Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Resumo diabetes farcamologia, Esquemas de Farmacologia

Esquema representando os mecanismos de ação dos agentes utilizados para o tratamento de diabetes

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 06/07/2024

lucianaporto24
lucianaporto24 🇧🇷

9 documentos

1 / 1

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Fisiopatogenia
- Bem absorvidos via oral, alta
ligação a albumina;
- Extensa biotransformação dos
diferentes isoformas CYP450;
- Maior parte da excreção pela bile
e eliminada com as fezes.
BENEFICIO: DOENÇA HEPATICA
GORDUROSA METABÓLICA (DHGM)
Nefro e cardioprotetor
Nausea, diarreita, pancreatite
Diminuição em desfechos
cardiovasculares
RASTREIO COMPLICAÇÕES
ESTIMATIVA TFG
MEDIDA ALBUMINA
EM AMOSTRA
URINÁRIA (EUA)
Sinais
MICROVASCULARES
Glibencamida;
Glicazida;
Glipizida
Glimepirida
Pode ser associado
com insulina ou
sulfonilureia
SINTOMAS
DMG: a cada 3
anos Pré diabéticos:
anualmente
Pelo retardo da absorção de
carboidratos as bacterias do
intestino acabam por fementar e
acabar causando diarreia, gases e
cólica e pode repercutir no útero
(não é indicado para grávidas)
Destruição total das células beta
pancreáticas (auto-imune, sem
produção de insulina); Pode durar
meses a anos, com estágio final
de destruição de 80-90%
FARMACO
DINÂMICA
GERA L
REMÉ DIOS
DIAB ET ES I I DIAB ET ES I
Em crianças a instalação da
doença é de forma mais
abrupta (insulinopenia), já em
adultos é mais lento
INSU LINA
EXÓG ENA
NPH
(ação intermediária)
BIGU ANID A
(MET FORM INA)
Diminuição na produção
e/ou resistencia a insulina
= baixa resposta
pancreatica
Antes de aplicar insulina deve-
se repor potássio pois os
GLUTs retiram glicose e
potassio, podendo causar
hipocalemia = arritmia
Já que não há insulina, não
se usa glicose e sim corpos
cetonicos.
Hiperglicemia +
acidose metabólica
+ cetonemia
Hiperinsulinismo em
estágios inicias
Maior agregação
genética (forte herança
familiar) e sem associação
com HLA (>40anos)
CETOACIDOSE
DIABÉTICA
Crianças e jovens: raro em
DM2 pois possui alguma
insluina circulante (estado
hiperosmolar não cetótico)
Prandial, atua nos em
manter os niveis
glicemicos nos periodos
alimentares
Principar medicamento
para inicio de
tratamento de DM2
(DM1 não faz diferença)
Basal, demora para
iniciar mas possui ação
longa
Entre periodos alimentares
(mantem niveis a noite): até
18h
( manhã e noite ou + tarde)
Se TFG<30: não se usa metf., mas se o
paciente for DM2 utilizar insulina NPH
pois o rim não funciona e o grau de
destruição das células beta
pancreaticas pode aumentar
aparentando DM1
K: canal fecha (K não sai da cél.
despolarização)
Ca: canal abre para a exocitose da
insulina
-> migração para todo corpo ->
triglicerideos no t. adiposo (anabolismo
pela ação agonista da insulina)
Não sofre
metabolização com
CYP450
Hereditário
(polimorfismo): HLA -
DR3 e DR4
Ambiente (gatilhos):
Infecção viral? mais aceito
Microbiota intestina?
Teoria da higiene?
Componentes dietéticos?
Deficiencia de Vit. D?
Pesticidas e nitratos?
Regular
(ação rápida e
duração curta)
Age em até 30min e com
efeito até 4min (aplicar
30min antes das refeições)
(bolus de refeição)
Exame de contrate: parar metformina
por 24h antes pois pode levar a um
comprometimento renal e juntos se
potencializam = Acidose láctica
Somatostatina:
regulação entre insulina
e glucagon
EFEI TOS D A
INSU LINA
Músculo: aumento da
captação de glicose e aa;
Sintese proteica e
gliconeogenese
T. Adiposo: aumento da
captação de glicose e
lipogênese; Inibição da
lipólise com redução da Co
plasmática de A.G.
Fígado: aumento da captação de
glicose e inibição da glicogenólise
e gliconeogenese; Estimulo da
glicogenese; Aumento da sintese
de TGC e formação de VLDL
Glucagon: proteólise
discreta
Glucagon: lipólise, energia,
sintese hepatica de VLDL e
TGC; Formação de corpos
cetonicos
Glucagon: Glicogenólise
levando a gliconeogenese
LADA: latent
autoimmune diabetes
of adulthood
Inespecíficos:
Parestesias transitórias, visão
turva, fadiga
Candidíase, infecção de pele
Sinais de resistencia insulinica
Corrigir desidratação e
disturbios eletrolíticos
acidobásicos, reduzir
hiperglicemia e osmolaridade
Diminui a chegada de
carboidratos e baixa a
absorção
Enzima que quebra os carb. da
dieta
Acarbose:
Diminui a glicose absorvida:
aumenta a fermentação=
gases, constipação, pois não
quebra carb.
INSU LINA
Pró insulina -clivagem-> insulina e
peptídeo C
-Dosamos de forma indireta:
peptideo pois possui uma maior meia
vida
Leitosa: precipita, não
podendo amd IV pois
pode formar um trombo
Insulina Afrezza (ação curta):
pode ser associada e é
prandial (absorção alveolar)
- contraindicado em doentes
pulmonares
Pode ser IV;
Usado na emergencia:
rápida e controlamos
mais
DOSE:
Variação de
0,5-1 U/Kg/dia
Ex: paciente de
100kg = 50U
NPH: 25%
REGULAR: 25%
Cafe´: 13
Janta: 12
Café: 8
Almoço: 9
Janta: 8
HGT:
Café: antes de dormir ou
antes do almoço
Janta: ao acordar
HGT:
Almoço: 2h depois
Protamina (menos
solúvel): forma de manter
mais tempo no organismo
é o que não deixa ser IV
Bolus de correção: doses
necessárias para corrigir
hiperglicemias
INIB IDO RE S DE
SGLT 2
Inibem a reabsorção renal da
glicose que ocorre no TCP
junto com o Na pela inibição
do SGLT2
Inibidores do
cotransportador 2 sódio-
glicose = GLICOSÚRIA
• Apresenta baixo risco de hipoglicemia;
• Promovem diminuição de peso de 2 a 3
kg;
• Reduzem a pressão sistólica de 4 a 6
mmHg;
• Podem ser combinados com todos os
agentes orais e com a insulina.
Agonista pois aumenta a
atv da proteinocinase
dependente de AMP
AMPK RESULTADO (pela diminuição das enzimas)
Aumento da sensibilidade dos receptores de insulina
(aumento da captação de glicose)
Niveis mais baixos de glicemia
Aumento do armazenamento de glicogenio no m.
esqueletico (devido a capt. de glicose)
Taxas mais baixas de sintese hepática de glicose
(gliconeogenese)
Reduz lipogenese
Estimula oxidação de A.G.
Deficiência de B12: pelo uso a longo
prazo (especialmente se tiver anemia
e neuropatia periférica) pois ela
bloqueia os canais de cálcio
responsáveis pela absorção no
intestino delgado
Melhor o perfil lipidico: no
inicio acaba que não se receita
sinvastatina e sim a metformina
pois ela pode ajudar
Pré diabetico: 500 mg.
XR: liberação prolongada que
pode evitar efeitos adversos
SOP: eficaz pois diminui resistencia
a insulina podendo haver gestação
TIAZ OLID INAD IONA S
(TZD ) /
GLIT AZON AS
Sensibilizadores à
insulina (músculo,
adipocito e hepatocito)
Poliglitazona é o único
disponivel no Brasil
Regula a expressão dos genes
relacionados ao metabolismo
glicidico e lipidico = aumenta
da sensibilidade a insulina
Agonista sobre
receptores PPARy
nucleares
Retenção hidrica,
anemia, ganho ponderal
(anabolismo)
EVITADO:
Gestantes
Doença hepática grave
IC III e IV
•Bem absorvida por via oral (PÓS REFEIÇÃO);
• Não se liga a proteínas séricas e não é
biotransformada.
• A excreção na forma inalterada na urina.
• O risco de hipoglicemia é muito menor do
que com sulfonilureias, por não promover
hiperinsulinemia.
MECANISMO DE AÇÃO:
INIB IDO RE S DA A LF A-
GLIC OSID ASE
Acarbose inibe
reversivelmente a α-
glucosidase.
Localizadas no bordo em escova
intestinal, as enzimas α-glicosidases
hidrolisam carboidratos em glicose e
outros açúcares simples que podem ser
absorvidos.
• Administrar 30 minutos antes das
refeições;
• Apresenta pico em uma hora;
• Tem ação local intestinal e não tem
absorção sistêmica.
MODY: defeito genético
na secreção de insulina
(aut. dominante >25
anos)
Velocidade para ter a doença
Anticorpos auxiliam no
diagnóstico diferencial
em casos atipicos (>30
anos)
anti-ilhota (ICA)
antidescarboxilase do ácido glutâmico
(anti-GAD)
anti-insulina (IAA)
antitirosina-fosfatase (IA-2 e IA-2B)
Antitransportador de zinco (Znt8)
ASSOCIAÇÃO:
DOENÇAS
AUTOIMUNES
Hipotireoidismo autoimune (20%):
Dosagem de TSH e AC (anti-
TPO e anti-Tg)
Caso TSH normal: repetir a
cada 1-2 anos
Doença Celíaca (5%):
AC antitransglutaminase IgA
(rastreio em crianças
Caso normal: repetir após 2-5
anos
Adrenalite,
Poliglandular (1%)
A partir dos 45
anos
Normais: a cada
3 anos
Obesos/Sobrepeso
com 1 ou + FR: ASSINTOMÁTICOS 2 testes anormais na
mesma amostra ou 2 em
amostras separadas
PREVENÇÃO CONSIDERAR NAS
SEGUINTES SITUAÇÕES:
Estável: 2x ano
Fora da meta ou
mudança de tratamento:
a cada 3 meses
HbA1c
METAS
FARMACOCINÉTICA:
TGI (náuseas, diarreia, dor
abdmonal, fezes pretas)
Acidose Lática (raro)
EFEITOS COLATERAIS:
Dosar B12
periodicamente
SECR ETAG OGOS
(SUL FONI LURE IAS)
Não sulfonilureias (meglitinidas):
mesmo funcionamento das
sulgonilureias e não deve ser
associada com ela pois tem risco
de hipoglicemia grave
Elas se ligam no complexo do canal
de K’atp da célula β, bloqueando os
canais de K+ sensíveis a ATP,
iniciando uma série de reações que
resultam no aumento da exocitose
de insulina.
Glibencamida pouco
atravessa a gestante e pode
ser uma alternativa a insulina
em gestantes (oral)
Pode causar hipoglicemia
(cuidar em idosos) e
ganho de peso
ANTES DA REFEIÇÃO (dar tempo para
a liberação da insulina) e são bem
absorvidas após administração oral.
Administradas por via oral, as
sulfonilureias ligam-se às proteínas
séricas;
1,5-2% A1c MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:
• São biotransformadas a produtos
inativos pelo CYP3A4 no fígado e são
excretadas pela bile.
São biotransformadas pelo
fígado e são excretadas pelo
fígado e pelos rins.
FARMACOCINÉTICA:
EFEITOS COLATERAIS:
MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:
EFEITOS COLATERAIS:
1,5-2% A1c
1,1-1,4% A1c
GLIP TIN AS ( IN IB ID OR ES
DA D PP- 4)
Vildagliptina e a
saxagliptina ligam-se de
modo covalente à
enzima.
Sitagliptina e a
alogliptina são inibidores
competitivos da DPP-4;
Aumento do GIP
quando a secreção
ocorre devido a uma
refeição
Inibidores da enzima DPP-
4 que degrada GLP1 =
aumenta o nivel de GLP1
MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:
0,5-1% A1c
MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:
Absorvidos pelo intestino
delgado
Excretados na urina
0,6-0,8% A1c
Liraglutida (victoza)
Semaglutida (ozempic)
Exenatida
Lixisenatida
ANÁL AGO S DO G LP -1
H. do intestino que sinaliza o
pancreas a liberar insulina. Função
de modulação pois ativa insulina e
bloqueia glucagon -> melhor
regulação = efeito incretínico (pós
refeições)
Bariátrica: diminuição de
GLP-1 que causa um
aumento da saciedade
NÃO PODE USAR:
Hipoglicemicos
Deficientes do esvaziamento gástrico
(ileo paralitico)
Remédios pró-cinéticos (plazil): pois
acelram o esvaziamento gástrico
(ação contrária
Estimula a liberação de insulina
Inibe a liberação de glucagon (reduz
hiperglucagonemia)
Retarda o esvaziamento gástrico (redução do peso)
que leva a uma absorção lenta -> anorexigeno
(receptores nos centros da saciedade e apetite no
hipotalamo)
Normaliza a secreção de insulina em jejum e pós
prandial
INC RE TIN OM IMÉ TR ICO S
MECANISMO DE AÇÃO:
EFEITOS COLATERAIS:
GLUCAGON
0,8-1,8% A1c
MECANISMO DE AÇÃO: VANTAGENS:
= GLICOSÚRIA = risco elevado
para infecção urinária =
diminuição de Na (diurese
osmótica), = baixa de PA e de
agua reabsorvida Bom para pessoas
com IC, HAS, IRC
Insulina ‘bed time’1.
Reduzir gliconeogenese
hepatica noturna
Controle de glicemia
capilar pela manhça
2. Intesificar esquema
basal
3. Dose prandial de
insulina
4. Insulinização plena
IMPRESCINDÍVEM EM DM1
EFEITOS COLATERAIS:
MACROVASCULARES Doença cardvioascular
ateroesclerótica
(ASCVD)
Retinopatia
Diabética
Doença Renal do
Diabetes (DRD)
Neuropatia
diabética
Redução da taxa de filtração
glomerular (TFG):
DRD pode ocorrer com redução
isolada da TFG, na ausência de
albuminúria
7-24% em DM1 e
39-52% em DM2
RASTREIO (ANUAL)
DM1: a partir do 5º ano da
doença e DM1 descompensados
ou puberdade antes
DM2: a partir do diagnostico
Aumento da excreção urinária de
albumina (EUA):
Pode ser normal, aumentado
ou muito aumentado
SE ALTERADO:
Confrimar com repetição do
exame 3-6meses (2-3 amostras)
Afastar fatores de confusão (atv.
fisica intensa, febre, HAS...) RASTREIO (ANUAL)
DM1 (90%): após 3-5 anos da
doença (não é necessario antes
dos 10 anos de idade)
DM2 (60% após 20 anos de
doença): a partir do diagnostico
Edema macular diabético
(EMD): presença e gravidade
não relacionadas ao grau de
RD (qualquer estagio) ->
quando RD atinge macula
Não proliferativa (leve,
moderada e grave)
Proliferativa
FOTOCOAGULAÇÃO:
Edema macular diabetico
significativo
RD não proliferativa grave ou
proliferativa
Vitrectomia:
injeção intravítrea de
corticoide e
antiangiogênicos...
Sintomas
Ardor, queimação, pontadas, cãibras,
choques, dormência,
hiperalgia (parestesias até dores
incapacitantes)
Sensação de pé frio ou de perda de
sensibilidade
Frequentemente piora a noite e melhora
com exercício físico
Redução da sensibilidade
Fraqueza
Atrofia (musculatura interóssea)
Dedos “em martelo”
RASTREIO (ANUAL)
DM1 : após 5 anos de idade
DM2: a partir do diagnostico
Teste do monofilamento
Avaliação da sensibilidade tátil
Monofilamento de 10g
Teste positivo quando o paciente não
perceber o estímulo em um ou mais pontos
(risco de ulceração)
Exame normal não exclui outras formas de
ND
Sensibilidade vibratória
- Diapasão de 128 Hz
Sensibilidade térmica
Sensibilidade dolorosa
(pinprick)
Reflexo aquileu
Cuidados com os
pés
Calçados, meia, limpeza,
secar entre os dedos, cortas
as unhas de lado a lado,
evitar andar descalço
Riscos de Ulceração
Pele seca, rachaduras, unhas encravadas,
hipotroficas, micóticas, alteração de cor,
temperatura
Avaliar fatores de risco (trauma, amputação,
complicações passadas
Doença arterial periferica (DaoP)
Presente em 50-60% das úlceras de
pés diabéticos (UPD)
Avaliação vascular (claudicação ou
alteração de pulsos)
PROCEDIMENTOS

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Resumo diabetes farcamologia e outras Esquemas em PDF para Farmacologia, somente na Docsity!

Fisiopatogenia

  • Bem absorvidos via oral, alta

ligação a albumina;

  • Extensa biotransformação dos

diferentes isoformas CYP450;

  • Maior parte da excreção pela bile

e eliminada com as fezes.

BENEFICIO: DOENÇA HEPATICA

GORDUROSA METABÓLICA (DHGM)

Nefro e cardioprotetor

Nausea, diarreita, pancreatite

Diminuição em desfechos

cardiovasculares

RASTREIO

COMPLICAÇÕES

ESTIMATIVA TFG

MEDIDA ALBUMINA

EM AMOSTRA

URINÁRIA (EUA)

Sinais

MICROVASCULARES

Glibencamida;

Glicazida;

Glipizida

Glimepirida

Pode ser associado

com insulina ou

sulfonilureia

SINTOMAS

DMG: a cada 3

anos

Pré diabéticos:

anualmente

Pelo retardo da absorção de

carboidratos as bacterias do

intestino acabam por fementar e

acabar causando diarreia, gases e

cólica e pode repercutir no útero

(não é indicado para grávidas)

Destruição total das células beta

pancreáticas (auto-imune, sem

produção de insulina); Pode durar

meses a anos, com estágio final

de destruição de 80-90%

FARMACO

DINÂMICA

G E R A L

R E M É D I O S

D I A B E T E S I I D I A B E T E S I

Em crianças a instalação da

doença é de forma mais

abrupta (insulinopenia), já em

adultos é mais lento

I N S U L I N A

E X Ó G E N A

NPH

(ação intermediária)

B I G U A N I D A

( M E T F O R M I N A )

Diminuição na produção

e/ou resistencia a insulina

= baixa resposta

pancreatica

Antes de aplicar insulina deve-

se repor potássio pois os

GLUTs retiram glicose e

potassio, podendo causar

hipocalemia = arritmia

Já que não há insulina, não

se usa glicose e sim corpos

cetonicos.

Hiperglicemia +

acidose metabólica

  • cetonemia

Hiperinsulinismo em

estágios inicias

Maior agregação

genética (forte herança

familiar) e sem associação

com HLA (>40anos)

CETOACIDOSE

DIABÉTICA

Crianças e jovens: raro em

DM2 pois possui alguma

insluina circulante (estado

hiperosmolar não cetótico)

Prandial, atua nos em

manter os niveis

glicemicos nos periodos

alimentares

Principar medicamento

para inicio de

tratamento de DM

(DM1 não faz diferença)

Basal, demora para

iniciar mas possui ação

longa

Entre periodos alimentares

(mantem niveis a noite): até

18h

( manhã e noite ou + tarde)

Se TFG<30: não se usa metf., mas se o

paciente for DM2 utilizar insulina NPH

pois o rim não funciona e o grau de

destruição das células beta

pancreaticas pode aumentar

aparentando DM

K: canal fecha (K não sai da cél.

despolarização)

Ca: canal abre para a exocitose da

insulina

-> migração para todo corpo ->

triglicerideos no t. adiposo (anabolismo

pela ação agonista da insulina)

Não sofre

metabolização com

CYP

Hereditário

(polimorfismo): HLA -

DR3 e DR

Ambiente (gatilhos):

Infecção viral? mais aceito

Microbiota intestina?

Teoria da higiene?

Componentes dietéticos?

Deficiencia de Vit. D?

Pesticidas e nitratos?

Regular

(ação rápida e

duração curta)

Age em até 30min e com

efeito até 4min (aplicar

30min antes das refeições)

(bolus de refeição)

Exame de contrate: parar metformina

por 24h antes pois pode levar a um

comprometimento renal e juntos se

potencializam = Acidose láctica

Somatostatina:

regulação entre insulina

e glucagon

E F E I T O S D A

I N S U L I N A

Músculo: aumento da

captação de glicose e aa;

Sintese proteica e

gliconeogenese

T. Adiposo: aumento da

captação de glicose e

lipogênese; Inibição da

lipólise com redução da Co

plasmática de A.G.

