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Resolução da Prova do ENADE 2008 Matemática, Provas de Matemática

Prova de Matemática, do Enade 2008, comentada pelo professor Alzir Fourny Marinhos.

Tipologia: Provas

2011

Compartilhado em 12/09/2011

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE (FEUC)
FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES (FIC)
COORDENAÇÃO DE MATEMÁTICA
Estrada da Caroba, 685, Campo-Grande/RJ - Tel: 3408-8450
Sites: www.feuc.br, www.sites.google.com/site/FEUCmat
E N A D E 2008
MATEMÁTICA
LICENCIATURA
QUESTÕES RESOLVIDAS
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FACULDADES INTEGRADAS CAMPO-GRANDENSES (FIC)

COORDENAÇÃO DE MATEMÁTICA

Estrada da Caroba, 685, Campo-Grande/RJ - Tel: 3408-

Sites: www.feuc.br, www.sites.google.com/site/FEUCmat

E N A D E 2008

MATEMÁTICA

LICENCIATURA

QUESTÕES RESOLVIDAS

I N T R O D U Ç Ã O

Estamos apresentando a prova do ENADE aplicada em 2008 para os cursos de Licenciatura em Matemática.

Este trabalho tem o objetivo de aproximar alunos e professores das Faculdades Integradas Campo-Grandenses ao Projeto ENADE 2011.

Reconhecemos que fazemos um trabalho de qualidade. Isto fica determinado pela nota 3,0 do ENADE 2008. Mas, necessariamente, ao pensarmos que temos a necessidade de expandirmos nossos conhecimentos estaremos no caminho progressivo.

O primeiro passo é entender os componentes da prova, pois esta prova avalia os cursos de Licenciatura e Bacharelado.

A prova contém oito questões de múltipla escolha e duas discursivas avaliando a formação geral, comuns para os Cursos de Licenciatura e Bacharelado.

A prova contém dezessete questões de múltipla escolha e duas questões discursivas avaliando componentes específicos de Matemática comuns para Licenciatura e Bacharelado.

A prova contém dez questões de múltipla escolha e uma questão discursiva avaliando componentes específicos de Matemática para a Licenciatura.

O segundo passo é resolver a prova iniciando pela parte de conteúdos matemáticos. Exige mais e no início da prova estamos menos desgastados. Devemos, também, em outro momento, resolver as questões de formação geral.

Podemos começar pelas questões de múltipla escolha comuns à Licenciatura e Bacharelado ou pelas questões específicas de Licenciatura. Neste momento é você que escolhe! Mas, não se prenda em questões em que não esteja seguro ou que, ao iniciar a resolução, se envolva em dificuldades.

As questões discursivas devem ser resolvidas, mesmo de forma incompleta. Nestas resoluções existem pontuações variadas conforme seu empenho nos desenvolvimentos.

Existem nove questões sobre a percepção da prova sem nenhum peso para a nota.

Resolvemos e digitamos somente as questões de conteúdos específicos de Matemática.

Esperamos que, alunos e professores, possam colaborar informando sobre possíveis erros que por ventura tenhamos cometido.

Dedico este trabalho aos alunos concluintes 2011 do Curso de Licenciatura em Matemática das Faculdades Integradas Campo-Grandenses.

Alzir Fourny Marinhos

E-mail: fourny@uol.com.br

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Então temos y = ( 144 ).

− x −

Para determinarmos a altura da bola (y) ao atingir o gol devemos substituir na função

y = ( 144 )

− 1 x^2 − o valor de x = 8.

Então temos y =

( 8 144 )^80

−^1 2 − = =

Resposta :

Questão 12

RESOLUÇÃO:

Veja que a equação da circunferência é x^2 + y^2 + y = 0 e da parábola é x^2 – y – 1 = 0.

Para a circunferência temos x^2 + y^2 – 2xcx – 2ycy + xc^2 + yc^2 – r^2 = 0.

Daí -2xc = 0 e xc = 0; - 2yc= 1 e yc = -

Para determinar o raio:

− r =. Daí r =

A parábola tem a cara y = x^2 – 1.

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Veja as representações da parábola e circunferência:

−3.0 −2.0 −1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6. −1.

Item a - Veja que a reta de equação y = -1 é paralela ao eixo x, tangente ao vértice da parábola, perpendicular ao eixo y e por consequência tangente à circunferência (que tem centro de abscissa zero). Podemos ver também substituindo y = -1 nas equações da circunferência e parábola e encontrando x = 0. A solução comum x = 0 e y = -1 ou o ponto (0, -1) determina a solução do sistema formado pelas três equações: reta, circunferência e parábola. Determina o ponto de intersecção entre esses gráficos. Determina que a reta de equação y = -1 é tangente à circunferência e à parábola.

