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Resumo de Equideocultura, Notas de estudo de Criação Animal

Neste resumo você encontra os aspectos anatômicos, dentários, nutricionais e as principais raças equinas de forma resumida.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 06/10/2024

mariane-lima-megliato
mariane-lima-megliato 🇧🇷

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CRONOLOGIA DENTÁRIA
Dentes são órgãos que melhor registram a passagem do tempo, sendo utilizada sua erupção e
desgaste para estimular a idade de um animal.
Estrutura dentária
Heterodonte: diversos grupos de dentes, cada um com suas características e funções.
Dentes incisivos: Os lábios móveis dos cavalos prendem os alimentos e os incisivos,
através das suas superfícies lisas, cortam os alimentos junto ao chão.
Dentes caninos: prendem e arrancam o alimento.
Dentes molares e pré-molares: com as suas superfícies irregulares, trituram os
alimentos, através de movimentos de lateralidade da mandíbula.
Dentição decídua: dentes de leite.
Dentição definitiva: segunda dentição.
Fórmula dentária
1ª: I 3/3, C 0/0, PM 3/3, M 0/0 (24 dentes)
2ª: I 3/3, C 0(1)/ 0(1), PM 3(4) / 3(4), M 3/3 (36-44 dentes)
Estrutura dos dentes
Coroa: parte externa do dente, que se projeta a partir da gengiva e é recoberta pelo
esmalte.
Colo do dente: na linha da gengiva, imediatamente ao fim do esmalte.
Raiz: na parte interna da gengiva.
Dentina: coloração branco-amarelada e envolve a cavidade pulpar. No decorrer da
vida do animal é produzida a dentina secundária, que preenche a cavidade pulpar. Em
cavalos, esse preenchimento nos dentes incisivos forma a estrela dentária, usada
para estimar a idade do animal.
Cemento: tecido calcificado muito semelhante aos ossos, uma das estruturas mais
externas, sendo muito resistente à erosão causada por pressão.
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CRONOLOGIA DENTÁRIA

Dentes são órgãos que melhor registram a passagem do tempo, sendo utilizada sua erupção e desgaste para estimular a idade de um animal. Estrutura dentáriaHeterodonte: diversos grupos de dentes, cada um com suas características e funções. ➢ Dentes incisivos: Os lábios móveis dos cavalos prendem os alimentos e os incisivos, através das suas superfícies lisas, cortam os alimentos junto ao chão. ➢ Dentes caninos: prendem e arrancam o alimento. ➢ Dentes molares e pré-molares: com as suas superfícies irregulares, trituram os alimentos, através de movimentos de lateralidade da mandíbula. ➢ Dentição decídua: dentes de leite. ➢ Dentição definitiva: segunda dentição. Fórmula dentária1ª: I 3/3, C 0/0, PM 3/3, M 0/0 (24 dentes) ➢ 2ª: I 3/3, C 0(1)/ 0(1), PM 3(4) / 3(4), M 3/3 (36-44 dentes) Estrutura dos dentesCoroa: parte externa do dente, que se projeta a partir da gengiva e é recoberta pelo esmalte. ➢ Colo do dente: na linha da gengiva, imediatamente ao fim do esmalte. ➢ Raiz: na parte interna da gengiva. ➢ Dentina: coloração branco-amarelada e envolve a cavidade pulpar. No decorrer da vida do animal é produzida a dentina secundária, que preenche a cavidade pulpar. Em cavalos, esse preenchimento nos dentes incisivos forma a estrela dentária , usada para estimar a idade do animal. ➢ Cemento: tecido calcificado muito semelhante aos ossos, uma das estruturas mais externas, sendo muito resistente à erosão causada por pressão.

Dentes incisivos: os seis dentes foram um semicírculo e os incisivos da maxila (superiores) são mais convexos e largos que os mandibulares (inferiores). A face cranial é mais achatada que a caudal (lingual). Caninos: cones baixos, comprimidos lateralmente e que dividem espaço desigual interdental. Muitas vezes são ausentes ou rudimentares em éguas, podendo manifestar forma vestibular como proeminência na gengiva. Pré-molares e molares: grandes e quadriláteros, exceto 2° e 3° pré-molar que possuem 3 lados. O primeiro pré-molar (dente de lobo) é ausente muitas das vezes e pode ser presente na forma vestigial, o superior é presente em 20 a 50% dos cavalos.

