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Guias e Dicas
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Resumo Fronteira Movel, Resumos de Físico-Química

Roteiro Experimental em detalhes

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 27/10/2024

flavio-orlando-3
flavio-orlando-3 🇧🇷

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i. Objetivo
Determinar o número de transporte dos íons de uma solução aquosa de HCl.
ii. Resumo da Teoria
O método da fronteira móvel é uma técnica utilizada para determinar o
número de transporte de íons em soluções eletrolíticas. Ele mede a fração da
corrente total transportada por cátions ou ânions, observando o deslocamento de
uma interface ou fronteira entre duas soluções de diferentes composições, quando
um campo elétrico é aplicado.
A fronteira móvel se forma entre uma solução eletrolítica contendo o íon de
interesse e uma solução indicadora, que reage de maneira visível à passagem de
íons. Durante a eletrólise, os íons migram sob a influência do campo elétrico, e a
interface entre as duas soluções se desloca. O volume percorrido pela fronteira ao
longo do tempo é diretamente relacionado à quantidade de carga elétrica
transportada, permitindo calcular o número de transporte do íon em questão.
No caso experimental, tendo conhecimento do volume percorrido pela
solução, pelo tempo necessário para percorrer o dado valor de volume e a
intensidade da corrente (permanecendo constante), é possível determinar a carga
elétrica que passou pelo sistema utilizando a relação: q = It (Coulombs).
Para calcular o número de transporte de maneira prática, o procedimento
envolve medir o deslocamento da interface entre as soluções sob a ação de um
campo elétrico. O número de transporte t representa a fração da corrente elétrica
total transportada por um íon (cátion ou ânion) em uma solução. O cálculo pode
ser realizado através da equação:
ta = número de transporte do íon de carga a;
c = concentração molar do íon;
F = constante de Faraday;
V = volume de solução deslocado;
I = corrente aplicada;
t = tempo necessário para deslocar a dada quantidade de volume.
O sistema utilizado consiste em um capilar graduado imerso em um tubo
contendo água, útil para dissipar o calor gerado durante a eletrólise e minimizar as
variações térmicas. Dentro do capilar, uma solução de HCl, à qual são
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i. Objetivo Determinar o número de transporte dos íons de uma solução aquosa de HCl. ii. Resumo da Teoria O método da fronteira móvel é uma técnica utilizada para determinar o número de transporte de íons em soluções eletrolíticas. Ele mede a fração da corrente total transportada por cátions ou ânions, observando o deslocamento de uma interface ou fronteira entre duas soluções de diferentes composições, quando um campo elétrico é aplicado. A fronteira móvel se forma entre uma solução eletrolítica contendo o íon de interesse e uma solução indicadora, que reage de maneira visível à passagem de íons. Durante a eletrólise, os íons migram sob a influência do campo elétrico, e a interface entre as duas soluções se desloca. O volume percorrido pela fronteira ao longo do tempo é diretamente relacionado à quantidade de carga elétrica transportada, permitindo calcular o número de transporte do íon em questão. No caso experimental, tendo conhecimento do volume percorrido pela solução, pelo tempo necessário para percorrer o dado valor de volume e a intensidade da corrente (permanecendo constante), é possível determinar a carga elétrica que passou pelo sistema utilizando a relação: q = It (Coulombs). Para calcular o número de transporte de maneira prática, o procedimento envolve medir o deslocamento da interface entre as soluções sob a ação de um campo elétrico. O número de transporte t representa a fração da corrente elétrica total transportada por um íon (cátion ou ânion) em uma solução. O cálculo pode ser realizado através da equação:  ti±a = número de transporte do íon de carga a;  c = concentração molar do íon;  F = constante de Faraday;  V = volume de solução deslocado;  I = corrente aplicada;  t = tempo necessário para deslocar a dada quantidade de volume. O sistema utilizado consiste em um capilar graduado imerso em um tubo contendo água, útil para dissipar o calor gerado durante a eletrólise e minimizar as variações térmicas. Dentro do capilar, há uma solução de HCl, à qual são

adicionadas algumas gotas de indicador de alaranjado de metila. O capilar graduado conecta dois eletrodos de cobre. No polo positivo, é possível que ocorra a dissolução de íons Cu2+, que podem ocasionar na sua migração até o polo negativo, gerando depósitos de cobre. Através da força da gravidade, o material pode cair através do capilar, gerando o efeito ôhmico. Visando evitar este problema, um pequeno compartimento retentor é adicionado ao polo negativo, coletando as partículas migrantes para evitar interferências empíricas. Efeito ôhmico é a resistência que um material ou sistema apresenta ao fluxo de corrente elétrica, conforme descrito pela Lei de Ohm. Essa lei estabelece que a corrente elétrica I que passa através de um condutor é diretamente proporcional à tensão V aplicada e inversamente proporcional à resistência R do condutor, sendo expressa pela fórmula: V = I. R Este efeito apresenta como características uma resistência constante (no caso deste experimento, isso quer dizer que o aumento das partículas depositadas interfere de forma linear ao aumento da resistência), geração de calor por conta do efeito Joule (resultado da conversão da energia elétrica em energia térmica devido às colisões dos elétrons com os átomos do material resistivo enquanto a corrente elétrica flui) e aumentando a resistência do transporte de íons, afetando a eficiência do experimento. iii. Plano de Atuação e Integração da Teoria Etapas Explicadas

  1. Adicionar uma porção de solução de HCl com excesso de indicador de alaranjado de metila de forma cuidadosa ao capilar graduado, verificando a ausência de bolhas de ar (O excesso de indicador é útil pois sua coloração varia com a alteração do pH devido à ionização do indicador. Em ambientes ácidos [>pH], ele é vermelho, enquanto em ambientes básicos [<pH], torna- se amarelo. Assim, mesmo com a dissipação da solução colorida, ainda será possível identificar de forma clara a fronteira experimental. Além disso, é importante a ausência de bolhas por conta de sua presença pode causar variação no volume medido e dificultar a observação da fronteira, além de interferir na migração de partículas presentes);
  2. Feche a parte superior do capilar com um eletrodo de cobre (Equipamento fonte da corrente elétrica. Sua presença ajuda a detectar a presença da fronteira móvel e permite a continuidade do experimento, além do seu controle [medição da corrente] permitir uma melhor precisão nos cálculos através de sua referência);