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Resumo de Sistêmica Familiar pt2, Notas de aula de Psicologia

Conteúdos: -Sintoma x Saúde -Diagnóstico Sistêmico -4 Quadrantes das perguntas de entrevista -Protocólo Sistêmico -Genograma Familiar

Tipologia: Notas de aula

2025

À venda por 02/07/2025

melissa-kopko-paviani
melissa-kopko-paviani 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Sistêmica G2
Sistêmica G2
Saúde e Sintoma
Saúde e Sintoma
Saúde e Sintoma
Saúde: Não é apenas a ausência de doença, mas um estado de
equilíbrio dinâmico e adaptativo dentro do sistema. Envolve a
capacidade de um indivíduo (ou sistema) de responder a desafios,
manter a funcionalidade e a autonomia, e ajustar-se às mudanças
Sintoma: Manifestação de um desequilíbrio ou de um processo de
ajustamento dentro do sistema. Pode ser visto como uma
mensagem do sistema, indicando que algo precisa ser alterado ou
que a adaptação está em andamento. Os sintomas são, portanto,
pistas para entender a dinâmica do sistema
Como avaliar o funcionamento do sistema familiar?
Genograma
Diagnósico Sistêmico
Diagnósico Sistêmico
Diagnósico Sistêmico
Se da pela identificação da dinâmica familiar + queixa principal.
Seu propósito é conhecer o sistema observado.
Para fazer a identificação famíliar você precisará investigar a estrutura
dessa família ao mesmo tempo que vai rascunhando o genograma para
ter uma melhor visão do sistêma.
Com uma visão sistêmica, as ações de intervenção podem ser
mais eficazes, pois buscam não apenas tratar o sintoma, mas
também abordar os fatores que estão desequilibrando o sistema
Exemplo: Um indivíduo que apresenta dor de cabeça crônica
pode ser visto de forma sistêmica, considerando fatores como:
Individual: Estresse, má alimentação, falta de sono.
Familiar: Conflitos, comunicação inadequada, ritmo de vida.
Social: Trabalho, ambiente de trabalho, relações sociais.
Ambiental: Poluição, ruído, condições climáticas
@miy-awn
Outro ponto importânte é que a intervenção sistêmica são
conjuntos de diferentes tipos de perguntas que, além de dar mais
clareza ao terapeuta, também fazem o paciente refletir sobre o
real problema a ser tratado.
Os esquemas de perguntas são dividas em:
SUPOSIÇÕES LINEARES
Perguntas lineares
São perguntas que ajudam a explicar e
identificar o problema. São diretas, apuram os fatos, muito usadas
na conversa inicial. Ex: “Você pode me dizer com o que está mais
preocupado?”
Questões estratégicas
São questões de confronto que
interrompem o processo e desafiam o pensamento. Ex: “O que o
impediu até agora de conversar com seu colega sobre seu conflito
com ele?”
SUPOSIÇÕES CIRCULARES
Perguntas circulares
Exploram padrões de pensamento,
“questões sobre o efeito comportamental”, que tentam descobrir
como um problema afeta as pessoas na família e “questões sobre
diferenças”, que exploram as diferenças entre as pessoas no
sistema. Ex: “Qual o impacto que as discussões dos pais têm sobre
a criança?”.
Perguntas Reflexivas
Incentivam a pensar aprofundadamente
sobre algo, a analisar diferentes perspectivas e a explorar suas
próprias emoções e pensamentos. Geralmente são orientadas para
o futuro e sugerem hipóteses ou esclarecem questões.
Sobre o diagnóstico. é dividido em 3 etapas
a) Coleta de dados - Primeira entrevista +ligação
b) Análise - De Variávies (queixa + estrutura + dinâmica
relacional) - configurações sistêmicas (combinações das
variáveis observadas) - flexibilidades (Se são funcionais ou
disfuncionais)
c)Relatório
Ligação
Primeiro contato com o paciente. Aqui deve obter
informações sobre a queixa principal, todos os integrantes da
família. Agendar a data da primeira sessão
Primeira Sessão
Coletar o resto das informações que não
foram obtidas na ligação e começar a investigação do sistema
para realizar o genograma e compor a hipótese diagnóstica
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Sistêmica G2Sistêmica G

Saúde e SintomaSaúde e Sintoma Saúde e Sintoma

Saúde: Não é apenas a ausência de doença, mas um estado de equilíbrio dinâmico e adaptativo dentro do sistema. Envolve a capacidade de um indivíduo (ou sistema) de responder a desafios, manter a funcionalidade e a autonomia, e ajustar-se às mudanças

Sintoma: Manifestação de um desequilíbrio ou de um processo de ajustamento dentro do sistema. Pode ser visto como uma mensagem do sistema, indicando que algo precisa ser alterado ou que a adaptação está em andamento. Os sintomas são, portanto, pistas para entender a dinâmica do sistema

Como avaliar o funcionamento do sistema familiar? → Genograma

Diagnósico SistêmicoDiagnósico Sistêmico Diagnósico Sistêmico

Se da pela identificação da dinâmica familiar + queixa principal. Seu propósito é conhecer o sistema observado. Para fazer a identificação famíliar você precisará investigar a estrutura dessa família ao mesmo tempo que vai rascunhando o genograma para ter uma melhor visão do sistêma.

