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Introdução à Psicologia Comportamental: Emoções, Aprendizagem e Condicionamento, Notas de estudo de Psicologia Experimental

Uma introdução à psicologia comportamental, explorando os conceitos de emoções, aprendizagem e condicionamento. Aborda as emoções básicas como medo, nojo, alegria, tristeza e raiva, descrevendo suas funções, sinais no corpo e possíveis consequências do excesso ou ausência. Explica os princípios do condicionamento clássico (pavloviano) e operante, ilustrando-os com exemplos práticos. O documento também discute os esquemas de reforçamento e a extinção de comportamentos, fornecendo uma base sólida para a compreensão da interação entre o indivíduo e o ambiente.

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 26/01/2025

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PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
O PAPEL DA OBSERVAÇÃO
O psicólogo, quando atua como cientista do comportamento, investiga, descreve e/ou aplica
princípios e leis do comportamento.
A observação é um instrumento para a coleta de dados. Ao observar, o psicólogo pode fazer uma
descrição da realidade (sem espaço para suposições).
“Quais mudanças no ambiente estão relacionadas com aquele comportamento?”
“O que os organismos fazem?”
“Quais condições ambientais estão envolvidas?”
O cientista que registra e relata suas observações, permite que outros possam repetir o que ele
está fazendo. Assim, seus procedimentos e conclusões podem ser criticados, aperfeiçoados e
aplicados por outros pesquisadores.
Para que observar?
Na clínica, o psicólogo recorre a observação para investigar as queixas apresentadas pelo
paciente, analisando a frequência e como as situações em que estes comportamentos estão
inseridos ocorrem.
Assim, o psicólogo observa para:
- Fazer o diagnóstico preliminar
- Identificar situação problema
- Identificar deficiencias existentes
- Analisar as variáveis que afetam o comportamento
- Identificar recursos existentes no ambiente
- Decidir as técnicas mais adequadas
- Obter os resultados desejáveis
- Avaliar a eficácia das técnicas empregadas
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Baixe Introdução à Psicologia Comportamental: Emoções, Aprendizagem e Condicionamento e outras Notas de estudo em PDF para Psicologia Experimental, somente na Docsity!

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

O PAPEL DA OBSERVAÇÃO

O psicólogo, quando atua como cientista do comportamento, investiga, descreve e/ou aplica princípios e leis do comportamento.

A observação é um instrumento para a coleta de dados. Ao observar, o psicólogo pode fazer uma descrição da realidade (sem espaço para suposições).

“Quais mudanças no ambiente estão relacionadas com aquele comportamento?” “O que os organismos fazem?” “Quais condições ambientais estão envolvidas?”

O cientista que registra e relata suas observações, permite que outros possam repetir o que ele está fazendo. Assim, seus procedimentos e conclusões podem ser criticados, aperfeiçoados e aplicados por outros pesquisadores.

Para que observar?

Na clínica, o psicólogo recorre a observação para investigar as queixas apresentadas pelo paciente, analisando a frequência e como as situações em que estes comportamentos estão inseridos ocorrem.

Assim, o psicólogo observa para:

  • Fazer o diagnóstico preliminar
  • Identificar situação problema
  • Identificar deficiencias existentes
  • Analisar as variáveis que afetam o comportamento
  • Identificar recursos existentes no ambiente
  • Decidir as técnicas mais adequadas
  • Obter os resultados desejáveis
  • Avaliar a eficácia das técnicas empregadas

OBSERVAÇÃO CASUAL x SISTEMÁTICA

Observação Cotidiana (Casual)

  • Passa por interpretações do observador
  • Viés (subjetivo)
  • Opiniões e crenças pessoais interferem na conclusão da observação
  • Dados imprecisos
  • “Eu acho…”

Exemplo: Ana ia se sentar em uma cadeira no fundo da sala e caiu, uma pessoa comentou “Ela deve ter desmaiado”, esse comentário é um exemplo de observação casual, pois passa por uma interpretação e não apenas a descrição do acontecimento.

