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RESUMO ODONTOPEDIATRIA COMPLETO - APOSTILA ODONTOPEDIATRIA - RESUMO ODONTOLOGIA - ODONTOPEDIATRIA, Resumos de Odontologia

RESUMO ODONTOPEDIATRIA COMPLETO - APOSTILA ODONTOPEDIATRIA - RESUMO ODONTOLOGIA - ODONTOPEDIATRIA

Tipologia: Resumos

2021

À venda por 30/06/2021

jose-henrique-nascimento-souza-juni
jose-henrique-nascimento-souza-juni 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Odontopediatria
Junior Bahia Facimed Cacoal RO
Facebook.com/jrbahia
O profissional deve:
- Amar as crianças;
- Fazer-se gostar pelas crianças;
- Conhecer psicologia infantil;
- Ter paciência;
- Ter intuição e bom senso;
- Persuasão;
- Tom de voz adequado;
- Criatividade;
- Aptidão para a especialidade;
- Certa autoridade;
Outros aspectos importantes é a aparência do consultório e do profissional. Devem ser
agradáveis aos olhos da criança, e não assusta-la.
Contato Inicial
_ Querer ouvir;
_ Não julgar;
_ Demonstrar compreensão pelo paciente e seus responsáveis;
_ Identificar o que o paciente e seus responsáveis querem e precisam, dar início ao bom
relacionamento com a criança e a família.
Profissional + Responsáveis
_ Relação de parceria e confiança
É preciso:
_ Conhecimento científico
_ Firmeza nas decisões
_ Dedicação
_ Disciplina
_ Organização
Profissional + Criança
_ Empatia;
_ Paciência;
_ Criatividade;
_ Auto controle;
_ Autoridade sem Autoritarismo;
_ Reconhecimento das possibilidades e
respeito pelos limites da criança;
OS PAIS E CUIDADORES
Os pais transmitem seus medos e angústias para os filhos
Histórico de saúde da criança (gestação, nascimento, doenças) influenciam na ansiedade do
pais e na forma de educar a criança;
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Odontopediatria

Junior Bahia – Facimed – Cacoal – RO

Facebook.com/jrbahia

O profissional deve:

  • Amar as crianças;
  • Fazer-se gostar pelas crianças;
  • Conhecer psicologia infantil;
  • Ter paciência;
  • Ter intuição e bom senso;
  • Persuasão;
  • Tom de voz adequado;
  • Criatividade;
  • Aptidão para a especialidade;
  • Certa autoridade;

Outros aspectos importantes é a aparência do consultório e do profissional. Devem ser agradáveis aos olhos da criança, e não assusta-la.

Contato Inicial _ Querer ouvir; _ Não julgar; _ Demonstrar compreensão pelo paciente e seus responsáveis; _ Identificar o que o paciente e seus responsáveis querem e precisam, dar início ao bom relacionamento com a criança e a família.

Profissional + Responsáveis _ Relação de parceria e confiança É preciso: _ Conhecimento científico _ Firmeza nas decisões _ Dedicação _ Disciplina _ Organização

Profissional + Criança _ Empatia; _ Paciência; _ Criatividade; _ Auto controle; _ Autoridade sem Autoritarismo; _ Reconhecimento das possibilidades e respeito pelos limites da criança;

OS PAIS E CUIDADORES Os pais transmitem seus medos e angústias para os filhos

  • Histórico de saúde da criança (gestação, nascimento, doenças) influenciam na ansiedade do pais e na forma de educar a criança;
  • Necessitam de orientação precisa do profissional, com clareza, antes de iniciar o tratamento;
  • Devem participar do tratamento, sem interferir na autoridade do profissional;
  • Precisam estar cientes de suas responsabilidades para a promoção e manutenção da saúde bucal da criança;

Hereditariedade e ambiente _ As características individuais de cada criança são mantidas durante seu desenvolvimento, entretanto podem ser mudadas no modo de se manifestar em decorrência do processo educativo; _ Ex: crianças irritadiças, inquietas ou aquelas serenas;

O desenvolvimento como processo de transformação _ O ser humano ao se desenvolver se transforma e transforma o meio em que vive; _ Falar, raciocinar, influenciar, decidir;

O desenvolvimento psicológico da criança.

