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Resumo sobre principais medicamentos e indicações em psiquiatria
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
O que é? É um conjunto sistemático de observações e avaliações clínicas realizadas durante a entrevista com o paciente. Qual o objetivo? Usado para elaborar hipóteses diagnósticas sindrômicas em psiquiatria. ® Avaliar o funcionamento psíquico global em tempo real; ® Auxiliar na identificação de transtornos mentais e alterações cognitivas / comportamentais; ® Baseia-se em dados objetivos (observação direta) e subjetivos (relato do paciente). O que se observa? A comunicação verbal e não verbal. Comportamento, postura, tom de voz, expressões faciais, atenção, linguagem, entre outros. E o exame físico tradicional?
CASOMIAHPeJuCoL Domínio Alterações comuns Possíveis diagnósticos Consciência Redução do nível de alerta (torpor, coma) Delirium, intoxicação, TCE, encefalopatias Atenção Distração, dificuldade de foco/concentração Delirium, TDAH, depressão, ansiedade, esquizofrenia Sensopercepção Alucinações (auditivas, visuais etc.) Esquizofrenia, transtornos psicóticos, intoxicações, delirium Orientação Desorientação em tempo, espaço, pessoa Demência, delirium, psicose grave, intoxicação Memória Amnésia, falsificações, dificuldade de evocação Demência (Alzheimer), amnésia dissociativa, depressão maior Inteligência Déficit intelectual ou funcionamento abaixo da média Transtorno do desenvolvimento intelectual, demência, síndromes genéticas Afetividade Humor deprimido, eufórico, embotado ou lábil Transtorno depressivo maior, transtorno bipolar, esquizofrenia Pensamento Delírios, fuga de ideias, neologismos, pobreza Esquizofrenia, bipolaridade, transtorno delirante Julgamento Tomada de decisão inadequada, impulsividade Transtornos de personalidade, episódio maníaco, psicopatia Comportamento Agitação, lentificação, impulsividade, retraimento Mania, depressão, esquizofrenia, TDAH, autismo Linguagem Ecolalia, mutismo, discurso tangencial ou incoerente Esquizofrenia, transtornos do neurodesenvolvimento, afasia Domínio Termos possíveis na descrição clínica Consciência Vigil, alerta, rebaixado, obnubilado, torporoso, comatoso Atenção Preservada, dispersa, flutuante, inatenta, hiperfocada Sensopercepção Alucinação (auditiva, visual, olfativa, tátil), ilusão, despersonalização, desrealização Orientação Orientado em tempo, espaço, pessoa e situação; desorientado em (especificar) Memória Preservada, prejudicada (imediata, recente, remota), amnésia anterógrada/retrógrada, paramnésia Inteligência Adequada para a idade e escolaridade, limítrofe, prejudicada, rebaixada Afetividade Humor: eutimico, deprimido, exaltado / Afeto: apropriado, embotado, labilidade afetiva, inapropriado Pensamento Curso: lógico, desorganizado, fuga de ideias, bloqueio, prolixo / Conteúdo: delírios (persecutório, grandeza, culpa), ideias supervalorizadas Julgamento Preservado, prejudicado, impulsivo, crítico, irrefletido Comportamento Cooperativo, hostil, agitado, catatônico, impulsivo, retraído, inquieto, agressivo Linguagem Espontânea, fluente, pobre, incoerente, tangencial, mutismo, ecolalia, logorreia
Fármaco Classe/uso Mecanismo/observação Biperideno Anticolinérgico Usado para efeitos extrapiramidais (ex: parkinsonismo) Naltrexona Antagonista opioide Reduz reforço positivo do álcool/opioides Dissulfiram Terapia de aversão alcoolismo Inibe aldeído desidrogenase → acetaldeído → mal-estar Acamprosato Manutenção da abstinência alcoólica Modulador glutamatérgico (ação GABA-like)
Internação: ato formal de restrição de liberdade, geralmente psiquiátrica, usado quando há risco à própria vida ou à de terceiros, ou necessidade de observação intensiva contínua. Indicações: ® Quadros psiquiátricos graves (ex: surtos psicóticos, risco de suicídio); ® Idealização suicida, psicose, exposição moral; ® Complicações orgânicas por uso de substâncias; ® Ausência de rede de apoio adequada. Hospitalização: refere-se ao ato de permanecer internado em ambiente hospitalar, com foco clínico geral, inclusive em hospitais gerais, para investigação, controle de sintomas e cuidados médicos. Contexto comum: doenças clínicas (ex: abstinência grave, intoxicação aguda).
® Alucinação = envolve a visão e/ou audição, ouvir vozes, ver coisas. ® Delírio = juízo crítico e pensamento, ideias não correspondem aos fatos. Critérios para não diagnosticar esquizofrenia de forma errada!
