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Tecido Ósseo: Estrutura, Crescimento e Efeitos de Vitaminas, Notas de estudo de Histologia

Células (osteoprogenitoras, osteoblastos, osteócitos, osteoclastos); Zonas do disco epifisário (zona de repouso, seriado, hipertrófica, calcificada e de ossificação); Efeitos das vitaminas sobre o esqueleto (hiper e hipovitamose A, hipovitaminoses C e D); Casos clínicos (raquitismo, osteomalácia, escorbuto, osteopetrose e acromegalia)

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 15/07/2024

Isa_Cechet
Isa_Cechet 🇧🇷

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TECIDO ÓSSEO
Matriz extracelular calcificada, composta de fibras (colágeno tipo I) e substância fundamental.
Periósteo: Fina e delicada camada de tecido conjuntivo fibroso denso modelado, recobre a superfície óssea,
com exceção das articulações sinoviais
Endósteo: Em anatomia o endósteo é uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo que reveste a superfície
do tecido ósseo que forma a cavidade medular dos ossos longos.
Ossificação endocondral: Forma ossos longos
Ossificação intramembranosa: Forma ossos chatos
Componente orgânico: Colágeno tipo I
Componente inorgânico: Cálcio e fósforo
CÉLULAS:
CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS:
Originam de células mesenquimais
Mantém sua capacidade de mitose e podem se diferenciar em osteoblastos
Localizadas na camada interna do periósteo, revestindo o Canal de Havers, e no endósteo
São fusiformes e com núcleo oval pouco corado
São mais ativas durante o período de crescimento ósseo intenso
OSTEOBLASTOS:
Sintetizam a matriz óssea
Receptores de hormônios da paratireoide
Localizam-se na superfície do tecido ósseo
Citoplasma basófilo
Formam curtos prolongamentos que entram em contato com os osteoblastos vizinhos (junções
comunicantes)
OSTEÓCITOS:
Células maduras derivadas do osteoblasto
Prolongamentos longos que se ligam com osteócitos vizinhos (junções comunicantes)
O cálcio reabsorvido ganha acesso à corrente sanguínea e garante a manutenção de níveis adequados de
cálcio no sangue
OSTEOCLASTOS:
Células multinucleadas derivadas de progenitores de macrófagos
Função na absorção óssea
Origina-se da medula óssea
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TECIDO ÓSSEO

  • Matriz extracelular calcificada, composta de fibras (colágeno tipo I) e substância fundamental. Periósteo: Fina e delicada camada de tecido conjuntivo fibroso denso modelado, recobre a superfície óssea, com exceção das articulações sinoviais Endósteo: Em anatomia o endósteo é uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo que reveste a superfície do tecido ósseo que forma a cavidade medular dos ossos longos. Ossificação endocondral: Forma ossos longos Ossificação intramembranosa: Forma ossos chatos Componente orgânico: Colágeno tipo I Componente inorgânico: Cálcio e fósforo

CÉLULAS:

CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS:

  • Originam de células mesenquimais
  • Mantém sua capacidade de mitose e podem se diferenciar em osteoblastos
  • Localizadas na camada interna do periósteo, revestindo o Canal de Havers, e no endósteo
  • São fusiformes e com núcleo oval pouco corado
  • São mais ativas durante o período de crescimento ósseo intenso OSTEOBLASTOS:
  • Sintetizam a matriz óssea
  • Receptores de hormônios da paratireoide
  • Localizam-se na superfície do tecido ósseo
  • Citoplasma basófilo
  • Formam curtos prolongamentos que entram em contato com os osteoblastos vizinhos (junções comunicantes) OSTEÓCITOS:
  • Células maduras derivadas do osteoblasto
  • Prolongamentos longos que se ligam com osteócitos vizinhos (junções comunicantes)
  • O cálcio reabsorvido ganha acesso à corrente sanguínea e garante a manutenção de níveis adequados de cálcio no sangue OSTEOCLASTOS:
  • Células multinucleadas derivadas de progenitores de macrófagos
  • Função na absorção óssea
  • Origina-se da medula óssea

CRESCIMENTO DOS OSSOS EM COMPRIMENTO

  • Depende dos discos epifisários
  • Os condrócitos do disco epifisário participam do processo de ossificação endocondral ZONAS DO DISCO EPIFISÁRIO - Zona de repouso: condrócitos ativos e distribuídos pela matriz, mitoticamente ativos - Zona seriada: condrócitos em proliferação rápida, formam fileiras de células paralelas ao crescimento do osso - Zona hipertrófica: condrócitos amadurecem e hipertrofiam - Zona calcificada: condrócitos hipertrofiados morrer e a matriz é calcificada, sob formas de traves - Zona de ossificação: células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, as quais produzem a matriz óssea que se calcifica. Em seguida, há a reabsorção desse complexo cartilagem calcificada + tecido ósseo calcificado CRESCIMENTO DOS OSSOS EM LARGURA:
  • Ossificação aposicional
  • As células osteoprogenitoras da camada osteogênica do periósteo proliferam e se diferenciam em osteoblastos, que começam a depositar a matriz óssea sobre a superfície subperiosteal do osso EFEITOS DAS VITAMINAS SOBRE O ESQUELETO: Hipervitaminose A: Erosão das colunas de cartilagem sem aumento da zona seriada. Os discos epifisários podem e tornar obliterados, interrompendo prematuramente o desenvolvimento Deficiência de vitamina A: Inibe a formação do osso por falha na coordenação dos osteoblastos e osteoclastos. A falha na reabsorção e remodelação da abóbada craniana para acomodar o cérebro resulta em lesões importantes para o sistema nervoso central Deficiência de vitamina C: O tecido mesenquimal é afetado porque o tecido conjuntivo é incapaz de produzir e manter a matriz extracelular. A deficiência da produção de colágeno e matriz resulta em retardo da cicatrização e do crescimento Deficiência de vitamina D: Causa perturbação da ossificação das cartilagens dos discos epifisários. As células se tornam desordenadas na metáfise, causando poucos ossos calcificados, os quais se tornam deformados pelo suporte do peso (raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos) CASOS CLÍNICOS: Raquitismo: Doença em crianças com deficiência em vitamina D. A mucosa intestinal não consegue absorver o cálcio, levando à distúrbios de ossificação das cartilagens dos discos epifisários, com formação de uma matriz óssea pouco calcificada. Crianças com raquitismo apresentam ossos deformados, principalmente nas pernas, uma vez que eles são incapazes de sustentar o próprio peso.