Erupção e rasamento1ª Fase: na primeira semana de vida (6° a 10° dia) surgem as pinças; no 1° e 2° mês surgem os médios e de 6 a 12 meses surgem os cantos. ➢ 2ª Fase: ocorre o rasamento dos dentes de leite (desgaste da cavidade dentária externa). 1 ano: nas pinças; 1,5 ano: nos médios; 2 anos; nos cantos. ➢ 3ª Fase: há a erupção dos dentes definitivos. De 2,5 a 3 anos surgem as pinças; 3,5 a 4 anos surgem os médios e aos 5 anos surgem os cantos e simultaneamente os caninos nos machos. ➢ 4ª Fase: rasamento dos dentes definitivos. Aos 6 anos nas pinças; 7 anos nos médios e 8 anos nos cantos. ➢ 5ª Fase: nivelamento dos dentes definitivos. Aos 9 anos nivelamento das pinças; 10 anos dos médios; 11 e 12 anos dos cantos. ➢ 6ª Fase: triangulação da mesa dentária. Aos 13 anos há a triangulação das pinças; aos 14 a 16 anos, dos médios e dos cantos. ➢ 7ª Fase: biangulação da mesa dentária. 17 anos, das pinças; 18 anos, dos médios e aos 19 anos, dos cantos. Marcas e estrelas nos incisivos Inicialmente na fase oclusal dos incisivos é oval e ao longo dos anos ela vai se desgastando e se torna arredondada, depois triangular e por fim oval longitudinal. Para perceber essas alterações avalia-se a estrela, superfície marrom-amarelada na face oclusal. Quanto mais desgastado o dente, mais oval e menor fica a forma da mesa do dente, confirme nas figuras abaixo.

ESCORE CORPORAL

Áreas para avaliar condição corporal A: Deposição de gordura ao longo pescoço; B: Deposição de gordura ao longo da cernelha; C: Deposição de gordura ao longo da espinha (processos espinhosos das últimas vértebras); D: Deposição de gordura no flanco; E: Deposição de gordura na parte interna da coxa; F: Deposição de gordura ao redor da cauda (inserção da cauda); G: Deposição de gordura atrás do ombro (codilho); H: Deposição de gordura nas costelas.

Nota 1 – animal emaciado: não há gordura em nenhuma parte do corpo do animal enxerga-se visivelmente a proeminência de: processo espinhoso, costelas, inserção da cauda, ílio, ísquio, ossos da cernelha, espádua e pescoço. ➢ Nota 2 - animal muito magro: a gordura cobre a base dos processos espinhosos e as extremidades dos processos transversos das vértebras lombares não são mais tão acentuadas. Ainda são proeminentes as costelas, inserção da cauda, ílio e ísquio, mas são menos visíveis as demais estruturas ósseas. ➢ Nota 3 - magro: há gordura cobrindo a metade dos processos espinhosos e os processos transversos não são palpáveis. Pouca gordura cobre as costelas. São menos visíveis: íleo, ísquio, cernelha, espádua e pescoço. São ainda proeminentes: inserção da cauda. Não são visíveis: vértebras. ➢ Nota 4 - moderadamente magro: há gordura na inserção da cauda e sua proeminência depende da conformação do animal. Espaços intercostais visíveis. São menos visíveis: cernelha e espádua. Não são visíveis: ílio e ísquio. Presença de sulco ao longo da região lombar. ➢ Nota 5 - moderado (ideal): há gordura na inserção da cauda de forma esponjosa. Não são visíveis: costelas (mas são palpáveis). Processo espinhoso coberto pela cernelha (arredondada) e espádua e pescoço suavemente ligados ao corpo do animal. ➢ Nota 6 - moderadamente gordo: há gordura cobrindo as costelas, depositada sobre e atrás da espádua e pescoço e de forma mais macia na inserção da cauda. Pode haver sulco suave ao redor do dorso e lombo. ➢ Nota 7 - gordo: há gordura cobrindo as costelas e os espaços intercostais (podem ser palpadas individualmente), depositada sobre e atrás da espádua e pescoço e de forma mais macia na inserção da cauda. Pode haver sulco suave ao redor do dorso e lombo. ➢ Nota 8 - obeso: há muita gordura nas costelas (não palpáveis), sobre e atrás da espádua e cernelha, na parte interna e posterior das patas traseiras e de forma muito mais macia na inserção da cauda. Depressão ao longo do dorso, lombo e pescoço espesso. ➢ Nota 8 - muito obeso: há muita gordura nas costelas (formam placas de gordura), sobre e atrás da espádua e cernelha, na parte interna e posterior das patas traseiras e na inserção da cauda, formando dobras em todas essas regiões. Depressão evidente ao longo do dorso e lombo. NUTRIÇÃO DE EQUINOS Sistema digestório dos equinos ➢ Nos movimentos peristálticos dos equinos, o tempo que o alimento fica em cada segmento do sistema digestivo é importante para o movimento e adequado processamento dos nutrientes. O alimento percorre o esôfago por movimentos peristálticos formando anéis de constrição que se movem ao longo da parede reduzindo o lúmen e empurram o bolo alimentar por ação dos músculos circulares,