 Primeira infância - 0 a 3 anos;  Segunda infância inicial ( 3 a 6/7 anos) intermediário (6/7 a 9/10 anos) posterior ( anos);  Terceira infância – entre 10 e 12 anos;

Primeira infância: 0 a 3 anos _ Capacidade de ouvir, emitir sons, gritos e choro para pedir atenção; _ Possui sensibilidade tátil olfativa e gustativa; _ Sente-se abandonada quando separada da mãe;

3 a 9 meses de vida: _ Reage quando frustrada , às vozes altas ou não amigáveis e também ao seu nome; _ Com o nascimento dos dentes começa a morder (sensação de prazer );

9 a 18 meses : _ Luta contra a vontade dos adultos em favor de sua própria vontade; _ Estimular sua fala e linguagem mantendo uma linguagem simples enquanto se está cuidando dela; _ Nomes de coisas e pessoas, músicas, versinhos, auxiliam na compreensão do ambiente odontológico;

“ CRISE DE DENTIÇÃO ”

  • IRRITABILIDADE;
  • INTRANQUILIDADE;

Terceira Infância - entre 10 e 12 anos _ Não gostam de ser tratadas como criança; _ Deve-se evitar linguagem infantilizada; _ São capazes de compreender bem a explicação dos procedimentos; _ Em geral são cooperadoras;

Formas de tratamento

A primeira consulta não deve ser com a criança, e sim com o responsável. Aos seis meses de idade a criança esta passando por uma fase de simbiose, onde a mãe é o único ser.

MEDO OBJETIVO Experiências vividas diretamente pela criança.

  • Medo objetivo direto: experiência anterior desagradável que ocorreu durante o tratamento odontológico;
  • Medo objetivo indireto: experiência anterior desagradável que ocorreu por ex. no médico.

MEDO SUBJETIVO Ocorre por experiências desagradáveis vividas por outra pessoa.

ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE FRANKEL

  • Definitivamente negativo: Chora vigorosamente, rejeição total, muito receosa ou alguma outra evidência de negativismo extremo;
  • Negativo: relutância em aceitar o tratamento, não cooperação, evidência de atitude negativa, mas não pronuncia (emburrada e retraída).
  • Positivo: aceitação do tratamento, boa vontade para obedecer o dentista, reservada, mas segue as instruções do dentista cooperativamente;
  • Definitivamente positivo: boa comunicação com o dentista, interessada nos procedimentos odontológicos, rindo e apreciando a situação.

ATITUDES POSITIVAS

  • Elogiar;
  • Não mentir;
  • Saber premiar;
  • Impor limites;
  • Explicar passo a passo;
  • Ouvir o paciente.

RECOMENDAÇÕES

Horário

  • Não deixar a criança permanecer por um longo tempo na recepção;
  • Consultas no período da manhã;
  • Duração da consulta;

Separação Pais-Criança

  • Pais muitas vezes repetem as ordens, criando o transtorno tanto para o dentista quanto para a criança;
  • Os pais acrescentam instruções suas, tornando-se uma barreira para o desenvolvimento de uma relação harmoniosa entre o dentista e a criança;
  • Na presença dos pais o dentista tem dificuldade de empregar da entonação da voz adequada, temendo que eles se aborreçam;
  • A atenção da criança fica dividida em o dentista e os pais;
  • A atenção do dentista fica dividida entre a criança e os pais;

Gerais

  • Ordem e cuidado com os instrumentais (não devem ficar à vista da criança, apenas quando tiver interesse);
  • Habilidade e rapidez;
  • Trajes de trabalho;

TÉCNICAS DE MANEJO COMPORTAMENTAL

  • Falar – Mostrar – Fazer;
  • Reforço positivo;
  • Distração;
  • Modelagem;
  • Controle da voz;
  • Mão sobre a boca;
  • Contenção física;
  • Sedação consciente;
  • Anestesia geral.

