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Resumo das aulas de odontologia, Resumos de Odontologia

Resumos das aulas de odontologia

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 13/10/2021

zelia-braga
zelia-braga 🇧🇷

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Gabriela Castro 7° período
Introdução
Oferecer ao paciente o melhor
atendimento odontológico, através de
uma anamnese correta, e que os
dados coletados estejam associados
aos exames físicos intrabucais e
extrabucais, e com a junção do que foi
coletado finalizar o correto
diagnostico, propondo a terapêutica
ou o plano de tratamento mais correto.
Prontuário odontológico
Deve conter tudo o que for possível de
se obter do paciente.
É um documento simples, fácil de ser
entendido e manuseado.
Os dados coletados, servirão para
elaboração do diagnóstico,
prognóstico, orientações durante a
terapêutica e avaliação dos resultados
do tratamento.
Deve ser sempre arquivado.
Partes componentes
1. Termo de consentimento livre e
esclarecido.
2. Anamnese.
3. Exames clínicos.
4. Exames complementares.
5. Diagnóstico/odontograma.
6. Plano de tratamento.
7. Tratamentos realizados.
Termo de consentimento livre e
esclarecido
Autoriza a efetuar a anamnese, exame
clínico, exame radiográfico, e possíveis
outros exames que forem necessários
para o diagnóstico.
Anamnese
Interrogatório com o responsável em
busca de dados (sintomas), que irão
compor os panoramas físico e psíquico,
passado e presente do paciente.
Ao realizar a anamnese, é aplicado
uma série de questões sobre a história
de vida e saúde da criança, afim de
realizar o tratamento odontológico de
forma mais segura.
Utilizar uma linguagem mais
adequada (sem tantos termos
técnicos) ao responsável e à
criança.
Frases sugestivas devem ser
evitadas. Ex: ela já está escovando
os dentes né?
Perguntas direcionadas ao adulto,
mas sem perder o foco principal: a
criança.
Identificação do paciente
Manter o contato com a criança. E
possuir uma ideia do contexto
socioeconômico e cultural da criança
e da sua família.
Interessante sempre perguntar como a
criança gosta de ser chamada. Para
chama-lo pelo nome que ele gosta.
Recolher dados em relação a
localização e endereço.
Telefone de vários locais, como o
do pai, avó, mãe. Ou seja, nunca
registrar só um número de telefone.
É interessante saber a quantidade
de irmãos da criança. Sabendo
qual a posição da criança dentro
do núcleo familiar.
História médica
Obter dos pais ou responsável
legal, na primeira visita,
independentemente do tipo de
consulta.
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Gabriela Castro – 7° período

Introdução Oferecer ao paciente o melhor atendimento odontológico, através de uma anamnese correta, e que os dados coletados estejam associados aos exames físicos intrabucais e extrabucais, e com a junção do que foi coletado finalizar o correto diagnostico, propondo a terapêutica ou o plano de tratamento mais correto. Prontuário odontológico Deve conter tudo o que for possível de se obter do paciente. É um documento simples, fácil de ser entendido e manuseado. Os dados coletados, servirão para elaboração do diagnóstico, prognóstico, orientações durante a terapêutica e avaliação dos resultados do tratamento.  Deve ser sempre arquivado. Partes componentes

  1. Termo de consentimento livre e esclarecido.
  2. Anamnese.
  3. Exames clínicos.
  4. Exames complementares.
  5. Diagnóstico/odontograma.
  6. Plano de tratamento.
  7. Tratamentos realizados. Termo de consentimento livre e esclarecido Autoriza a efetuar a anamnese, exame clínico, exame radiográfico, e possíveis outros exames que forem necessários para o diagnóstico. Anamnese Interrogatório com o responsável em busca de dados (sintomas), que irão compor os panoramas físico e psíquico, passado e presente do paciente. Ao realizar a anamnese, é aplicado uma série de questões sobre a história de vida e saúde da criança, afim de realizar o tratamento odontológico de forma mais segura.  Utilizar uma linguagem mais adequada (sem tantos termos técnicos) ao responsável e à criança.  Frases sugestivas devem ser evitadas. Ex: ela já está escovando os dentes né?  Perguntas direcionadas ao adulto, mas sem perder o foco principal: a criança. Identificação do paciente Manter o contato com a criança. E possuir uma ideia do contexto socioeconômico e cultural da criança e da sua família. Interessante sempre perguntar como a criança gosta de ser chamada. Para chama-lo pelo nome que ele gosta.  Recolher dados em relação a localização e endereço.  Telefone de vários locais, como o do pai, avó, mãe. Ou seja, nunca registrar só um número de telefone.  É interessante saber a quantidade de irmãos da criança. Sabendo qual a posição da criança dentro do núcleo familiar. História médica Obter dos pais ou responsável legal, já na primeira visita, independentemente do tipo de consulta.

Gabriela Castro – 7° período Perguntar sobre os antecedentes familiares : decorrente a muitas doenças serem passadas de geração em geração, podendo a criança possuir riscos hereditários.  História médica pré-natal : ou seja, tudo acontecido durante o período gestacional. Ex: quedas, uso de medicação, ansiedades, estresses.  História médica natal : no nascimento. Ex: qual peso, com quantas semanas nasceu, se foi ou não prematuro, nasceu com algum problema congênito (problema detectado ao nascimento). Prematuridade: nascimento antes de 37 semanas de gestação  História médica pós-natal : todos os acontecimentos após o nascimento até os dias de hoje. Ex: se faz uso de medicação, calendário de vacina como está. História odontológica Com destaque para  Experiências anteriores : caso já tenha ido ao dentista, registrar como foi a experiência da criança.  Motivo da consulta de hoje: sabendo se a consulta será de urgência ou analisar as prioridades da saúde bucal da criança.  Hábitos alimentares: o que come, quantas vezes come, se faz amamentação.  Hábitos deletérios : ou seja, prejudiciais à saúde como chupar dedo, chupeta, roer unha.  Hábitos de higiene bucal: qual o creme dental usado, se recebe ajuda a escovar os dentes, se realiza escovação, quantas vezes realiza a escovação. Exame clínico Procurar buscar sinais, somado aos sintomas relatados na anamnese para definir o quadro clínico. Exame físico geral Peso, modo de andar, estatura, proporção, postura, linguagem na forma de comunicação. Movimentos : podem indicar indícios de letargia, mal-estar, doenças sistêmicas ou bucais. Pele: alterações de pele (coloração, secura, descamações, bolhas, lesões pigmentadas) podem estar relacionadas a maus tratos, problemas sistêmicos, metabólicos ou sindrômicos. Linguagem : deficiência de linguagem, pode estar relacionado a deficiências auditivas, déficit intelectual, lesões neurológicas, falta de motivação, fenda palatina, maloclusão, anquiloglossia. Mãos : podem se encontrar geladas, pegajosas, frias ou roídas dando indicios de ansiedade. Exame físico extra-bucal Realizar um exame sistemático da cabeça e pescoço. Couro cabeludo  Observar a higiene (cabelo sujo ou limpo).  Presença de parasitas (piolho, sendo necessário orientar).  Infecções do couro cabeludo.  Seborréia.  Cor, quantidade e textura dos cabelos.  Problemas sistêmicos. Displasia ectodérmica: cabelos mais falhos e escassos. ATM Avaliar:

Gabriela Castro – 7° período Dentes restaurados Avaliar: ponto de contato, fraturas marginais e lesões de cárie recorrentes. Utilizar: sonda exploradora de ponta afiada. Lesões de cárie Diagnóstico preciso de lesões de cárie: com boa iluminação, profilaxia prévia e superfície seca. Instrumental necessário para o exame: espelho clínico e sonda exploradora com a extremidade arredondada (evitando ranhuras, microperfurações, cavitação). Classificação Lesões de mancha branca ativa no esmalte : opaca, rugosa, principalmente em terço cervical. Lesões de mancha branca inativa no esmalte : brilhante e lisa. Lesões de cárie ativas em dentina : normalmente com cavidade, consistência amolecida, coloração acastanhada. Lesões de cárie inativas em dentina: torna-se visualmente mais escura (enegrecida), com consistência mais resistente. Exames complementares Visam auxiliar com informações que não conseguiram ser captadas nem na anamnese nem no exame clínico. Caso contrário, não realiza os exames complementares  Auxilia na elaboração conclusiva do diagnóstico.  Os principais exames: radiográficos e laboratoriais (sanguíneo). Diagnóstico “A arte ou o ato de identificar uma doença a partir de seus sinais e sintomas”. “Arte de distinguir uma doença de outra”. O Cirurgião-Dentista deve ter conhecimento de todas as patologias a fim de diferenciá-las.  Deve ser registrado em prontuário. Plano de tratamento Após a conclusão do diagnóstico, realiza-se o plano de tratamento, que consiste na organização do tratamento. Consiste em uma lista ordenada de procedimentos organizados, com uma sequência clinica racional e Verificar as condições gerais dos dentes, principalmente a presença de cárie, biofilme, cálculo, alterações dentárias,

coloração, tamanho, forma.

Gabriela Castro – 7° período individualizada para ser realizado durante as consultas. Adequar a proposta do tratamento a realidade em que a criança está inserida (socioeconômico). A ordem apresentada no plano de tratamento tem que ser sequencial e em algum momento pode ser mudada em função de problemas de cada paciente e esta não invalida a proposta inicial. Consiste muitas vezes em um tratamento integrado incluindo a ortodontia, periodontia, otorrinolaringologia, psicologia, fonoaudiologia, cirurgia, pediatria e endodontia. Fases do plano de tratamento Fase emergencial : casos em que o paciente já chega com dor , devendo ser priorizado. Ex: traumas, alterações pulpares e periapicais. Fase sistêmica : proporcionar ao organismo condições para que o tratamento bucal não coloque em risco o funcionamento de nenhum de seus sistemas biológicos. ex. uso de antibioticoterapia, profilaxia antibiótica ou encaminhar. Fase preparatória : prepara o meio bucal para receber as restaurações. Envolve desde procedimentos educativos-preventivos (escovação supervisionada e orientações sobre higiene bucal, uso de sustâncias evidenciadoras de biofilme), orientação para aquisição de novos hábitos de dieta, e realizar adequação do meio bucal (extração de foco de infecção, tratamento endodôntico, flúor, selantes, tratamento restaurador atraumático) Fase restauradora: uso de materiais restauradores diretos (resina, amalgama, CIV) ou indiretos (coroas de aço ou celulose). Fase da ortodontia preventiva: aparelhos preventivos e interceptativos. Fase de manutenção:  Periodicidade: é individualizada.  Controle periódico da higiene bucal e motivação do paciente.  Acompanhamento clínico e radiográfico dos trabalhos executados.  Prevenção/controle do surgimento de novas lesões de cárie.  Acompanhamento da cronologia de erupção dentária.  Interceptação precoce de alterações oclusais e maus hábitos. Considerações finais A obediência consequente a essa rotina oferece garantia para o correto planejamento da prevenção, do tratamento e do controle das doenças bucais. CORRÊA, Maria Salete Nahás Pires. Odontopediatria na primeira infância.

  1. ed., reimpr. São Paulo, SP: Liv.Santos,
  2. 923 p. GUEDES-PINTO, Antônio Carlos. Odontopediatria. 9. ed. reimp. São Paulo, SP: Liv. Santos, 2016. 818 p.