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Resumo da parasitose- Doença de Chagas, Resumos de Parasitologia

Resumo feito a partir de anotações em sala e do livro de Parasitologia Básica

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 23/05/2023

alice-mariah-queiroga
alice-mariah-queiroga 🇧🇷

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UNIFACISA PARASITOLOGIA 15/05/2023
1
- Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi;
- Seu vetor: Triatoma infestans, conhecido como
Barbeiro/Chupança;
- Seu vetor apresenta hábito noturno;
- Sua principal forma de contaminação é pelas
fezes do triatomíneo infectado pelo patógeno
com a mucosa ou as lesões da pele do
hospedeiro vertebrado;
- Heteroxêno;
- Sua reprodução é por divisão binária;
- Apresenta três formas morfológicas;
- Sua forma infectante é a TRIPOMASTIGOSTA;
- Seu diagnóstico é apenas pelo SANGUE;
- Apresenta três formas morfológicas, mas é
caracterizado por possuir núcleo único, flagelo e
cinetoplasto;
AMASTIGOTA:
- Forma arredondada ou oval, com flagelo curto
que não se exterioriza;
- Presente no hospedeiro vertebrado, de forma
intracelular;
- Possui alta capacidade de reprodução;
- Seu cinetoplasto é próximo ao núcleo;
TRIPOMASTIGOTA:
- Forma alongada com cinetoplasto posterior
ao núcleo;
- O flagelo forma uma extensa membrana
ondulante e torna-se livre na porção anterior
da célula;
- Presente em ambos os hospedeiros, no
invertebrado é localizado no intestino, já no
vertebrado é localizado no sangue;
- Baixa capacidade de reprodução;
- Forma Infectante;
EPIMASTIGOTA:
- Forma alongada com cinetoplasto anterior ao
núcleo;
- Possui pequena membrana ondulante
lateralmente disposta;
- Presente apenas no hospedeiro invertebrado,
na parte do intestino;
- Baixa capacidade de reprodução;
No hospedeiro VERTEBRADO: as formas
Tripomastigota e Amastigota ficam
“trocando”/evoluindo de forma por causa da
alta capacidade de reprodução da
AMASTIGOTA, e depois voltam a ser
TRIPOMASTIGOTA por terem alta capacidade
de locomoção e infecção;
CARACT. GERAIS
MORFOLOGIA
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  • Causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi ;
  • Seu vetor: Triatoma infestans, conhecido como Barbeiro/Chupança;
  • Seu vetor apresenta hábito noturno;
  • Sua principal forma de contaminação é pelas fezes do triatomíneo infectado pelo patógeno com a mucosa ou as lesões da pele do hospedeiro vertebrado;
  • Heteroxêno;
  • Sua reprodução é por divisão binária;
  • Apresenta três formas morfológicas;
  • Sua forma infectante é a TRIPOMASTIGOSTA;
  • Seu diagnóstico é apenas pelo SANGUE;
  • Apresenta três formas morfológicas, mas é caracterizado por possuir núcleo único, flagelo e cinetoplasto; AMASTIGOTA :
  • Forma arredondada ou oval, com flagelo curto que não se exterioriza;
  • Presente no hospedeiro vertebrado, de forma intracelular;
    • Possui alta capacidade de reprodução;
    • Seu cinetoplasto é próximo ao núcleo; TRIPOMASTIGOTA :
    • Forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo;
    • O flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção anterior da célula;
    • Presente em ambos os hospedeiros, no invertebrado é localizado no intestino, já no vertebrado é localizado no sangue;
    • Baixa capacidade de reprodução;
    • Forma Infectante; EPIMASTIGOTA :
    • Forma alongada com cinetoplasto anterior ao núcleo;
    • Possui pequena membrana ondulante lateralmente disposta;
    • Presente apenas no hospedeiro invertebrado, na parte do intestino;
    • Baixa capacidade de reprodução;  No hospedeiro VERTEBRADO: as formas Tripomastigota e Amastigota ficam “trocando”/evoluindo de forma por causa da alta capacidade de reprodução da AMASTIGOTA, e depois voltam a ser TRIPOMASTIGOTA por terem alta capacidade de locomoção e infecção;

CARACT. GERAIS

MORFOLOGIA

  1. O inseto ao picar e defecar com o tripomastigota entra através da ferida pelas fezes;
  2. No ser humano, os tripomastigotas invadem células onde se transformam-se em amastigotas;
  3. Os amastigotas multiplicam - se d entro das células assexuadamente;
  4. O ciclo poderá seguir por dois caminhos:
  • Os tripomastigotas invadem novas células em regiões diferentes do corpo e multiplicam-se em amastigotas;
  • Os amastigotas transformam-se em tripomastigotas e destroem a célula saindo para o sangue.
  1. Tripomastigotas sanguíneas são absorvidas por novos insetos em uma nova picada;
  2. Dentro do organismo do inseto os tripomastigotas transformam-se em epimastigotas no intestino do inseto;
  3. Multiplicam-se e transformam-se em tripomastigotas e recomeça o clico novamente;
  • Transmissão pelo vetor: a infecção ocorre pela penetração de tripomastigotas (eliminados nas fezes) na pele ou mucosa.
  • Transfusão sanguínea: este mecanismo de transmissão tem diminuído com o controle de transfusão sanguínea aperfeiçoado.
    • Transmissão congênita: a transmissão ocorre quando existem ninhos de amastigotas na placenta, que liberam tripomastigotas que alcançam à circulação fetal.
    • Transmissão oral: pode ocorrer em várias situações, como na amamentação, ingestão de alimentos contaminados com fezes. FASE AGUDA: Pode ser sintomática ou assintomática, fase mais frequente, está relacionada com o estado imunológico do hospedeiro;
    • 4 a 10 dias, após a picada do barbeiro;
    • Sinal de Romanã;
    • Chagoma de inoculação: caracteriza se pela inflamação aguda local na hipoderme e na derme, no ponto de inoculação do parasito;
    • Manifestações gerais da fase aguda:
    • Febre
    • Edema localizado e generalizado
    • Poliadenia
    • Hepatomegalia
    • Esplenomegalia FASE CRÔNICA:
    • Assintomática/indeterminada (10 a 30 anos);
    • Sintomática (cardíaca e digestiva);  Os principais sintomas de fase crônica em pacientes jovens 25 - 40 anos:
    • Forma indeterminada
    • Sorologia positiva
    • Parasitemia baixa
    • Ausência de sintomas

CICLO BIOLÓGICO

TRANSMISSÃO

PATOGENIA