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Resumo de Cultura e Antropologia e Subjetividade, Esquemas de Psicologia

Resumo referente ao conteúdo do livro "Cultura: um conceito antropológico" por Roque de Barros Laraia e uma visão do que é cultura por Roberto Da Matta

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 30/12/2024

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subjetividade
cultura
é como a capacidade humana de criar diferentes formas de lidar com
situações, problemas e necessidades, incorporando valores e ideologias.
refere-se tanto à humanidade como um todo quanto a cada sociedade ou
grupo específico, incluindo a diversidade de organização social e
transformação dos recursos naturais.
é uma construção histórica, dinâmica e criativa, não derivada de leis físicas
ou biológicas.
é acumulativa, resultando da experiência histórica das gerações anteriores, e
representa o que o homem adiciona à natureza por meio de sua atividade
criativa, servindo como meio de adaptação aos ambientes ecológicos
distintos.
desenvolvimento histórico do conceito de cultura:
o primeiro conceito antropológico de cultura foi elaborado por Edward Tylor
em 1871, considerando a cultura um fenômeno natural, passível de estudo
objetivo e com estágios de evolução.
posteriormente, Franz Boas contribuiu para a ampliação do conceito de
cultura, defendendo a existência de culturas, não explicadas por razões
biológicas, geográficas ou estágios evolutivos. Ele enfatizou a importância de
compreender a síntese original que representa cada cultura e faz a sua
coerência.
subjetividade
é definida como um campo socialmente construído que se expressa no plano
individual, englobando crenças, valores e comportamentos individuais.
se constitui por meio de processos sociais dos quais os indivíduos são
agentes sociais por excelência.
biológico: é tudo que é intrínseco e faz parte da natureza, relacionando-se a
transformações internas de uma estrutura orgânica. É o mundo natural, que
está relacionado ao senso-comum e à distinção entre mundo natural e mundo
social.
cadeia de processos na visão utilitarista: visão que coloca o social como
secundário, uma resposta aos elementos naturais. Os enganos dessa visão
incluem a simplificação do comportamento humano, a não explicação das
diferenças e diversidade humana, e a colocação do homem como um ser que
apenas reage ao ambiente natural, sem contemplar ou pensar.
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subjetividade

cultura

● é como a capacidade humana de criar diferentes formas de lidar com situações, problemas e necessidades, incorporando valores e ideologias. ● refere-se tanto à humanidade como um todo quanto a cada sociedade ou grupo específico, incluindo a diversidade de organização social e transformação dos recursos naturais. ● é uma construção histórica, dinâmica e criativa, não derivada de leis físicas ou biológicas. ● é acumulativa, resultando da experiência histórica das gerações anteriores, e representa o que o homem adiciona à natureza por meio de sua atividade criativa, servindo como meio de adaptação aos ambientes ecológicos distintos.

desenvolvimento histórico do conceito de cultura:

● o primeiro conceito antropológico de cultura foi elaborado por Edward Tylor em 1871, considerando a cultura um fenômeno natural, passível de estudo objetivo e com estágios de evolução. ● posteriormente, Franz Boas contribuiu para a ampliação do conceito de cultura, defendendo a existência de culturas, não explicadas por razões biológicas, geográficas ou estágios evolutivos. Ele enfatizou a importância de compreender a síntese original que representa cada cultura e faz a sua coerência.

subjetividade

● é definida como um campo socialmente construído que se expressa no plano individual, englobando crenças, valores e comportamentos individuais. ● se constitui por meio de processos sociais dos quais os indivíduos são agentes sociais por excelência.

● biológico: é tudo que é intrínseco e faz parte da natureza, relacionando-se a

transformações internas de uma estrutura orgânica. É o mundo natural, que está relacionado ao senso-comum e à distinção entre mundo natural e mundo social.

● cadeia de processos na visão utilitarista: visão que coloca o social como

secundário, uma resposta aos elementos naturais. Os enganos dessa visão incluem a simplificação do comportamento humano, a não explicação das diferenças e diversidade humana, e a colocação do homem como um ser que apenas reage ao ambiente natural, sem contemplar ou pensar.

● sociedade: formas que os homens constroem para se organizar coletivamente,

como a divisão do trabalho, hierarquias sexuais e etárias. Ela fala do real e das ações padronizadas.

● visão de Da Matta para sociedade e cultura: usa o teatro como exemplo para

ilustrar a diferença entre sociedade e cultura ao comparar a sociedade com o plano representado pelo espetáculo teatral na sua prática dramática e cênica, enquanto a cultura é representada pelo texto e pelos valores que dão sentido ao sistema de ações sociais visíveis e percebidas pelo pesquisador. ele destaca que no teatro, há valores e ideias que precisam ser atualizados em um conjunto de ações dramáticas, práticas, o que reflete a relação entre cultura e ações sociais.

● personalismo x patrimonialismo: o personalismo é definido como a

característica do brasileiro de ser emotivo e sentimental, marcado por preferências afetivas e calor humano, enquanto o patrimonialismo refere-se aos problemas relacionados ao Estado, que é considerado corrupto e ineficiente, enquanto a sociedade é vista como virtuosa e perfeita, sem erros.

● ralé social brasileira: segundo Jessé de Souza, é uma classe inteira de

indivíduos desprovidos tanto de capital cultural e econômico quanto das pre-condições sociais, morais e culturais que lhes permitiriam apropriar-se desses capitais. Essa classe vem se reproduzindo há gerações como resultado do abandono social e político consentido por toda a sociedade. cultura: um conceito antropologico

a cultura condiciona a visão de mundo do homem:

● a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo, influenciando a percepção e interpretação das coisas. ● homens de culturas diferentes usam lentes diversas e têm visões desencontradas das coisas. ● a cultura molda a vida de um ser biologicamente preparado para viver mil vidas.

a cultura interfere no plano biológico:

● a cultura interfere na satisfação das necessidades fisiológicas básicas e pode condicionar outros aspectos biológicos. ● em situações de crise, os membros de uma cultura podem abandonar crenças e valores, perdendo a motivação que os mantém unidos e vivos.