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Introdução à Micologia e Virologia: Características, Reprodução e Ciclos de Vida, Notas de estudo de Microbiologia

Uma introdução abrangente ao mundo dos fungos e vírus, explorando suas características estruturais, mecanismos de reprodução e ciclos de vida. aprofunda-se na diversidade dos fungos, desde leveduras até estruturas multicelulares, e detalha os processos de reprodução assexuada e sexuada. no que diz respeito aos vírus, o texto descreve sua estrutura, composição genética (dna e rna), os ciclos lítico e lisogênico, e a importância do capsídeo na infecção celular. o conteúdo é valioso para estudantes que buscam uma compreensão básica, mas sólida, desses importantes grupos biológicos.

Tipologia: Notas de estudo

2025

À venda por 29/04/2025

gabrielcouraa_
gabrielcouraa_ 🇧🇷

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@Medlife_coura
Introdução: Os fungos são
organismos eucariotos amplamente
distribuídos na natureza,
desempenhando papeis essenciais
nos ecossistemas, na medicina e
na indústria. Eles pertencem ao
Reino Fungi e apresentam
características únicas, como a
presença de parede celular
composta por quitina e um modo
de nutrição heterotrófico baseado
na absorção de nutrientes do
ambiente. Podem ser unicelulares,
como as leveduras, ou
multicelulares, formando estruturas
filamentosas chamadas hifas, que
se organizam em um micélio. Além
de sua importância ecológica
como decompositores, os fungos
possuem grande relevância
biomédica e biotecnologia.
Algumas espécies são
patogênicas e causam micoses e
infecções sistêmicas, especialmente
em indivíduos imunocomprometidos.
Outros tem aplicações industriais
na produção de antibióticos,
enzimas, alimentos fermentados e
biotecnologia moderna. O estudo
dos fungos, denominado
micologia, é fundamental para
compreender sua diversidade,
estrutura, metabolismo e interações
com outros organismos.
• Os fungos pertencem ao Reino
Fungi e são organismos
eucarióticos, ou seja, suas células
possuem núcleo e organelas bem
definidas. Elas podem viver como
unicelulares (como as leveduras)
ou multicelulares (como os
bolores e cogumelos).
• A estrutura dos fungos
multicelular é composta por hifas,
filamentos que formam uma rede
chamada micélio, que atua na
absorção de nutrientes. Alguns
fungos também podem formar
estruturas reprodutivas visíveis,
como os cogumelos, que nada
mais são do que “frutos” do micélio
subterrâneo.
Como os Fungos se Alimentam?
• Diferentes das plantas, os fungos
não fazem fotossíntese, eles são
heterotróficos, ou seja, precisam
obter nutrientes do ambiente. Para
isso, eles secretam enzimas que
decompõem matéria orgânica e
depois absorvem os nutrientes
resultantes. Esse processo faz dos
fungos excelentes
decompositores, ajudando a
reciclar matéria orgânica na
natureza. Os fungos podem ser:
Saprófitas: Decompositores
que se alimentam de
matéria orgânica.
Fungos
Características Gerais:
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Introdução: Os fungos são organismos eucariotos amplamente distribuídos na natureza, desempenhando papeis essenciais nos ecossistemas, na medicina e na indústria. Eles pertencem ao Reino Fungi e apresentam características únicas, como a presença de parede celular composta por quitina e um modo de nutrição heterotrófico baseado na absorção de nutrientes do ambiente. Podem ser unicelulares, como as leveduras, ou multicelulares, formando estruturas filamentosas chamadas hifas, que se organizam em um micélio. Além de sua importância ecológica como decompositores, os fungos possuem grande relevância biomédica e biotecnologia. Algumas espécies são patogênicas e causam micoses e infecções sistêmicas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Outros tem aplicações industriais na produção de antibióticos, enzimas, alimentos fermentados e biotecnologia moderna. O estudo dos fungos, denominado micologia, é fundamental para compreender sua diversidade, estrutura, metabolismo e interações com outros organismos.

  • Os fungos pertencem ao Reino Fungi e são organismos eucarióticos, ou seja, suas células possuem núcleo e organelas bem definidas. Elas podem viver como unicelulares (como as leveduras) ou multicelulares (como os bolores e cogumelos).
    • A estrutura dos fungos multicelular é composta por hifas , filamentos que formam uma rede chamada micélio, que atua na absorção de nutrientes. Alguns fungos também podem formar estruturas reprodutivas visíveis, como os cogumelos, que nada mais são do que “frutos” do micélio subterrâneo. Como os Fungos se Alimentam?
    • Diferentes das plantas, os fungos não fazem fotossíntese, eles são heterotróficos , ou seja, precisam obter nutrientes do ambiente. Para isso, eles secretam enzimas que decompõem matéria orgânica e depois absorvem os nutrientes resultantes. Esse processo faz dos fungos excelentes decompositores , ajudando a reciclar matéria orgânica na natureza. Os fungos podem ser: ➔ Saprófitas : Decompositores que se alimentam de matéria orgânica. Fungos Características Gerais:

Parasitários : Atacam outros organismos, podendo causar doenças. ➔ Simbiontes : Vivem em parceria com outros seres vivos, como no caso dos líquens (associação de fungos com algas) e das micorrizas (associação com raízes de plantas). Estrutura Celular dos Fungos:

  • As células dos fungos possuem algumas peculiaridades:
  • Parede celular é feita de quitina (a mesma substância encontrada no exoesqueleto dos insetos).
  • Armazenam glicogênio como fontes de energia (assim como os animais, e não amido como as plantas).
  • Reprodução variada podem se reproduzir tanto de forma assexuada (brotamento, fragmentação ou esporulação) quanto sexuada (fusão de células haploides). Onde Encontramos os Fungos?
  • Os fungos estão por toda parte, eles vivem no solo, água, no ar, no nosso corpo e até em locais extremos como desertos e regiões geladas. Alguns são utilizados na indústria (como os fermentos biológicos) e outros podem ser prejudiciais à saúde, causando infecções conhecidas como micoses. Os principais grupos de fungos incluem: ➔ Ascomicetos: Incluem leveduras e bolores (como o

famoso penicillium, que

originou a penicilina). ➔ Basidiomicetos: Cogumelos, orelhas de pau e outros fungos formadores de esporos. ➔ Zigomicetos: Fungos do

pão, como o Rhizopus.

Quitridiomicetos: Fungos aquáticos, alguns podendo ser parasitas de anfíbios. Reprodução Fúngica:

  • Os fungos possuem uma grande diversidade de formas de reprodução, podendo se multiplicar tanto assexuadamente
  • Os vírus são entidades biológicas submicroscopicas, caracterizados pela incapacidade de realizar metabolismo próprio e pela necessidade de invadir células hospedeiras para se replicar. Eles são compostos por material genético (DNA ou RNA), envolto por uma cápsula proteica chamada de capsídeo, podendo, em alguns casos, apresentar um envelope lipídico derivado da membrana da célula hospedeira. Características Morfológicas: ➔ Helicoidais : Estrutura cilíndrica, como o vírus do mosaico do tabaco. ➔ Icosaédricos : Simetria poliédrica, como adenovírus. ➔ Complexos : Apresentam características combinadas, como os bacteriófagos, que possuem cauda contrátil e fibras de adesão. Estrutura e Composição: 1 - Material Genético: Pode ser DNA ou RNA, de fita simples ou dupla, linear ou circular. 2 - Capsídeo: Estrutura proteica composta por subunidades chamadas capsômeros, que protegem o material genético. 3 - Envelope Viral (presente em alguns vírus): Derivado da membrana celular do hospedeiro e contém proteínas virais que facilitam a infecção. Genomas Virais:
  • Os vírus de RNA podem ser classificados de acordo com a polaridade de seu genoma, o que influencia diretamente seu mecanismo de replicação e tradução dentro da célula hospedeira. Os dois principais tipos são os vírus de RNA senso positivo (+) e os de RNA senso Vírus

negativo (-). Essa distinção é fundamental para entender a biologia desses vírus, sus replicação e interação com o hospedeiro. RNA Senso Positivo:

  • O genoma do vírus funciona diretamente como um RNA mensageiro (mRNA).
  • Assim que o vírus entra na célula, seu RNA pode ser traduzido imediatamente pelos ribossomos do hospedeiro para produzir proteína virais.
  • Não precisa de enzima RNA polimerase no início da infecção, pois seu RNA já pode ser lido EX: Coronavírus (SARS-coV-2), vírus da dengue, poliovírus. RNA Senso Negativo:
  • O RNA viral não pode ser traduzido imediatamente, pois é complementar ao mRNA.
  • Antes da tradução os vírus de RNA (-) carregam uma RNA polimerase dependente de RNA dentro do vírion, essencial para a replicação. EX: Influenza (gripe), ebola, raiva, sarampo. Capsídeo Viral:
  • O capsídeo é uma estrutura fundamental dos vírus, atuando como um involucro protetor para o material genético viral. Composto por proteínas virais organizadas de maneira altamente ordenada, ele desempenha um papel crucial na sobrevivência e replicação dos vírus. Além de garantir a proteção do ácido nucleico, o capsídeo também facilita a entrada do vírus na célula hospedeira e pode auxiliar na evasão do sistema imunológico. Principais componentes do capsídeo:
  • O capsídeo é formado por subunidades proteicas chamadas de capsômeros, que se organizam geometricamente para formar a cápsula que envolve o genoma viral. Essa estrutura pode apresentar diferentes formas, dependendo do tipo de vírus. ➔ Capsômeros : Subunidades proteicas que se agrupam para formar a estrutura do capsídeo. ➔ Nucleocapsídeo : Conjunto formado pelo capsídeo + material genético viral. ➔ Espiculas : Proteínas que auxiliam na adesão do vírus às células hospedeiras Morfologia do Capsídeo:
  • Capsídeo Helicoidal: Formado por capsômeros distintos em forma de hélice, como um tubo em espiral ao redor do ácido nucleico.

hospedeira por meio de interações entre proteínas da superfície viral (como espiculas ou proteínas do capsídeo) e receptores específicos da membrana celular. 2 - Penetração (entrada do vírus na célula): Após a fixação, o vírus precisa introduzir seu material genético na célula. Isso pode ocorrer por:

  • Endocitose (a célula engole o vírus, formando um endossomo).
  • Fusão com a membrana plasmática (se o vírus for envelopado).
  • Injeção do genoma (bacteriófagos inserem seu DNA diretamente no citoplasma bacteriano). 3 - Desnudamento (Uncoating): O capsídeo é removido, liberando o ácido nucleico viral no citoplasma da célula hospedeira, onde o processo de replicação começa. 4 - Replicação e Síntese Proteica: O genoma viral assume o controle da maquinaria celular e direciona a síntese de novos componentes virais. O mecanismo varia conforme o tipo de vírus. 5 - Montagem e Maturação: Os novos componentes virais são montados para formar novos vírions (partículas virais completas e infectantes). 6 - Liberação dos novos vírus: Os vírus podem ser liberados da célula hospedeira por:
  • Lise celular (rompimento da célula, típico do ciclo lítico).
  • Brotamento (processo comum em vírus envelopados, onde o vírus sai da célula adquirindo parte da membrana plasmática). Ciclo Lítico:
  • O ciclo lítico é um processo de replicação viral no qual o vírus infecta a célula, replica-se rapidamente e causa lise 9ruptura) da célula hospedeira, liberando novos vírus para infectar outras células. Esse ciclo é comum em bacteriófagos virulentos e em vírus de infecções agudas. Etapas do Ciclo: 1 - Adsorção: O vírus se liga a superfície da célula hospedeira. 2 - Penetração: O material genético viral é injetado na célula. 3 - Desnudamento: O capsídeo é removido, liberando o genoma viral. 4 - Replicação e Síntese Proteica: O genoma viral é replicado e as proteínas virais são sintetizadas.

5 - Montagem e Maturação: Novos vírus são formados dentro da célula. 6 - Lise Celular: A célula hospedeira se rompe e libera centenas de novos vírus, que podem infectar outras células. Ciclo Lisogênico:

  • Diferente do ciclo lítico, o ciclo lisogênico não destrói imediatamente a célula hospedeira. Em vez disso, o DNA viral se integra ao genoma do hospedeiro e permanece latente por tempo indefinido. Esse DNA integrado é chamado de profágo (nos bacteriófagos) ou provírus (nos vírus que infectam células eucarióticas). Etapas do Ciclo Lisogênico: 1 - Adsorção e Penetração: O vírus se liga e injeta seu material genético na célula. 2 - Integração do DNA viral: O genoma viral se incorpora ao DNA do hospedeiro. 3 - Latência e Replicação Celular: Sempre que a célula se divide, o DNA viral é replicado junto com o DNA da célula hospedeira. 4 - Reativação (indução): Quando há um estimulo externo (radiação UV, estresse celular, falta de nutrientes), o DNA viral sai da latência e entra no ciclo lítico, produzindo novos vírus e rompendo a célula. Conclusão: - A replicação viral ocorre por meio de dois ciclos principais: o ciclo lítico, no qual o vírus se multiplica rapidamente e destrói a célula hospedeira, e o ciclo lisogênico, no qual