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Resumo de enfermidades parasitarias, Notas de estudo de Parasitologia

Resumos da aula enfermidades parasitarias, onde irá encontrar as principais doenças relacionadas a parasitos em animais pequenos e grandes.

Tipologia: Notas de estudo

2021

À venda por 14/08/2023

leticia-lameda
leticia-lameda 🇧🇷

4 documentos

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Pitiose
Nomes populares: Ficomicose, ferida brava ou
doença granulomatosa.
É um fungo que vive em plantas aquáticas, com
madeiras em água. A pitiose não é uma zoonose
clássica, pois oque promove a infecção é a água.
O agente está presente em águas estagnadas e
utiliza plantas aquáticas em seu ciclo biológico.
ETIOLOGIA
Ambiente quente com umidade alta e água.
Para o animal se infectar ele precisa ir nessa
área alagada, só que o fungo não consegue entrar na
pele íntegra, então ele precisa de uma ferida prévia.
Secreções de feridas são quimiotáticas ao
fungo ( eles são atraídos para a ferida). Ele começa a
crescer e depois que ele cresce ele causa uma
inflamação no tecido e aí ocorre um tecido de
granulação.
Não tem predisposição de idade, sexo, nada. A
pitiose não é contagiosa.
Cultura é o padrão ouro.
SINTOMAS:
lesões nos membros, parte ventral do peito,
tórax e abdome.
Evolução rápida
edema focal
ulceração,
superfície irregular ou circular
cor coral
geralmente tem uma secreção
serosanguinolenta ou hemorrágica
kunkers (pontinhos de necrose)
odor fétido
muito prurido
prognóstico não é reservado (devido o custo e
demora)
Pode ser que ele provoque uma lesão em tendão ou
um problema do osso.
Onde tem carga fúngica maior é nas bordas.
DIAGNÓSTICO
Anamnese, epidemiologia e clínica.
Biópsia (formol e histopatológica)
Coloração específica de fungo
ELISA,PCR, cultura.
Diagnóstico diferencial: sarcóide, habronemose
cutânea, tecido de granulação.
CÃES
A mais comum no cão é a ingestão dos oocistos
e lá ele vai fazer a formação de tecido de
granulação,desde de estômago até reto.
Não é incomum em cão, mas sim que não é
diagnosticado.
O sinal clínico vai ser uma massa no trato
digestório. O pitio não tem ergosterol que é uma
substância do fungo, oque a maioria dos antifúngicos
tem.
O tratamento é oral, retirada cirurgica e
queimada.
Influenza Equina
É uma doença respiratória infectocontagiosa e
ela é caracterizada por:
febre
descarga nasal
tosse
diminuição do desempenho
Em equinos é uma das doenças mais
importantes, principalmente em criações e haras.
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Pitiose

Nomes populares: Ficomicose, ferida brava ou doença granulomatosa. É um fungo que vive em plantas aquáticas, com madeiras em água. A pitiose não é uma zoonose clássica, pois oque promove a infecção é a água. O agente está presente em águas estagnadas e utiliza plantas aquáticas em seu ciclo biológico.

ETIOLOGIA

Ambiente quente com umidade alta e água. Para o animal se infectar ele precisa ir nessa área alagada, só que o fungo não consegue entrar na pele íntegra, então ele precisa de uma ferida prévia. Secreções de feridas são quimiotáticas ao fungo ( eles são atraídos para a ferida). Ele começa a crescer e depois que ele cresce ele causa uma inflamação no tecido e aí ocorre um tecido de granulação. Não tem predisposição de idade, sexo, nada. A pitiose não é contagiosa. Cultura é o padrão ouro.

SINTOMAS:

● lesões nos membros, parte ventral do peito, tórax e abdome. ● Evolução rápida ● edema focal ● ulceração, ● superfície irregular ou circular ● cor coral ● geralmente tem uma secreção serosanguinolenta ou hemorrágica ● kunkers (pontinhos de necrose) ● odor fétido ● muito prurido ● prognóstico não é reservado (devido o custo e demora) Pode ser que ele provoque uma lesão em tendão ou um problema do osso. Onde tem carga fúngica maior é nas bordas.

