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resumo livro 3 aristoteles, Resumos de Direito

resumo livro 3 aristoteles - ficahamento resumido

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 02/04/2025

igor-vidal-6
igor-vidal-6 🇧🇷

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FACCON – Arcoverde - PE
Curso: DIREITO 2025.1
Disciplina: Filosofia geral e jurídica
Professor(a): Bruno
Acadêmico(a): Igor Leite Vidal
FICHAMENTO
TÍTULO: ARISTÓTELES – Ética a Nicômaco, Livro III
AUTORES: ARISTÓTELES.
PALAVRAS-
CHAVE:
Mediana, Virtude, Voluntario, Bom, Mau, Temperança, Involuntário e
Liberdade.
RESUMO
+
CITAÇÕES:
RESUMO:
No livro 3, Aristóteles, agora aborda as possíveis diferenças entre as
ações voluntárias e as involuntárias, estas últimas caracterizando
aquelas ações que ocorrem ‘sob compulsão ou por ignorância’. Sem
dúvida muitas situações práticas nas quais nos encontramos
envolvidos, que por ignorância ou contingência, as praticamos
involuntariamente, por exemplo: deixar de pagar uma dívida por falta
de dinheiro, pressão de necessidades fisiológicas, descarte de um
bem por incapacidade de mantê-lo, etc. São situações forçadas, não-
voluntárias (por ignorância) ou involuntárias (por produzirem efeitos
de dor ou arrependimento). Depreende-se, portanto, que a prática de
atos involuntários envolve a existência de um contexto desfavorável
que faz surgir o ilícito, no qual resulta uma responsabilidade apenas
contingenciada pelas circunstâncias, das quais todos nós em alguma
ocasião podemos estar submetidos. Assim, isto implica uma
predisposição de caráter superior, privilégio apenas de pessoas
dotadas de heroísmo ético, que sabem superar os constrangimentos.
A escolha parece ser voluntária, mas não se identifica com o
voluntário, pois a escolha envolve um princípio racional e o
pensamento. Reciprocamente, nem tudo que é voluntário parece ser
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FACCON – Arcoverde - PE Curso: DIREITO 2025. Disciplina: Filosofia geral e jurídica Professor(a): Bruno Acadêmico(a): Igor Leite Vidal FICHAMENTO TÍTULO: ARISTÓTELES – Ética a Nicômaco, Livro III AUTORES: ARISTÓTELES. PALAVRAS- CHAVE: Mediana, Virtude, Voluntario, Bom, Mau, Temperança, Involuntário e Liberdade. RESUMO

CITAÇÕES:

RESUMO:

No livro 3, Aristóteles, agora aborda as possíveis diferenças entre as ações voluntárias e as involuntárias, estas últimas caracterizando aquelas ações que ocorrem ‘sob compulsão ou por ignorância’. Sem dúvida há muitas situações práticas nas quais nos encontramos envolvidos, que por ignorância ou contingência, as praticamos involuntariamente, por exemplo: deixar de pagar uma dívida por falta de dinheiro, pressão de necessidades fisiológicas, descarte de um bem por incapacidade de mantê-lo, etc. São situações forçadas, não- voluntárias (por ignorância) ou involuntárias (por produzirem efeitos de dor ou arrependimento). Depreende-se, portanto, que a prática de atos involuntários envolve a existência de um contexto desfavorável que faz surgir o ilícito, no qual resulta uma responsabilidade apenas contingenciada pelas circunstâncias, das quais todos nós em alguma ocasião podemos estar submetidos. Assim, isto implica uma predisposição de caráter superior, privilégio apenas de pessoas dotadas de heroísmo ético, que sabem superar os constrangimentos. A escolha parece ser voluntária, mas não se identifica com o voluntário, pois a escolha envolve um princípio racional e o pensamento. Reciprocamente, nem tudo que é voluntário parece ser

objeto de escolha, como nosso desejo de imortalidade. Onde ficam então nossas deliberações? Deliberamos sobre as coisas que estão ao nosso alcance e podem ser realizadas. Porém, nem tudo pode ser objeto de nossas deliberações, por estarem além de nosso arbítrio, como a veracidade das leis naturais, a certeza dos números etc. Por outro lado, as deliberações guardam estreita relação com as investigações, mas nem toda investigação é deliberação. Ora, deliberamos a fim de obter o melhor bem em cada situação, pois em princípio ninguém deseja o que é mau. Para aqueles que escolhem fazer o mal, isto ocorre por não perceberem a verdade inerente a cada ato. Nossa liberdade nos capacita sermos vis ou virtuosos, bons ou maus. Para tanto, temos que escolher os meios e estabelecer o que queremos alcançar, ou seja, os fins de nossos atos. Se muitas vezes os fins não estão claros, a virtude as resumirá na consciência dos meios. Por isso, estamos diante de disposições de caráter, que escolhem os meios a partir de nossas próprias tendências. Então se fala do medo e da confiança, cujo meio-termo és a coragem. Para nós, as coisas que tememos as consideramos como males, como a doença, o infortúnio e a morte. O bravo ou destemido é o que enfrenta os perigos com valentia. A covardia, a temeridade e a bravura estão todas relacionadas com a coragem. Se as duas primeiras pecam por falta ou por excesso, a bravura é sua posição mediana. Espécies de coragem. Aristóteles nos descreve cinco: a coragem do cidadão-soldado: convocado para o combate, fica a mercê dos infortúnios e das glórias que as guerras oportunizam, a coragem oriunda do conhecimento (Sócrates), quando este é desafiado pelos perigos e paradoxos da existência, a coragem existente nos apaixonados, quando comumente esses se lançam no destemor das conquistas, a coragem proveniente do otimismo, pela confiança na obtenção dos resultados, a coragem proveniente da ignorância dos perigos. A coragem está mais relacionada ao medo que à confiança. Nisto, preponderante é o medo da dor. A temperança: é um meio-termo em relação aos prazeres. Estes podem ser corporais e espirituais. Àqueles que gostam dos prazeres da alma não podemos chamá-los temperantes ou intemperantes. Deixar-se dominar pelas intemperanças é próprio dos brutos. O intemperante almeja tosas as coisas agradáveis ou as que mais o são, e é levado pelo seu apetite a escolhê-las a qualquer custo. Muitos sofrem por não as obter.