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A reprodução humana, explorando a formação do ser humano desde a puberdade até a formação dos gametas. O texto descreve o sistema reprodutor feminino e masculino, detalhando as funções de cada órgão e a produção de espermatozoides e óvulos. O documento também explica o processo de meiose, a divisão celular responsável pela formação dos gametas, e a importância da variabilidade genética para a evolução das espécies. O documento inclui exercícios sobre o tema, tornando-o um recurso útil para o estudo da reprodução humana.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A puberdade começa quando aparecem as características sexuais secundárias, geralmente entre as idades de 10 e 13 anos nas mulheres e de 12 e 14 anos nos homens. A menarca (primeiro período menstrual) pode ocorrer tão cedo quanto aos 8 anos. A puberdade nas mulheres é, em grande parte, concluída aos 16 anos. A puberdade nos homens também é, em grande parte concluída, aos 16 anos; termina quando os primeiros espermatozoides maduros são formados.
O sistema reprodutor feminino é formado por órgãos que desempenham funções essenciais para a reprodução, desde a produção dos gametas até a gestação.
A vagina é um canal muscular que tem três funções principais: 1- Permitir a saída do fluxo menstrual. 2- Receber o pênis durante a relação sexual. 3-Servir como passagem para o bebê no parto normal.
Ela se conecta ao útero pelo colo do útero (cérvix).
O útero é um órgão oco e musculoso em formato de pera, onde o bebê se desenvolve durante a gravidez. Ele possui duas partes: 1- Corpo do útero – parte superior, mais larga. 2- Colo do útero (cérvix) – parte inferior, mais estreita, que se liga à vagina.
O útero também apresenta camadas que desempenham diferentes funções:
Perimétrio – camada externa que reveste o útero. Miométrio – camada intermediária de músculo liso, responsável pelas contrações no parto. Endométrio – camada interna, onde o embrião se fixa em caso de gravidez.
O endométrio se renova a cada ciclo menstrual. Durante a menstruação, as camadas mais superficiais se desprendem, e a camada basal permanece para regenerar o tecido.
As tubas uterinas são canais finos que ligam os ovários ao útero e têm cerca de 10 cm de comprimento. Elas são responsáveis por: Transportar o óvulo do ovário até o útero. Ser o local onde ocorre a fecundação (na ampola, uma das partes da tuba).
O interior das tubas tem cílios que ajudam no transporte do óvulo ou do zigoto em caso de fertilização.
Os ovários são duas pequenas glândulas em forma de amêndoa, localizadas uma de cada lado do útero. Suas funções incluem: Produzir os óvulos (gametas femininos). Liberar hormônios como estrogênio e progesterona, que regulam o ciclo menstrual, a gravidez e as características sexuais secundárias (como o desenvolvimento das mamas).
Durante a ovulação, um óvulo é liberado pelo ovário e capturado pela tuba uterina, onde pode ser fecundado pelo espermatozoide. Se isso acontecer, o embrião segue para o útero, onde pode se implantar e iniciar a gestação.
O sistema reprodutor masculino é formado por diversos órgãos que trabalham juntos para a produção, armazenamento e transporte dos espermatozoides. Vamos entender como ele funciona!
Como os gametas são formados?
A meiose é um tipo especial de divisão celular responsável pela formação dos gametas, ou seja, os espermatozoides e os óvulos. Diferente da mitose, que gera células idênticas para o crescimento e reparo do corpo, a meiose tem um papel fundamental na reprodução, pois reduz pela metade o número de cromossomos das células. Isso garante que, quando o espermatozoide e o óvulo se unirem na fertilização, o novo ser humano tenha a quantidade correta de cromossomos.
A meiose acontece em duas grandes fases. Na primeira, chamada de meiose I, os cromossomos homólogos – um herdado do pai e outro da mãe – são separados. Esse processo aumenta a diversidade genética, pois há troca de pedaços de DNA entre os cromossomos antes da separação. Já na meiose II, ocorre a separação das cromátides irmãs,
resultando em quatro células, cada uma com metade do número de cromossomos da célula original.
Apesar de ser o mesmo processo biológico, a meiose acontece de maneira diferente no organismo masculino e no feminino. Nos homens, a produção de gametas, chamada de espermatogênese, ocorre nos testículos e tem início na puberdade, continuando por toda a vida. A partir de uma única célula germinativa, chamada espermatogônia, o processo da meiose dá origem a quatro espermatozoides maduros, que são células pequenas, móveis e especializadas em nadar em direção ao óvulo.
Já nas mulheres, a produção dos gametas, chamada de oogênese, acontece nos ovários e tem início antes mesmo do nascimento. Ainda na vida fetal, as células germinativas chamadas ovogônias começam a meiose, mas param na primeira fase. A cada ciclo menstrual, uma dessas células retoma o processo e pode completar a meiose caso ocorra a fertilização. Diferente da espermatogênese, que produz quatro células funcionais, a oogênese resulta em apenas um óvulo maduro e três pequenas células chamadas corpúsculos polares, que degeneram. Isso acontece porque o óvulo precisa ser grande e conter nutrientes suficientes para sustentar o embrião nos primeiros dias de desenvolvimento.
Outra diferença importante entre os dois processos é o tempo de duração. Enquanto os homens produzem espermatozoides continuamente desde a puberdade até o fim da vida, a mulher já nasce com todos os óvulos que terá ao longo da vida, e sua liberação ocorre gradualmente até a menopausa, quando a oogênese chega ao fim.
A combinação da espermatogênese e da oogênese é essencial para a reprodução. Curiosamente, o sexo biológico do bebê não depende do óvulo, mas sim do espermatozoide. Como os óvulos sempre carregam um cromossomo X, o que determina se será um menino ou uma menina é o cromossomo trazido pelo espermatozoide – se for X, o bebê será XX (menina); se for Y, será XY (menino).
A meiose, portanto, não só possibilita a formação dos gametas, como também garante a variabilidade genética, essencial para a evolução das espécies. É um processo fundamental para a continuidade da vida e para a diversidade que observamos nos seres humanos.