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Conteúdos: -Sintoma x Saúde -Diagnóstico Sistêmico -4 Quadrantes das perguntas de entrevista -Protocólo Sistêmico -Genograma Familiar
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Saúde: Não é apenas a ausência de doença, mas um estado de equilíbrio dinâmico e adaptativo dentro do sistema. Envolve a capacidade de um indivíduo (ou sistema) de responder a desafios, manter a funcionalidade e a autonomia, e ajustar-se às mudanças
Sintoma: Manifestação de um desequilíbrio ou de um processo de ajustamento dentro do sistema. Pode ser visto como uma mensagem do sistema, indicando que algo precisa ser alterado ou que a adaptação está em andamento. Os sintomas são, portanto, pistas para entender a dinâmica do sistema
Como avaliar o funcionamento do sistema familiar? → Genograma
Se da pela identificação da dinâmica familiar + queixa principal. Seu propósito é conhecer o sistema observado. Para fazer a identificação famíliar você precisará investigar a estrutura dessa família ao mesmo tempo que vai rascunhando o genograma para ter uma melhor visão do sistêma.
Com uma visão sistêmica, as ações de intervenção podem ser mais eficazes, pois buscam não apenas tratar o sintoma, mas também abordar os fatores que estão desequilibrando o sistema
Exemplo: Um indivíduo que apresenta dor de cabeça crônica pode ser visto de forma sistêmica, considerando fatores como:
Individual: Estresse, má alimentação, falta de sono. Familiar: Conflitos, comunicação inadequada, ritmo de vida. Social: Trabalho, ambiente de trabalho, relações sociais. Ambiental: Poluição, ruído, condições climáticas
Outro ponto importânte é que a intervenção sistêmica são conjuntos de diferentes tipos de perguntas que, além de dar mais clareza ao terapeuta, também fazem o paciente refletir sobre o real problema a ser tratado.
Os esquemas de perguntas são dividas em: SUPOSIÇÕES LINEARES Perguntas lineares → São perguntas que ajudam a explicar e identificar o problema. São diretas, apuram os fatos, muito usadas na conversa inicial. Ex: “Você pode me dizer com o que está mais preocupado?” Questões estratégicas → São questões de confronto que interrompem o processo e desafiam o pensamento. Ex: “O que o impediu até agora de conversar com seu colega sobre seu conflito com ele?” SUPOSIÇÕES CIRCULARES Perguntas circulares → Exploram padrões de pensamento, “questões sobre o efeito comportamental”, que tentam descobrir como um problema afeta as pessoas na família e “questões sobre diferenças”, que exploram as diferenças entre as pessoas no sistema. Ex: “Qual o impacto que as discussões dos pais têm sobre a criança?”. Perguntas Reflexivas → Incentivam a pensar aprofundadamente sobre algo, a analisar diferentes perspectivas e a explorar suas próprias emoções e pensamentos. Geralmente são orientadas para o futuro e sugerem hipóteses ou esclarecem questões.
Sobre o diagnóstico. é dividido em 3 etapas a) Coleta de dados - Primeira entrevista +ligação b) Análise - De Variávies (queixa + estrutura + dinâmica relacional) - configurações sistêmicas (combinações das variáveis observadas) - flexibilidades (Se são funcionais ou disfuncionais) c)Relatório
Ligação → Primeiro contato com o paciente. Aqui deve obter informações sobre a queixa principal, todos os integrantes da família. Agendar a data da primeira sessão
Primeira Sessão → Coletar o resto das informações que não foram obtidas na ligação e começar a investigação do sistema para realizar o genograma e compor a hipótese diagnóstica
Representar os filhos por ordem de nascimento, da esquerda para direita. Após estabelecer toda a estrutura, deve adicionar as relações entre os membros. Ultilizar símbolos universais.
É uma ferramenta visual prática para avaliação de padrões e contextos familiares e uma intervenção terapêutica
Para formulá-lo deve-se investigar: Estrutura familiar; Informações demográficas (Idade, etnia, idade, datas de nascimento, separações, divórcios, mortes, profissão, etc); Padrão de funcionamento (suicídio, alcoolismo, patologia mental, etc); Padrões de relação (Violência, fusionamento, distanciamento, hostilidades, entre outros); Transgeracionalidade; Ciclo da vida e Fatores contextuais.
Exemplos de perguntas para hierarquias: Quem tinha a palavra final nas decisões? Qual era o grau de hierarquia de cada membro?
Reflexivas → Perguntas hipotéticas direcionadas para o futuro. Ex: Se você se fizesse presente quando o problema ocorre, o que aconteceria?
Todas essas perguntas tem como objetivo a criação da hipótese diagnóstica e o estabelecimento do objetivo da terapia a partir dele.
Exemplos de perguntas para papéis e funções: Quais eram/são os papéis existentes na família? Quem os ocupava/ocupa? Quais funções competiam/competem a cada papel? Como essas funções foram/são definidas?
Através dessas perguntas deve-se ir criando o genograma e as relações dos participantes
Exemplos de perguntas para distâncias: O que diziam/dizem sobre si e sobre os outros? Que atividades, emoções e/ou pensamentos partilhavam/partilham? Entre quem? Quem era/é mais próximo de quem? O que era/é individual/particular de cada um?
Exemplos de perguntas para limites/fronteiras: Como foi a decisão de se casar? Como a família de origem reagiu a decisão de união? Como foi a decisão por ter filhos? Como era o relacionamento conjulgal? Como era o relacionamento entre irmãos? Haviam questões particulares? Entre quem?
Tendo isso em mente, agora é só fazer as perguntas certas voltadas para os objetivos da primeira entrevista: