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Resenha do Capitulo II, Amor Líquido - Zygmunt Bauman, Resumos de Metodologia

Resenha do Capitulo II, Amor Líquido - Zygmunt Bauman Capitulo II – Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociedade

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 17/11/2020

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Acadêmico: Ulisses Ferreira Augusto
Resenha do Capitulo II, Amor Líquido - Zygmunt Bauman
Capitulo II – Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociedade
No capitulo II, temos que o sexo deve ser algo racional e desprovido de ilusão. As pessoas tornaram-se
mero objeto de investigações cientificas. Ocorreu um separação entre sexo e reprodução, sendo que esta
última tornou-se responsabilidade da ciência médica. Os filhos podem ser planejados e “produzidos”
conforme as necessidades, impulsos e desejos de seus pais, contudo, trata-se de um investimento de alto
risco, pois nem todos os custos são monetários, assim, nem todos podem ser calculados ou medidos.
A modernidade é marcada pelo consumismo, que exige velocidade e leveza. O que importa, de fato, não é
acumular bens, mas usá-los e descartá-los para que se possam adquirir outros.
Na sociedade de hoje os impulsos não são reprimidos como nos tempos de Freud. Ao contrário, são
estimulados de tal forma que o consumismo não se limita aos bens, mas se estende também as pessoas.
O celular é um acessório indispensável na modernidade. Feito para pessoas em movimento, com ele é
possível estar sempre conectado, permitindo proximidade sem o contato físico.
O namoro pela internet é outro aspecto abordado no capítulo II; as vantagens desse tipo de
relacionamento são a segurança e a falta de compromisso. O contato pode ser deletado a qualquer
instante sem maiores consequências.
O autor também fala da “economia moral” que, trata-se do compartilhamento de bens e serviços, da ajuda
mútua e da cooperação entre familiares, vizinhos e amigos. Ela funciona como uma válvula de escape para
as pressões do mercado não se tornarem absolutas e incontroláveis.
Segundo o autor, há uma guerra do mercado contra essa “economia moral”. O homem econômico(homo
economicus) precisa manter a economia em movimento. O homem consumista(homo consumens) faz da
compra, a sua terapia, e a busca pelas melhores ofertas, a cura para a sua solidão. Nesse contexto, a
solidariedade, a amizade e as parcerias são vistas como atitudes contrárias ao ideal do mercado. As
comunidades(communitas), lugar(lócus) da economia moral, são invadidas pelas forças do mercado e esse
fator é a maior ameaça ao convívio humano pacífico.

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Acadêmico: Ulisses Ferreira Augusto Resenha do Capitulo II, Amor Líquido - Zygmunt Bauman Capitulo II – Dentro e fora da caixa de ferramentas da sociedade No capitulo II, temos que o sexo deve ser algo racional e desprovido de ilusão. As pessoas tornaram-se mero objeto de investigações cientificas. Ocorreu um separação entre sexo e reprodução, sendo que esta última tornou-se responsabilidade da ciência médica. Os filhos podem ser planejados e “produzidos” conforme as necessidades, impulsos e desejos de seus pais, contudo, trata-se de um investimento de alto risco, pois nem todos os custos são monetários, assim, nem todos podem ser calculados ou medidos. A modernidade é marcada pelo consumismo, que exige velocidade e leveza. O que importa, de fato, não é acumular bens, mas usá-los e descartá-los para que se possam adquirir outros. Na sociedade de hoje os impulsos não são reprimidos como nos tempos de Freud. Ao contrário, são estimulados de tal forma que o consumismo não se limita aos bens, mas se estende também as pessoas. O celular é um acessório indispensável na modernidade. Feito para pessoas em movimento, com ele é possível estar sempre conectado, permitindo proximidade sem o contato físico. O namoro pela internet é outro aspecto abordado no capítulo II; as vantagens desse tipo de relacionamento são a segurança e a falta de compromisso. O contato pode ser deletado a qualquer instante sem maiores consequências. O autor também fala da “economia moral” que, trata-se do compartilhamento de bens e serviços, da ajuda mútua e da cooperação entre familiares, vizinhos e amigos. Ela funciona como uma válvula de escape para as pressões do mercado não se tornarem absolutas e incontroláveis. Segundo o autor, há uma guerra do mercado contra essa “economia moral”. O homem econômico(homo economicus) precisa manter a economia em movimento. O homem consumista(homo consumens) faz da compra, a sua terapia, e a busca pelas melhores ofertas, a cura para a sua solidão. Nesse contexto, a solidariedade, a amizade e as parcerias são vistas como atitudes contrárias ao ideal do mercado. As comunidades(communitas), lugar(lócus) da economia moral, são invadidas pelas forças do mercado e esse fator é a maior ameaça ao convívio humano pacífico.