DIAGNÓSTICO

Anamnese, epidemiologia e clínica. Biópsia (formol e histopatológica) Coloração específica de fungo ELISA,PCR, cultura. Diagnóstico diferencial: sarcóide, habronemose cutânea, tecido de granulação.

CÃES

A mais comum no cão é a ingestão dos oocistos e lá ele vai fazer a formação de tecido de granulação,desde de estômago até reto. Não é incomum em cão, mas sim que não é diagnosticado. O sinal clínico vai ser uma massa no trato digestório. O pitio não tem ergosterol que é uma substância do fungo, oque a maioria dos antifúngicos tem. O tratamento é oral, retirada cirurgica e queimada.

Influenza Equina

É uma doença respiratória infectocontagiosa e ela é caracterizada por: ● febre ● descarga nasal ● tosse ● diminuição do desempenho Em equinos é uma das doenças mais

importantes, principalmente em criações e haras.

ETIOLOGIA

É um vírus do gênero Influenzavirus A da Família Orthomyxoviridae com RNA de fita simples. Existem 2 tipos de vírus o H7N7 ( o'que tem menos prevalência) e o H3N8 ( ele é mais disseminado e pode acometer outras espécies). Acomete a população equina (cavalos), asininos ( Jumentos) e muares (burros), é uma doença endêmica no mundo. Os animais mais suscetíveis são os que têm contato direto com a emissão de aerossóis da tosse de animais doentes, transporte e aglomeração em locais escuros e com pouca ventilação, baixa higiene. O período de incubação é de 1-3 dias e a recuperação é de até 3 semanas. A eliminação do vírus é depois de 24 horas e vai até 10 dias de infecção. Os sinais clínicos dependem do estado imunológico do animal, pois a morbidade é alta mas a letalidade é baixa. É altamente contagioso e afeta as vias aéreas superiores de equídeos. A ocorrência do surto está relacionada a diversos fatores, como: idade, estado nutricional, estresse, co-infecções, baixa temperatura, manejo do animal, falha vacinal e ocorre principalmente na primavera e outono. Os animais mais jovens são mais suscetíveis (1-3 anos). Entretanto, qualquer idade pode acometer, principalmente se o animal não tiver sido exposto ao agente ou que não tenha sido vacinado para poder criar anticorpos, mas o mais comum é de 1 a 3 anos de idade. Os surtos ocorrem geralmente pela introdução de um animal na fase aguda da doença. O vírus tem sensibilidade ao ambiente a aos desinfetantes e geralmente o vírus é específico para equinos. A transmissão é por aerossóis, secreções, água e alimento contaminados e por contato direto. O período de incubação é curto, geralmente 48 horas após a infecção.

PATOGENIA

  1. O vírus entra pela porta de entrada (mucosa nasal e orofaringe). Após essa entrada por via aerógena, ocorre uma replicação viral principalmente no epitélio do trato respiratório superior, vindo os sinais clínicos.

2) A replicação e liberação de novos vírions ( que

é uma partícula isolada de um vírus na forma infecciosa) induz a apoptose o'que ocorre a descamação do epitélio respiratório (traqueia e brônquios) e isso tudo após 24 horas de sinais clínicos.

  1. Receptores de ácido siálico nas células epiteliais da mucosa do trato respiratório alto.
  2. invasão celular
  3. Superfície do epitélio ficam descamadas e sem cílios
  4. receptores são estimulados causando uma hipersecreção o'que prejudica a função de proteção do epitélio mucociliar
  5. Essas alterações permite a invasão de patógenos
  6. O vírus é liberado pelo trato respiratório- através da apoptose
  7. A replicação viral leva ao processo inflamatório (citocinas), então ocorre uma inflamação do trato respiratório superior. (tosse e dispneia)
  8. Citocinas causa febre e anorexia
  9. Com a progressão da inflamação ocorre a formação de exsudado o'que pode levar a pneumonia. ( pode ocorrer infecção secundária)

CLÍNICA

Os sinais duram de 7-14 dias e a tosse até 3 semanas ● Febre alta (39,5-41,5°C) ● Inapetência ● Fadiga ● Letargia ● Prostração ● Linfoadenopatia cervical ● Tosse seca ● No início secreção serosa, mas depois evolui para a mucopurulenta.