Observação Científica (Sistemática)

  • Objetiva
  • Planejada
  • Descritiva
  • Orientada a uma questão previamente definida
    1. Onde - em que local e situação a observação será realizada
    2. Quando - em que momento será realizada
    3. Quem - quais serão os sujeitos observados
    4. O que - que comportamentos e circunstâncias ambientais
    5. Como - qual a técnica de observação e registro a ser utilizada

MEDO

Função: proteção e preservação da vida, essa emoção te impede de se expor ao perigo Significa que: você pode estar desprotegido, frágil, em perigo, ameaçado Em excesso: te impede de pensar racionalmente, pode te paralisar, gerar ansiedade patológica, fobias etc Ausência: Pode te levar a agir impulsivamente, correndo muitos riscos sem que consiga avaliá los corretamente Sinais no corpo: coração acelerado, suor, aperto no peito, sensação de frio na barriga, tremor

NOJO

Função: proteger de contaminação e situações insalubres, assim como de atitudes alheias que não condizem com seus valores pessoais Significa que: a situação é desagradavel, você sente antipatia, repulsa Em excesso: te impede de experimentar coisas novas, mesmo que não sejam prejudiciais e causa um receio excessivo de se contaminar. Caso seja voltado a pessoas, o nojo em excesso pode proporcionar dificuldades para socializar Ausência: Impede de discriminar o que precisa ser repelido, levando a situações de contaminação e insalubridade Sinais no corpo: náusea, vômito, falta de apetite, alteração na respiração

ALEGRIA

Função: serve para reforçar situações agradáveis, fortalecer vínculos Significa que: a situação é favorável, você se sente satisfeito, prestigiado, valorizado, acolhido, aceito, adequado Excesso: pode te deixar muito agitado e impedir de analisar aspectos ruins do ambiente Ausência: te deixa deprimido Sinais no corpo: agitação motora, fala rápida, inquietação interna, sorriso

TRISTEZA

Função: manifestar a necessidade de cuidado Significa que: a situação é desfavorável, aconteceu alguma perda ou algo aconteceu de errado Em excesso: diminui a energia e o ânimo, perda de esperança, podendo levar a depressão Ausência: faz com que perca a capacidade de metacognição (pensar sobre o próprio pensamento), além de levar a ter menos empatia e compaixão

RAIVA

Função: colocar limites em uma situação, proteger território, espaço, valores Significa que: a situação é ameaçadora e/ou passou dos limites, alguém foi desrespeitado, violado, ofendido, etc Em excesso: te impede de pensar com clareza, levando a agir de forma impulsiva e agressiva Ausência: te torna uma pessoa passiva, aceitando situações injustas e conflituosas Sinais no corpo: Coração acelerado, suor, tom de voz alto, músculos rígidos

Sentimentos

São a experiência consciente das reações emocionais selecionadas por consequências de reforçamento, são produtos mais complexos das emoções, é a maneira como interpretamos, comunicamos e tentamos explicá-las.

Ex: Sempre que tem prova de química, Bia começa a tremer, fica com as mãos geladas e com um aperto no peito (emoção). Em sua experiência consciente sobre essa reação fisiológica ela diz que se sente apreensiva, apavorada, aterrorizada (sentimento).

O que sentimos é resultado das relações que estabelecemos com algum conceito

Ex: Matheus só gosta de Viktor porque o comportamento de Viktor é favorável, atraente e benéfico para ele, supondo que Viktor passe a ter outro tipo de comportamento, existe uma chance considerável de que o afeto acabe.

