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Espermatogênese: Processo de Formação dos Espermatozoides, Notas de estudo de Fisiologia Humana

A espermatogênese, o processo de formação dos espermatozoides, desde a puberdade até a velhice. Explica as etapas da espermatogênese, a estrutura do espermatozoide, a função das vesículas seminais, próstata e sêmen, a reação acrossômica e o ato sexual masculino. Além disso, discute a produção de testosterona, seus efeitos no corpo masculino e o controle hormonal da espermatogênese.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 27/02/2025

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Gônada masculina
Espermatogênese
Começa aos 13 anos de vida e continua pela maior parte da vida,
diminuindo gradativamente na velhice.
1. Espermatogônias migram entre as células de Sertoli em
direção ao lúmen central do túbulo seminífero
2. Meiose: espermatogônias são modificadas e aumentadas,
em um estágio agora chamado de espermatócito primário.
3. Cada espermatócito primário sofre divisão meiótica para
formar 2 espermatócitos secundários.
4. Os espermatócitos secundários se dividem em espermátides,
que serão capacitadas a se tornarem espermatozoides.
Estruturas do espermatozoide:
Cabeça: onde está o núcleo condensado da célula, com uma fina
camada citoplasmática e a membrana envolvendo sua
superfície.
Na parte externa anterior da cabeça, está o acrossomo, formado
principalmente pelo complexo de Golgi.
Possui algumas enzimas:
Hialuronidase digere filamentos de proteoglicanos dos
tecidos
Enzimas proteolíticas
Essas enzimas permitem a fecundação do óvulo pelo
espermatozoide.
Flagelo:
1. Esqueleto central axonema (11 microtúbulos)
2. Membrana celular que recobre o axonema
3. Corpo da cauda: conjunto de mitocôndrias que envolvem o
axonema na porção proximal da cauda.
Fatores hormonaiss que estimulam a espermatogênese
1. Testosterona células de Leydig
2. LH adeno-hipófise células de Leydig testosterona
3. FSH adeno-hipófise !células de Sertoli conversão da
espermátide em espermatozoide
4. Estrógeno células de Sertoli (a partir da testosterona)
!estimuladas pelo FSH
5. GH (adeno-hipófise) divisão Precoce das
espermatogônias, bem como controle das funções
metabólicas basais do testículo
Fisiologia do espermatozoide maduro
Movimento flagelar em meio líquido
Velocidade de 1-4 mm/min
Atividade aumentada em meio neutro/levemente alcalino
sêmen, mas deprimida em meio ácido pH vaginal.
Atividade aumentada com elevação da temperatura, mas
também aumenta a atividade metabólica, o que encurta seu
tempo de vida. A expectativa de vida do espermatozoide no
trato genital feminino é de 1 a 2 dias.
Função das vesículas seminais, próstata e
sêmen
Vesícula seminal
Secreta:
Frutose nutrição
Ácido cítrico nutrição
Prostaglandinas causam contrações peristálticas para trás,
movimentando os espermatozoides na direção dos ovários e
alteral a consistência do muco, facilitando a passagem dos
espermatozoides
Fibrinogênio forma um coágulo seminal, responsável por
imobilizar e proteger os espermatozoides dentro do sistema
reprodutor feminino
Esvazia seu conteúdo no ducto ejaculatório, logo após o ducto
deferente ter despejado espermatozoides
Próstata
líquido com:
Cálcio !Caráter alcalino do sêmen
citrato
Fosfato
Enzima de coagulação
Pró-fibrinolisina desfaz o goágulo do fibrinogênio para
terminar a fertilização.
Sêmen
Composição do líquido:
10%: líquidos do ducto deferente + espermatozoides
60%: vesícula seminal o último a ser ejaculado, serve para
arrastar os espermatozoides pelo ducto ejaculatório e pela
uretra.
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Gônada masculina

Espermatogênese

Começa aos 13 anos de vida e continua pela maior parte da vida, diminuindo gradativamente na velhice.