DIAGNÓSTICO

No hemograma os equinos podem apresentar linfopenia seguida de monocitose. Fazer exames endoscópicos da faringe, laringe e traqueia, oque pode mostrar algum inicio de infecção. Para poder diagnóstico definitivo é necessário fazer o swabs nasal com isolamento de vírus, entretanto tem que tomar muito cuidado para fazer esse exame, pois ele é extremamente delicado. Achados clinicos- epidemiologicos: Início com sinais respiratórios, febre e tosse ( geralmente em animais de 1-2 anos) e o histórico da doença Histórico clínico: sinais respiratórios, febre alta, tosse seca, alta morbidade e baixa mortalidade. Apenas pelo caso clínico é difícil dar o diagnóstico final. Diagnóstico laboratorial: Isolamento viral e identificação do subtipo, exames sorológicos, swab, PCR.

e os outros 70%- ⅔ debelam a infecção e os outros ⅓ ficam persistentemente infectados.

TRANSMISSÃO

A principal forma de transmissão é o oro-nasal (através de salivas e secreções respiratórias), os gatos virêmicos têm uma eliminação constante e nas fezes e urina não é tão comum. As mães podem passar no ato de lamber, no leite e filhotes imunossuprimidos

PATOGENIA

É uma cepa viral, que fica no hospedeiro, tudo depende da dose infectante e do tempo de exposição ao agente. Tem como objetivo atingir algumas células alvo, como linfócitos B, macrofagos, monocitos, eritrocitos e megacariócitos.

ESTÁGIOS

● No estágio I, o vírus tem contato com as células hospedeiras. Primeiro nos linfócitos que estão na faringe e nas tonsilas. ● No estágio II, o vírus se amplia nos nódulos linfáticos e a FeLV é transportadas atraves de linfocitos e macrofagos para os outros locais ( medula óssea, tecido linfóide que está associado ao intestino) ● No estágio III têm a proliferação em locais mais distantes, como baço e nódulos linfóides (3- dias) ● No estágio IV, ocorre uma replicação viral na medula óssea, em neutrófilos e plaquetas , no epitélio das criptas intestinais ( 7-21 dias) ● No estágio V ocorre uma infecção de neutrófilos e plaquetas circulante, o'que estabelece uma viremia ( 14-28 dias) ● No estágio VI ocorre uma infecção no epitélio generalizada e excreção do vírus (28-56 dias) A infecção começa cerca de 2-6 semanas depois da exposição ao vírus. Se não houver uma

resposta imunológica eficiente nessa fase da infecção,

o vírus fica em uma viremia persistente( ela se dá origem na medula óssea e é estabelecida em 4- semanas após a infecção). Os filhotes são protegidos por anticorpo materno até 6 semanas. Os animais que são infectados no útero ou até 14 semanas de vida, talvez não consigam debelar o vírus e ficam PI e gatos adultos que são expostos a doses altas do vírus. Existem 4 tipos de infecção: ● Infecção regressiva: alguns gatos desenvolvem uma resposta imunológica eficaz contra a replicação do vírus. ● Infecção abortiva: Alguns gatos imunocompetentes podem desenvolver uma humoral e celular efetivas, limitando a replicação viral ao tecido linfóide na região da orofaringe, dessa forma esses gatos não se tornam virêmicos e apresentam altos níveis de anticorpos neutralizantes. ● Infecção progressiva: são os animais que estão persistentemente infectados. Ocorre uma replicação do vírus nos tecidos linfóides, depois na medula óssea, mucosa e epitélio glandular. ● Infecção focal: A replicação viral atípica persistente, como na glândula mamária bexiga e olhos, pode ser considerada focal.