FALAR – MOSTRAR - FAZER

  • Explicar o procedimento;
  • Demonstrar ao paciente aspecto visual, auditivo e olfativo;
  • Completar o procedimento.

REFORÇO POSITIVO

MÃO SOBRE A BOCA

O profissional coloca a sua mão sobre a boca da criança, se aproxima dela e fala bem baixo no ouvido da criança “ se você quiser que eu retire a minha mão você deve parar de gritar e deve me escutar. Eu quero apenas conversar com você e olhar os seus olhos.

MACRI até 2 anos Criança deita, e coloca as pernas nos dois orifícios “sentar em cavalinho” e passar o pano em cima dela como se fosse empacotar a criança.

KNEE TO KNEE 0 a 1 ano

  • A mãe segura os braços da criança e a cabeça da criança ficam na perna do cirurgião;
  • Exame clínico, profilaxia, extração, restauração, pode ensinar

JARDINEIRA/MOLETOM pode ser usado em qualquer idade Colocar os braços da criança dentro da jardineira/moletom calça-la, impedindo a sua movimentação.

NO COLO DA MÃE até 1 ano

  • Criança se sente protegida e a mãe ajuda a conter por trás;
  • É desagradável porque a mãe não consegue ver o que o dentista está fazendo.

DEITADA NA CADEIRA E MÃE OBERVANDO à partir de 4 anos

DEITADA NA CADEIRA E MÃE AJUDANDO A CONTER A CRIANÇA até 6 anos Criança deita na cadeira normal e a mãe deita por cima da criança, segurando os braços.

CADEIRINHA “BEBÊ CONFORTO” 2 A 12 MESES

  • Foi desenvolvida principalmente para pacientes especiais;
  • Colocada sobre o equipo, dando segurança para a criança, quando houver necessidade pode passar uma faixa em volta para prender a criança.

PACOTE PEDIÁTRICO

  • Enrola um lençol na criança que é a mãe que trás de casa;
  • Firmar enrolando uma fita.

SEDAÇÃO CONSCIENTE

  • Inalação de oxigênio - óxido nitroso;
  • Hidrato de cloral;
  • Benzodiazepínicos.

ANESTESIA GERAL

  • Inconsciente;
  • Perda de reflexos de proteção;
  • Perda de estímulos físicos;
  • Comando verbal.

Rizolise.

O fenômeno rizólise dos dentes decíduos é um processo normal da reabsorção radicular, caracterizada pela destruição gradativa dos tecidos dentários duros e moles. Ocorre por tempo prolongado e se inicia entre 3 a 4 anos antes do dente sofrer a esfoliação. No processo de reabsorção radicular, as raízes vão adquirindo novas configurações, isto é, determina alterações na posição do forame apical. Essas mudanças é de grande importância clinica, o profissional deve estar apto para o diagnostico e as possíveis alterações que surgem durante o processo de reabsorção.

  • Mecanismo de reabsorção: Reabsorção da raiz (cemento e dentina) ocorre por atividade de células clastos, denominadas como odontoclastos. São semelhantes aos osteoclastos no aspecto morfológicos e funcionais. Os odontoclastos emitem projeções formando uma borda estriada ou bordadura em escova. As células excretam enzimas lisossômicas desagregando o tecido mineralizado. A reabsorção do cemento, dentina e o osso produz trocas tissulares e o tecido periodontal se desorganiza por completo perdendo toda suas características. A reabsorção das raízes dos dentes decíduos é requisito prévio para erupção normal dos dentes permanente: 1 - Cripta óssea comum 2 - Cripta óssea separada 3 - Reabsorção dos tecidos rígidos do dente (cemento e dentina).

As reabsorções dentárias, tem como base a sua normalidade e compatibilidade com a manutenção das estruturas e funções da dentição humana, podem ser classificadas em fisiológicas e patológicas. As fisiológicas acontecem nos dentes decíduos como parte do processo normal de rizólise. Não existem reabsorções dentárias fisiológicas em dentes permanentes, sendo, portanto, sempre patológicas.

  • Reabsorção dentaria patológica:

Hipopituitarismo: É uma síndrome caracterizada pela produção deficiente de algum dos hormônios produzidos pela glândula pituitária (hipófise). Disostose Cleidocraniana ou Displasia Cleidocraniana: É uma anomalia de desenvolvimento do esqueleto e da dentição.

Odontogênese.

Odontogênese é o processo de formação e desenvolvimento do dente. O desenvolvimento do órgão dental se inicia por volta da sexta e sétima semana de V.I.U., onde o epitélio que recobre os rebordos maxilares e mandibulares se proliferam ativamente, invadindo o mesênquima e formando a lâmina dentaria. Na lâmina dentária, a atividade proliferativa levará à formação de uma série de tumefações epiteliais localizadas - 10 pontos no arco superior e 10 pontos no arco inferior - que correspondem às posições dos futuros dentes decíduos.

Etapas da lamina dentaria: 1 - Lâmina Primária (6 - 7 semana V.I.U.), relaciona-se com a dentição decídua. 2 - Lâmina Secundária (4º mês V.I.U. aos 10 mês idade) - responsável pela formação dos dentes permanentes. 3 - Lâmina Terciária (4º mês V.I.U até 5 anos de idade) - à medida que as arcadas dentárias se alongam, a expansão forma-se a lâmina terciária, de onde surgirão os molares permanentes.

Apartir da formação da lâmina dentária, o germe dental em desenvolvimento passa por três etapas: 1 - Botão ou broto dental 2 - Capuz ou casquete 3 - Campânula

Fase de botão ou broto: Os botões correspondentes aos vários dentes, surgem em períodos diferentes na lâmina dentária. Os primeiros a aparecerem são da região anterior da mandíbula, que corresponderão aos futuros incisivos inferiores. O mesênquima começa a se condensar em volta do botão dentário.

Fase de capuz ou casquete: Conforme o botão dentário se prolifera, aumenta de tamanho e muda de forma, levando à formação da etapa de capuz. O capuz retém na sua pequena depressão o mesênquima condensado, formando a papila dentária. O conjunto de células que formam o capuz, é denominado Órgão Dental, responsável:

  • pela formação do esmalte dentário,
  • pela estabelecimento da forma da coroa,
  • pelo inicio da formação da dentina e
  • pelo estabelecimento da junção dento gengival.

O capuz permanece ligado a lâmina dentária por um cordão epitelial, chamado pedículo epitelial. Ao mesmo tempo em que vai aumentando a condensação do mesênquima em torno do pedículo epitelial, aparece no lado lingual do capuz, um novo botão dentário, que corresponde ao dente permanente.

Fase de campânula ou sino: Em torno do sino dental condensa-se muito mesênquima, formando o saco dentario. A formação toda, constituida de orgão de esmalte, papila dentária e saco dentário, chama-se germe ou folículo dentário. A condensação do mesênquima em volta do pedículo epitelial aumenta muito e acaba por rompe-lo, ficando o germe dentário livre. Os restos epiteliais do pedículo epitelial são reabsorvidos, ou podem permanecer e, se estimulados, evoluem para cistos e tumores.

Origens: Orgão de esmalte - esmalte e à raiz do dente. Papila dentária - dentina e à polpa dentaria. Saco dentário - cemento e ao periodonto.