3. Lei da latência Quanto maior a intensidade de um estímulo menor é o intervalo de resposta 4. Habituação Quando nos expomos a um estímulo num curto intervalo de tempo a magnitude da resposta tende a diminuir, ocorre a habituação 5. Potenciação Para alguns reflexos, quanto mais apresentado um estímulo mais a magnitude da resposta aumenta

REFLEXO APRENDIDO - CONDICIONAMENTO PAVLOVIANO (CLÁSSICO)

  • Capacidade de aprender novos reflexos
  • Reagir de forma diferente diante de novos estímulos
  • O ambiente muda e para que exista adaptação é necessário o processo de aprendizagem
  • Organismos podem aprender a sentir novas emoções na presença de determinados estímulos
  • Esse processo de aprendizagem é chamado de condicionamento
  • Um estímulo antes neutro passa a produzir uma resposta condicionada

GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE

  • Quando um estímulo parecido com um estímulo condicionado também elicia a resposta condicionada

Ex: João está voltando da escola e se depara com um pastor alemão solto que começa a correr em sua direção e o ataca. Após o acontecido, João começa a ter medo de cães e provavelmente na presença de cães de outras raças e tamanhos ele eliciará a mesma resposta.

✩ Da mesma forma que somos capazes de aprender novos reflexos e portanto novas emoções, os indivíduos também são capazes de aprender a não sentir algumas emoções em função de alguns estímulos que podem estar atrapalhando sua vida.

CONDICIONAMENTO CLÁSSICO - PAVLOVIANO

Formação de uma associação entre dois estímulos resultando em uma resposta aprendida.

1: Antes do condicionamento, há um estímulo (incondicionado) que ocorre naturalmente e que elicia automaticamente uma resposta (incondicionada).

Ex: salivar em resposta a sentir o cheiro de comida.

2: Durante o condicionamento, um estímulo neutro é repetidamente emparelhado com o estímulo incondicionado, resultando em uma associação entre os dois estímulos, onde o estímulo condicionado também eliciará a mesma resposta.

Ex: O som de um apito emparelhado várias vezes com o cheiro da comida passa a provocar a produção de saliva.

Obs: nesse caso, o som do apito é o estímulo condicionado.

3: Após o condicionamento, uma vez que a associação entre os dois estímulos tenha sido feita, o estímulo condicionado pode eliciar a resposta mesmo sem a presença do estímulo incondicionado, a resposta resultante é conhecida como resposta condicionada.

Ex: O som do apito (estímulo condicionado) provoca a salivação (resposta agora condicionada) no indivíduo mesmo que não tenha comida no ambiente.

  • O behaviorismo metodológico acredita na existência da mente, mas a ignora em suas explicações sobre o comportamento. Para essa corrente, os estudos mentais não se classificam como objetos de estudo empírico

Behaviorismo radical

  • Ao longo da história o behaviorismo sofre modificações
  • O termo foi criado por Watson
  • Com o avanço da ciência surge divisões entre o behaviorismo metodológico x radical
  • Atualmente as ciências comportamentais utilizam princípios do behaviorismo radical introduzido por Skinner

Considerações sobre o behaviorismo radical

  • Não nega a existência de sentimentos, sensações e ideias
  • Para skinner, as ações humana não podem ser explicadas por sentimentos, pensamento, pois para ele isso também é considerado comportamento
  • Skinner rompe com o dualismo mente vs corpo
  • Behaviorismo radical baseado no pragmatismo científico
  • O analista do comportamento visa prever e controlar o comportamento
  • Descrever em que condições o comportamento ocorre, ao identificar o que deve acontecer para um comportamento ser emitido é possível prevê-lo e controlá-lo
  • O behaviorismo busca a gênese do comportamento analisando a interação do indivíduo com o ambiente
  • Como grande pesquisador da ciência comportamental, Skinner acreditava que o conhecimento e domínio dos princípios da análise do comportamento poderiam ser empregados na sociedade com a finalidade de desenvolvimento, cultural, educacional e econômico
  • Comportamento para o behaviorismo é o que as pessoas fazem, sentem e pensam de acordo com o contexto em que estão inseridas
  • Até o momento podemos concluir que a compreensão do comportamento respondente nos ajuda a compreender parte do comportamento humano e do processo de aprendizagem, sobretudo das emoções

COMPORTAMENTO

Comportamento respondente = uma alteração no ambiente elicia uma resposta no organismo ; Comportamento operante = uma resposta emitida pelo organismo produz uma consequência no ambiente.