SINTOMAS CLÍNICOS

● fatores que são ligados ao vírus: problema reprodutivo em fêmeas ● Infecções secundárias: imunossupressão, neutropenia, linfopenia, perda da atividade T supressora ● imunocomplexo: anemia hemolítica, glomerulonefrite, vasculite e poliartrite ● Neoplasia: linfoma, leucemia, fibrossarcomas, osteocondromas e neuroblastomas ● Alteração neurológica: linfoma no SNC e infecções secundárias ( toxoplasma cryptococcus)

DIAGNÓSTICO E VACINAS

Teste rápido, PCR São vacinas inativadas a primeira vacinação é de 8 a 10 semanas e o reforço é de 4 semanas.

FIV- Imunodeficiência

Viral Felina

Lentivirus, mais conhecida como AIDS felina, ela tem predisposição a infecções secundárias ou oportunistas.

EPIDEMIOLOGIA

Essa doença tem uma distribuição mundial, e a mesma ideia da FeLV. Gatis com aglomeração, acomete felinos domésticos e silvestres. Os fatores de riscos são: brigas, mordidas, gatos mais jovens e não castrados com acesso a rua. Pode ser transmitido por transfusão de sangue.

TRANSMISSÃO

Oro nasal ( saliva, mordidas e secreções respiratórias) Transfusão de sangue Gatos virêmicos é uma contaminação constante Fezes e urina ( não muito comum) Pode ocorrer via transplacentária, elite, placenta, lambedura da mãe. O período de incubação é longo , evolução lenta e sinais clínicos tardios. Existem 3 fases:

  1. viremia por várias semanas, febre, neutropenia, linfoadenopatia
  2. assintomático por vários meses, mas há diminuição de linfócitos TCD4+
  3. imunossupressão Ocorrem infecções crônicas na cavidade oral e no trato respiratório.

IMUNOLOGIA

O vírus tem um tropismo por linfócitos TCD4+ e CD8+ e celulas do SNC Os linfócitos TCD4+ controla o sistema imune que forma as citocinas e estimula a conversão de linfócitos B em Ac Já os TCD8+ tem função de citotóxicos de morte celular das células infectadas

SINTOMAS CLÍNICOS

Gatos assintomáticos ( geralmente só aparece algum sintoma com a imunossupressão) Infecções secundárias Pode ter: ● anorexia ● depressão ● febre ● diarréia ● gengivite ● estomatite conjuntivite ● uveíte ● icterícia ● linfadenomegalia Na fase terminal, o animal pode ter: ● doenças crônicas ● infecções recorrentes ● estomatite ulcero-proliferativa crônica ● glomerulonefrite ● doenças oculares ● anemia hemolítica imunomediada ● artrite Neoplasias: ● linfóide (+comum) ● Mielóide ● carcinoma mesenquimatoso ● sarcomas ● mastocitomas Neurológicas: Ocorrendo entre 20 a 40% dos animais em fase terminal, ocorre a morte neuronal. Comportamentais: ● convulsões ● ataxia ● nistagmo ● alteração no sistema nervoso periférico Pode ocorrer também: ● febre ● diarreia ● anemia ● infecções urinárias ● gripes ● feridas na boca e pelo ● complicação no sistema respiratório

DIAGNÓSTICO

● Teste rápido- imunocromatográfico de membrana ● ELISA ● PCR ● Isolamento ● Western Blot

PROGNÓSTICO

Depende da condição do animal e a resposta que ele adquiriu o vírus Os filhotes que pegam da mãe geralmente tem o pior prognóstico e aqueles que pegaram ainda filhotes. Os que adquirem FIV na fase adulta têm mais chance de sobreviver mais anos.

TRATAMENTO RETROVIROSES

Tratamento de suporte Combater as infecções secundárias Evitar a imunossupressão e tratamento específico, que são antivirais e imunomoduladores.

PROFILAXIA

Em casos de tosse produtiva ou pneumonia antitussígenos não é indicado e sim a nebulização Em casos complicados: quando tem uma manifestação clínica sistêmica ou quadros no trato respiratório superior é utilizado antibióticos (que reduz a tosse e evita a colonização da B. Branchiseptica)

PROGNÓSTICO E PREVENÇÃO

Em casos simples: excelentes Em casos complicados: reservado A prevenção é ambiental e vacinal. ● Ambiental:

  • Higiene com hipoclorito de sodio, detergentes.
  • Manter os canis separados por idade
  • Limpar e desinfetar os canis depois de um surto de doença
  • Manutenção de higiene após um contato com animal doente e quarentena nos recém chegados -Isolamentos dos doentes
  • Evitar exposição do animal e superlotação
  • Nutrição adequada
  • Higiene dos animais
  • Ambiente ventilado e limpo ● Vacinal:
  • Se caso o animal contrair a doença, os sinais clínicos serão leves e de curta duração
  • Não é obrigatória
  • Vacinar os caẽs que tem locais suscetíveis de surto
  • Existem dois tipos de vias: a parenteral e intranasal
  • A vacina intranasal é menos usada, mas é mais eficiente, pois o corpo produz + anticorpos no local de administração e dificulta a propagação dos agentes e não interfere com a imunidade materna.
  • filhotes: 2-3 doses separadas entre 2-4 semanas
  • adultos: 2 doses separadas por 3-4 semanas -Se a vacina for associada com 2 patógenos é aplicada a partir de 3 semanas com dose única e reforço anual.
  • O local onde tem mais chance de surto o reforço é semestral.
  • se o animal for frequentar um local com risco tem que ser vacinado 10 dias antes.

SAÚDE PÚBLICA

A Bordetelose humana é uma infecção mais comum em crianças e adultos imunossuprimidos. Já existe relato de pneumonia por B. bronchiseptica como zoonose.

Complexo Respiratório

Felino

É uma enfermidade infecto-contagiosa que tem associação por diversos agentes. Ele é endêmico em gatis e ambientes superpopulosos. O mais comum são o herpesvírus felino tipo 1 (HVF-1), calicivírus felino (CVFe) e de bactérias Chlamydophila felis e Bordetella Bronchiseptica Tem uma distribuição mundal e idependente da raça ou sexo pode ser acometido, aparece muito em condições de estresse e a transmissão direta é a mais importante. O estado do portador é extremamente importante, pois em casos de assintomáticos ou de doença crônico o animal elimina de maneira constante. É algo latente ( pois o herpesvírus é latente e só aparece em condições de imunossupressão e estresse)

PATOGENIA DA BORDETELLA

BRONCHISEPTICA

Ela se instala na mucosa oronasal e nos cílios do epitélio respiratório. Ela destrói os cílios e causa tosse .

PATOGENIA DA CLAMYDOPHYLA

FELIS

Causa lesões conjuntivais e córneas e seus sinais clínicos incluem conjuntivite com sinais respiratórios mais brandos.

SINAIS CLÍNICOS

Manifestação ocular e respiratória. Na sua forma respiratória, tem descarga nasal serosa e mucosa, aumento da frequência cardíaca,conjuntivite (bilateral) e cegueira ( devido a secreção transparente)

HERPESVÍRUS

Doença respiratória superior grave e ela acomete os ductos lacrimais. Mais comum Menos comum Depressão Ulceração oral Espirros Pneumonia

Inapetência Ceratite ulcerativa intersticial Hipertermia Secreção ocular Ocorre a resolução em 10 a 20 dias, sequelas graves, como: rinite, sinusite e conjuntivite crônica.

CALICIVÍRUS FELINO

Sinais clínicos: Mais comum Menos comum Ulcerações orais Sinovite Gengivite/ estomatite crônica Pneumonia Trato respiratório superior

BORDETELLA BRONCHISEPTICA

Ocorrem sinais respiratórios, sua gravidade é variável e ocorre tosse.

TRATAMENTO

É um tratamento de suporte, desobstrução das vias aéreas, fluidoterapia e antibioticoterapia. Importante fazer nebulização e oxigenoterapia.

PROFILAXIA E VACINAÇÃO

Tem que tomar cuidado com o manejo e vacinação com o virus inativado e vivo modificado ● 1°dose: 8 semanas ● 2° dose: 12 semanas e reforço anual A vacinação é a V5, V4 e V

Criptococose

É uma micose que pode ser evolução aguda, subaguda e crônica. EM caẽs e gatos têm o envolvimento de SNC, pulmão, lesões de pele e mucosas. É um diagnóstico diferencial de esporotricose. Pode acometer seres humanos. Tanto em animais como humanos é mais comum ter esse fungo com associação a fatores de imunossupressão.

EPIDEMIOLOGIA

O agente etiológico mais comum é o Cryptococcus Neoformans e Cryptococcus Gattii é uma levedura. O maior problema dessa criptococose está em solo, frutas, orofaringe, mas o maior problema está envolvido com as fezes das aves. Pois, nas fezes deste animal o fungo consegue sobreviver até 2 anos. ● pombos ( principalmente o maior disseminador) ● Psitacídeos ● Psitaciformes As aves não ficam doentes com esse fungo, devido a temperatura comportal, mas ele não fica doente, entretanto, consegue fazer a manutenção do fungo. A transmissão é por inalação (via aerógena) e a disseminação no organismo pode acontecer de 3 formas: ● via hematógena ● Via enfática ● Contiguidade A pessoa ou o animal acaba inalando a criptococose e ela acaba adentrando no organismo através das mucosas do nariz e pela sua proximidade acaba causando problemas no SNC.

PATOGENIA

A evolução do caso é muito dependente do estado imune do hospedeiro e qual a virulência. Há possibilidade de pneumonia. Em caẽs o prognostico é bem desfavorável porque geralmente é uma doença mais grave, mais disseminada e no SNC ( como no ser humano). Em felinos a criptococose é a micose sistêmica é muito comum que os gatos tenham lesão nasal ( um prognóstico mais favorável), mas com o SNC aí é desfavorável. Existem 4 formas de apresentação de criptococose, que é:

É muito dificil, mas evitar contato com animais enfermos, isolamento, higienização de onde os animais ficam e vacinação.

Esporotricose

É uma infecção micótica de animais e humanos. Elas aparecem de maneira cutânea, subcutânea, vasos linfáticos próximos ao local da lesão. Tem como o agente o fungo Sporothrix Brasiliensis e a infecção ocorre por trauma. Tem aumentando muito o número de casos e os felinos são reservatórios do fungos e ficam na cavidade bucal e oral. Os machos castrados com acesso a rua são mais suscetíveis. É um vírus de reprodução sexuada, aeróbico. Tem uma distribuição cosmopolita ( região tropical/temperada). Se encontra em folhas, casca de árvore, madeiras, espinhos de plantas, bambus, terra, insetos, poeira, animais marinhos e até na atmosfera.

TRANSMISSÃO

Espinhos ou material vegetal, arranhadura ou mordedura de animais, feridas abertas, inalação, ingestão de vetor mecânico

PATOGENIA

Ocorre a inoculação do fungo, ele entra no tecido a causa uma inflamação ocorrendo uma lesão primária. No tecido pode ter uma disseminação por via linfática ou via hematógena.

SINAIS CLÍNICOS

existem 3 formas: ● Cutânea (fixa ou disseminada)- a forma disseminada é a mais comum em gatos, ela causa lesões múltiplas, necrose, ulcerações com crostas hemato-purulentas. Ocorre também a emaciação (que é perda da massa muscular e gordura) ● linfocutânea - é a mais comum em caẽs e humanos, ela tem disseminação a partir da entrada para o sistema linfático. Em membros ocorre a linfadenite regional e lesões ulcerativas. Nos felinos ocorre a necrose extensa. ● Extra cutânea (pulmonar, fígado, globo ocular, rins, pâncreas, baço…)- tem a evolução subclínica ou como uma doença sistêmica grave, pode causar letargia, anorexia, prostração e hipertermia.