Com uma visão sistêmica, as ações de intervenção podem ser mais eficazes, pois buscam não apenas tratar o sintoma, mas também abordar os fatores que estão desequilibrando o sistema

Exemplo: Um indivíduo que apresenta dor de cabeça crônica pode ser visto de forma sistêmica, considerando fatores como:

Individual: Estresse, má alimentação, falta de sono. Familiar: Conflitos, comunicação inadequada, ritmo de vida. Social: Trabalho, ambiente de trabalho, relações sociais. Ambiental: Poluição, ruído, condições climáticas

Outro ponto importânte é que a intervenção sistêmica são conjuntos de diferentes tipos de perguntas que, além de dar mais clareza ao terapeuta, também fazem o paciente refletir sobre o real problema a ser tratado.

Os esquemas de perguntas são dividas em: SUPOSIÇÕES LINEARES Perguntas lineares → São perguntas que ajudam a explicar e identificar o problema. São diretas, apuram os fatos, muito usadas na conversa inicial. Ex: “Você pode me dizer com o que está mais preocupado?” Questões estratégicas → São questões de confronto que interrompem o processo e desafiam o pensamento. Ex: “O que o impediu até agora de conversar com seu colega sobre seu conflito com ele?” SUPOSIÇÕES CIRCULARES Perguntas circulares → Exploram padrões de pensamento, “questões sobre o efeito comportamental”, que tentam descobrir como um problema afeta as pessoas na família e “questões sobre diferenças”, que exploram as diferenças entre as pessoas no sistema. Ex: “Qual o impacto que as discussões dos pais têm sobre a criança?”. Perguntas Reflexivas → Incentivam a pensar aprofundadamente sobre algo, a analisar diferentes perspectivas e a explorar suas próprias emoções e pensamentos. Geralmente são orientadas para o futuro e sugerem hipóteses ou esclarecem questões.

Sobre o diagnóstico. é dividido em 3 etapas a) Coleta de dados - Primeira entrevista +ligação b) Análise - De Variávies (queixa + estrutura + dinâmica relacional) - configurações sistêmicas (combinações das variáveis observadas) - flexibilidades (Se são funcionais ou disfuncionais) c)Relatório

Ligação → Primeiro contato com o paciente. Aqui deve obter informações sobre a queixa principal, todos os integrantes da família. Agendar a data da primeira sessão

Primeira Sessão → Coletar o resto das informações que não foram obtidas na ligação e começar a investigação do sistema para realizar o genograma e compor a hipótese diagnóstica

Representar os filhos por ordem de nascimento, da esquerda para direita. Após estabelecer toda a estrutura, deve adicionar as relações entre os membros. Ultilizar símbolos universais.

Como elaborarComo elaborar Como elaborar

Genograma familiar e CruzadoGenograma familiar e Cruzado Genograma familiar e Cruzado

É uma ferramenta visual prática para avaliação de padrões e contextos familiares e uma intervenção terapêutica

Para formulá-lo deve-se investigar: Estrutura familiar; Informações demográficas (Idade, etnia, idade, datas de nascimento, separações, divórcios, mortes, profissão, etc); Padrão de funcionamento (suicídio, alcoolismo, patologia mental, etc); Padrões de relação (Violência, fusionamento, distanciamento, hostilidades, entre outros); Transgeracionalidade; Ciclo da vida e Fatores contextuais.

Exemplos de perguntas para hierarquias: Quem tinha a palavra final nas decisões? Qual era o grau de hierarquia de cada membro?

  1. Ampliar a queixa apresentada com perguntas circulares Qual o problema? Pq o problema é um problema? Quando ele ocorre? Quais são as causas? É um problema pra quem?
  2. Co-criar novas formas de relação - Aqui se usa perguntas Estratégicas → Ex: Você conseguiria esforçar-se para estar presente quando o problema ocorre? Você conseguiria fazer-se ausente quando o problema ocorre, dando oportunidade para os outros participarem?

Reflexivas → Perguntas hipotéticas direcionadas para o futuro. Ex: Se você se fizesse presente quando o problema ocorre, o que aconteceria?

Todas essas perguntas tem como objetivo a criação da hipótese diagnóstica e o estabelecimento do objetivo da terapia a partir dele.

Exemplos de perguntas para papéis e funções: Quais eram/são os papéis existentes na família? Quem os ocupava/ocupa? Quais funções competiam/competem a cada papel? Como essas funções foram/são definidas?

Através dessas perguntas deve-se ir criando o genograma e as relações dos participantes

Exemplos de perguntas para distâncias: O que diziam/dizem sobre si e sobre os outros? Que atividades, emoções e/ou pensamentos partilhavam/partilham? Entre quem? Quem era/é mais próximo de quem? O que era/é individual/particular de cada um?

Exemplos de perguntas para limites/fronteiras: Como foi a decisão de se casar? Como a família de origem reagiu a decisão de união? Como foi a decisão por ter filhos? Como era o relacionamento conjulgal? Como era o relacionamento entre irmãos? Haviam questões particulares? Entre quem?

  1. Acolhimento do sistema (Se apresentar, coletar dados do paciente e de sua família, explicar os objetivos da terapia sist., ler e assinar o Termo de Conscentimento Livre e Esclarecido, o Contrato Psicoterápico (abordagem, horários, regras das sessões, etc) e sanar dúvidas).
  2. Investigar o passado com foco na estrutura - Perguntar sobre membros da família em até 3 gerações passadas. Se o paciente tiver filhos, são 4 gerações, e se tiver netos são 5. Faça perguntas para ter uma ideia sobre os limites e fronteiras para já criar hipóteses diagnósticas.

Tendo isso em mente, agora é só fazer as perguntas certas voltadas para os objetivos da primeira entrevista: