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Amadis de gaula é um clássico da literatura medieval ibérica que apresenta elementos característicos de cavalaria e amor cortesão. Escrito por garcí rodriguez montalvo, a obra se destaca por sua intrigante história de amor entre amadis e oriana, além de sua exploração de valores cavaleirescos e nobres. Neste documento, podemos observar a construção da imagem do cavaleiro perfeito, a relação de personagens dentro da lógica cortesã e a importância do amor cortês na narrativa.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Juliane Terres^1
Resumo: Amadis de Gaula , uma novela de cavalaria do século XIV cujo sucesso e alta circulação perdurou por séculos, apresenta-nos sua versão particular do modelo cortesão e cavaleirístico. Através de trechos selecionados, poderemos observar: elementos que se repetem ao longo dessa narrativa, e que se classificam como componentes característicos destes modelos; como é construída a imagem do cavaleiro perfeito; e como se dá a relação dos personagens dentro da lógica cortesã. Palavras-Chave: Amadis de Gaula ; novela de cavalaria; literatura me- dieval; amor cortês; cavalaria.
Abstract : Amadis of Gaul , a fourteenth century chivalric novel whose success and high circulation lasted for centuries, gives us its particular version of the courtly and chivalrous model. Through selected passages, we will be able to observe: elements that recur throughout this narrative, and that are classified as characteristic components of these models; how the image of the perfect knight is built; and how is the relationship of the characters within the courtly logic. Keywords: Amadis of Gaul ; chivalric romance; medieval literature; courtly love; cavalry.
Introdução
O que mestre Nicolau primeiro lhe pôs nas mãos foram os quatro de Amadis de Gaula.
(^1) Aluna de graduação em História da Universidade Federal do Paraná.
— Parece coisa de mistério esta! — disse o cura — porque, se- gundo tenho ouvido dizer, este livro foi o primeiro de cavalarias que em Espanha se imprimiu, e dele procederam todos os mais; por isso entendo que, por dogmatizador de tão má seita, sem re- missão o devemos condenar ao fogo. — Não senhor — disse o barbeiro — também eu tenho ouvido dizer que é o melhor de quantos livros neste gênero se têm com- posto; e por isso, por ser único em sua arte, se lhe deve perdoar. — Verdade é — disse o cura; — por essa razão deixemo-lo viver por enquanto (CERVANTES, 2005: 44).
Este trecho de Dom Quixote nos mostra o quanto suas persona- gens, e talvez o próprio Miguel de Cervantes, prezavam O Amadis , no- meando-o o mais antigo livro de cavalaria impressa e também o melhor de sua categoria. A primeira informação não é totalmente correta, uma vez que se têm notícias de uma impressão de Tirant lo Blanch em 1490, enquanto a primeira impressão do Amadis que conhecemos data de 1508 (ALBERTO, 2010: 13). Quanto à segunda informação, sendo apologia vinda de um dos baluartes da literatura espanhola, de pouco nos vale tentar refutá-la. Ela nos indica, porém, a reverberação que a história encontrou no público. Dom Quixote possuía os quatro livros do Amadis de Gaula , assim como As Sergas de Esplandião , um quinto livro acres- centado por Garcí Rodriguez Montalvo posteriormente, e também outras novelas de cavalaria inspiradas no Amadis. Estas últimas, junto com o quinto livro, foram condenadas à fogueira pelo cura, mas o Amadis foi perdoado por ser o “melhor” e “único” em sua categoria (CERVAN- TES, 2005: 44-45). Devido ao seu sucesso, tão bem ilustrado por Cervantes, Amadis de Gaula teve inúmeras cópias manuscritas e impressas circulando por
