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Resumo - A República de Platão - Livro I, Resumos de Direito

Resumo do Livro I da Obra A República de Platão

Tipologia: Resumos

2015

Compartilhado em 09/05/2015

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thomaz-lins-1 🇧🇷

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE PERNAMBUCO - FCHPE
RESUMO - A REPÚBLICA DE PLATÃO – LIVRO I
RECIFE, 2015
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE PERNAMBUCO - FCHPE

RESUMO - A REPÚBLICA DE PLATÃO – LIVRO I

RECIFE, 2015

MARIA DE FÁTIMA DA SILVA

RESUMO – A REPÚBICA DE PLATÃO – LIVRO I

Resumo realizado pela acadêmica: Maria de Fátima da Silva , como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Filosofia Geral e do Direito do curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas de Pernambuco. RECIFE, 2015

de amigos, a os que nos parecem honestos, ou àqueles que de fato são, embora não o pareçam, e assim também quanto aos inimigos? ”. Com essa pergunta, Sócrates diz que não é próprio do justo fazer mal ao inimigo ou a qualquer pessoa, mas do injusto. E que a justiça não consiste literalmente em devolver a cada um o que lhe pertence (explicando o pensamento de Simônides) e, que não é sábio dizer isto, pois a ninguém parece justo fazer o mal. Durante o diálogo é explícito que havia um homem “louco” para entrar na discussão (as discussões eram por costumes feitas à disposição do público), mas estava sendo impedido por seus vizinhos. Este homem era o sofista chamado, Trasímaco. Por estar sendo impedido de entrar no diálogo sobre justiça, Trasímaco eleva a voz à Sócrates – “ Se queres saber o que é justo, não te limites a indagar, nem a refutar quem responde, mas depois de compreender que é mais fácil responder que perguntar, responde tu mesmo e dize no que consiste a justiça ”. Socrates surpreso com a “abordagem”, responde com certa ironia, “Não fiques zangado, Trasímaco, porque, se eu e este jovem cometemos um erro em nossa análise, sabes que foi involuntariamente [...]Mas creio que a tarefa ultrapassa as nossas forças. Por isso, é muito mais natural para vós, os hábeis, ter compaixão de nós do que testemunhar-nos irritação”. O diálogo continua e Trasímaco define a justiça como “ a vantagem do mais forte ”, nesse momento ele pede que Sócrates o aplauda por sua sucinta e grande resposta a indagação sobre justiça. Contudo, Sócrates, lhe questiona sobre o que ele quis dizer com “ a vantagem do mais forte ”, pois, não havia entendido seu pensamento claramente. Trasímaco retoma a fala justificando seu pensamento dizendo que o governo estabelece as leis para seu próprio benefício, a saber: A democracia, as leis democráticas; A tirania, leis tirânicas. Logo, cada governo ao estabelecer suas leis, declara justo para os governados, o seu próprio interesse, puindo quem elas deixam de cumprir, sendo este um violador da lei, culpando-o de injustiça. Portanto, Trasímaco defende a tese de justiça como sendo o interesse do mais forte sobre o mais fraco. Examinando a tese de Trasímaco, Sócrates, diz: “ é justo obedecer aos governantes, contudo eles também tendem a se enganar, por consequência elaborando boas e más leis, sendo as boas as vantajosas e as más as desvantajosas, sendo elaboradas a seu proveito [...]. Pergunto, nisto consiste a injustiça, não é?”. Trasímaco, em resposta concorda com Sócrates que, mais uma vez usando da dialética conclui – “Logo, não só é justo, no teu pensamento fazer o que é proveitoso ao mais forte, porém, também o que não é ”. Polemarco e Clitofon estavam assistindo ao diálogo, e nesse momento, eles também participam da conversa (esta participação é breve). Contudo, parece que eles

tomam posições esclarecedoras acerca do pensamento de Trasímaco sobre a justiça, para Polemarco, Trasímaco esclarece justiça como sendo a obediência aos governantes; já para Clitofon, a justiça é o interesse do mais forte, não o interesse imanente no próprio interesse. Então, Trasimaco reage as refutações de Sócrates – “ És um difamador, Sócrates, quando discutes ”..., continuando o diálogo, Trasímaco, dá alguns exemplos da vantagem do mais forte, citando um médico, um contador e um escriba. Nesse exemplo, ele mostra que embora algum deles venha a errar na execução de sua profissão, ainda assim, nenhum vai deixar de ser o profissional qualificado para sua função em detrimento dos que não são (fortes x fracos), e que a palavra se enganar é tão somente uma figura de linguagem, pois, ainda que se enganem não deixaram de ter vantagens, porquanto, são os mais fortes. Em seguida, Sócrates retoma a palavra, fazendo uma alusão a medicina – “ [...], portanto, a medicina não objetiva a sua própria vantagem, mas a do corpo”. Continuando a conversa, Sócrates, objetiva dizer que a virtude da justiça dita por Trasímaco não está na vantagem do mais forte, mas a vantagem do mais forte é usar de benefício com o mais fraco, ou seja, o médico não seria nada sem o paciente, assim o piloto (capitão do navio) não seria nada sem os marinheiros. Ou seja, a virtude consiste em beneficiar o próximo, sendo justiça quando é do coletivo para o individual (governo para governados). A suma do livro I é, Trasímaco, não por gosto concorda com o pensamento de Sócrates e, conclui que a justiça é virtude e sabedoria e, que a injustiça é vício e ignorância. Por fim Sócrates conclui – “o resultado da nossa conversa é que não sei nada ”. Referência: PLATÃO, A República. Disponível em http://www.eniopadilha.com.br/documentos/Platao_A_Republica.pdf. Acessado em maio de 2015