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Resumo de Artigo Acadêmico, Resumos de Medicina

Trata-se do resumo de um artigo acadêmico da área de medicina sobre pensamento indutivo

Tipologia: Resumos

2024

Compartilhado em 26/01/2025

cristhian-aguero
cristhian-aguero 🇧🇷

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ANÁLISE DO ARTIGO
Sistema 1: caminho de processamento cognitivo ou pensamento intuitivo (intuição): é um processo
extremamente rápido, que ocorre em frações de segundos, frequentemente inconsciente e preciso.
Permite navegar entre problemas complexos com probabilidades incertas, levados a erros sistemáticos.
Ele não precisa ser ensinado, destacando que ele evolui conforme o cérebro vai aprendendo mais
padrões. Ele se baseia no reconhecimento de padrões (roteiros, protótipos de doenças) = por
comparação.
Sistema 2: caminho do processamento cognitivo analítico: ele deve ser desenvolvido pelo aluno. Este
tipo de pensamento é descrito como expertise adaptativa, e é caracterizado como flexível e inovador. Ele
se destaca por ser analítico, deliberativo e inovador. Se caracteriza pelo raciocínio indutivo e pela criação
de hipóteses enraizadas na compreensão de princípios ou conceitos fundamentais. Geralmente foca em
hipóteses intermediárias em vez de pular inmediatamente para um diagnóstico.
Formas mais simples incluem uma pausa forçada ao avaliar um paciente, chamada as vezes como um
"tempo cognitivo", de maneira a analisar o que mais poderia estar envolvido no processo, tentando
'invocar' o pensamento do tipo 2.
VIÉS COGNITIVO E ESTRATÉGIA DE VIÉS
Cognição: é uma função psicológica individual ou coletiva, actuante na adquisição do conhecimento e se
da através de alguns processos, como a percepção, a atenção, a associação, memória, raciocínio, juizo,
imaginação, pensamento e linguagem. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a
forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos
cinco sentidos, bem como as informações que são disponibilizadas pelo armazenamento da memória.
O conceito de viés cognitivo foi introduzido pela primeira vez pelos pesquisadores Amos Tversky e Daniel
Kahneman em 1972. Desde então, os pesquisadores descreveram vários tipos diferentes de vieses que
afetam a tomada de decisões em uma ampla gama de áreas, incluindo comportamento social, cognição,
economia comportamental, educação, gerenciamento, saúde, negócios e finanças.
Um viés cognitivo é o reflexo subconsciente que influência nas conclusões, especialmente aquelas
alcançadas no pensamento do tipo 1. Definido também como um erro sistemático de pensamento que
ocorre quando as pessoas estão processando e interpretando informações no mundo ao seu redor e,
assim, afetam as decisões e julgamentos que tomam.
O cérebro humano é poderoso, mas sujeito a limitações. Os vieses cognitivos geralmente são o resultado
da tentativa do seu cérebro de simplificar o processamento de informações, ingorando parte da
informação, empregadas em decisões não racionais, conhecida como Heurística, que é um
procedimento mental simples que ajuda a encontrar respostas adequadas, embora várias vezes
imperfeita para perguntas difíceis, levando algumas vezes à formação de preconceitos.
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ANÁLISE DO ARTIGO

Sistema 1: caminho de processamento cognitivo ou pensamento intuitivo (intuição): é um processo extremamente rápido, que ocorre em frações de segundos, frequentemente inconsciente e preciso. Permite navegar entre problemas complexos com probabilidades incertas, levados a erros sistemáticos. Ele não precisa ser ensinado, destacando que ele evolui conforme o cérebro vai aprendendo mais padrões. Ele se baseia no reconhecimento de padrões (roteiros, protótipos de doenças) = por comparação. Sistema 2: caminho do processamento cognitivo analítico: ele deve ser desenvolvido pelo aluno. Este tipo de pensamento é descrito como expertise adaptativa, e é caracterizado como flexível e inovador. Ele se destaca por ser analítico, deliberativo e inovador. Se caracteriza pelo raciocínio indutivo e pela criação de hipóteses enraizadas na compreensão de princípios ou conceitos fundamentais. Geralmente foca em hipóteses intermediárias em vez de pular inmediatamente para um diagnóstico. Formas mais simples incluem uma pausa forçada ao avaliar um paciente, chamada as vezes como um "tempo cognitivo", de maneira a analisar o que mais poderia estar envolvido no processo, tentando 'invocar' o pensamento do tipo 2. VIÉS COGNITIVO E ESTRATÉGIA DE VIÉS Cognição: é uma função psicológica individual ou coletiva, actuante na adquisição do conhecimento e se da através de alguns processos, como a percepção, a atenção, a associação, memória, raciocínio, juizo, imaginação, pensamento e linguagem. De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos, bem como as informações que são disponibilizadas pelo armazenamento da memória. O conceito de viés cognitivo foi introduzido pela primeira vez pelos pesquisadores Amos Tversky e Daniel Kahneman em 1972. Desde então, os pesquisadores descreveram vários tipos diferentes de vieses que afetam a tomada de decisões em uma ampla gama de áreas, incluindo comportamento social, cognição, economia comportamental, educação, gerenciamento, saúde, negócios e finanças. Um viés cognitivo é o reflexo subconsciente que influência nas conclusões, especialmente aquelas alcançadas no pensamento do tipo 1. Definido também como um erro sistemático de pensamento que ocorre quando as pessoas estão processando e interpretando informações no mundo ao seu redor e, assim, afetam as decisões e julgamentos que tomam. O cérebro humano é poderoso, mas sujeito a limitações. Os vieses cognitivos geralmente são o resultado da tentativa do seu cérebro de simplificar o processamento de informações, ingorando parte da informação, empregadas em decisões não racionais, conhecida como Heurística, que é um procedimento mental simples que ajuda a encontrar respostas adequadas, embora várias vezes imperfeita para perguntas difíceis, levando algumas vezes à formação de preconceitos.

O viés cognitivo ocorre porque criamos padrões baseados nas nossas experiências e percepções prévias, que distorcem o nosso julgamento. Isso pode levando escolhas irracionais ou incongruentes com a realidade. Alguns desses vieses estão relacionados à memória. A maneira como você se lembra de um evento pode ser tendenciosa por várias razões e, por sua vez, pode levar a lembranças e tomadas de decisão enviesadas. Outros vieses cognitivos podem estar relacionados a problemas de atenção. Como a atenção é um recurso limitado, as pessoas precisam ser seletivas sobre o que prestam atenção no mundo ao seu redor. Se você tivesse que pensar em todas as opções possíveis ao tomar uma decisão, levaria muito tempo para fazer a escolha mais simples. Devido à grande complexidade do mundo ao seu redor e à quantidade de informações no ambiente, às vezes, é necessário confiar em alguns atalhos mentais que permitem agir rapidamente. Causas

  • Emoções; – Motivações individuais; – Limites à capacidade da mente de processar informações; – Pressões sociais O viés cognitivo, também, pode aumentar à medida que as pessoas envelhecem devido à diminuição da flexibilidade cognitiva. Impactos Vieses (nuances) cognitivos podem levar a pensamentos distorcidos. As crenças em teorias da conspiração, por exemplo, são frequentemente influenciadas por uma variedade de vieses. Vieses cognitivos podem contribuir ao erro no diagnóstico e atrasos em >70% dos casos, contribuindo com a situação das negligências médicas. Os principais deles, já logo o colega vai comentar sobre eles. Pelo desconhecendo da influência do vies no processamento cognitivo, muitos médicos não conseguem enxergar o impacto que o viés pode ter na sua tomada de decisão clínica. Até aqui. Esses atalhos mentais ou suposições superficiais podem ser adequados para tomar decisões clínicas quando alguém é confrontado com casos ''típicos'' para os quais o pensamento do tipo 1 é suficiente. Para um caso atípico , os vieses congnitivos podem ser expostos. Então, daí a importância que os médicos tenham estratégias para mitigar as falsas garantias fornecidas pelos vieses cognitivos. É fundamental aprender a buscar o raciocínio indutivo de forma consistente e eficaz durante o raciocínio clínico.