FILTRAÇÃO
DEFINIÇÃO
A filtração é definida como um método de separação
que utiliza um filtro de membrana com poros
microscópicos para remover microrganismos de
líquidos ou gases.
EXEMPLOS
Filtração de líquidos termossensíveis : Esterilização de
líquidos que não podem ser aquecidos.
Filtros HEPA (High-Efficiency Particulate Air) : O filtro é
capaz de capturar partículas microscópicas, como
bactéria e vírus, presentes no ar.
Filtração de água : Utilizam filtro de membrana para
remover microrganismos patogênicos.
Filtração em testes microbiológicos : Bactérias são
detectadas em amostra líquida, onde microrganismos
são retidos no filtro e depois produzidos em meio de
cultura.
APLICABILIDADE
Esterilização de líquidos termossensíveis: Usados em
vacinas, antibióticos, soros, e outros líquidos
termossensíveis. Esse método impede a degradação
do produto enquanto remove microrganismos
patogênicos.
Purificação do ar: O uso de filtros HEPA: É usado em
salas cirúrgicas e laboratórios de microbiologia.
Análise microbiológica: É usado em testes para
detectar microrganismos em amostras líquidas, como
na análise da qualidade da água.
CONTROLE DE QUALIDADE
Testes da eficiência dos filtros: O filtro é verificado se
não está danificado e se está retendo partículas e
microrganismos de maneira eficiente.
Monitoramento microbiológico: Para garantir que a
filtração está removendo de maneira eficaz os
microrganismos, é realizada contagem microbiológica
das amostras filtradas. Podendo ser usado a placa de
Petri para cultivar qualquer microrganismo que tenha
passado pelo filtro.
Uso de controle positivo e negativo: Em alguns testes,
é utilizado amostra com microrganismos, e uma
amostra sem microrganismos para verificar a eficácia
do filtro e garantir que não haja contaminação durante
o processo.
Verificação de métodos de filtração: Esterilização de
líquidos termossensíveis, é analisado cada lote filtrado
para garantir que o processo de filtração seja eficaz
na remoção de patógenos.
MECANISMO DE AÇÃO SOBRE OS MICRO-ORGANISMOS
Inibição da síntese da parede celular: A penicilina, por
exemplo, impede a formação da parede celular, o que
torna os microrganismos suscetíveis à desintegração.
Sem uma parede celular adequada, as bactérias não
conseguem sobreviver.
Alteração da membrana citoplasmática: Detergentes
e alguns antifúngicos, por exemplo, comprometem a
membrana celular, causando a perda de compostos
intracelulares e a entrada de substâncias tóxicas,
levando à morte celular.
Inibição da síntese de proteína: Muitos antibióticos,
atuam ligando-se aos ribossomos bacterianos,
impedindo a síntese de proteínas para a função
celular. Isso leva à inatividade ou morte do
microrganismo.
Inibição da síntese de ácidos nucleicos: Alguns
antimicrobianos, interferem na síntese de RNA e DNA,
inibindo a replicação e transcrição dos ácidos
nucleicos. Sem a produção de material genético, os
microrganismos não se reproduzem.
Inibição do metabolismo celular: sulfametoxazol, por
exemplo, inibe a síntese de ácido fólico, essencial para
a síntese de DNA e proteínas.
Destruição física: calor desnatura proteínas e destroi
as estruturas celulares. A radiação UV pode danificar o
DNA impedindo a replicação do microrganismo. A
filtração retém partículas em membranas porosas.
Desinfecção e esterilização: Desinfetantes e
antissépticos atacam os microrganismos alterando
suas membranas celulares, proteínas ou ácidos
nucleicos, eliminando ou inibindo a atividade
microbiana.
FONTES
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L.
Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
INTEGRANTES
Ana Julia Cardoso, Eduarda Ihabuinski Santana, Heloisa
Carolina Hornhardt, Isabella Benatti, Luiza Marques,
Maria Fernanda Vieira Ruiz.
