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Guias e Dicas
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Resumo de imunologia clínica simples, Resumos de Imunologia

Temas de imunologia clínicas como funciona alguns testes como Elisa, coombs e mais algumas coisas relacionada a imuno

Tipologia: Resumos

2025

Compartilhado em 12/02/2025

erikacortes-cortes
erikacortes-cortes 🇧🇷

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Estudo de Imunologia Clínica - Atualizado
1 - Avidez do Anticorpo
Resposta: Aavidez do anticorpo se refere à força total de ligação de um antígeno com vários determinantes e anticorpos multivalentes.
2 - Afinidade de Anticorpo antígeno
Resposta: Aafinidade de um anticorpo para um antígeno refere-se a força da interação entre um determinante antigênico e o paratopo de um
anticorpo homólogo.
3 - Reatividade cruzada
Resposta: É a habilidade de um anticorpo reagir através de seu paratopo com mais que um determinante antigênico. É a habilidade de uma
população de moléculas de ACs reagirem com mais de um Ag.
4 - Elisa
Resposta:O ELISA baseia-se na capacidade de anticorpos de se ligarem a antígenos específicos. O teste ELISA é uma ferramenta valiosa na
imunologia e na medicina, oferecendo uma maneira eficaz de detectar e quantificar uma variedade de substâncias biológicas. Sua versatilidade
e sensibilidade o tornam um método padrão em diagnósticos clínicos e pesquisas.
1. ELISA Direto: O antígeno é imobilizado na placa e, em seguida, um anticorpo marcado é adicionado. Simples, mas
menos sensível.
2. ELISA Indireto: O antígeno é imobilizado e um anticorpo não marcado é adicionado. Depois, um anticorpo secundário marcado é
adicionado. Este método aumenta a sensibilidade.
3. ELISA Sandwich: Um anticorpo é imobilizado na placa, e a amostra é adicionada. O antígeno se liga ao anticorpo e, em seguida,
um segundo anticorpo (também ligado a uma enzima) é adicionado. É altamente sensível e específico.
5 - Sorotipagem
Resposta: Ensaios sorológicos primários: detectam a interação direta entre antígeno e anticorpo - ex: radioimunoensaio,
imunofluorescência, elisa.
Ensaios sorológicos secundários: detectam consequências das interações entre antígeno e anticorpo (mudanças no estado físico do
antígeno) - Imunodifusão, aglutinação, precipitação, fixação de complemento.
6 - Exames diretos e indiretos (práticas)
Resposta: Os testes de Coombs, tanto o direto quanto o indireto, são utilizados na imunologia para detectar anticorpos que podem
causar hemólise (destruição de glóbulos vermelhos). Aqui está uma visão geral dos dois tipos de testes:
Teste de Coombs Direto:
O teste direto é utilizado para detectar a presença de anticorpos ligados à superfície dos glóbulos vermelhos de um paciente. É frequentemente
usado em situações como hemolítica da recém-nascido, anemia hemolítica autoimune ou em casos de reações transfusionais.
Procedimento:
1. Coleta de Amostra: Uma amostra de sangue é coletada do paciente.
2. Adição de Reagente de Coombs: A amostra de sangue é lavada e o reagente de Coombs (que contém anticorpos anti-IgG e/ou
anti-complemento) é adicionado.
3. Observação de Reação: Se houver anticorpos ligados aos glóbulos vermelhos, o reagente irá se ligar a eles, causando aglutinação. Essa
aglutinação indica um resultado positivo.
Interpretação:
Positivo: Indica que anticorpos ligados às células vermelhas do sangue. Isso pode sugerir uma condição autoimune ou hemólise induzida por
transfusão.
Negativo: Indica que não anticorpos ligados aos glóbulos vermelhos.
Teste de Coombs Indireto:
O teste indireto é utilizado para detectar anticorpos livres no soro do paciente que podem se ligar a glóbulos vermelhos. É frequentemente usado
em tipagem sanguínea antes de transfusões ou na gravidez para verificar a compatibilidade do sangue.
Procedimento:
1. Coleta de Amostra: Uma amostra de sangue é coletada do paciente para obter o soro.
2. Exposição a Glóbulos Vermelhos: O soro do paciente é incubado com glóbulos vermelhos conhecidos (que têm antígenos específicos).
3. Adição de Reagente de Coombs: Após a incubação, o reagente de Coombs é adicionado.
4. Observação de Reação: Se o soro contiver anticorpos que se ligam aos glóbulos vermelhos, a aglutinação ocorrerá quando o reagente for
adicionado.
Interpretação
Positivo: Indica que anticorpos no soro que podem reagir com os glóbulos vermelhos. Isso pode indicar sensibilização a antígenos
sanguíneos, o que é importante na transfusão e na gravidez.
Negativo: Indica que não anticorpos livres no soro que poderiam causar reações hemolíticas.
7 - Hemaglutinação
Resposta: Detecção de anticorpos específicos que, quando presentes, reconhecerão antígenos na superfície de eritrócitos, causando
aglutinação.
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Estudo de Imunologia Clínica - Atualizado 1 - Avidez do Anticorpo Resposta: A avidez do anticorpo se refere à força total de ligação de um antígeno com vários determinantes e anticorpos multivalentes. 2 - Afinidade de Anticorpo antígeno Resposta: A afinidade de um anticorpo para um antígeno refere-se a força da interação entre um determinante antigênico e o paratopo de um anticorpo homólogo. 3 - Reatividade cruzada Resposta: É a habilidade de um anticorpo reagir através de seu paratopo com mais que um determinante antigênico. É a habilidade de uma população de moléculas de ACs reagirem com mais de um Ag. 4 - Elisa Resposta : O ELISA baseia-se na capacidade de anticorpos de se ligarem a antígenos específicos. O teste ELISA é uma ferramenta valiosa na imunologia e na medicina, oferecendo uma maneira eficaz de detectar e quantificar uma variedade de substâncias biológicas. Sua versatilidade e sensibilidade o tornam um método padrão em diagnósticos clínicos e pesquisas.

