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Breve biografia e discurso sobre plano agache na fase do embelezamento
Tipologia: Notas de aula
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Plano urbanístico- 1930 Cidade Rio de Janeiro Arquiteto Alfred Hubert Donat Agache Alfred Hubert Donat Agache, arquiteto francês, elaborou, junto com um grupo de técnicos estrangeiros, o primeiro plano diretor para a cidade, durante o período de 1927 a 1930. A cidade, então Distrito Federal, capital da República, foi abordada de forma global, embora as atenções maiores fiquem com a área central. Voltava-se especialmente para aspectos ligados à estética e ao saneamento, denominando-se um plano de remodelação, extensão e embelezamento. O plano agache consiste na remodelação da cidade envolveu muitas questões que foram da política à estética. O contexto era o final da década de 1920, quando a tensão em torno da possibilidade de uma guerra mundial e a participação americana nas diretrizes gerais do desenvolvimento do capitalismo colaboraram para que o modernismo assumisse uma posição relevante no urbanismo. A racionalidade passou a ser o elemento determinante nas mudanças urbanas. O Plano Agache possuía diretrizes distintas daquelas que até então motivaram as alterações espaciais, pois definiu a estratégia de entrada da cidade na estética modernista, que tinha como perspectiva o estilo art déco. O novo plano não era uma unanimidade, e havia as pressões do Clube de Engenharia, que criticava a escolha de engenheiros estrangeiros.
O avanço do capital imobiliário resultou na ocupação da orla sul, dando início à diferenciação entre a zona sul e a zona norte. Alguns bairros abandonaram as características aristocráticas para receber novas instalações fabris, como a Tijuca e Vila Isabel. Na esteira desse desenvolvimento, houve um aumento da burocracia do Estado e a expansão dos serviços na cidade capital, no seu processo de se apresentar como espaço modernizado e cosmopolita. A Revolução de 1930 abriu espaço para a hegemonia do capital financeiro internacional, e a cidade, que já possuía, no início do século XX, mais de 800 mil habitantes, demandou mudanças para se adequar a essa nova conjuntura. A Reforma Passos havia rasgado a cidade e indicado as linhas de força de seu desenvolvimento. A avenida Central, depois avenida Rio Branco, foi a primeira diagonal que ligou duas radiais: a avenida Beira-Mar, na direção da zona sul, e a avenida Rodrigues Alves, em direção à zona norte, reforçando o caráter exportador do país, pois esse circuito de avenidas enfatizava o novo porto da cidade.
A abertura da Av. Central no Rio de Janeiro, atual Av. Rio Branco foi uma obra grandiosa do início do século 20, preparando a capital do Brasil para a modernidade do novo século.Foi um marco entre o Império e a República em termos de urbanismo e visões arquitetônicas na então capital do Brasil. As obras iniciaram-se em março de 1904 com a demolição de muitas casas e prédios antigos, desalojando um grande número de pessoas, que migraram para cortiços e morros em outras partes da cidade. Após alguns meses de trabalho estava aberta de ponta a ponta uma avenida que rasgava todo o centro da cidade, da Praça Mauá (onde estava o porto) até a Avenida Beira Mar – encostando-se ao bairro da Glória, que crescia muito na época -, com 33 metros de largura e 1.800 metros de comprimento.
exportações e receber importações, dinamizando a economia brasileira para um século que estava nascendo, sob os áres da República, o Século 20. A Av Central era parte integrante do sistema viário e de acesso ao novo Porto do Rio, assim como o prolongamento do Canal do Mangue. Esta nova avenida, deveria ser ampla, moderna para época, arejada ao contrário das vielas estreitas dos tempos coloniais, e assim apresentar-se como uma grande porta e via de acesso e saída.
Na imagem acima vemos a Av. Central algum tempo depois de inaugurada olhando para o sul, tendo o Pão de Açucar ao fundo, após o mar. O edifício indicado com o nº 2 continua no mesmo local, sendo um dos últimos sobreviventes da primeira geração de prédios. O edifício imediatamente ao seu lado, também continua no local, mas descaracterizado. No terreno, que fica no sopé do Morro do Castelo (demolido em
Acima, da esquerda para o centro da imagem, vemos o quarteirão entre as ruas da Assembléia e 7 de Setembro, onde aparecem o edifício da Casa Lopes Fernandes & Cia. em fase de construção, a Casa Barbosa, Freitas & Cia, a loja de Mme. Rosenvald (que entre 1910 e 1911 também sediou o Cinema Kosmos) e a sede do jornal “O Paiz”.