tes do original que o complementado (ALBERTO, 2010: 14). Sendo determinado que Montalvo não é o autor, questiona-se quem o é, e chegamos assim ao impasse da questão-problema das ori- gens e da autoria de Amadis de Gaula. O manuscrito original não sobre- viveu para nos oferecer seu testemunho, entretanto, infere-se que o rela- to inicial seja do século XIV. Sendo a obra admirável que é, a honra de reclamá-la sua é dispu- tada há tempos por portugueses e espanhóis, e até por franceses. Não cabendo aqui opinar sobre os méritos de cada um, procuramos observar seus argumentos. Os franceses alegam que a ambientação da narrativa favorece a teoria da origem francesa, localizando Gaula na França. A maioria dos pesquisadores do assunto, porém, sequer menciona essa possibilidade, descartando tal argumento. Os defensores da origem cas- telhana – como Juan Manuel Cacho Blecua (século XX) – tem a seu favor: 1) o fato de os únicos manuscritos encontrados estarem em caste- lhano, o que indicaria um autor castelhano, embora não se saiba sua identidade; 2) o fato de que a edição de 1508 foi impressa em Saragoça (ALBERTO, 2010: 15). Os que defendem a origem portuguesa – como Teófilo Braga (1843-1924), Manuel Rodrigues Lapa (1897-1989) e Afonso Lopes Vieira (1878-1946) –, se valem de que: 1) Gomes Eanes de Zurara (1410-1474), o sucessor de Fernão Lopes (1380/1390-1460) como cro- nista da Livraria Real, atribuiu a autoria do Amadis a Vasco de Lobeira (século XIII) em 1460; 2) o poema feito por Amadis à Oriana, as Lais de Leonoreta , se encontra também no Cancioneiro da Biblioteca Nacio-
nal de Lisboa, sendo aí atribuído ao trovador português João Lobeira, que trovou nos reinados de D. Afonso III (1210-1279) e D. Dinis (1261- 1325); 3) há a presença de um D. Afonso de Portugal na obra (ALBER- TO, 2010: 15). Alguns historiadores sugerem ainda que João Lobeira e Vasco de Lobeira seriam pai e filho, de forma que este deu continuidade ao que aquele havia iniciado (ALMEIDA, 2010: 49-50). Independentemente de sua origem mais especifica, a obra se ca- racteriza como ibérica, sendo que as aventuras e a coita de Amadis po- voaram o imaginário de seus leitores (e ouvintes) e permanecem até hoje como grandes exemplares do amor cortês e dos ideais cavalheires- cos. Para compreender como isso se dá na obra, faz-se necessário um rápido resumo.
A narrativa A história é relatada do ponto de vista de um narrador onisciente, que vê a todos e sabe o que se passa em suas mentes, mas não toma ação dentro da trama. Este narrador escolhe os fatos que são contados ao leitor e também a sequência em que são apresentados, por vezes, não seguindo uma ordem cronológica. Ou seja, em alguns momentos, o nar- rador pausa a narrativa do que se passa com uma personagem para nos contar o que sucedeu dias antes com outra, como pode se observar nes- tes trechos:
Aqui deixa o autor de contar isto, porque em seu lugar merecido se encontrará o que este Galaor fez, e torna a contar o que acon- teceu ao Donzel do Mar depois que do rei Periom e da Donzela da Dinamarca e do castelo do velho partiu (MONTALVO, 2007:
tudo que se empenha. Isso encanta a rainha da Escócia (irmã de Elise- na), fazendo com que ele seja levado à corte do rei escocês Languines. Ali ele conhece a filha do rei da Dinamarca, Oriana, por quem se ena- mora. Buscando então se provar digno de sua dama, ele se faz nomear cavaleiro pelo rei Periom – sem que um ou o outro soubessem que eram pai e filho – e sai ao mundo empregando seus valores cavaleirescos. Entre seus vários feitos e aventuras, acaba por descobrir sua real origem e é reconhecido por seus pais – que haviam se casado, e desfruta de seu amor com Oriana, do qual nasce Esplandian.^3
Literatura e Cavalaria Devemos lembrar de questionar a fonte histórica dentro do que ela pode nos responder e, em se tratando de uma fonte literária, devemos iniciar tais questionamentos com os motivos que levaram ao seu regis- tro, os locais por onde circulou e as pessoas que tiveram acesso a ela (BORGES, 2010). Nem sempre obteremos respostas satisfatórias, mas podemos fazer algumas reflexões pertinentes. Lembrando que durante a Idade Média os relatos orais eram mais comuns que os escritos, é possí- vel imaginar que a história de Amadis tenha circulado oralmente antes (e depois) de ser registrada em papel. E apesar de sua popularidade, é provável que seu conhecimento fosse mais restrito à nobreza e às cortes, pois, ainda que a imprensa tenha barateado o custo da produção dos livros, eles continuavam não sendo acessíveis a todas as camadas da
(^3) O poeta português Afonso Lopes Viera (1878-1946) fez uma versão reduzida da novela, cortando os elementos que lhe caracterizavam como “de cavalaria”, transformando-a num romance.