1. ELISA Direto: O antígeno é imobilizado na placa e, em seguida, um anticorpo marcado é adicionado. Simples, mas menos sensível. 2. ELISA Indireto: O antígeno é imobilizado e um anticorpo não marcado é adicionado. Depois, um anticorpo secundário marcado é adicionado. Este método aumenta a sensibilidade. 3. ELISA Sandwich: Um anticorpo é imobilizado na placa, e a amostra é adicionada. O antígeno se liga ao anticorpo e, em seguida, um segundo anticorpo (também ligado a uma enzima) é adicionado. É altamente sensível e específico. 5 - Sorotipagem Resposta: Ensaios sorológicos primários: detectam a interação direta entre antígeno e anticorpo - ex: radioimunoensaio, imunofluorescência, elisa. Ensaios sorológicos secundários: detectam consequências das interações entre antígeno e anticorpo (mudanças no estado físico do antígeno) - Imunodifusão, aglutinação, precipitação, fixação de complemento. 6 - Exames diretos e indiretos (práticas) Resposta: Os testes de Coombs, tanto o direto quanto o indireto, são utilizados na imunologia para detectar anticorpos que podem causar hemólise (destruição de glóbulos vermelhos). Aqui está uma visão geral dos dois tipos de testes: Teste de Coombs Direto: O teste direto é utilizado para detectar a presença de anticorpos ligados à superfície dos glóbulos vermelhos de um paciente. É frequentemente usado em situações como hemolítica da recém-nascido, anemia hemolítica autoimune ou em casos de reações transfusionais. Procedimento:

  1. Coleta de Amostra: Uma amostra de sangue é coletada do paciente.
  2. Adição de Reagente de Coombs: A amostra de sangue é lavada e o reagente de Coombs (que contém anticorpos anti-IgG e/ou anti-complemento) é adicionado.
  3. Observação de Reação: Se houver anticorpos ligados aos glóbulos vermelhos, o reagente irá se ligar a eles, causando aglutinação. Essa aglutinação indica um resultado positivo. Interpretação: Positivo: Indica que há anticorpos ligados às células vermelhas do sangue. Isso pode sugerir uma condição autoimune ou hemólise induzida por transfusão. Negativo: Indica que não há anticorpos ligados aos glóbulos vermelhos. Teste de Coombs Indireto: O teste indireto é utilizado para detectar anticorpos livres no soro do paciente que podem se ligar a glóbulos vermelhos. É frequentemente usado em tipagem sanguínea antes de transfusões ou na gravidez para verificar a compatibilidade do sangue. Procedimento:
  4. Coleta de Amostra: Uma amostra de sangue é coletada do paciente para obter o soro.
  5. Exposição a Glóbulos Vermelhos: O soro do paciente é incubado com glóbulos vermelhos conhecidos (que têm antígenos específicos).
  6. Adição de Reagente de Coombs: Após a incubação, o reagente de Coombs é adicionado.
  7. Observação de Reação: Se o soro contiver anticorpos que se ligam aos glóbulos vermelhos, a aglutinação ocorrerá quando o reagente for adicionado. Interpretação Positivo: Indica que há anticorpos no soro que podem reagir com os glóbulos vermelhos. Isso pode indicar sensibilização a antígenos sanguíneos, o que é importante na transfusão e na gravidez. Negativo: Indica que não há anticorpos livres no soro que poderiam causar reações hemolíticas. 7 - Hemaglutinação Resposta: Detecção de anticorpos específicos que, quando presentes, reconhecerão antígenos na superfície de eritrócitos, causando aglutinação.