Fígado: aumento da captação de

glicose e inibição da glicogenólise

e gliconeogenese; Estimulo da

glicogenese; Aumento da sintese

de TGC e formação de VLDL

Glucagon: proteólise

Glucagon: lipólise, energia, discreta

sintese hepatica de VLDL e

TGC; Formação de corpos

cetonicos

Glucagon: Glicogenólise

levando a gliconeogenese

LADA: latent

autoimmune diabetes

of adulthood

Inespecíficos:

Parestesias transitórias, visão

turva, fadiga

Candidíase, infecção de pele

Sinais de resistencia insulinica

Corrigir desidratação e

disturbios eletrolíticos

acidobásicos, reduzir

hiperglicemia e osmolaridade

Diminui a chegada de

carboidratos e baixa a

absorção

Enzima que quebra os carb. da

dieta

Acarbose:

Diminui a glicose absorvida:

aumenta a fermentação=

gases, constipação, pois não

quebra carb.

I N S U L I N A

Pró insulina -clivagem-> insulina e

peptídeo C

-Dosamos de forma indireta:

peptideo pois possui uma maior meia

vida

Leitosa: precipita, não

podendo amd IV pois

pode formar um trombo

Insulina Afrezza (ação curta):

pode ser associada e é

prandial (absorção alveolar)

  • contraindicado em doentes

pulmonares

Pode ser IV;

Usado na emergencia:

rápida e controlamos

mais

DOSE:

Variação de

0,5-1 U/Kg/dia

Ex: paciente de

100kg = 50U

NPH: 25%

REGULAR: 25%

Cafe´: 13

Janta: 12

Café: 8

Almoço: 9

Janta: 8

HGT:

Café: antes de dormir ou

antes do almoço

Janta: ao acordar

HGT:

Almoço: 2h depois

Protamina (menos

solúvel): forma de manter

mais tempo no organismo

é o que não deixa ser IV

Bolus de correção: doses

necessárias para corrigir

hiperglicemias

I N I B I D O R E S D E

S G L T 2

Inibem a reabsorção renal da

glicose que ocorre no TCP

junto com o Na pela inibição

do SGLT

Inibidores do

cotransportador 2 sódio-

glicose = GLICOSÚRIA

  • Apresenta baixo risco de hipoglicemia;
  • Promovem diminuição de peso de 2 a 3

kg;

  • Reduzem a pressão sistólica de 4 a 6

mmHg;

  • Podem ser combinados com todos os

agentes orais e com a insulina.

Agonista pois aumenta a

atv da proteinocinase

dependente de AMP

AMPK RESULTADO (pela diminuição das enzimas)

Aumento da sensibilidade dos receptores de insulina

(aumento da captação de glicose)

Niveis mais baixos de glicemia

Aumento do armazenamento de glicogenio no m.

esqueletico (devido a capt. de glicose)

Taxas mais baixas de sintese hepática de glicose

(gliconeogenese)

Reduz lipogenese

Estimula oxidação de A.G.

Deficiência de B12: pelo uso a longo

prazo (especialmente se tiver anemia

e neuropatia periférica) pois ela

bloqueia os canais de cálcio

responsáveis pela absorção no

intestino delgado

Melhor o perfil lipidico: no

inicio acaba que não se receita

sinvastatina e sim a metformina

pois ela pode ajudar

Pré diabetico: 500 mg.

XR: liberação prolongada que

pode evitar efeitos adversos

SOP: eficaz pois diminui resistencia

a insulina podendo haver gestação

T I A Z O L I D I N A D I O N A S

( T Z D ) /

G L I T A Z O N A S

Sensibilizadores à

insulina (músculo,

adipocito e hepatocito)

Poliglitazona é o único

disponivel no Brasil

Regula a expressão dos genes

relacionados ao metabolismo

glicidico e lipidico = aumenta

da sensibilidade a insulina

Agonista sobre

receptores PPARy

nucleares

Retenção hidrica,

anemia, ganho ponderal

(anabolismo)

EVITADO:

Gestantes

Doença hepática grave

IC III e IV

•Bem absorvida por via oral (PÓS REFEIÇÃO);

  • Não se liga a proteínas séricas e não é

biotransformada.

  • A excreção na forma inalterada na urina.
  • O risco de hipoglicemia é muito menor do

que com sulfonilureias, por não promover

hiperinsulinemia.

MECANISMO DE AÇÃO:

I N I B I D O R E S D A A L F A -

G L I C O S I D A S E

Acarbose inibe

reversivelmente a α-

glucosidase.

