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Relés: Componentes Elétricos de Controle de Circuitos, Notas de estudo de Engenharia Elétrica

Os relés são componentes elétromecânicos capazes de controlar circuitos externos com grandes correntes ou tensões, utilizando-se de pequenas correntes ou tensões. Este documento explica o funcionamento básico de relés, suas configurações de contatos (na, nf e comum c), vantagens e desvantagens em relação a outros dispositivos de controle, e limitações de corrente e tensão. Além disso, são ilustrados os desenhos de um relé e da configuração comum de seus contatos.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 20/12/2008

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RELÉS
Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar circuitos
externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tensões, ou seja,
acionando um relé com uma pilha podemos controlar um motor que esteja ligado
em 110 ou 220 volts, por exemplo.
O funcionamento dos relés é bem simples: quando uma corrente circula pela
bobina, esta cria um campo magnético que atrai um ou uma série de contatos
fechando ou abrindo circuitos. Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético
também cessa, fazendo com que os contatos voltem para a posição original.
Os relés podem ter diversas configurações quanto aos seus contatos: podem ter
contatos NA, NF ou ambos, neste caso com um contato comum ou central (C).
Os contatos NA (normalmente aberto) são os que estão abertos enquanto a
bobina não está energizada e que fecham, quando a bobina recebe corrente. Os
NF (normalmente fechado) abrem-se quando a bobina recebe corrente, ao
contrário dos NA. O contato central ou C é o comum, ou seja, quando o contato
NA fecha é com o C que se estabelece a condução e o contrário com o NF.
A principal vantagem dos Relés em relação aos SCR e os Triacs é que o circuito
de carga está completamentamente isolado do de controle, podendo inclusive
trabalhar com tensões diferentes entre controle e carga.
A desvantagem é o fator do desgaste, pois em todo o componente mecânico
uma vida útil, o que não ocorre nos Tiristores.
Devem ser observadas as limitações dos relés quanto a corrente e tensão máxima
admitida entre os terminais. Se não forem observados estes fatores a vida útil do
relé estará comprometida, ou até a do circuito controlado.
Na figura abaixo estão o desenho ilustrativo de um relé (esquerda) e a
configuração mais comum dos contatos dos relés (direita).
Comutação do circuito por Relé
O fato que pólos magnéticos iguais (N com N, S com S) se repelem e pólos
opostos (N com S) se atraem possibilita a aplicação do indutor como relé,
dispositivo que atrai ou repele um ímã dependendo de haver ou não corrente
elétrica atravessando-o; ao ser atraído ou repelido o ímã abre (ou fecha) contacto
entre dois pontos do circuito (figura 3-11), desta forma comportando-se como uma
chave comandada por sinais elétricos.
(a) normalmente aberto NA. (b) normalmente fechado NF.
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RELÉS

Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar circuitos externos de grandes correntes a partir de pequenas correntes ou tensões, ou seja, acionando um relé com uma pilha podemos controlar um motor que esteja ligado em 110 ou 220 volts, por exemplo.

O funcionamento dos relés é bem simples: quando uma corrente circula pela bobina, esta cria um campo magnético que atrai um ou uma série de contatos fechando ou abrindo circuitos. Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético também cessa, fazendo com que os contatos voltem para a posição original.

Os relés podem ter diversas configurações quanto aos seus contatos: podem ter

contatos NA, NF ou ambos, neste caso com um contato comum ou central (C).

Os contatos NA (normalmente aberto) são os que estão abertos enquanto a bobina não está energizada e que fecham, quando a bobina recebe corrente. Os

NF (normalmente fechado) abrem-se quando a bobina recebe corrente, ao contrário dos NA. O contato central ou C é o comum, ou seja, quando o contato

NA fecha é com o C que se estabelece a condução e o contrário com o NF.

A principal vantagem dos Relés em relação aos SCR e os Triacs é que o circuito de carga está completamentamente isolado do de controle, podendo inclusive trabalhar com tensões diferentes entre controle e carga.

A desvantagem é o fator do desgaste, pois em todo o componente mecânico há uma vida útil, o que não ocorre nos Tiristores.

Devem ser observadas as limitações dos relés quanto a corrente e tensão máxima admitida entre os terminais. Se não forem observados estes fatores a vida útil do relé estará comprometida, ou até a do circuito controlado.

Na figura abaixo estão o desenho ilustrativo de um relé (esquerda) e a configuração mais comum dos contatos dos relés (direita).

Comutação do circuito por Relé

O fato que pólos magnéticos iguais (N com N, S com S) se repelem e pólos

opostos (N com S) se atraem possibilita a aplicação do indutor como relé, dispositivo que atrai ou repele um ímã dependendo de haver ou não corrente elétrica atravessando-o; ao ser atraído ou repelido o ímã abre (ou fecha) contacto entre dois pontos do circuito (figura 3-11), desta forma comportando-se como uma chave comandada por sinais elétricos.

(a) normalmente aberto NA. (b) normalmente fechado NF.

O relé é fabricado como um eletromagneto enrolado em material ferromagnético

para ampliar o efeito, atuando sobre um ímã grudado numa fina plaquinha condutora e móvel que fecha contacto entre dois pontos do circuito. Aqui há duas

possibilidades, segundo as quais se classifica o relê em NA ou NF. Se a plaquinha condutora é mantida normalmente afastada do contacto (figura 3-12a) e só fecha

quando a passagem de corrente no relê cria um campo magnético que a atrai, dizemos que é NA (normalmente aberto). Se a plaquinha condutora é mantida normalmente junto ao contacto (figura 3-12b) e só abre quando a passagem de corrente no relê cria um campo magnético que a repele dizemos que é NF (normalmente fechado). Esta classificação também pode seguir a sigla em Inglês: NA= NO- "normaly opened" e NF = NC "normaly closed".