Direto: Determinantes antigênicos fazem parte da própria hemácia. Indireto: Os antígenos são absorvidos na superfície da hemácia. 8 - Eritroblastose fetal e Fator RH Resposta: O fator Rh é um antígeno presente na superfície das hemácias, mais comumente o antígeno D. Ele é usado para classificar o sangue como Rh positivo (Rh+), quando o antígeno D está presente, ou Rh negativo (Rh−), quando ele está ausente. A eritroblastose fetal (também chamada de doença hemolítica do recém-nascido) é uma condição que ocorre quando há uma incompatibilidade do fator Rh entre a mãe e o feto, levando à destruição das hemácias do feto. 9 - Transplante Alô Antígeno Resposta: Refere-se a um transplante onde os tecidos ou órgãos doados (aloenxertos) provêm de um doador geneticamente diferente do receptor, mas da mesma espécie. Os aloantígenos são proteínas ou glicoproteínas presentes no tecido doado que o sistema imunológico do receptor pode reconhecer como "estranhas," desencadeando uma resposta imune. Essa interação é central nos fenômenos de rejeição do transplante. 10 - Tolerância Imunológica: Resposta: Falta de resposta aos antígenos induzida pela exposição dos linfócitos a estes antígenos; A escolha entre ativação dos linfócitos, tolerância e ignorância depende da natureza do antígeno e do linfócito. 11 - Beta HCG Resposta: .DEFINIÇÕES: Beta-HCG (Beta Gonadotrofina Coriônica Humana): Hormônio produzido pela placenta após a implantação do embrião, que pode ser detectado no sangue ou na urina. É utilizado para confirmar gravidez e monitorar certas condições de saúde, como gravidez ectópica, mola hidatiforme e tumores. Teste Qualitativo de Beta-HCG: Determina a presença ou ausência do hormônio, indicando se a paciente está grávida. COMO O ANTICORPO REAGE COM ANTÍGENO: Nos testes de gravidez de fita, o processo de detecção de gravidez é baseado na interação entre anticorpos e o hormônio beta-hCG (antígeno). Passo a passo de como funciona essa interação.

  • ANTÍGENO O antígeno neste caso é o hormônio beta-HCG, que é produzido logo após a implantação do embrião. Ele circula no sangue e na urina das mulheres grávidas.
  • ANTICORPOS NO TESTE O teste de gravidez utiliza anticorpos específicos para o beta-HCG, os quais estão embutidos na fita do teste. Esses anticorpos foram projetados para se ligar exclusivamente à subunidade beta do HCG.
  • MECANISMO DO TESTE Quando a urina (ou sangue, em alguns casos) contendo HCG entra em contato com a fita, ela atinge uma zona onde estão os anticorpos que reconhecem o HCG.
  • Se o HCG estiver presente, ele se liga aos anticorpos na fita, formando um imunocomplexo (complexo antígeno-anticorpo).
  • SINALIZAÇÃO VISUAL Após a formação do imunocomplexo, esse complexo migra ao longo da fita e atinge outra região, onde há um segundo conjunto de anticorpos que captura o imunocomplexo. Esses anticorpos secundários são normalmente conjugados com um indicador, como corantes, que mostram a linha colorida que indica um resultado positivo. 1) Abrir o invólucro de alumínio e retirar o teste; 2) Vestir as luvas de procedimento; 3) Submergir a extremidade da tira, indicada pelas setas, mergulhada na urina. Não permitir que amostra ultrapasse a linha indicada, por 8 segundos
  • Remover a tira teste do contato com a amostra e colocá-la sob uma superfície limpa, plana e seca.

um patógeno), várias células B diferentes podem ser ativadas para produzir anticorpos específicos para diferentes partes desse antígeno.

  1. Características: Os anticorpos policlonais reconhecem múltiplos epítopos (regiões específicas de um antígeno). Ou seja, eles podem se ligar a diferentes partes do mesmo antígeno, proporcionando uma resposta imune mais ampla. Eles são produzidos em resposta à exposição a um antígeno, com a coleta de sangue de animais imunizados (geralmente coelhos, cabras, camundongos, etc.). A produção de anticorpos policlonais é uma resposta "heterogênea" e "polifásica", pois é gerada por diversas populações de células B, cada uma produzindo anticorpos contra diferentes partes do antígeno. **Anticorpos Monoclonais
  2. Origem:** Anticorpos monoclonais são produzidos a partir de uma única célula B (clonada), o que significa que todos os anticorpos produzidos são idênticos e reconhecem apenas um único epítopo de um antígeno específico. Para gerar anticorpos monoclonais, um animal (geralmente um camundongo) é imunizado com o antígeno desejado. Células B que produzem anticorpos contra esse antígeno são então coletadas e fundidas com células de mieloma (células cancerígenas) para formar hibridomas. Esses híbridos podem ser cultivados para produzir anticorpos em grande quantidade. 2. Características: Os anticorpos monoclonais são altamente específicos, pois cada anticorpo se liga a um único epítopo do antígeno. Eles são uniformes em sua estrutura, pois todos os anticorpos são derivados de uma única célula B. Os anticorpos monoclonais são geralmente produzidos em grande escala em laboratórios usando tecnologia de células hibridoma, o que permite a produção contínua e em grande quantidade de anticorpos idênticos.