adiante pode haver o relaxamento dos músculos longitudinais aumentando o tamanho do lúmen para que o bolo alimentar possa avançar. Ao chegar na porção distal do esôfago o esfíncter inferior se abre e a matéria ingerida entra no estômago A propulsão desloca o alimento enquanto que a segmentação mistura o conteúdo da dieta, colocando os nutrientes em contato com as superfícies mucosas absortivas do trato digestivo. ➢ O comprimento do esôfago mede até 1,5 metros, com um tempo de trânsito de até 15 segundos. Ao final do esôfago há um esfíncter que não permite o retorno do alimento, fazendo com que os equídeos não possam vomitar. ➢ O ritmo para o esvaziamento gástrico é regulado por sinais gástricos e duodenais. Entretanto, os sinais duodenais são mais potentes, impedindo que o esvaziamento ocorra sem que o duodeno tenha condições de possibilitar digestão e absorção adequadas no intestino delgado. ➢ A posição do esôfago possibilita, que a distensão gástrica pela presença de conteúdo, bloqueie a abertura esofágica de maneira semelhante a uma válvula. Em condições naturais, o arranjo muscular e o tônus mantido nessa área são muito fortes, o que dificulta o refluxo de conteúdo gástrico ou o vômito. Em condições patológicas, o aumento acentuado da pressão em compartimento gástrico pode colaborar para a ruptura dessa estrutura, mas dificilmente irá colaborar para a manifestação do vômito. ➢ O limite gástrico para uma única refeição é de 12 litros, principalmente para alimentos concentrados e a base de grãos, onde a digestão principal é enzimática. ➢ Ao todo, os equídeos levam de 35 - 50 horas para digerir o alimento e eliminar os excretos pelo reto. ➢ A saliva produz pouca enzima amilase e a prensagem promovida pelos dentes molares libera proteínas e açúcares que podem ser rapidamente utilizados no estômago e intestino delgado. ➢ A ação conjunta das enzimas salivares e do suco gástrico proporciona maior área para atuação da microbiota intestinal, responsável pela fermentação no ceco. A presença de microrganismos no ceco e no cólon é imprescindível para a sobrevivência dessa espécie, visto que ela utiliza os subprodutos da fermentação microbiana como fonte energética, atendendo às suas necessidades.

➢ Amido excedente irá para o intestino grosso e o que antes era papel enzimático passa a ter ação da microbiota intestinal, produzindo muito ácido lático e reduzindo drasticamente o pH local, reduzindo a digestão de demais fibras e gerando como consequências: ○ Timpanismo por produção excessiva de gases, Diarreias (cavalos que ingerem excesso de óleo e energia têm fezes mais amolecidas, o que leva à perda de nutrientes e água), ○ Saponificação do magnésio por excesso de gordura, tornando indisponível ao organismo, levando a problemas neurológicos e musculares (trava musculatura), ○ Queda do tônus digestivo, levando a contrações e possíveis cólicas, ○ Dilatação do ceco, pelo excesso de gases, levando a cólicas, ○ Degeneração cardíaca, hepática e renal, ○ Dismicrobismo, que é uma perturbação da flora intestinal, diminuição na absorção dos nutrientes, quadros de hepatotoxemias, cólicas e laminites. ➢ O excesso de amônia no aparelho digestivo afeta a microbiota e causa: ○ Dismicrobismo, e Enterotoxemia: o desequilíbrio da microflora digestiva possibilita a proliferação de bactérias patogênicas que elevam a produção de substâncias tóxicas no ceco e no cólon ○ Timpanismo , Cólicas, Emagrecimento ○ Excessiva de amina e amônia, cai na circulação sanguínea, causando: Problemas hepáticos , Problemas renais com urina abundante, Má recuperação após o esforço: mais facilmente observada em cavalos de esporte, Problemas de fertilidade em garanhões: queda na espermatogênese ○ Transpiração excessiva: em alguns animais, é facilmente observada pelo suor “espumante”, gerando perda excessiva de eletrólitos. ○ Úlcera gástrica Avaliações no sistema alimentar ➢ Deve-se quantificar a ingestão diária de pasto: tempo de pastejo e massa de forragem disponível devem ser de 10 a 16 horas por dia e de 1,5x a ingestão diária; ➢ Deve-se qualificar a disponibilidade de nutrientes no ambiente (proteínas, sacarídeos, gorduras, minerais, vitaminas e fibras). As folhas devem ter menos lignina e celulose, que devem estar mais presentes nos caules. Pode ser feita através da coleta de amostras para análise bromatológica da pastagem, da seleção da dieta ou do estado fisiológico do animal. Qualificam-se os alimentos em: ○ origem vegetal: *capineiras, alfafa, algaroba/leucena, algodão, amendoim, arroz, aveia, beterraba, cana de açúcar, canola, centeio, cevada, girassol, leveduras, linhaça, mandioca, milheto, milho, polpa cítrica, soja, sorgo e trigo; ○ origem animal: não são comumente utilizados - leite em pó; ○ óleos de origem vegetal: linhaça, palma, soja, milho, canola, coco; ○ Aminoácidos: Llisina, DLmetionina, Ltreonina, Ltriptofano;

