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Resenha descritiva sobre uma palestra no IFF com tema mulher na ciência, Manuais, Projetos, Pesquisas de História

Mulher na ciencia, barreiras enfrentadas

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 30/10/2019

camila-goncalves-88
camila-goncalves-88 🇧🇷

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Resenha sobre a Palestra mulheres na ciência
Nome: Camila de Sá Gonçalves
Data: 18 de outubro de 2019.
O objetivo da palestra é mostrar como é a relação da mulher no meio acadêmico, os caminhos
trilhados historicamente e até mesmo os desafios que enfrentaram e ainda enfrentam na ciência.
Enfatizar o papel da mulher na ciência, a sua influência e as razões pelas quais existe um número de
mulheres nesse meio.
A mulher no meio acadêmico tem um número pequeno por várias influências, como o machismo
e o desinteresse pela ciência na adolescência. Foi mostrado pela palestrante um número crescente de
meninas na fase da adolescência perdendo o interesse pela ciência, motivo esse que pode ser
relacionado com a relação distante aluno e professor, ou seja, o aluno sente o “medo” de perguntar,
de mostrar sua curiosidade. Esse fator pode ser intensificado nas meninas quando entram na
adolescência e começam a compreender que são julgadas pelas suas ações apenas pelo seu gênero.
Assim, reflete-se o desinteresse na fase adulta em grande parte, mas algumas que não são afetadas
por esse desafio, possui outras barreiras, a falta de confiança em seus trabalhos e a falta de
oportunidade.
A palestrante enfatizou muito alguns prêmios recebidos por mulheres ao longo , como o Nobel.
Em que hoje, passa longe de uma igualdade de premiações por gênero. Dentre essas premiadas, foi
ressaltada a primeira, Marie Curie. Mulher essa que causou muitas influências na ciência e até
mesmo em sua família, o que gerou sua filha ser uma das laureadas do Nobel.
Foi mostrado que o Brasil é um líder global em igualdade de gênero na publicação de artigo, mas
que isso não reflete-se na distribuição de bolsas para as áreas científicas. O que mais gerou impacto
durante a palestra foi uma pesquisa feita entre vários orientadores e dois currículos iguais com
apenas a diferença de sexo. Mostrou-se a preferência pelo currículo masculino de forma
significativa, exemplificando o preconceito ainda agregado nesse meio. Mesmo com a evolução da
ciência é claro a barreia do sexo, o que pode limitar o crescimento de conhecimento global.
À luz do que foi apresentado na palestra pela professora Maria Vargas leva a reflexão se um dos
princípios básicos para análise de hipóteses do método científico está sendo violado, a
impessoalidade. Em outras palavras, a ciência deve ser um meio livre de preconceito, sem uma
verdade absoluta, caso este que atrasou em 2 mil anos a ciência por não ter credibilidade aos
experimentos de Galileu. Deixar a mulher de “fora” desse processo pode trazer um retrocesso maior
que esses.
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Resenha sobre a Palestra mulheres na ciência Nome: Camila de Sá Gonçalves Data: 18 de outubro de 2019. O objetivo da palestra é mostrar como é a relação da mulher no meio acadêmico, os caminhos trilhados historicamente e até mesmo os desafios que enfrentaram e ainda enfrentam na ciência. Enfatizar o papel da mulher na ciência, a sua influência e as razões pelas quais existe um número de mulheres nesse meio. A mulher no meio acadêmico tem um número pequeno por várias influências, como o machismo e o desinteresse pela ciência na adolescência. Foi mostrado pela palestrante um número crescente de meninas na fase da adolescência perdendo o interesse pela ciência, motivo esse que pode ser relacionado com a relação distante aluno e professor, ou seja, o aluno sente o “medo” de perguntar, de mostrar sua curiosidade. Esse fator pode ser intensificado nas meninas quando entram na adolescência e começam a compreender que são julgadas pelas suas ações apenas pelo seu gênero. Assim, reflete-se o desinteresse na fase adulta em grande parte, mas algumas que não são afetadas por esse desafio, possui outras barreiras, a falta de confiança em seus trabalhos e a falta de oportunidade. A palestrante enfatizou muito alguns prêmios recebidos por mulheres ao longo , como o Nobel. Em que hoje, passa longe de uma igualdade de premiações por gênero. Dentre essas premiadas, foi ressaltada a primeira, Marie Curie. Mulher essa que causou muitas influências na ciência e até mesmo em sua família, o que gerou sua filha ser uma das laureadas do Nobel. Foi mostrado que o Brasil é um líder global em igualdade de gênero na publicação de artigo, mas que isso não reflete-se na distribuição de bolsas para as áreas científicas. O que mais gerou impacto durante a palestra foi uma pesquisa feita entre vários orientadores e dois currículos iguais com apenas a diferença de sexo. Mostrou-se a preferência pelo currículo masculino de forma significativa, exemplificando o preconceito ainda agregado nesse meio. Mesmo com a evolução da ciência é claro a barreia do sexo, o que pode limitar o crescimento de conhecimento global. À luz do que foi apresentado na palestra pela professora Maria Vargas leva a reflexão se um dos princípios básicos para análise de hipóteses do método científico está sendo violado, a impessoalidade. Em outras palavras, a ciência deve ser um meio livre de preconceito, sem uma verdade absoluta, caso este que atrasou em 2 mil anos a ciência por não ter credibilidade aos experimentos de Galileu. Deixar a mulher de “fora” desse processo pode trazer um retrocesso maior que esses.