COMPORTAMENTO OPERANTE

  • Produz consequências no ambiente, opera no ambiente
  • Ao compreender o conceito operante, podemos inferir que o comportamento é afetado e controlado por suas consequências
  • Ou seja, as consequências determinarão em algum grau se aqueles comportamentos vão se repetir ou não e em qual frequência

Ex: Estudar e como consequência obter boas notas; Fazer o trabalho bem feito e ser elogiado pelo professor; Dizer oi e ouvir um olá; Mandar mensagem de texto e receber uma resposta; Fazer birra e receber atenção.

REFORÇO

Consequências que aumentam a probabilidade de um comportamento acontecer.

Organismo emite uma resposta → alteração no ambiente que aumenta a frequência do comportamento = contingência de reforço

  • Para determinar se um estímulo é reforçador precisamos analisar sua relação com o comportamento.

PUNIÇÃO

Consequência que diminui a frequência do comportamento emitido.

  • Organismo emite uma resposta → alteração no ambiente que diminui a frequência do comportamento (estímulo aversivo) = diminuição do comportamento

TIPOS DE PUNIÇÃO

Punição positiva : toda consequência que diminui a probabilidade de ocorrência/frequência de um comportamento mediante a adição de um estímulo aversivo no ambiente

Ex: Ter um comportamento inadequado e receber uma tarefa aversiva para cumprir.

Punição negativo : toda consequência que diminui a probabilidade de ocorrência/frequência de um comportamento mediante a subtração de um estímulo agradável no ambiente

Ex: Ter um comportamento inadequado e ficar sem celular como castigo.

EXTINÇÃO

Diminuição de um comportamento pela falta de respostas/consequências. A extinção acontece de forma gradual e, em alguns casos, algumas pessoas são resistentes à extinção, demoram mais para diminuir o comportamento.

Efeitos da extinção

  • Aumento na frequência de resposta no início do processo de extinção
  • Aumento da variabilidade da resposta
  • Eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade, irritação)

CONTRACONTROLE

O contracontrole é o comportamento de escapar ao controle aversivo. Assim, há a presença desse fenômeno quando são observados comportamentos de pôr fim a um controle exercido por meio da coerção. Nas palavras de Skinner:

“Os que são assim controlados passam a agir. Escapam ao controlador – pondo-se fora de seu alcance, se for uma pessoa; desertando de um governo; apostasiando de uma religião; demitindo-se ou mandriando – ou então atacam a fim de enfraquecer ou destruir o poder controlador, como numa revolução, numa reforma, numa greve ou num protesto estudantil. Em outras palavras, eles se opõem ao controle com contracontrole” (Skinner, 1974, pág 164).

Ex: Quando você está na academia treinando para um campeonato no próximo final de semana, o professor é carrasco e manda você fazer 150 abdominais, você na hora aceita e conta certo até 30, pois o professor está te olhando. Assim que ele vira o rosto para ver outro aluno, você começa a pular números e faz apenas 80 abdominais, a priori quem te controla acredita estar controlando o exercício, porém o controle dele por ser aversivo você consegue escapar e como ele não vê, ele não te xinga e você escapa das broncas e das punições (reforço negativo).

FUGA

Tem função de retirar um estímulo aversivo (o estímulo já está presente)

Ex: Aborto, o estimulo aversivo é a gravidez

ESQUIVA

Tem função de esquivar/evitar possível contato com um estímulo aversivo que não está presente

Ex: Tomar anticoncepcional para evitar a gravidez

Razão fixa (FR): O número de respostas exigido para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo

Ex: Na aula de educação física o professor só libera o aluno para beber água após o aluno dar 5 voltas na quadra (FR: 5, são necessárias 5 respostas para apresentar cada reforçador)

Razão variável (VR): O número de respostas entre cada reforçador se modifica, varia. As recompensas são fornecidas depois de um número imprevisível de respostas

Ex: Nas máquinas de apostas, os jogadores não tem nenhuma noção de quando vão ganhar, mas sabem que se continuar a jogar, as chances são maiores (o número de vezes jogadas varia, não é fixo)

Obs: Nesse caso, mesmo que fosse estabelecido uma média de jogadas, não seria uma razão fixa, seria apenas uma média.