Origem dos molares permanents: Todos os dentes permanentes tem seus antecessores deciduos, exceto os molares permanentes. Existem 3 teorias sobre sua formação:

  • Primeira teoria: os germes dentários originam-se diretamente da extensão da lâmina dentária.
  • Segunda teoria: o 1ºMP origina-se diretamente da extensão da lâmina dentária, o 2ºMP origina-se do pedículo epitelial do 1ºMP. O 3ºMP origina-se da extensão da lâmina dentária.
  • Terceira teoria: o 1ºMP origina-se da extensão da lâmina dentária, o 2ºMP origina-se do pedículo epitelial do 1ºMP e o 3ºMP origina-se do pedículo do 2ºMP.

Fatores Bioquímicos da Odontogênese. São todos os fatores externos e internos que influenciam na formação do dente. Entre eles destacam-se os fatores dietéticos e os fatores hormonais.

Hiperparatireoidismo: baixa taixa de cálcio nas matrizes dentarias. Isso porque o paratormonio retira o cálcio das estruturas duras, produzindo a hipercalcemia.

  • Fatores hormonais - Hormônio Hipofisário E o hormônio GH. Ele é muito importante no desenvolvimento do orgão de esmalte, retardando ou até impedir a erupção. Pois o orgão de esmalte atrofia e degenera, podendo o esmalte faltar completamente. Nessas condições a dentina é produzida em quantidades excessivas, invadindo a camara pulpar. O cemento também se apresenta espessado. Hiperfunção da hipofise: gigantismo dentário. Hipofunção da hipofise: nanismo dentário.
  • Fatores hormonais - Hormônio Tireoidiano Esse hormônio age diretamente com a ação da vitamina C. Hipotireoidismo: erupção de decíduos e permanentes retardada. Os dentes ficam mal formados, mal calcificados, feios, com anomalias de posição e são muito sujeitos a cárie. Hipertireoidismo: erupção de decíduos e permanentes precose. Os dentes são bonitos, bem formados, e pouco sujeitos a cárie.

Odontogênese Patologias

  • Dentes natais e neonatais: Aqueles dentes presentes ao nascimento são denominados dentes natais, enquanto aqueles que erupcionam dentro de 30 dias após o nascimento são chamados dentes neonatais. Um dente natal ou neonatal maduro é aquele que exibe um desenvolvimento normal, tendo um bom prognóstico. Os dentes mais acometidos são os incisivos centrais decíduos inferiores. Durante muitos anos sugeriu-se a causa da erupção prematura os fatores: _ Hipovitaminose; _ Estímulo hormonal; _ Trauma; _ Estados febris; _ Sífilis.

Atualmente, atribuí-se a posição superficial do desenvolvimento do germe dentário, o que predispõe o dente a erupcionar precocemente. Tratamento dependendo da situação faz, a exodontia para evitar ulcerações na língua do bebe ou no seio da mãe

  • Hipodontia: Anodontia refere-se à ausência da formação do germe dentário. Hipodontia – A falta de desenvolvimento de um ou mais dentes. Oligodontia – A falta de desenvolvimento de seis ou mais dentes. Anodontia – Total falta de desenvolvimento dentário.

A doença pode ter origem autossômica ou heterossômica e atingir a dentição inferior e superior, como também causar várias mudanças, tanto na forma quanto no tamanho de dentes sucessores e homólogos. Os dentes mais afetados por tal anomalia são os terceiros molares, pré-molares e incisivos laterais Tratamento reposição dos dentes que faltam com próteses ou implantes.

  • Hiperdontia: É o desenvolvimento de um maior número de dentes, e os dentes adicionais são chamados supranumerários. Mesiodente: próximo à linha média da maxila; Distomolar: posicionam à distal dos 3° molares; Paramolar: aparecem a vestibular ou palatina, em relação aos 3° molares superiores. Tratamento extração dentária.
  • Fusão: A união de dois germens dentários normalmente separados, resultando em um dente unido com confluência de dentina. Ocorrem nas dentições decídua e permanente com freqüência nas regiões anteriores superiores. Tratamento dependendo da situação pode fazer a odontosecção.
  • Germinação: Quando um único gérmen dentário dividi-se, resultando a formação de um dente com coroa bífida. Uma Raiz, e um canal radicular em comum. O tratamento depende do grau e do aspecto morfológico, sendo necessário a correção da estética e o equilíbrio da oclusão, por desgaste seletivo ou ortodontia. “Geminação e Fusão parecem semelhantes sendo diferenciadas por determinação do número de dentes na dentição. A geminação apresenta um único canal radicular”.

