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Resenha de "O Exercício da Psicologia Como Instituição", Esquemas de Psicologia

O exercício da psicologia como instituição surge em um contexto onde se estabelece uma modalidade de intervenção que vai além dos tradicionais atendimentos clínicos, pesquisas laboratoriais, escolas e empresas, englobando também psicodiagnósticos, seleções e treinamentos. Essa ampliação de escopo é fundamental para compreender a natureza institucional da psicologia, na medida em que passa a ser exercida junto a instituições diversas. A diferenciação entre o exercício institucional da psicologia e outras formas de atuação profissional se torna clara ao considerarmos a influência de teóricos como Lapassade, Michel Foucault, Freud e os estudos da Análise do Discurso Francesa. Esses autores e correntes de pensamento contribuem para uma compreensão mais ampla e complexa do papel da psicologia nas instituições.

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 08/05/2025

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raquel-cristina-63 🇧🇷

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Resumo breve do Texto:
Psicologia Institucional: O Exercício da Psicologia Como Instituição
Autora Marlene Guirado
Aluna: Raquel Cristina Maia Carneiro
Professora: Helena Campelo
O exercício da psicologia como instituição surge em um contexto onde se estabelece uma
modalidade de intervenção que vai além dos tradicionais atendimentos clínicos, pesquisas
laboratoriais, escolas e empresas, englobando também psicodiagnósticos, seleções e
treinamentos. Essa ampliação de escopo é fundamental para compreender a natureza
institucional da psicologia, na medida em que passa a ser exercida junto a instituições diversas.
A diferenciação entre o exercício institucional da psicologia e outras formas de atuação
profissional se torna clara ao considerarmos a influência de teóricos como Lapassade, Michel
Foucault, Freud e os estudos da Análise do Discurso Francesa. Esses autores e correntes de
pensamento contribuem para uma compreensão mais ampla e complexa do papel da psicologia
nas instituições.
A psicologia institucional, conforme delineada por Guilhon Albuquerque, destaca-se pela
ênfase nas relações sociais que se repetem e se legitimam dentro das instituições. Essa
legitimidade se tanto pelo reconhecimento dessas relações como óbvias, quanto pelo
desconhecimento de sua relatividade. Dessa forma, as instituições são vistas como objetos
imateriais que se constituem e se legitimam por meio das interações entre seus agentes e
clientes. A análise do discurso, conforme proposta por Foucault e Maingueneau, é essencial
para compreender como as práticas psicológicas produzem e reproduzem verdades em um jogo
de forças de poder e resistência. Os discursos são entendidos como dispositivos que definem as
regras da enunciação em um determinado contexto histórico e geográfico.
Ao adotar uma perspectiva institucional, a psicologia se volta para a compreensão das
relações estabelecidas nas instituições, destacando a importância da singularidade histórica na
constituição dos sujeitos e das relações. Nesse sentido, o conceito de transferência, oriundo da
psicanálise, ganha destaque como um fenômeno que atualiza padrões inconscientes de relações
passadas no presente, influenciando o modo como os sujeitos se relacionam e são relacionados
dentro das instituições. Assim, a proposta de pensar a psicologia como instituição e o exercício
da psicologia como discurso institucional busca não apenas compreender as práticas
profissionais, mas também reinventar e ressignificar conceitos e abordagens para lidar com a
complexidade das relações humanas nas instituições contemporâneas.

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Resumo breve do Texto: Psicologia Institucional: O Exercício da Psicologia Como Instituição Autora Marlene Guirado Aluna: Raquel Cristina Maia Carneiro Professora: Helena Campelo O exercício da psicologia como instituição surge em um contexto onde se estabelece uma modalidade de intervenção que vai além dos tradicionais atendimentos clínicos, pesquisas laboratoriais, escolas e empresas, englobando também psicodiagnósticos, seleções e treinamentos. Essa ampliação de escopo é fundamental para compreender a natureza institucional da psicologia, na medida em que passa a ser exercida junto a instituições diversas. A diferenciação entre o exercício institucional da psicologia e outras formas de atuação profissional se torna clara ao considerarmos a influência de teóricos como Lapassade, Michel Foucault, Freud e os estudos da Análise do Discurso Francesa. Esses autores e correntes de pensamento contribuem para uma compreensão mais ampla e complexa do papel da psicologia nas instituições. A psicologia institucional, conforme delineada por Guilhon Albuquerque, destaca-se pela ênfase nas relações sociais que se repetem e se legitimam dentro das instituições. Essa legitimidade se dá tanto pelo reconhecimento dessas relações como óbvias, quanto pelo desconhecimento de sua relatividade. Dessa forma, as instituições são vistas como objetos imateriais que se constituem e se legitimam por meio das interações entre seus agentes e clientes. A análise do discurso, conforme proposta por Foucault e Maingueneau, é essencial para compreender como as práticas psicológicas produzem e reproduzem verdades em um jogo de forças de poder e resistência. Os discursos são entendidos como dispositivos que definem as regras da enunciação em um determinado contexto histórico e geográfico. Ao adotar uma perspectiva institucional, a psicologia se volta para a compreensão das relações estabelecidas nas instituições, destacando a importância da singularidade histórica na constituição dos sujeitos e das relações. Nesse sentido, o conceito de transferência, oriundo da psicanálise, ganha destaque como um fenômeno que atualiza padrões inconscientes de relações passadas no presente, influenciando o modo como os sujeitos se relacionam e são relacionados dentro das instituições. Assim, a proposta de pensar a psicologia como instituição e o exercício da psicologia como discurso institucional busca não apenas compreender as práticas profissionais, mas também reinventar e ressignificar conceitos e abordagens para lidar com a complexidade das relações humanas nas instituições contemporâneas.