sociedade. Já os relatos orais podem ter facilmente penetrado tais cama- das (ALBERTO, 2010). Pensando ainda nessa confluência entre a oralidade e a escrita, podemos observar as rupturas e as continuidades entre a poesia das can- tigas medievais e a prosa das novelas de cavalaria. Ainda que a prosa se dedique mais intensamente à narrativa e aos detalhes, ela ainda apresen- ta muito da poesia, principalmente nos temas abordados, como a coita amorosa, o loor (louvor) à dama, os valores cavaleirescos e nobres, to- dos os quais podemos observar no Amadis. Quando lemos Amadis de Gaula é fácil perceber a associação fei- ta entre cavalaria e nobreza, pois apesar de Amadis ter sido feito cava- leiro antes de descobrir sua linhagem, todos os outros cavaleiros da nar- rativa vêm de famílias nobres. No entanto, essa conexão não surge com a cavalaria, mas é ligada à ela por volta do século XIII (FLORI, 2005: 123). Se considerarmos que o cavaleiro precisava de recursos para se armar e manter um cavalo, a participação camponesa nessa empreitada se torna difícil, ou mesmo impossível. Por volta do século XI a cavalaria começa a ser sacralizada pela Igreja Católica. Isto pode parecer contraditório de relance, afinal a Igreja sempre foi declaradamente contra a violência. Mas um olhar mais deta- lhado do contexto nos faz perceber a lógica deste aparente paradoxo. O século XI marca o fim de incursões guerreiras, e uma melhora no clima europeu, o que contribuiu para melhores colheitas e um crescimento demográfico, o que resultou em guerras privadas por terras e heranças. Estas prejudicavam a Igreja, que procurou amenizá-las com a Pax Dei , a
que traziam as lanças baixas e ao melhor correr dos seus cavalos. E os das tendas viram-no ir tão aposto na sela que ficaram mara- vilhados. E certamente podeis crer que no seu tempo não houve cavaleiro que mais aposto na sela parecesse, nem mais formoso justasse, tanto que em algumas partes onde ele se queria encobrir foi descoberto por isso; e os dois cavaleiros feriram-no com as suas lanças no escudo que lho amolgaram, mas o arnês não, que era forte; e as lanças foram quebradas, e ele feriu o primeiro que antes tinha derrubado e embateu nele tão fortemente que deu com ele em terra e quebrou-lhe um braço e ficou como morto; e o Donzel perdeu a lança, mas deitou logo mão à espada e foi contra o outro que o feria, e deu-lhe por cima do elmo, assim que a es- pada chegou-lhe à cabeça, e quando a puxou, quebraram-se os la- ços e tirou-lho da cabeça; e alçou a espada para o ferir e o outro alçou o escudo, e o Donzel do Mar deteve o golpe, e passando a espada para a mão esquerda, agarrou-lhe o escudo e tirou-lho do colo e deu-lhe com ele por cima da cabeça, que o cavaleiro caiu por terra atordoado (MONTALVO, 2007: 58-59).
