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Resenha: "Nós que aqui estamos por vós esperamos" O filme dirigido por Marcelo Masagão, lançado em 1999, tem como ponto de partida os dizeres na fachada de entrada de um cemitério Brasileiro, com o seguinte teor: "Nós que aqui estamos por vós esperamos" e vem de encontro com a mensagem passada em todo decorrer do filme. No âmbito das relações étnicos raciais, a mensagem é que; não importa o que somos, o que temos ou o que fizemos durante a vida, sendo a morte inevitável, nosso destino...
Tipologia: Trabalhos
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FACULDADE DE COLIDER – FACIDER DIREITO, 4° SEMESTRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
RESENHA CRÍTICA: FILME "NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS" .
ULISSES FERREIRA AUGUSTO
COLÍDER – MT 2018
Resenha: "Nós que aqui estamos por vós esperamos"
O filme dirigido por Marcelo Masagão, lançado em 1999, tem como ponto de partida os dizeres na fachada de entrada de um cemitério Brasileiro, com o seguinte teor: "Nós que aqui estamos por vós esperamos" e vem de encontro com a mensagem passada em todo decorrer do filme.
No âmbito das relações étnicos raciais, a mensagem é que; não importa o que somos, o que temos ou o que fizemos durante a vida, sendo a morte inevitável, nosso destino natural é irmos todos para o mesmo lugar, democrático, onde não há distinções de gênero, raça, religião e qualquer outro tipo de discriminação. É a natureza nos ensinando, pós morte, o que deveríamos ter aprendido em vida.
Sabemos que não é preciso morrer para aprendermos que somos todos iguais, a história esta viva para nos ensinar, é isso que relata o filme, a conquista do direito ao voto pelas mulheres, a mulher escritora, cientista, estilista, trabalhadora, vivendo democraticamente, a queda do muro de Berlim, que retrata uma negação a divisão, a discriminação e o preconceito, os governos totalitários e suas opressões, as guerras, seus traumas e consequências, tudo para manutenção do poder e vaidade de poucos, em detrimento de uma maioria oprimida.
Masagão, mostra que todo ser humano tem seus sonhos e história, todos são igualmente importantes e merecem igual tratamento, por que todos são capazes, se retrata em uma das cenas do filme, a conjugação entre a dança e o futebol, quando apresenta o dançarino Fred Astaire e Mané Garrincha, no ritmo da música, demonstrando cada qual a sua arte.
Por fim, positivamente, ao olharmos para história, estamos aprendendo e evoluindo a cada dia, e o que devemos buscar a cada dia, respeitar a si mesmo e ao nosso semelhante. Um filme Brasileiro, de 1998, mas que parece muito atual, e que em poucas linhas não se esgota seu contexto multidisciplinar, histórico, artístico, político e diversos outros conhecimentos. Um filme que vale cada segundo do nosso tempo, que nos faz parar e pensar, que o preconceito não deve existir, não apenas por uma questão legal, mas porque a história, a vida e a morte, nos prova que somos todos iguais, não apenas perante a lei.
Ulisses Ferreira Augusto
Resenha apresentada à Faculdade de Colíder – FACIDER, sob orientação do Professor Fernando Lopez Ferraz Elias, à disciplina de Relações Étnico- Raciais, do curso de Direito, 4º semestre.