DIAGNÓSTICO

Anamnese, exame físico, aspectos epidemiológicos, exames dermatológicos, cultura, sorologia e PCR

CULTIVO

Swab, curetagem, biopsia é um método definitivo para o diagnóstico

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Abscesso, neoplasia e criptococose

TRATAMENTO

É um tratamento muito difícil e é associado com muitos tratamentos, como anfotericina B, antifúngico… ● Iodeto de potássio: em felinos pode causar sinais de depressão, anorexia, vômito, espasmos musculares, hipotermia e em cães pelagem ressecada, descamação excessiva, corrimento nasal ou ocular, vômito, depressão ou colapso ● Cetoconazol: pode causar vômitos, náuseas, aumento das enzimas hepáticas, teratogénico y embriotóxico ● Anfotericina B: nefrotoxicidade ● Itraconazol: disturbio gastrointestinais, depressão, febre, icterícia e sinais neurológicos ● Terbinafina: opção quando o itraconazol não responde

PROFILAXIA

Higiene sanitária, isolamento dos animais doentes, não deixar os animais ter acesso a rua, castração em felinos, incineração de cadáveres de esporotricose, utilização de luvas e vestimentos adequados ao mexer com jardins ou animais com a doença.

Leucose enzoótica bovina

É uma doença infecto contagiosa viral e tem como característica aparecer neoplasia linfóide. Pode acometer animais acima de 2 anos de idade (não é atoa que chama doença da vaca velha). A causa mais comum de linfossarcoma nos bovinos e na sua fase crônica tem longos períodos de incubação. Os animais mais suscetíveis são os bovinos e principalmente os de lactação.

Da família Retroviridae , um RNA de vírus envelopado (não é vulnerável à ação de detergentes, mas fervura e pasteurização elimina)

EPIDEMIOLOGIA

Tem uma distribuição mundial e maior ocorrência em bovinos de leite. Leva a redução das exportações em países que exigem que os animais estão livres de doenças. Alto gasto com o diagnóstico e tratamento, corre o risco de perder um animal de alto custo e com a genética muito boa. A transmissão é horizontal. Transferência de células portadoras de partículas virais, baixa resistência ao ambiente, qualquer tipo de fluido biológico contaminado e sêmen. Artrópodes hematófagos( moscas) podem passar (não é comum), inseminação e transmissão vertical intra uterina (não muito comum também- 4 a 8%).

PATOGENIA

Leva a uma infecção crônica por ser um retrovírus, ele paga seu material genético e entra no material genético do hospedeiro. As células alvo são os linfócitos B, mas podem ocorrer em células T, macrofagos e neutrófilos. Vamos lá:

  1. ocorre a inoculação do agente
  2. o agente é disseminado por via linfática
  3. o agente vai procurar as células alvo para fazer sua adesão
  4. Entra no citoplasma e transforma o RNA em DNA viral
  5. miga para o núcleo e se ingere no genoma
  6. ocorre a produção de novos vírions
  7. esses virions acaba contaminando outras células
  8. ocorre um longo período de incubação até aparecer os sintomas A maioria dos animais conseguem debelar o vírus sem apresentar sinais clínicos e cerca de 30% tem quadro hematológico de linfocitose persistente (forma benigna). Ocorre o aumento de contagem de linfócitos B Os linfossarcomas se desenvolvem em 1 a 5% dos animais em sua forma maligna que ocorre devida a alta prevalência e fatores genéticos dos animais. Em casos de linfossarcoma ocorre uma falha fisiológica dos órgãos afetados.

CLÍNICA

● sistema linfático: linfadenopatia em 60% dos casos de linfossarcoma e ocorre nos linfonodos mediastínicos e cervicais. ● Sistema digestivo: diarreia, constipação intestinal, timpanismo e melena.

CONTROLE E PROFILAXIA

Não existe cura e nem vacina, precisa fazer o teste sorológico, adquirir animais apenas de exame negativo, quarentena de 45 dias e biossegurança. Cuidado com o sangue e secreções, fazendo a desinfecção da maneira correta.