sanguíneas e plasma. Nos grandes vasos, sangue flui com facilidade, sem grande resistência a sua passagem, porem como o sangue chega aos capilares e artérias de menor calibre, sangue encontra resistência elevada a sua passagem. Hemácias se enfileiram e passam nos capilares por fila, aumentando resistência ao fluxo de sangue e o fluxo é reduzido nos capilares.