Item b- Para saber os pontos de intersecção entre as curvas devemos fazer a resolução do sistema:

x^2 = y + 1 e x^2 + y^2 + y = 0.

Logo temos y + 1 + y^2 + y = 0 ; y^2 + 2y + 1 = 0, que tem duas raízes iguais y = -1.

Logo para y = -1 temos x = 0 (veja em x^2 = y + 1).

Então o ponto em comum entre as curvas é somente o ponto (0 , -1).

Item c- Veja que toda reta que passa pelo centro da circunferência intercepta a parábola.

Item d- O raio da circunferência é.

Item e - A parábola tem concavidade para cima.

Resposta: A reta de equação y = -1 é tangente à circunferência e à parábola.

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Questão 14:

RESOLUÇÃO:

Veja que a reta que passa por (0,0) e (2,1) tem como equação y =

x

Veja que a reta que passa por (0,0) e (1,2) tem como equação y = 2x.

Veja a equação da reta que passa por (1,2) e (2,1):

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x y

e y = - x + 3.

A representação do plano definido entre as retas é dada pelo sistema de inequações:

Em y = 2x temos y < 2x.

Em y =

x

temos y >

x

Em y = -x + 3 temos y < -x + 3.

Logo:

y – 2x < 0.

y -

x

0 ou 2y – x > 0.

y < -x +3 ou y + x < 3.

Resposta: y – 2x < 0;

2y – x > 0;

y + x < 3.

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Logo o ângulo T do triângulo PTQ é reto em T e os outros ângulos P e Q são de 45 0 , pois PT e TQ são congruentes, formando um triângulo retângulo isósceles.

Logo o triângulo PQD é obtusângulo (ângulo em Q obtuso) mas o triângulo PTQ não é eqüilátero, é isósceles.

RESPOSTA : A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é falsa.

Questão 16:

RESOLUÇÃO:

Para estudarmos o intervalo que a função é crescente devemos usar o conceito de derivada.

Estudar o sinal da função representada pela primeira derivada de g(t) = , 0

t + 2 t ≥

t

No intervalo em que a função primeira derivada g ^ (t) for positiva determina que a função g(t) é crescente neste intervalo; no intervalo em que a função primeira derivada g ^ (t) for negativa determina que a função g(t) é decrescente neste intervalo.

Derivando g(t) temos g ^ (t) = (^4)

2

t

t t t

2

t

t

Estudando os sinais da primeira derivada g ^ (t) = (^4)

2

t

t .

Fazendo f(t) = - 10 t^2 + 10 e h(t) = (t + 1 ) 4.

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-1 0 +1 Valores para t.

f(t) - + + - f(t) = - 10 t^2 +

h(t) + + + + h(t) = (t+1)^4

g ^ (t) - + + - g ^ (t) = (^4)

2

t

t

Temos que considerar t positivo e g ^ (t) positivo. Veja que não podemos considerar

-1 < t < 1 pois temos a condição t ≥ 0 para t.

Logo para g ‘^ (t) positivo, que significa g(t) crescente, temos o intervalo 0 ≤ t < 1. Veja que

para t = 0, g ’^ ( t) é positiva, e para t = 1 temos g ’^ (t) = 0 (não positiva).

Resposta: 0 ≤ t < 1.

Questão 17:

RESOLUÇÃO:

e^4 cos isen i

i = π+^ π= +

π

ei^34 π =cos^3 π+ isen^ π =− + i

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Questão 18

RESOLUÇÃO:

O conjunto Z 12 = { 0 , 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 }, +,. é anel.

a) Não há divisores de zero.

Falso, pois x é divisor de zero se x. a = a. x = 0 = 12 , para a em Z 12.

Os divisores de zero são os elementos de Z 12 que dividem 12 ( 12 = 0 ).

No anel dos inteiros módulo 12 os divisores de zero são 1 , 2 , 3 , 4 , 6.

b) Todo elemento não nulo é inversível.

Falso, pois todos os elementos são inversíveis, inclusive o zero.

Veja exemplos:

0 + 0 = 0. Inverso de zero é zero. 0 é o elemento neutro do anel.

O inverso de a é 12 − a a em Z 12.

Exemplos:

O inverso de 1 é 12 − 1 , pois 1 + 11 = 0. Inverso de 1 é 11.

Inverso de 4 é 12 − 4 , pois 4 + 8 = 0

c) O subconjunto dos elementos inversíveis forma um subanel de R.

Verdadeiro, pois o subconjunto dos inversíveis é o próprio Z 12 , que é anel, logo, subanel (por ser subconjunto).

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d) A multiplicação não é comutativa.

Falso. Veja que Z 12 na multiplicação é comutativo.

Exemplo:

e) Há exatamente 4 elementos inversíveis.

Falso, pois todos os elementos são inversíveis, inclusive o zero.

RESPOSTA : O subconjunto dos elementos inversíveis forma um subanel de R.

Questão 19

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Questão 20

RESOLUÇÃO:

C x = { x + r / r ∈ Q}

a) o número π pertence ao conjunto C 1.

C 1 = { 1 + r: r ∈ Q}

1 (racional) + racional é racional, logo π (irracional) não pertence ao conjunto C 1.

C 4 = { 4 + r / r ∈ Q } ; r = 1 gera 5; r = 2 gera 6.

C 5 = { 5 + r / r ∈ Q } ; r = 0 gera 5; r = 1 gera 6. Veja que já temos dois elementos, 5 e 6,

pertencentes à C 4 ∩ C 5 , Logo C 4 ∩ C 5 não possui um único elemento.

b) o conjunto C 4 ∩ C 5 possui um único elemento.

c) o número 2 pertence ao conjunto C 3.

C 3 = { 3 + r: r ∈ Q}

3 mais racional não dará^2 já que^3 + racional =^2 , e um número racional não é

dado por 2 − 3. Logo o número 2 não pertence ao conjunto 3.

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d) os conjuntos C 3 e C 1/3 são iguais.

Vamos ver:

C 3 = { 3 + r 1 : r 1 ∈Q} e C 1/3 = { 1/3 + r 2 : r 2 ∈Q}.

3 + r 1 = 1/3 + r 2 ou r 1 = r 2 – 8/3.

Sempre haverá racionais r 1 e r 2 tal que r 1 = r 2 – 8/3. Assim: C 3 = { 3 + ( r 2 - 8/3) : r 2 ∈Q}

e C 1/3 = { 1/3 + r 2 : r 2 ∈Q}.

e) o número zero pertence ao conjunto C π e C - π.

O número zero não pertence aos conjuntos pois não podemos ter π - π ou - π + π , já que a segunda parcela tem de ser racional.

RESPOSTA: Os conjuntos C 3 e C (^) 1/3 são iguais.

Questão 21

RESOLUÇÃO:

O polinômio P(x) = x^3 – 3x^2 + kx + m é múltiplo de Q(x) = x^2 - 4.

O polinômio é divisível por x^2 - 4. Então é divisível por (x-2) (x+2). Então é divisível por (x-2) e (x+2).

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RESOLUÇÃO:

a) A transformação T(x,y) = (- x,y) é uma reflexão em torno do eixo y. A transformação dada faz reflexão em torno do eixo x e é dada por T(x, y) = ( x, - y).

b) Tem autovetor (0,-1) com autovalor associado igual a 2?

Um vetor não nulo v em V é dito um autovetor de T se existe um número real λ tal

que T(v) = λ v.

O escalar λ é denominado um autovalor de T associado a v.

Pode-se concluir que v e T(v) são paralelos já que λ v tem a mesma direção de v.

Veja que T(0,-1) = (0,1) e 2(0,-1) = (0, -2); (0, 1) e (0, -2) não são paralelos. Logo não

temos autovetor (0, -1) com autovalor 2.

c) T(2,0) = (2,0) e 1 (2,0 ) = (2,0). Como T(2, 0) = 1 (2,0), vetores paralelos, temos (2,0) com autovalor 1.

d) Tem autovalor de multiplicidade 2?

Veja que T(x.y) = k (x,y) = (x, -y). Autovalor 1 para autovetores (x, 0). Apenas 1 como autovalor. Não há autovalor de multiplicidade 2.

e) Uma transformação linear é inversível se for bijetora.

Veja que:

T( x, y ) = (x, - y) de R^2 em R 2 é injetora pois para (a, b) ≠ (c, d) temos T (a, b) ≠ T (c, d).

T( x, y ) = (x, - y) de R^2 em R 2 é sobrejetora pois para (x, y) no contradomínio R 2 teremos sempre (x, - y) no domínio R^2. Logo a transformação é bijetora. Logo tem inversa.

CRÍTICA À QUESTÃO:

O INEP coloca como resposta que a transformação não é inversível. Descordamos da resposta.

RESPOSTA: Tem autovetor (2,0) com autovalor associado igual a 1.

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Questão 23

RESOLUÇÃO:

x + y + z = 1

2x + 2y + 2z = 4

3x + 3y + 4z = 5

Este sistema é impossível.

Veja por escalonamento:

Multiplicando a primeira equação por -2 temos -2x – 2y – 2z = -2.

-2x – 2y – 2z = -

2x + 2y + 2z = 4

3x + 3y + 4z = 5