O Amor No Amadis - e nas novelas de cavalaria em geral - o amor é um elemento importante na narrativa, mas não é seu foco. Ele aparece mais como um pano de fundo, uma justificativa primordial que leva o cava- leiro às suas aventuras. Aqui entramos na discussão do conceito de amor cortês, já que fazer as vontades da dama e honrar seu nome com vitórias bélicas fazem parte desse imaginário, e também justifica parcialmente porque Amadis corre o mundo empregando os valores em que acredita. O conceito de amor cortesão não é uma unanimidade entre os his- toriadores. Régnier-Bohler, aplica o conceito ao amor de um cavaleiro por uma dama casada, e portanto, inacessível, ou aos sentimentos de jovens que aspiram ao casamento (RÉGNIER-BOHLER, 2002: 48). Martin Aurell vê a dama como esquiva, quase inacessível, mas não con-
sidera o aspecto adúltero visto por outros historiadores. Em seu concei- to, a recusa da dama é mais uma das etapas ritualísticas pelas quais o amante precisa passar. Este rende tributo à dama, que lhe faz promesas, seguindo a lógica feudal. Aurell avalia que essa livre troca de consenti- mentos - do amante que escolhe a dama, e da dama que aceita o amante
É possível observar todos esses elementos característicos do amor cortesão e da cavalaria em Amadis , que os atualiza, como aponta Mora- es Alberto:
O Amadis de Gaula nos mostra uma cavalaria diferente, um tanto quanto superior, que conserva o lado espetacular da antiga, com suas leis e formalidades, mas transforma e enobrece seu espírito, deixando-a mais polida. Desaparece a rudeza da palavra e da o- bra, e são táteis as influências cortesãs ao ideal cavaleiresco que se completa no Amadis , e mostra a distância em que a obra se en- contrava do meio popular, por onde originalmente é provável que tenha circulado na forma oral, ao menos em parte. Mas o princi- pal no Amadis é sua nova concepção de amor, em uma época marcada pela moral e pela religiosidade. Este amor é uma adora- ção permanente, e Amadis e Oriana são ambos os protótipos dos perfeitos amantes, considerados ao mesmo tempo como cavaleiro e dama, um novo sistema de conduta, que contrasta às paixões adúlteras das narrativas celtas. Amadis é a epopeia da fidelidade amorosa (ALBERTO, 2010: 92). Segundo Marcelino Pelayo, o autor de Amadis “fez alguma coi- sa mais que um livro de cavalaria à imitação dos poemas do ciclo bre- tão: escreveu a primeira novela idealista moderna e a epopeia da fideli- dade amorosa, o código da honra e da cortesia, que disciplinou muitas gerações” (PELAYO, 1923: 11). Estas palavras de Pelayo e de Alberto refletem justamente a ideia de que esta novela não representava a socie- dade em que foi escrita, mas que procurava estabelecer um ideal de comportamento, como tal sociedade deveria se portar. Feitas tais considerações, refletimos então, mais detalhadamente
402); 2) a de Moraes Alberto, que liga o conceito às ideias de ira (no sentido de pecado capital) e loucura, vendo-o como uma “loucura furiosa” que impulsio- nava os atos corajosos dos cavaleiros (ALBERTO, 2010: 29).
sobre estes aspectos à luz de alguns trechos escolhidos:
ção; o manter em segredo a relação. Mas ao longo da narrativa este ser- viço também aparece nas obras cavaleirescas empregadas, de forma que Amadis se empenha e luta em nome de Oriana, dedicando a ela suas vitórias. Nos momentos em que há o loor à dama podemos também obser- var outro aspecto interessante da poesia e da prosa medievais: a atribui- ção de características físicas reflete a condição social, os vícios e virtu- des das pessoas. Dessa forma, em geral, as pessoas boas e nobres são belas, e as más são feias ou deformadas. Por isso vemos Amadis formo- so e talentoso para tudo o que se empenha em fazer, afinal ele é descen- dente de reis e um cavaleiro valoroso.
Considerações Finais Os exemplos acima são uma pequena parte das representações do amor cortês e da cavalaria que podem ser encontrados n´ O Amadis. Tais representações não são retratos fiéis do cotidiano da sociedade da época, mas procuram estabelecer modelos de comportamento elevado para uma comunidade que atravessava um período de mudanças estruturais - a Península Ibérica enfrentava uma conturbada fase de trocas dinásticas em todos os seus reinos. Devido à esta não-correspondência entre os valores da realidade e da ficção em Amadis , a obra foi considerada ana- crônica e saudosista, já que aparentava celebrar valores de séculos pas- sados, que já não condiziam com a sociedade ibérica do século XVI. No entanto, os modelos da obra não procuram representar a realidade de nenhuma sociedade ou época, mas apresentar ideais a serem copiados.
Em contrapartida temos o grande sucesso da obra, o que nos sugere que apesar desses temas não representarem essa sociedade, ainda havia uma demanda por parte desta em relação a tais temas. Ou seja, a obra foi bem-sucedida porque atendia às expectativas de seu público. De forma que Amadis de Gaula foi, e continua sendo, um grande exemplar cava- leiresco cortesão.
Fontes
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Recebido em: 26/05/ Aceito em: 29/09/