Localizadas no bordo em escova

intestinal, as enzimas α-glicosidases

hidrolisam carboidratos em glicose e

outros açúcares simples que podem ser

absorvidos.

  • Administrar 30 minutos antes das

refeições;

  • Apresenta pico em uma hora;
  • Tem ação local intestinal e não tem

absorção sistêmica.

MODY: defeito genético

na secreção de insulina

(aut. dominante >

anos)

Velocidade para ter a doença

Anticorpos auxiliam no

diagnóstico diferencial

em casos atipicos (>

anos)

✓ anti-ilhota (ICA)

✓ antidescarboxilase do ácido glutâmico

(anti-GAD)

✓ anti-insulina (IAA)

✓ antitirosina-fosfatase (IA-2 e IA-2B)

✓ Antitransportador de zinco (Znt8)

ASSOCIAÇÃO:

DOENÇAS

AUTOIMUNES

Hipotireoidismo autoimune (20%):

Dosagem de TSH e AC (anti-

TPO e anti-Tg)

Caso TSH normal: repetir a

cada 1-2 anos

Doença Celíaca (5%):

AC antitransglutaminase IgA

(rastreio em crianças

Caso normal: repetir após 2-

anos

Adrenalite,

Poliglandular (1%)

A partir dos 45

anos

Normais: a cada

3 anos

Obesos/Sobrepeso

com 1 ou + FR:

ASSINTOMÁTICOS

2 testes anormais na

mesma amostra ou 2 em

amostras separadas

PREVENÇÃO CONSIDERAR NAS

SEGUINTES SITUAÇÕES:

Estável: 2x ano

Fora da meta ou

mudança de tratamento:

a cada 3 meses

HbA1c METAS

FARMACOCINÉTICA:

TGI (náuseas, diarreia, dor

abdmonal, fezes pretas)

Acidose Lática (raro)

EFEITOS COLATERAIS:

Dosar B

periodicamente

S E C R E T A G O G O S

( S U L F O N I L U R E I A S )

Não sulfonilureias (meglitinidas) :

mesmo funcionamento das

sulgonilureias e não deve ser

associada com ela pois tem risco

de hipoglicemia grave

Elas se ligam no complexo do canal

de K’atp da célula β, bloqueando os

canais de K+ sensíveis a ATP,

iniciando uma série de reações que

resultam no aumento da exocitose

de insulina.

Glibencamida pouco

atravessa a gestante e pode

ser uma alternativa a insulina

em gestantes (oral)

Pode causar hipoglicemia

(cuidar em idosos) e

ganho de peso

ANTES DA REFEIÇÃO (dar tempo para

a liberação da insulina) e são bem

absorvidas após administração oral.

Administradas por via oral, as

sulfonilureias ligam-se às proteínas

séricas;

1,5-2% A1c

MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:

  • São biotransformadas a produtos

inativos pelo CYP3A4 no fígado e são

excretadas pela bile.

São biotransformadas pelo

fígado e são excretadas pelo

fígado e pelos rins.

FARMACOCINÉTICA:

EFEITOS COLATERAIS:

MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:

EFEITOS COLATERAIS:

1,5-2% A1c

1,1-1,4% A1c G L I P T I N A S ( I N I B I D O R E S

D A D P P - 4 )

Vildagliptina e a

saxagliptina ligam-se de

modo covalente à

enzima.

Sitagliptina e a

alogliptina são inibidores

competitivos da DPP-4;

Aumento do GIP

quando a secreção

ocorre devido a uma

refeição

Inibidores da enzima DPP-

4 que degrada GLP1 =

aumenta o nivel de GLP

MECANISMO DE AÇÃO:

FARMACOCINÉTICA:

0,5-1% A1c

MECANISMO DE AÇÃO: FARMACOCINÉTICA:

Absorvidos pelo intestino

delgado

Excretados na urina

0,6-0,8% A1c

Liraglutida (victoza)

Semaglutida (ozempic)

Exenatida

Lixisenatida

A N Á L A G O S D O G L P - 1

H. do intestino que sinaliza o

pancreas a liberar insulina. Função

de modulação pois ativa insulina e

bloqueia glucagon -> melhor

regulação = efeito incretínico (pós

refeições)

Bariátrica: diminuição de

GLP-1 que causa um

aumento da saciedade

NÃO PODE USAR:

Hipoglicemicos

Deficientes do esvaziamento gástrico

(ileo paralitico)

Remédios pró-cinéticos (plazil): pois

acelram o esvaziamento gástrico

(ação contrária

Estimula a liberação de insulina

Inibe a liberação de glucagon (reduz

hiperglucagonemia)

Retarda o esvaziamento gástrico (redução do peso)

que leva a uma absorção lenta -> anorexigeno

(receptores nos centros da saciedade e apetite no

hipotalamo)

Normaliza a secreção de insulina em jejum e pós

prandial

I N C R E T I N O M I M É T R I C O S

EFEITOS COLATERAIS: MECANISMO DE AÇÃO:

GLUCAGON

0,8-1,8% A1c

MECANISMO DE AÇÃO:

VANTAGENS:

= GLICOSÚRIA = risco elevado

para infecção urinária =

diminuição de Na (diurese

osmótica), = baixa de PA e de

agua reabsorvida Bom para pessoas

com IC, HAS, IRC

  1. Insulina ‘bed time’ Reduzir gliconeogenese hepatica noturna Controle de glicemia capilar pela manhça 2. Intesificar esquema basal 3. Dose prandial de insulina 4. Insulinização plena

IMPRESCINDÍVEM EM DM

EFEITOS COLATERAIS:

MACROVASCULARES

Doença cardvioascular

ateroesclerótica

(ASCVD)

Retinopatia

Diabética

Doença Renal do

Diabetes (DRD)

Neuropatia

diabética

Redução da taxa de filtração

glomerular (TFG):

DRD pode ocorrer com redução

isolada da TFG, na ausência de

albuminúria → 7-24% em DM1 e

39-52% em DM

RASTREIO (ANUAL)

DM1: a partir do 5º ano da

doença e DM1 descompensados

ou puberdade antes

DM2: a partir do diagnostico

Aumento da excreção urinária de

albumina (EUA):

Pode ser normal, aumentado

ou muito aumentado

SE ALTERADO:

Confrimar com repetição do

exame 3-6meses (2-3 amostras)

Afastar fatores de confusão (atv.

fisica intensa, febre, HAS...)

RASTREIO (ANUAL)

DM1 (90%): após 3-5 anos da

doença (não é necessario antes

dos 10 anos de idade)

DM2 (60% após 20 anos de

doença): a partir do diagnostico

Edema macular diabético

(EMD): presença e gravidade

não relacionadas ao grau de

RD (qualquer estagio) ->

quando RD atinge macula

Não proliferativa (leve,

moderada e grave)

Proliferativa

FOTOCOAGULAÇÃO:

Edema macular diabetico

significativo

RD não proliferativa grave ou

proliferativa

Vitrectomia:

injeção intravítrea de

corticoide e

antiangiogênicos...

Sintomas

▪ Ardor, queimação, pontadas, cãibras,

choques, dormência,

hiperalgia (parestesias até dores

incapacitantes)

▪ Sensação de pé frio ou de perda de

sensibilidade

▪ Frequentemente piora a noite e melhora

com exercício físico

▪ Redução da sensibilidade

▪ Fraqueza

▪ Atrofia (musculatura interóssea)

▪ Dedos “em martelo”

RASTREIO (ANUAL)

DM1 : após 5 anos de idade

DM2: a partir do diagnostico

Teste do monofilamento

▪ Avaliação da sensibilidade tátil

▪ Monofilamento de 10g

▪ Teste positivo quando o paciente não

perceber o estímulo em um ou mais pontos

(risco de ulceração)

▪ Exame normal não exclui outras formas de

ND

Sensibilidade vibratória

  • Diapasão de 128 Hz

Sensibilidade térmica

Sensibilidade dolorosa

(pinprick)

Reflexo aquileu

Cuidados com os

pés

Calçados, meia, limpeza,

secar entre os dedos, cortas

as unhas de lado a lado,

evitar andar descalço

Riscos de Ulceração

▪ Pele seca, rachaduras, unhas encravadas,

hipotroficas, micóticas, alteração de cor,

temperatura

Avaliar fatores de risco (trauma, amputação,

complicações passadas

Doença arterial periferica (DaoP)

▪ Presente em 50-60% das úlceras de

pés diabéticos (UPD)

▪ Avaliação vascular (claudicação ou

alteração de pulsos)

PROCEDIMENTOS