  1. Espermatogônias migram entre as células de Sertoli em direção ao lúmen central do túbulo seminífero 2. Meiose: espermatogônias são modificadas e aumentadas, em um estágio agora chamado de espermatócito primário.
  2. Cada espermatócito primário sofre divisão meiótica para formar 2 espermatócitos secundários.
  3. Os espermatócitos secundários se dividem em espermátides , que serão capacitadas a se tornarem espermatozoides. Estruturas do espermatozoide: Cabeça: onde está o núcleo condensado da célula, com uma fina camada citoplasmática e a membrana envolvendo sua superfície. Na parte externa anterior da cabeça, está o acrossomo, formado principalmente pelo complexo de Golgi. Possui algumas enzimas:
  • Hialuronidase → digere filamentos de proteoglicanos dos tecidos
  • Enzimas proteolíticas Essas enzimas permitem a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Flagelo:
  1. Esqueleto central → axonema (11 microtúbulos)
  2. Membrana celular que recobre o axonema
  3. Corpo da cauda: conjunto de mitocôndrias que envolvem o axonema na porção proximal da cauda. Fatores hormonaiss que estimulam a espermatogênese 1. Testosterona → células de Leydig 2. LH → adeno-hipófise → células de Leydig → testosterona 3. FSH → adeno-hipófise → células de Sertoli → conversão da espermátide em espermatozoide 4. Estrógeno → células de Sertoli (a partir da testosterona) → estimuladas pelo FSH 5. GH (adeno-hipófise) → divisão Precoce das espermatogônias, bem como controle das funções metabólicas basais do testículo

Fisiologia do espermatozoide maduro

Movimento flagelar em meio líquido Velocidade de 1-4 mm/min Atividade aumentada em meio neutro/levemente alcalino → sêmen, mas deprimida em meio ácido → pH vaginal. Atividade aumentada com elevação da temperatura, mas também aumenta a atividade metabólica, o que encurta seu tempo de vida. A expectativa de vida do espermatozoide no trato genital feminino é de 1 a 2 dias.

Função das vesículas seminais, próstata e

sêmen

Vesícula seminal Secreta:

  • Frutose^ →^ nutrição
  • Ácido cítrico → nutrição
  • Prostaglandinas →causam contrações peristálticas para trás, movimentando os espermatozoides na direção dos ovários e alteral a consistência do muco, facilitando a passagem dos espermatozoides
  • Fibrinogênio → forma um coágulo seminal, responsável por imobilizar e proteger os espermatozoides dentro do sistema reprodutor feminino Esvazia seu conteúdo no ducto ejaculatório, logo após o ducto deferente ter despejado espermatozoides Próstata líquido com:
  • Cálcio → Caráter alcalino do sêmen
  • citrato
  • Fosfato
  • Enzima de coagulação
  • Pró-fibrinolisina → desfaz o goágulo do fibrinogênio para terminar a fertilização. Sêmen Composição do líquido:
  • 10%: líquidos do ducto deferente + espermatozoides
  • 60%: vesícula seminal^ →^ o último a ser ejaculado, serve para arrastar os espermatozoides pelo ducto ejaculatório e pela uretra.
  • 30%: próstata
  • Pequenas quantidades: glândulas bulbouretrais

Capacitação espermática

  1. Líquidos das tubas uterinas eliminam os fatores inibitórios da atividade dos espermatozoides que estavam nos ductos genitais masculinos
  2. Conforme os espermatozoides permanecem nos ductos genitais masculinos, a eles é adicionado grande quantidade de colesterol no acrossomo. Conforme o espermatozoide vai entrando na cavidade uterina, ele vai liberando as vesículas de colesterol, e sua cabeça torna-se muito mais fraca.
  3. A membrana do espermatozoide torna-se mais permeável aos íons cálcio, o que aumenta o movimento do flagelo numa forma de chicote. Além disso, o influxo de cálcio facilita a secreção de enzimas que facilitarão a entrada do espermatozoide na zona pelúcida, favorecendo a fertilização.

Fertilização

Acrossomo: hialuronidase e enzimas proteolíticas Hialuronidase despolimeriza o ácido hialurônico que está no interstício das células da granulosa, o que faz com que elas percam sua junção. As enzimas proteolíticas digerem as proteínas nos elementos estruturais das células teciduais (interstício) A liberação de enzimas para que o espermatozoide possa atravessar a camada granulosa e penetrar a zona pelúcida é chamada de reação acrossômica. Quando o espermatozoide atinge a zona pelúcida, a sua membrana se une a receptores que ficam na zona pelúcida, o que leva a uma liberação abrupta e significativa das enzimas acrossômicas, sendo que o acrossomo praticamente desaparece. Em alguns minutos, essas enzimas formam uma passagem para a entrada do espermatozoide. Então, as membranas do ovócito e do espermatozoide se fundem.

