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resumo diarreia e seus tipos em pediatria
Tipologia: Notas de aula
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Definição Epidemiologia Fisiopatologia Fatores de risco Etiologia Sintomas Diagnóstico Tratamento Prevenção Disenteria Diarreia com a presença de sangue e/ou leucócitos nas fezes, frequentemente é precedido por diarreia aquosa (secreção ativa de eletrólitos e H2O sob certa substâncias) Shigella sp. Maior incidência em regiões endêmicas de países em desenvolvimento e naquelas que frequentam creches e escolas em países desenvolvidos, principalmente as < 5 anos. diarreia crônica : Perda entérica fecal de pelo menos 10 g/kg/dia em lactentes e 200 g/dia em crianças maiores, por prazo > 14 dias. Diarreia aguda (DA) Eliminação anormal de fezes amolecidas ou líquidas com frequência
ou = a 3x ao dia (ou + frequente do habitual para o indivíduo), podendo este quadro ser ou não acompanhado por náuseas, febre, vômitos, e dor abdominal. Entretanto, neonatos e lactentes em aleitamento materno exclusivo podem apresentar esse padrão de evacuação sem que seja considerada DA. 2° causa de morte e uma das principais causas de desnutrição em crianças < 5 anos, principalmente em países de baixa e média renda, com condições sociais, econômicas, ambientais e de saúde desfavoráveis. Rotavírus têm ocorrência universal, sendo os principais responsáveis por episódios de DA, sendo encontrado em qualquer idade , + prevalente em < 5 anos, com > frequência em entre 6- 24 meses. Sua transmissão ocorre principalmente por contato pessoa a pessoa, mas pode ocorrer por secreção respiratória e contatos com brinquedos ou superfícies contaminadas. Dependendo do fator de virulência do micro- organismo, pode haver 4 mecanismos fisiopatológico mecanismo osmótico, secretor, inflamatório e de alteração da motilidade. Pode ter sobreposição ou evolução sequencial desses mecanismos, podendo a diarreia apresentar mais de uma forma clínica Desnutrição (para quadros
Diarreia persistente Quadro diarreico agudo, que é potencial- mente autolimitado,
14 dias Cerca de 3 a 20% dos quadros de DA em crianças < 5 anos de idade tornam-se persistentes Letalidade é alta, especialmente nos que apresentam fatores de risco, e no Brasil pode chegar a 50%. Está associada principalmente a imunossupressão, infecção sistêmica, idade < ou = a 6 meses, procedência de outros hospitais, desidratação grave à admissão, presença de Escherichia coli enteropatogênica
clássica nas fezes e uso de nutrição parenteral. Fisiopatologia está relacionada especialmente à perpetuação da DA, levando a agravo nutricional, com grande perda hídrica e acometimento do estado geral. Agentes envolvidos no processo afetam a evolução, dependendo da virulência e do mecanismo, e a gravidade de lesão da mucosa, além de causarem supercresci- mento bacteriano, alteração do microbioma e disfuncional-dade do trato digestório. PNM ou infecção sistêmica DA prévia Desnutrição prévia Baixa escolaridade materna Baixo peso ao nascer Aleitamento <1 ano ATB Diminuição da função imune Pobreza, Contaminação ambiental Infecções mistas, Alimentação inadequada Presença de sangue nas fezes ou enteropatógenos Mais relacionados são: E. coli enteropatogênica clássica (EPEC), Salmonella sp., E. coli enteroagregativa (EAEC), Klebsiella e Cryptosporidium sp. Agravo nutricional, perda de peso e labilidade hidroele- trolítica, com grande risco de morte. Exames complementares devem ser considerados individualmente. Os + solicitados são: hemograma completo; dosagem de íons e glicemia; dosagem de proteínas totais e fracionadas; detecção (cultura ou exame direto ou parasitológico das fezes) do patógeno, fungo ou parasita; detecção do pH fecal e pesquisa de substâncias redutoras nas fezes, pesquisa de leucócitos e sangue oculto; determinação da alfa-1 antitripsina fecal e do esteatócrito; teste de tolerância à lactose ou teste respiratório para lactose ou outros açúcares (ajuda também no diagnóstico de supercrescimento bacteriano); dosagem de eletrólitos fecais; biópsia intestinal e retal; PCR multiplex em amostras fecais (ainda com pouco uso no Brasil); gasometria arterial (em casos graves); e dosagem de vitamina A e zinco (se possível) Microscopia , é possível verificar grau de lesão da mucosa, determinando a intensidade de hipotrofia, o aumento da espessura da lâmina basal dos enterócitos e do endotélio dos vasos e o depósito de colágeno na lâmina própria. Casos leves: podem ser acompanhados ambulatorialmente, com retornos frequentes e boa relação com os pais ou cuidadores, devendo-se considerar a história social, econômica e cultural daquela família. Alteração da dieta deve ser um ponto-chave (em geral, dieta sem lactose ou sem leite de vaca ou derivados inicialmente). Aleitamento materno deve ser mantido ou deve-se fazer a relactação, quando possível. Se necessário, outras fórmulas à base de leite de soja, com proteínas extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos, podem ser indicadas. O bom relacionamento e a interação com a equipe de saúde são fundamentais para o melhor acompanhamento. Casos moderados a graves: devem ser encaminhados para internação hospitalar na maioria das vezes, onde o tratamento deve ser individualizado , levando-se em consideração a existência de patógenos e a necessidade de mudança dietética. O estado nutricional e de hidratação e balanço hidroeletrolítico e dados da aceitação da dieta e de líquidos, sangue nas fezes deve ser registrado para avaliação posterior. O objetivo é repor as perdas hidroeletrolíticas e equilibrar o estado nutricional com o suporte adequado e o uso de fórmulas que respeitem a capacidade absortiva. Dieta enteral ou parenteral pode estar indicada para garantir a administração do suporte nutricional adequado. ATB geralmente não é indicado , ficando reservado para casos de infecção prolongada por Salmonella sp., Giardia lamblia, Cyclospora sp., Strongyloides e E. coli enteroagregativa. Em lactentes jovens e com acometimento do estado geral, ATB são indicados de forma mais precoce. Em caso de sangue isolado nas fezes, deve-se pensar em ATB para cobertura de Shigella. O uso de Saccharomycis boulardii por 3 dias pode diminuir o tempo de evolução da diarreia e aumentar a consistência das fezes, diminuindo a frequência das evacuações. Pode dar convulsão Alimentos contaminados Sindrome de Guillain- Barré, Pseudoapendicite Pseudoapendicite