O incisivo lateral superior é o mais freqüentemente afetado e geralmente aparece como uma coroa em forma de cone sobre uma raiz de comprimento normal. A microdontia isolada geralmente afeta os terceiros molares. Tratamento dentística restauradora.

  • Macrodontia: E a alteração de desenvolvimento das dimensões dos dentes, a macrodontia difusa tem sido associada ao Gigantismo Hipofisário. Não é necessário o tratamento da dentição, a menos que por razões estéticas. Obs.: Dentes com tamanho normal podem parecer maiores quando apinhados em ossos gnáticos menores que o normal. Historicamente chamada de macrodontia relativa, mas representa Micrognatia.
  • Anquilose: A Anquilose consiste na fusão anatômica do cemento dentário com o osso alveolar, podendo acontecer em qualquer fase eruptiva, antecedendo ou sucedendo a erupção do dente na cavidade bucal. Várias são as teorias que tentam explicar esta alteração, dentre as quais destacamos: _ Trauma oclusal, _ Padrão genético, _ Distúrbios metabolismo do local. Tratamento exodontia, luxação cirúrgica (para liberação dessa união), restauração dos contatos proximais e oclusais.
  • Alterações irruptivas: Irrupção prematura : ocorre quando o dente irrompe antes de apresentar, aproximadamente, 2/3 de formação radicular. Irrupção retardada: ocorre quando o dente ultrapassa os 2/3 de formação radicular e ainda não irrompeu na cavidade bucal. Dente não irrompido: um dente incluso é aquele que apresenta falha ao erupcionar e mantêm-se submerso no osso. Um dente impactado é aquele no qual algum elemento físico evitou a erupção. Tratamento a extração dental ou ortodontia.
  • Alterações topográficas: Ectopia: ocorre quando o dente irrompe fora do seu sítio normal ou ainda em sítios incomuns. Retenção dentária: condição associada à primeira dentição e que se caracteriza pela remanescência de dentes decíduos nos arcos dentários. Tratamento a extração dental ou ortodontia.
  • Tumores odontogenicos: “São tumores que se desenvolvem quando o ectomesênquima, epitélio odontogênico, ou ambos, sofrem algum tipo de aberração durante a odontogênese”. Os tumores mais conhecidos são: O odontoma é tumor que se forma quando esmalte e dentina são depositados em padrão anormal, não chega a um estado normal de morfodiferenciação e são relacionados a primeira década de vida Tumor odontogênico adenomatóide é caracterizado pela formação de estruturas semelhantes a ductos pelo componente epitelial da lesão. O tumor odontogênico adenomatóide costuma limitar-se aos pacientes mais jovens ou seja primeira década de vida. São relativamente pequenos e descobertos em achados radiográficos para determinar a causa do não irrompimento de um dente. O envolvimento de todo o dente, é o que o diferencia do cisto dentígero.

SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO DAS DENTIÇÕES

_ DENTIÇÃO DECÍDUA ± 6 a 36 m _ DENTIÇÃO MISTA ± 6 a 12 anos _ DENTIÇÃO PERMANENTE

Seqüência (ordem) favorável e a cronologia (idade) aproximada da erupção decídua : _ Incisivos centrais inferiores - 6 meses _ Incisivos laterais inferiores - 6 meses _ Incisivos centrais superiores - 7 ½ meses _ Incisivos laterais superiores - 7 ½ meses _ Primeiros molares inferiores - 12 meses _ Primeiros molares superiores - 14 meses _ Caninos inferiores - 16 meses _ Caninos superiores - 18 meses _ Segundos molares inferiores - 20 meses _ Segundo molares superiores - 24 meses.

Sequência + comum de erupção _ Dentes permanentes superiores _ 1º molar _ Incisivo central _ Incisivo lateral _ 1º pré molar _ 2º pré molar _ Canino

_ 2º molar _ Dentes permanentes inferiores _ 1º molar _ Incisivo central _ Incisivo lateral _ Canino _ 1º pré molar

HÁBITOS DE HIGIENE

  • Escovação; • Quem escova?; • Creme dental (FLUOROSE); • Fio dental; • Enxaguatórion bucal.

HÁBITOS ALIMENTARS

  • Amamentação; _Freqüência;
  • Mamadeira; _Conteúdo; _Freqüência.
  • Doces.

HÁBITOS NOCIVOS Chupar o dedo, chupeta, mamadeira, respirador bucal, roer as unhas, mordiscar os lábios.

Exame extra-bucal (observar o paciente como um todo)

  • face; estatura e peso (identificar maus tratos);
  • cabelos (excesso ou falta – pode indicar deficiência hormonal ou vitaminas)
  • mãos e unhas,
  • fala (alguns problemas de linguagem com a dislalia)
  • olhos (amarelado – bulirubina – estrabismo)
  • pele: amarelada ou arroxeada
  • palpação das cadeias ganglionares
  • herpes na fase de vesículas e paciente com conjuntivite não pode ser atendidos.

Cadeias ganglionares: Inflamatórios: forma definida e móvel - superfície lisa e dolorido. Tumoral: aumentado de volume – superfície rugosa e indolor, contorno não definido.

Exame intra-bucal Tecidos moles - Tecidos duros - Avaliação da oclusão

TECIDOS MOLES

  • Língua • Lábios • Palato • Assoalho bucal • Mucosa jugal • Amígdalas

TECIDOS DUROS DENTES: • Tamanho • Forma • Cor • Número • Identificação de cada dente • Erosão • Abrasão • Fraturas • Restaurações • Mobilidade • Cáries

EXAME RADIOGRÁFICO

Radiografias são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento de crianças. Fundamental para diagnóstico e plano de tratamento.

Auxiliam: _ Diagnóstico precoce de cárie _ Dores desgaste emocional _ Endodontias _ Perda precoce _ Problemas eruptivos _ Problemas de desenvolvimento _ Redução de tratamentos ortodônticos prolongados

Seleção do exame _ Em conjunto com: anamnese e exame clínico. _ OBSERVAR: _ idade; _ tamanho da cavidade bucal; _ nível de cooperação do paciente; _ necessidade do exame;

EXAME RADIOGRAFICO COMPLETO: usar o bom senso!!! _ É recomendado por alguns autores , no primeiro encontro paciente/profissional; _ Em crianças abaixo de 5 anos de idade, principalmente, deve-se avaliar a necessidade. _ Em crianças abaixo de 3 anos , não é feito o exame radiográfico completo; _ Quando necessário: os pais ou acompanhantes mantém o filme em posição, se a criança não o fizer sozinha.

A técnica ideal é aquela que expõe o mínimo possível o paciente a radiação, com o menor número de radiografias, realizado no menor número de tempo e tendo a possibilidade de um diagnóstico mais fidedigno possível logo nas primeiras tomadas radigráficas, tanto da dentição, como das estruturas de suporte.

Recomendações Regular a angulação e tempo de exposição Filme compatível Primeiro radiografias em regiões mais fáceis Familiarizar a criança sobre o procedimento

_ Para obter sucesso na momento da tomada radiográfica: “Técnica do Mostrar-tocarfazer” _ Ter paciência; _ Mostrar intra e extra oral o que vai acontecer…

EXAME RADIOGRAFICO COMPLETO

Na dentição decídua: 3 Rx periapicais: 1 PA na região Antero superior