2 - INTERVALO

  • O número de respostas não é relevante nos esquemas de intervalo, e sim o tempo decorrido entre um reforçador e outro, porém nesse tempo entre os reforçadores tem que haver pelo menos uma resposta para que o reforçador ser emitido

Intervalo fixo (FI): Tempo fixo, estabelecido e imutável entre o último e o próximo reforçador, a duração é sempre a mesma

Ex: Canais de streaming que liberam um episódio por semana (FI: 1, é necessário 1 semana para apresentar o reforçador)

Intervalo variável (VI): não há tempo fixo entre a disponibilidade de um reforçador e o próximo, eles podem aparecer em tempos diferentes, são variáveis

Ex: Achar uma boa musica, achar um anuncio de estagio, receber uma mensagem (não existe um padrão nem nada que garanta que o reforçador apareça em determinado momento)

Obs: A variável é apresentada com uma média.

Os esquemas de reforçamento intermitente, principalmente os de intervalo variável, são os mais eficientes para a manutenção da resposta , principalmente porque aumentam a resistência da extinção.

EFEITOS SOBRE A EXTINÇÃO

Reforço contínuo

  • Aumento da frequência das respostas após a extinção do reforço
  • A resposta deixa de ocorrer de forma mais rápida
  • Respostas emocionais são semelhantes às da punição

Reforço intermitente

  • Não observamos aumento súbito no número de respostas
  • A extinção da resposta ocorre de forma mais lenta
  • Respostas emocionais são muito mais amenas ou nem chegam a acontecer

ESQUEMA DE REFORÇAMENTO DIFERENCIAL

É uma das principais alternativas para reforçar comportamentos desejáveis e diminuir comportamentos inadequados sem utilizar a punição é o reforçamento diferencial de outros comportamentos.

Em vez de intervir no comportamento alvo, optamos em reforçar todos os outros comportamentos, exceto aquele que desejamos diminuir sua frequência. Combina-se extinção e reforço.

Ex: Erick conversa muito na aula, atrapalha a concentração de outros alunos e não tira notas muito boas. Escolhendo seguir o esquema de reforço diferencial, a professora não

TRÍPLICE CONTINGÊNCIA

O papel do contexto:

  1. Ex: considerando contextos passados, supondo que se seu pai estiver feliz (estímulo) você pode pedir dinheiro (comportamento) sabendo da possibilidade de que provavelmente vai receber (consequência).
  2. Ex: Ainda considerando contextos passados, sabendo que a chance de receber dinheiro diminui quando seu pai está triste, você não emitirá o comportamento de pedir.

E R C

Pai :) ↑ pedir dinheiro consequência + Pai :( ↓ pedir dinheiro consequência -

Generalização operante

Quando existe uma generalização de contextos para avaliar se deve ou não emitir um comportamento.

Ex: sabendo que seu pai não te dá dinheiro quando está triste, você generaliza para quando ele também está bravo, doente, cansado, etc.

Discriminação operante

Quando existe uma noção de quando se deve emitir o comportamento, aprendemos isso por treinos discriminatórios durante a vida.

Eliciação de resposta

resposta fisiológica estabelecer contexto p/ uma resposta (p.r) paradigma respondente (p.o) paradigma operante não controla é escolha

ANALISE FUNCIONAL

Análise Funcional é o processo de coletar e analisar informações em relação aos antecedentes e conseqüências contingentes a ocorrência de um comportamento. Analisar a função de um comportamento não adaptativo é importantíssimo para modelar um novo comportamento mais funcional. Sendo uma análise das contingências responsáveis por um comportamento, basicamente busca responder à seguinte questão: "Qual a função deste comportamento para aquela pessoa?", ou, posto de outro modo, "Qual é a relação funcional entre esse comportamento e seus efeitos?"