Ato sexual masculino

Estímulo neural para o desempenho do ato sexual masculino Fonte mais importante de sinais sensoriais está na glande do pênis. Os sinais sexuais passam da glande do pênis para o nervo pudendo e, então, plexo sacral → porção sacral da medula → SNC. Os impulsos também podem vir de áreas adjascentes ao pênis e estimular os sinais sexuais. Ex: estimulação do epitélio anal, do escroto e das estruturas perineais. Áreas internas também causam a sensação sexual: enchimento de órgãos sexuais com secreções. O que se vê é que mesmo que a medula seja seccionada, o ato sexual masculino ainda ocorre até como um reflexo, o que sugere que o ato sexual não está relacionado com estruturas encefálicas. Geralmente, há uma combinação do estímulo dos órgãos com a estimulação psíquica proveniente do cérebro.

Estágios do ato sexual masculino

1. Ereção peniana 1. Grau de ereção é proporcional de estimulação tanto psíquica quanto física 2. Causada por impulsos parassimpáticos 3. Liberam: NO e VIP, além de Ach 1. NO: guanilato ciclase → GMPc → relaxa artérias do pênis e a Malha trabecular das fibras musculares Lisas no tecido erétil do pênis → vasodilatação 4. Tecido erétil do pênis: sinsoides cavernosos; envoltos por uma camada fibrosa espessa, especialmente entre os 2 corpos cavernosos; a pressão elevada dentro dos sinusoides provoca um enchimento do tecido erétil a tal ponto que o pênis fica rígido e alongado. 2. Lubrificação uretral 1. Função parassimpática 2. Antes de promover a ereção → induzem secreção mucosa pelas glândulas uretrais e bulbouretrais 3. A maior parte da lubrificação é fornecida pelos órgãos femininos. 3. Emissão e Ejaculação 1. Nervos simpáticos: plexos hipogástrico e pélvico 2. Emissão: contração do ducto deferente e da ampola → expulsão dos espermatozoides para uretra prostática → contração da camada muscular da próstata + contração da vesícula seminal → expelir os líquidos prostático e seminal, empurrando os espermatozoides para frente → todos os líquidos se misturam com a secreção mucosa das glândulas bulbo uretrais → SÊMEN 3. Ejaculação: enchimento da uretra prostática emite sinais para o nervo pudendo até a medula → estímulo à contração rítmica dos órgãos genitais internos + contração dos mm. isquiocavernoso e bulbocavernoso → aumentos rítmicos e ondulatórios da pressão do tecido erétil do pênis, dos ductos genitais e da uretra → esses últimos expelem o sêmen da uretra para o exterior 4. Resolução: após o orgasmo, a excitação masculina desaparece, dentro de 1 a 2 minutos, e a ereção cessa.

Testosterona e outros hormônios sexuais

masculinos

Secreção de testosterona pelas células de Leydig Testículos secretam, principalmente:

  • (^) Testosterona
  • (^) Dihidrotestosterona
  • (^) Androstenediona O mais abundante é a testosterona, sendo que ela é amplamente convertida no hormônio mais ativo, que é a dihidrotestosterona (DHT), pela enzima 5α-redutase.

Taxa metabólica basal Injeção de altas doses de testosterona aumenta o metabolismo em até 15%. Está relacionado principalmente com o anabolismo proteico, aumentando a quantidade de proteínas, especialmente enzimas, o que aumenta a atividade basal das células. Produção de hemácias Equilíbrio eletrolítico e hídrico Hormônios esteroides aumentam a reabsorção de sódio nos túbulos renais distais. A testosterona tem menos esse efeito quando comparada com a aldosterona.

Controle das funções sexuais masculinas

GnRH do hipotálamo → LH e FSH da adeno-hipófise → LH: secreção de testosterona e FSH: espermatogênese LH, FSH: glicoproteínas O mecanismo de feedback negativo ocorre principalmente por uma inibição da produção de GnRH pelo hipotálamo realizada pela alta concentração de testosterona. Espermatogênese: depende tanto do FSH quanto da testosterona secretada pelas células de Leydig. Inibina: é uma glicoproteína sintetizada pelas células de Sertoli e realiza um efeito inibitório sobre a adeno-hipófise relacionada à secreção de FSH, tendo papel importante no controle da espermatogênese. Papel da HCG Estimula secreção de testosterona pelos testículos fetais. Tem quase o mesmo efeito do LH nos órgãos sexuais.