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Este texto apresenta a disciplina de linguística funcionalismo, focando na sintaxe funcional como uma estrutura em constante mudança e instrumento de interação social. A compreensão desta área requer a análise de aspectos cognitivos e comunicativos. A linguística funcional e cognitiva se aproximaram, gerando a linha teórica da linguística cognitivo-funcional. A sintaxe funcional observa aspectos cognitivos e comunicativos subjacentes aos fatos gramaticais, considerando que as verdadeiras motivações para a mudança linguística surgem na busca de rótulos mais expressivos. A gramaticalização atua na motivação para o preenchimento de necessidades comunicativas e na existência de conteúdos cognitivos sem designações adequadas. A metodologia funcionalista deve demonstrar a frequência associada ao elemento observado, observar a inter-relação entre os elementos estudados, detectar o nível de espraiamento do elemento observado e detectar as possibilidades de manifestações translinguísticas.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Resumo do texto "Sintaxe Funcional" A Sintaxe Funcional é uma estrutura em constante mutação em consequência das vicissitudes do discurso, distingue-se de outras linhas por considerar a língua como um instrumento de interação social. A Sintaxe Funcional só pode ser compreendida se aspectos cognitivos e comunicativos forem levados em consideração. A chamada Sintaxe Funcional tem sido estudada em uma perspectiva francamente interdisciplinar. A aproximação entre a Linguística Funcional e a Linguística Cognitiva tem propiciado o nascimento de uma linha teórica denominada linguística Cognitivo-Funcional/Linguística Funcional Centrada no uso. A Sintaxe Funcional procura observar, além de motivações estruturais, os aspectos cognitivos e comunicativos subjacentes aos fatos gramaticais. Considera que as verdadeiras motivações para a mudança linguística estão na busca de novos rótulos mais expressivos para substituir outros já desgastados pelo uso, a mudança tende a refletir o modo mais eficaz de negociação do sentido que falante e ouvinte promovem no ato da comunicação. Ao longo do tempo, a construção gramatical resultante pode continuar a receber novas funções gramaticais. A gramaticalização atua, entre outros campos, na motivação para o preenchimento das necessidades comunicativas não satisfeitas pelas formas existentes, bem como na existência de conteúdos cognitivos para os quais não se encontram designações linguísticas adequadas. Por meios de estudos em gramaticalização, tem sido possível descrever boa parte dos fenômenos históricos do português. É fundamental ver a metodologia quantitativa como um modo de detectar aquilo que realmente é importante para o funcionalismo.
A análise funcional vê a situação real de comunicação como o cenário em que se concretizam as tendências de natureza sociocognitiva, e parte desse contexto comunicativo para caracterização dos fenômenos linguísticos, trabalha com o uso da língua. Segundo Martelotta (2009), a metodologia funcionalista deve ser capaz de: demonstrar a frequência associada ao elemento observado; observar a inter-relação entre o elemento estudado; detectar o nível de espraiamento do elemento observado; detectar as possibilidades de manifestações translinguísticas. Nas pesquisas funcionalistas adota-se uma conjugação de procedimentos metodológicos distintos, conjugando o viés quantitativo e qualitativo. Pesquisas mais recente têm adotado um modelo baseado em Croft (2009), segundo esse modelo, há necessidades de se considerar: Aspectos formais; Aspectos semânticos; Aspectos pragmáticos; Aspectos discursivo-funcionais. As gramáticas da língua portuguesa apontam de uma forma geral, a existência de dois grandes processos de ligação de orações: a coordenação e a subordinação. A Sintaxe Funcional desenvolve seus estudos tendo em vista a busca pela identificação de motivações discursivo-pragmáticas e semântico-cognitivas implicadas no uso dos padrões linguísticos.