7. Critérios diagnósticos para esquizofrenia CID-11: Presença de distorções significativas no juízo da realidade. Sintomas Positivos (algo que “surge” na experiência do sujeito) Sintomas Negativos (algo que “falta” ou está diminuído) Delírios e alucinações persistentes Afeto embotado ou indiferente Pensamento ou linguagem desorganizada Avolição (falta de motivação) Comportamento gravemente desorganizado Alterações psicomotoras (lentificação ou agitação sem propósito) Experiência de passividade ou controle externo sobre pensamentos/ações **Outros critérios:
Episódio depressivo maior: critérios diagnósticos;
Avaliação e abordagem terapêutica: 1ª escolha: ISRS (Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina) ® Exemplos: Fluoxetina, Sertralina, Escitalopram, Citalopram; ® Mecanismo: bloqueiam o transportador de serotonina, aumentando sua disponibilidade sináptica. Tempo de resposta: exigem tempo para agir (infraregulação dos receptores serotoninérgicos);
O que é? Mania, > de energia, impulsividade e elevação do humor, junto com aceleração do pensamento e < da necessidade de sono (durante pelo menos 1 semana). Alerta histórico familiar de bipolaridade! ® “Estação no ano”, quando a oscilação é definida no mesmo dia = Borderline (diferente). TIPO 1 - MANIA (≥1 semana): euforia prolongada e sustentada; ® Humor elevado, expansivo ou irritável; ® Aumento de energia e atividade, redução do sono; ® Grandiosidade, impulsividade, agitação psicomotora; ® Pode ter sintomas psicóticos (delírios, alucinações); ® Causa prejuízo funcional ou exige internação. TIPO 2 - HIPOMANIA: ® Quadro semelhante à mania, mas mais leve; ® Sem prejuízo funcional grave ou sintomas psicóticos; ® Não causa internação. Depressão (≥2 semanas): ® Tristeza, perda de interesse, fadiga, culpa, desesperança; ® Alterações de sono/apetite, agitação ou lentificação; ® Risco de suicídio aumentado. EPISÓDIO MISTO: ® Sintomas maníacos + depressivos, mesmo tempo ou alternando rapidamente; ® > risco de suicídio; ® Predomínio dos sinais de mania; ® Dura pelo menos 2 semanas.
1. Intervenções farmacológicas ISRS + estabilizador de humor ü ISRS nunca em monoterapia → risco de virada maníaca; ü Antidepressivos devem ser associados a estabilizadores de humor. Lítio: PRIMEIRA ESCOLHA ® Reduz impulsividade e agressividade; ® Previne recaídas depressivas e episódios maníacos; ® Reduz risco de suicídio; ® Eficaz na mania (delírio), mas não em sintomas psicóticos (alucinações). Cuidados importantes: Importante monitorar - Litemia: 5 dias após início ou ajuste; - Função renal e tireoidiana; Janela terapêutica: - Eficaz = 0,6 – 1,2 mEq/L - 1,2 = risco de intoxicação - < 0,6 = ineficaz Importante: û Não usar na gravidez û Interações perigosas: IECAs, AINEs, diuréticos (↑ risco de intoxicação) û Sinais de intoxicação: sonolência, tremores fortes, ataxia, convulsões → internação imediata û Solicitar dosagem de litemia para acompanhamento û Anti agressividade/impulsividade û Também serve para potencializar antidepressivos û Impacta taxas de suicídio û Cuidado com intoxicação por Lítio (faixa terapêutica estreita) û Sonolência, fasciculações musculares, tremores mais grosseiros, hiperreflexia, ataxia, visão turva, rigidez de nuca e convulsões → HOSPITAL û Neuro, nefro e tireotóxico
Características clínicas Alternância entre:
1. Evitar o uso de benzodiazepínicos (BZD) na intoxicação aguda: ® Ambos são depressores do SNC ; ® Potencializam o efeito gabaérgico → risco de depressão respiratória e parada cardiorrespiratória. 2. Por que evitar BZDs na intoxicação alcoólica? ! O álcool ativa receptores GABA-A → efeito sedativo; ! Benzodiazepínicos também ativam GABA-A; ! Associações aumentam o risco de: ® Depressão respiratória ® Hipotensão ® Coma ® **Parada cardiorrespiratória
Tratamento fase aguda: BENZODIAZEPÍNICOS SÃO A BASE DO TRATAMENTO; ® Exemplos: Diazepam, Lorazepam (em hepatopatas); ® Reduzem risco de delirium e convulsões; ® Uso "se necessário" (SN) pode ser orientado em casos leves/moderados com acompanhamento. Condutas pós-fase aguda (alta hospitalar ou emergência) ® Hidratação adequada; ® Tiamina (300 mg/dia, IM ou VO); ® Encaminhamento ao CAPS AD (álcool e drogas) para seguimento e suporte psicossocial. Evitar nesse momento: Naltrexona , Acamprosato e Dissulfiram; û Não indicados durante ou logo após abstinência aguda; û Usados mais tarde, na fase de manutenção da abstinência, com paciente já estabilizado (pacientes precisam estar um tempo sem álcool).
6. Tratamento de curto prazo Benzodiazepínicos (ex: diazepam, alprazolam); û Uso pontual → não manter uso contínuo sem acompanhamento. Buspirona: ansiolítico não sedativo, bom para TAG; Beta-bloqueadores (propranolol): ansiedade de desempenho (ex: apresentações, entrevistas). 7. Evitar û Estimulantes do SNC : cafeína, metilfenidato, anfetaminas → podem piorar a ansiedade.