○ Minerais: cálcio, cobalto, cobre, enxofre, fósforo, iodo, magnésio, manganês, potássio, sódio, selênio, zinco; ○ Vitaminas: A, D3, E, K3, B1, B2, B6, B12, niacina, pantotenato de cálcio (fonte de ácido pantotênico), ácido fólico, vitamina H (ou biotina), colina, vitamina C. ➢ Deve-se identificar a necessidade nutricional dos animais conforme sua idade, raça e função. ➢ Deve-se avaliar a real necessidade de suplementação alimentar e nutricional (ex: volumosos ou concentrados). Quantidade de energia, cálcio, fósforo, lisina, microelementos minerais (sal mineral), vitaminas (pastagem, luz e suplementos) e assim por diante. Tipo de alimento Consumo kg / MS Fracionamento Volumoso 1,5 % do peso vivo 2x ao dia (⅓; ⅔) 3x ao dia (⅓; ⅓;⅓) Concentrado Até 50% Se até 4 kg: no mínimo 2x Se entre 4 - 6 kg: no mínimo 3x Se mais de 6 kg: 4x ao dia

montado, a salivação abundante é desejada, pois reflete uma importante descontração da língua como resultado de uma equitação eficiente. Há presença de halitose na boca ou em uma das narinas?

  • Desenvolvimento de doença periodontal. Corrimento nasal unilateral, infecções localizadas nos ápices das raízes dentárias da maxila podem resultar em sinusite. Como estão as fezes?
  • Presença de grãos inteiros de milho, aveia ou linhaça ou fibras de forragem maiores que 1 cm nas fezes. Avaliação da mastigação
  • O cavalo deve ser capaz de detectar, apreender, cortar e mastigar a forragem - obrigatoriamente ser realizada por meio do uso de forragens de fibra longa (10 a 20 cm), semelhantes às encontradas na natureza durante o pastoreio RAÇAS AndaluzOrigem: Península Ibérica, Pura Raça Espanhola e Puro Sangue Lusitano, descendente do cavalo espanhol, o qual, como o árabe, teve a maior influência sobre a população equina do mundo. ➢ Características: altura média acima de 1.55 m., cabeça de perfil reto ou subconvexo, pescoço forte e arredondado na linha superior, garupa arredondada, com movimentos ágeis. Nobre e dócil, com temperamento muito vivo. ➢ Aptidões: sendo fogoso, porém dócil, presta-se para o adestramento, passeios, enduro, hipismo rural e trabalhos com o gado.

AppaloosaOrigem: Introduzidos no Continente Americano pelos conquistadores espanhóis os Mustangs manchados de branco-salpicado nas regiões do dorso, lombo e garupa foram utilizados pelas tribos dos indígenas, às margens do rio Palouse no noroeste dos E.U.A. A partir de 1938 passaram a ser selecionados no Oeste dos Estados Unidos, cruzando-os com o Quarter-Horse e o Puro Sangue Inglês. ➢ Características: altura média de 1.50m, temperamento vivo, perfil reto, pescoço médio em linha superior e inferior reta. Dorso e lombo curtos e garupa levemente inclinada, membros fortes bem musculados. Pelagem diversa, desde que as mechas preencham o padrão que envolve seis pelagens básicas: a glacial, leopardo, floco de neve, mármore, manta manchada e manta branca. ➢ Aptidões: Corridas curtas, esportes hípicos diversos, enduro, e lida com o gado ÁrabeOrigem: É uma das mais puras e antigas raças de cavalos do mundo e que praticamente entrou na formação de quase todas as raças modernas. Selecionada no deserto da Península Arábica, entre o mar Vermelho e o Golfo Pérsico. ➢ Características: Cavalo com altura média de 1.50m, podendo atualmente chegar até 1.58m, cabeça de forma triangular com perfil côncavo, orelhas pequenas, olhos grandes arredondados e muito salientes, pescoço alto e curvilíneo em sua linha superior, garupa horizontal e saída de cauda alta que permanece elevada durante o movimento. Temperamento muito vivo e grande resistência. As pelagens básicas são: alazã, castanha, tordilha e preta. ➢ Aptidões: Pelas suas características são aptos aos esportes hípicos de salto e adestramento em categorias intermediárias, hipismo rural, enduro e trabalhos agropecuários. Muito resistente em corridas a longas distâncias, o cavalo Árabe é muito utilizado para desenvolver raças mais populares, como o Quarto de Milha.

