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resumo de transtorno bipolar, Esquemas de Psicologia

resumo d transtonor bipolar da fac

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 05/12/2023

k5y7la
k5y7la 🇧🇷

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O que é transtorno bipolar?
O transtorno afetivo bipolar é um transtorno de humor caracterizado por episódios de
depressão e mania que geralmente ocorrem sem que haja um motivo aparente. Essas fases
tendem a durar poucas semanas ou até mesmo meses e trazem sofrimento clinicamente
significativo ao paciente.
Essa oscilação entre episódios de depressão ou mania é diferente da oscilação de humor
natural que pode ocorrer no dia a dia, geralmente causada por situações normais da vida ou
até mesmo motivos não aparentes, como alterações hormonais.
No entanto, essas oscilações costumam durar pouco tempo e não trazem prejuízos
significativos para a vida da pessoa, diferentemente dos episódios de humor alterado no
transtorno bipolar que, em casos graves, pode afetar tanto a vida do indivíduo que ele não
consegue trabalhar, estudar, graduar-se, manter relacionamentos estáveis, entre outros.
Apesar de ser um transtorno no qual tipicamente episódios de mania e de depressão, a
chave para o diagnóstico está nos episódios maníacos. Sendo assim, uma pessoa pode receber
o diagnóstico de TAB sem ter passado por episódios depressivos, mas jamais pode receber
este diagnóstico sem ter passado por episódios de mania ou hipomania.
Geralmente, a idade de início do transtorno bipolar é o final da adolescência ou o início da vida
adulta (entre 18 e 25 anos) mas, em alguns casos raros, os sintomas já estão presentes desde a
infância.
No CID-10, o TAB é encontrado pelo código F31. Antigamente, o transtorno era conhecido
como psicose maníaco-depressiva, mas este termo está em desuso na psiquiatria atual, sendo
mais usado por profissionais da psicanálise.
O que são episódios de depressão e mania?
O TAB é caracterizado pela presença de episódios em que o humor está diferente do normal
(estado eutímico) e afetam o funcionamento do indivíduo. Estes episódios são
frequentemente confundidos com fases de tristeza e alegria, mas esta definição não está
correta. Entenda:
Episódio depressivo
Embora a tristeza seja um dos maiores sintomas da depressão, ela envolve muitos outros
aspectos que podem estar presentes em uma fase depressiva sem que a tristeza seja óbvia. Em
um episódio depressivo, o indivíduo pode se sentir sem energia, desmotivado, ser pessimista,
ter dificuldades em sentir prazer (anedonia), entre outros. Essa fase costuma durar mais de
duas semanas, chegando a durar meses.
Episódio maníaco
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O que é transtorno bipolar?

O transtorno afetivo bipolar é um transtorno de humor caracterizado por episódios de depressão e mania que geralmente ocorrem sem que haja um motivo aparente. Essas fases tendem a durar poucas semanas ou até mesmo meses e trazem sofrimento clinicamente significativo ao paciente. Essa oscilação entre episódios de depressão ou mania é diferente da oscilação de humor natural que pode ocorrer no dia a dia, geralmente causada por situações normais da vida ou até mesmo motivos não aparentes, como alterações hormonais. No entanto, essas oscilações costumam durar pouco tempo e não trazem prejuízos significativos para a vida da pessoa, diferentemente dos episódios de humor alterado no transtorno bipolar que, em casos graves, pode afetar tanto a vida do indivíduo que ele não consegue trabalhar, estudar, graduar-se, manter relacionamentos estáveis, entre outros. Apesar de ser um transtorno no qual tipicamente há episódios de mania e de depressão, a chave para o diagnóstico está nos episódios maníacos. Sendo assim, uma pessoa pode receber o diagnóstico de TAB sem ter passado por episódios depressivos, mas jamais pode receber este diagnóstico sem ter passado por episódios de mania ou hipomania. Geralmente, a idade de início do transtorno bipolar é o final da adolescência ou o início da vida adulta (entre 18 e 25 anos) mas, em alguns casos raros, os sintomas já estão presentes desde a infância. No CID-10, o TAB é encontrado pelo código F31. Antigamente, o transtorno era conhecido como psicose maníaco-depressiva, mas este termo está em desuso na psiquiatria atual, sendo mais usado por profissionais da psicanálise. O que são episódios de depressão e mania? O TAB é caracterizado pela presença de episódios em que o humor está diferente do normal (estado eutímico) e afetam o funcionamento do indivíduo. Estes episódios são frequentemente confundidos com fases de tristeza e alegria, mas esta definição não está correta. Entenda: Episódio depressivo Embora a tristeza seja um dos maiores sintomas da depressão, ela envolve muitos outros aspectos que podem estar presentes em uma fase depressiva sem que a tristeza seja óbvia. Em um episódio depressivo, o indivíduo pode se sentir sem energia, desmotivado, ser pessimista, ter dificuldades em sentir prazer (anedonia), entre outros. Essa fase costuma durar mais de duas semanas, chegando a durar meses. Episódio maníaco

No episódio maníaco, não necessariamente ocorre uma explosão de felicidade, como muitos são levados a acreditar. Na realidade, a pessoa em fase maníaca está com todas as funções psíquicas aceleradas, mas ela pode vivenciar emoções negativas como raiva e irritabilidade. Quando em episódio de mania, a pessoa tem muita energia, não precisa dormir muito e não se sente cansada por isso, inicia diversos projetos, faz compras compulsivamente, passa muito tempo socializando, engaja-se em atividades de risco e chega a ter delírios de grandeza (acreditar ser capaz de fazer tudo), por exemplo. Em geral, um episódio maníaco dura menos tempo que um episódio depressivo, frequentemente tendo seu curso limitado a uma semana apenas. Não raramente, o paciente pode cair em uma fase depressiva imediatamente após o término de uma fase de mania, porém é comum, também, que volte ao seu estado de humor normal (eutimia). Episódio misto Existem também casos em que os sintomas de depressão e de mania se misturam, dando origem a um episódio de humor misto. Nestes casos, podem haver alterações no apetite e padrões de sono, a pessoa pode sentir-se mal mas também cheia de energia e produtiva. Tipos de transtorno bipolar Existem alguns subtipos de transtorno bipolar com características diferentes que podem alterar o tratamento:  O tipo I é caracterizado pela presença de episódios maníacos e hipomaníacos;  O tipo II consiste na presença de episódios de hipomania, ou seja, os sintomas maníacos são mais amenos – esse tipo de TAB pode ser mais difícil de diagnosticar justamente por causa disso. Não há episódios de mania no tipo II;  A ciclotimia é caracterizada por períodos com sintomas de hipomania e de depressão leve que não são intensos nem duradouros o suficiente para o diagnóstico de episódios hipomaníacos ou depressivos;  Quando os sintomas não são o suficiente para o diagnóstico de transtorno bipolar, pode-se dar o diagnóstico de outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado ou não especificado. Causas Não se sabe exatamente as causas do TAB, mas estima-se uma série de fatores de risco, como: Fatores genéticos A presença de histórico familiar de transtorno bipolar é um dos maiores fatores de risco para o surgimento do transtorno em outros indivíduos da família. Quanto maior o grau de parentesco, maiores as chances de desenvolver o transtorno. Fatores ambientais

Sintomas de hipomania De um modo geral, os sintomas de hipomania são parecidos com os episódios de mania, porém são mais amenos. Eles incluem:  Humor elevado, expansível ou irritável;  Menos necessidade de sono;  Sensação de ter muita energia para gastar;  Maior produtividade em projetos, trabalho, estudos etc.;  Distratibilidade;  Falar mais que o habitual;  Agitação psicomotora;  Fuga de ideias;  Pensamento acelerado. Apesar da lista ser quase idêntica ao episódio maníaco, na hipomania não há o delírio de grandeza e, portanto, não há uma tendência tão grande de se envolver em atividades de risco. Esses envolvimentos podem acontecer, mas geralmente são menos graves do que nos casos de mania, e as consequências também são menos severas. Diagnóstico Em geral, o diagnóstico do TAB é feito por um psiquiatra após o relato dos sintomas, que são comparados aos critérios diagnósticos do transtorno. Não existem exames laboratoriais para realizar o diagnóstico, mas podem ser pedidos exames para certificar de que os sintomas não estão sendo causados por outras enfermidades. É importante que os sintomas não possam ser explicados por outros transtornos mentais e que não estejam relacionados ao uso de substâncias como álcool, tabaco e drogas ilícitas. Esse critério pode ser um pouco desafiador, visto que é comum o uso de substâncias em episódios de mania. O psiquiatra deve investigar se os sintomas estão sendo causados pelo uso de substâncias ou se a pessoa faz o uso de drogas justamente durante os episódios de mania. Transtorno bipolar tem cura? Qual o tratamento? O transtorno bipolar não tem cura , mas com o tratamento adequado, os sintomas podem entrar em remissão e o indivíduo terá uma vida funcional. O tratamento do transtorno afetivo bipolar é feito principalmente com medicação, pois geralmente o humor instável está relacionado a desequilíbrios eletroquímicos no cérebro que necessitam de medicamentos para serem tratados. Os medicamentos mais comumente prescritos por psiquiatras são estabilizadores de humor e antidepressivos. Os antidepressivos não devem ser tomados sem estabilizadores de humor, pois podem desencadear um episódio de mania ou hipomania.

A psicoterapia também pode auxiliar no tratamento, fazendo o acompanhamento dos efeitos dos medicamentos, assim como ensinando técnicas para lidar com os episódios de humor alterado. Consequências do TAB O transtorno bipolar pode trazer muitas consequências negativas para a vida das pessoas, especialmente quando não tratado. Episódios depressivos podem prejudicar o trabalho e os estudos por absenteísmo ou baixa produtividade. Pode também prejudicar as relações interpessoais por conta de isolamento ou ausência em situações sociais. Ideação e tentativas de suicídio também podem ocorrer. Episódios de mania também podem prejudicar a pessoa, apesar da alta produtividade. O indivíduo pode ter problemas na relação com colegas de trabalho, tentar pegar o trabalho inteiro para si ou até mesmo se envolver em projetos demais e não conseguir dar conta, especialmente quando o episódio maníaco acaba. Ele também pode ter dificuldades em manter relacionamentos interpessoais por conta do delírio de grandeza, tendo dificuldade em perceber quando está fazendo algo que magoa os amigos, familiares ou o parceiro. Uma pessoa com transtorno afetivo bipolar não tratado pode ter muitas dificuldades em manter uma vida funcional, enfrentando diversos desafios para manter-se em uma carreira e manter um bom círculo social a sua volta.

aos tratamentos convencionais. Seu mecanismo de ação é rápido, proporcionando alívio sintomático em curto prazo. No entanto, seu uso está sujeito a monitoramento rigoroso devido a potenciais efeitos colaterais, como dissociativos e aumento da pressão arterial. O medicamento representa uma abordagem inovadora no campo da psiquiatria, oferecendo uma alternativa para pacientes que não respondem aos tratamentos tradicionais. / A escetamina é um medicamento utilizado no tratamento de transtornos depressivos, especialmente em casos de depressão resistente a outros tratamentos. Sua principal característica é a rápida atuação, proporcionando alívio dos sintomas em questão de horas, ao contrário das semanas necessárias para que outros antidepressivos apresentem efeito. A escetamina atua como antagonista do receptor NMDA, modulando a função do glutamato no cérebro, o que é uma abordagem diferente dos antidepressivos tradicionais que visam neurotransmissores como a serotonina. Esse mecanismo de ação inovador oferece uma alternativa valiosa para pacientes que não respondem adequadamente a outros tratamentos. Este medicamento é geralmente administrado por via nasal e é supervisionado por profissionais de saúde devido ao seu potencial de efeitos colaterais e ao risco de abuso. Embora a escetamina tenha mostrado eficácia em diversos estudos clínicos, seu uso ainda está sendo estudado e refinado, e é importante discutir a viabilidade e os possíveis efeitos colaterais com um profissional de saúde antes de considerar seu uso. ~~ A Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) é uma condição neurológica rara e grave, associada ao uso de medicamentos antipsicóticos, especialmente aqueles que afetam o sistema dopaminérgico. Caracteriza-se por uma resposta idiossincrática ao tratamento, resultando em hipertermia, instabilidade autonômica, instabilidade muscular, alterações no estado mental e disfunção autonômica. Sintomas:

1. Hipertermia: Elevação significativa da temperatura corporal.

2. Rigidez Muscular: Rigidez dos músculos, especialmente na

região do pescoço.

3. Instabilidade Autonômica: Flutuações na pressão arterial,

taquicardia, sudorese excessiva.

4. Alterações no Estado Mental: Confusão, melhorias,

alterações no nível de consciência.

Tratamento:

1. Descontinuação do Antipsicótico: Interromper

imediatamente o uso do medicamento suspeito é crucial.

2. Suporte Clínico: Manter a hidratação e controlar a

temperatura corporal são fundamentais.

3. Uso de Medicamentos: Agir sobre a hipertermia e a tensão

muscular com medicamentos como dantroleno e bromocriptina.

4. Monitoramento Contínuo: Avaliar a função renal, hepática e a

estabilidade cardiovascular.

5. Cuidados Intensivos: Em casos graves, pode ser necessário

cuidado intensivo em uma unidade de terapia intensiva (UTI).

6. Observação Prolongada: Mesmo após a resolução dos

sintomas agudos, uma observação pode ser necessária devido

ao risco de recorrência.

É fundamental que o SNM seja reconhecido precocemente e

tratado prontamente, pois a condição pode evoluir rapidamente

para complicações potencialmente fatais, como insuficiência

renal, rabdomiólise e colapso cardiovascular. Uma gestão eficaz

requer uma abordagem multidisciplinar envolvendo psiquiatras,

intensivistas e outros profissionais de saúde.

Resumo sobre Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM):

A Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) é uma condição rara,

mas potencialmente fatal, associada ao uso de antipsicóticos.

Caracteriza-se por uma resposta idiossincrática ao tratamento com

esses medicamentos, levando a uma disfunção autonômica,

alterações no estado mental e sinais de hiperatividade

neuromuscular.

Os sintomas da SNM incluem hipertermia, rigidez muscular,

alterações no estado mental (como confusão ou sonolência),

médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. A

prevenção é a melhor estratégia, sendo necessário um

monitoramento cuidadoso dos pacientes que recebem

antipsicóticos, especialmente durante os estágios iniciais do

tratamento.

Resumo sobre Estabilizadores de Humor:

Os estabilizadores de humor são uma classe de medicamentos

utilizados no tratamento de transtornos do humor, notadamente no

transtorno bipolar. Seu principal objetivo é regularizar os

episódios de mania, hipomania e depressão associados a essa

condição, promovendo estabilidade emocional. Alguns dos

estabilizadores de humor mais comuns incluem o lítio,

anticonvulsivantes como o ácido valproico e a lamotrigina.

Principais Características:

1. Lítio:

- O lítio é um dos estabilizadores de humor mais antigos e

eficazes.

- Age atenuando os extremos de humor, reduzindo a incidência

de episódios maníacos e depressivos.

2. Anticonvulsivantes:

- Anticonvulsivantes como ácido valproico e lamotrigina são

frequentemente prescritos.

- Eles ajudam a estabilizar o humor, prevenindo episódios

maníacos e depressivos.

Mecanismos de Ação:

- Os mecanismos exatos pelos quais os estabilizadores de humor

funcionam não são completamente compreendidos.

- Acredita-se que atuem sobre sistemas de neurotransmissores,

incluindo serotonina, dopamina e glutamato.

Uso Clínico:

- Além do transtorno bipolar, estabilizadores de humor podem

ser utilizados em casos de ciclotimia e em combinação com

outros medicamentos em transtornos depressivos resistentes.

Monitoramento Regular:

- O uso de estabilizadores de humor requer monitoramento

clínico regular, incluindo exames de sangue para garantir níveis

adequados e evitar efeitos colaterais.

Desafios no Tratamento:

- Encontrar o estabilizador de humor mais eficaz para cada

paciente pode exigir tentativa e erro.

- A adesão ao tratamento é crucial para manter a estabilidade a

longo prazo.

Conclusão:

Os estabilizadores de humor desempenham um papel fundamental

no manejo dos transtornos do humor, proporcionando equilíbrio

emocional e melhor qualidade de vida para aqueles que sofrem de

condições como o transtorno bipolar. O tratamento deve ser

personalizado, considerando as características individuais de cada

paciente e monitorando de perto os efeitos terapêuticos e

adversos.