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Uma história detalhada dos museus, desde sua origem como gabinetes de curiosidades até a atualidade, com um foco na evolução da coleção e na transformação do museu em um serviço público. O texto aborda a importância do museu como instituição educativa e deleite, além de discutir a importância da conservação e manutenção do acervo.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Matéria História dos Museus
Categoria Livro
Período 1º P
Status Lido
REFERÊNCIA: GIRAUDY, Danièle. O Museu e a vida. Rio de Janeiro: Fundação Nacional pró-memória; Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro; Belo Horizonte: UFMG, 1990.
Georges-Henri Rivière: primeiro diretor do Conselho Internacional dos Museus****. O museu conserva o acervo para a educação e deleite do público Tipos de museus:
O Museu Fechado As origens do Museu
Os “gabinetes de curiosidade”
Museus já constituídos ao início do sec. XIX: Museu do Louvre, Novo Ermitage, British Museum, Ile des Musées, Pinacoteca, Museu de Bruxelas, Rikjsmuseum. Na mesma época (1808), em Washington, o Estado Federal Americano cria uma fundação para os museus de ciência e pesquisa, a Smithsonian Institution.
Os museus ao ar livre e os museus de folclore
Os museus do século XX
A aquisição das coleções Compras e doações
Estudo e manutenção do acervo Inventário e catálogo
A exposição do acervo: a museografia
A exposição permanente e as exposições temporárias
Grande público e “não público”
Citações destacadas
“O museu e a vida: o título da obra de imediato afasta a imagem tradicional do museu; sugere uma imagem nova atendendo às exigências do mundo atual.” (GIRAUDY, 1990, PG. 9)
“O museu é um serviço público a serviço do público” (GIRAUDY, 1990, PG. 11)
“A coleção é compensadora, também, para numerosos colecionadores que, segundo o advogado Rheims, “são de pequena estatura ou pertencem a um pequeno país, uma minoria, seja nacional como a Suíça, seja religiosa como os judeus, seja social como os solteiros. A coleção os faz crescer, protege-os e valoriza-os; é também um meio de afirmação social ou sobrevivência” (GIRAUDY, 1990, PG 21) (citado por Luc Benoist em Musée et Museólogie, PUF, Paris, 1960)
“O colecionador sem coleção possui todas as coleções dos museus do mundo” (GIRAUDY, 1990, PG. 21)
“Os museus de história surgem com as galerias iconográficas dos castelos; expõem, para a educação dos visitantes, retratos dos generais ilustres, filósofos, sábios e artistas que iluminaram as grandes fases da história do pensamento, como as igrejas medievais” (GIRAUDY, 1990, PG. 25)
“Torna-se, então, necessário classificar os acervos e organizar de modo mais sistemático o espaço do museu: a galeria de antiguidades torna-se museu arqueológico. Os objetos são reunidos, ordenados, não se misturam mais as antiguidades pré-colombianas, egípcias, gregas à pré-história e à arte asiática.” (GIRAUDY, 1990, PG. 27)
“A coleção se justifica, a partir de então, não somente como um instrumento de prestígio ou como uma motivação de deleite. Surge da vontade de estudo e confronto. Posta à disposição do povo, deseja contribuir para sua educação e formação da consciência nacional.” (GIRAUDY, 1990, PG. 29)
“O mais recente desses museus nacionalistas, caros às democracias populares, fundado a partir de uma escolha política para irradiar no mundo o espírito de resistência de um povo, é também o mais insólito: museu volante, sem endereço e sem muros, seu acervo de arte contemporânea é constituído por doações de artistas ao Museu Internacional da Resistência Salvador Allende .” (GIRAUDY, 1990, PG. 29)
“Após ter sido coleção de prestígio pessoal ou político, instrumento de educação e cultura, local de conservação do patrimônio naciona ou regional, o museu torna-se hoje o lugar de expressão da sociedade e, colocando-se finalmente a seu serviço, passa a expressá-la.” (GIRAUDY, 1990, PG. 35)
“Um ecomuseu é um espelho no qual a população olha para si mesma para reconhecer-se, procura a explicação para o território a qual está ligada, juntamente com a das populações que a precedem na descontinuidade ou na continuidade das gerações. Um espelho que essa mesma população estende a seus hóspedes, para fazer-se melhor entender no seu trabalho, seus comportamentos, sua intimidade.” (GIRAUDY, 1990, PG. 37)
“É um museu do tempo, quando a explicação remonta além do momento em que o homem apareceu, escalona-se através dos tempos pré-históricos vividos por ele, desembocando no tempo em que está vivendo. Abrindo-se em direção ao amanhã, sem no entanto colocar-se como tomador de decisão, o ecomuseu desempenha um papel de informação e de análise crítica.” (GIRAUDY, 1990, PG. 39)
“Constituídas ao longo dos anos, as coleções de museu - “conjunto de objetos reunidos e classificados para a instrução, o deleite e a utilidade”, nos termos do dicionário - são, em seu início, menos o reflexo de uma política de aquisições do que o fruto do acaso” (GIRAUDY, 1990, PG. 45)
“Mas, assim como um bom escritor, um bom museólogo deve dizer muito com poucas palavras, poucos objetos, pois se trata de uma arte, pelo resumo simbólico de obras bem escolhidas, evocar uma grande idéia.” (GIRAUDY, 1990, PG. 63)
“Essa relação de calor/umidade é chamada umidade relativa , e suas normas dependem do clima do país considerado e da natureza das obras.” (GIRAUDY, 1990, PG. 65)
“Por mais belas e completas que sejam as coleções, por mais adaptado que seja o prédio, a diferença entre um bom e um mau museu é frequentemente devida, no fim das contas, à qualidade humana da pessoa que o dirige e o orienta, à sua capacidade de estimular e coordenar sua equipe e deixar passar esse influxo para o público.” (GIRAUDY, 1990, PG. 77)
Estas coleções particulares desaparecem e se tornam públicas depois das Revoluções do séc. XIX, principalmente a Francesa e também por causa do Iluminismo. Depois disso, elas possuem um aspecto científico, acumulativo e classificatório.