II. Os descendentes de Monarca sofreram a infusão de sangue Percherão, Orloff e Oldenburguer e mais tarde do Mangalarga Marchador e Puro Sangue Inglês. ➢ Características: Cavalo de bom porte com altura média superior a 1.55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio. ➢ Aptidões: ideais para passeio, enduro, tração ou lida com o gado. CrioulaOrigem: foi a primeira raça sul-americana formada nos campos úmidos da Bacia do Prata, descendendo em linha direta dos cavalos ibéricos (Andaluz e Berbere) trazidos pelos espanhóis e portugueses ao longo do século XVI para as regiões que formariam a Argentina, Paraguai e Brasil. ➢ Características: cavalo de pequeno porte, com altura média de 1.45 a 1.50m, muito forte e musculado, porém ágil e rápido em seus movimentos. São admitidas todas as pelagens. Cabeça de perfil reto ou convexo; provido de crinas grossas; peito amplo; lombo curto e garupa semi-obliqua. ➢ Aptidões: é por excelência um cavalo de trabalho, ideal na lida com o gado, para passeio e enduro, podendo ser utilizado para cobrir grandes distâncias.

Mangalarga marchadorOrigem: raça formada no Brasil com o cruzamento de um cavalo de origem Andaluza, trazido por D. João VI e cruzado com éguas nacionais também de origem ibérica, trazidas pelos colonizadores. Desses cruzamentos surgiram produtos com andamentos de marcha batida porém tendo grande resistência e rusticidade, que foram chamados de Mangalarga. Cruzamentos com sangue Árabe, Anglo-árabe, Puro Sangue Inglês e American Saddle Horse, que imprimiram aos novos produtos a “marcha picada” ➢ Características: cavalo de altura média de 1.55m.; cabeça de perfil reto ou subconvexo, dorso não muito curto; garupa semi-obliqua; membros fortes. A pelagem predominante é a alazã e castanha, sendo porém admitidas todas as outras. ➢ Aptidões: passeio; enduro; esportes e trabalhos com o gado. PantaneiraOrigem: Esta raça se formou de maneira natural, pela segregação, há mais de dois séculos na região dos Pantanais, recebe diversos nomes: "Ponconeano" de Ponconé, "Mimoseano" dos campos de capim mimoso. Há entretanto quem admita a participação dos cavalos dos indígenas, procedentes do Paraguai, do mesmo tipo que deu origem ao Crioulo.

Quarto de MilhaOrigem: Selecionada nos Estados Unidos da América, a partir dos cavalos selvagens "Mustangs" de origem Turca e árabe, cruzamento com éguas vindas da Inglaterra, introduzidos na América pelos colonizadores espanhóis. Resultado animais compactos, extremamente dóceis, muito musculosos e capazes de percorrerem pequenas distâncias com mais rapidez que quaisquer outras raças. Sua seleção foi direcionada para produzir animais de trabalho e lidar com o gado, tornando-o imbatível para a condução do gado e captura de reses desgarradas, graças à sua velocidade em curtas distâncias. Atualmente cruzados com o Puro Sangue Inglês dão excelentes animais de corrida, imbatíveis nas curtas distâncias. ➢ Características: Cavalos muito versáteis, dóceis, rústicos com altura média acima de 1.52m, fronte ampla, perfil reto, olhos grandes e bem afastados. Pescoço piramidal com linha superior reta, garupa levemente inclinada, membros fortes e providos de excelente musculatura. ➢ Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis do mundo, pode ser utilizado nas corridas planas, salto, provas de rédeas, tambores, balizas, hipismo rural e lida com o gado. Bretão / Percheron

Características: Adaptável, rústico e com excelente conversão alimentar. Possui andamento constante, passo tranquilo e trote alongado. ➢ Aptidões: Usado na tração agrícola, volteio, montaria, desfiles. “Amas de leite” para cavalos de hipismo ou PSI.