Baixe Relatório Técnico e problemas ambientais da praia de carro quebrado no município de Barra e outras Trabalhos em PDF para Geologia, somente na Docsity!
GEOLOGIA COSTEIRA DA PRAIA DE CARRO QUEBRADO NO MUNICÍPIO DE
BARRA DE SANTO ANTÔNIO
INTRODUÇÃO
O li to ral do Esta do de Al ago as e em especial o praia de Carro na da Barra de São Antonio quebrado sofre graves p r oblemas a mbie nt ais deco rr en te do seu crescimento e sua utilização devida sua beleza natural, como não é diferente da maioria dos municípios de Alagoas em desenvolvimento, por ter poucos sedimentos, ganha preocupação a cada dia. Pesquisando sobre o município de B arra de S a nt o A ntô nio existe uma p redo min â ncia de a flo ra me ntos de are ni tos de p rai a e recifes de co ral e /o u a lg álicos, e alg uns t rec h os com f alési as viv as de rochas mesozoicas, Na visite com professor de Geologia e em suas explanações nos apresentou na p rai a de carro quebrado e r os ã o mari nha , visivelmente com a urb a nização seu li to ral teve consequências na p ra i a de g ra n des evidê nci as de e ros ão mari n ha, pel a g ra nde p ressã o a ntrópica. Visivelmente percebemos quer as e ros ões mari nhas e nco ntra das , como po r e xemp lo, em loc ais o nde s ã o e nco ntrad a s f alési as vivas d a F o r maç ã o B arrei ras. Onde toda praia ap rese nt a u ma te ndê nci a e r osiva, se ndo est a mais evide nte d o se to r do litoral no rte, fato que se observa quando se visita a extensão de outras praias. Nos estudos apresentado, bem como dito pelo Professor Alberico, percebemos que existe planície costeira que se apresenta pouco desenvolvida no litoral visitado, estando sua evolução geológica associada às flutuações do nível do mar e à disponibilidade de sedimentos fluviais. Foi bem perceptível no local visitado que apresenta desenvolvimento encontrado na porção de planícies costeiras são estreitas ou até inexistentes, sendo as praias tipo carro quebradas, limitadas pelos tabuleiros da Formação Barreiras ou pelas formações da idade medieval da vida da Bacia. Não poderíamos deixa de observar o impacto ambiental do local na região ocorrem é bem visível o descaso com o cuidado ambiental e visualizamos facilmente impactos ambientais muito intensos, causando sérias consequências para o equilíbrio ambiental local, a formação de estuários, cordões litorâneos, além dos recifes de corais e recifes de arenito, assim como tivemos no decorre da aula a percepção das diferentes feições de mata, resultando em ecossistemas com grande diversidade
biológica. As transformações ocorridas naquela litoral ao longo do tempo decorrem de variadas ações antrópicas, acarretando inúmeros impactos, para manutenção do equilíbrio é necessária uma ordenação territorial e em pesquisa para o trabalho constatamos a existência de uma APA Costa do Corais, localizada no Nordeste do Brasil, litoral sul de Pernambuco e litoral norte de Alagoas, no entanto, percebe-se que inúmeras atividades antrópicas está sendo desenvolvidas de forma inadequada, principalmente ligadas ao turismo e no dia da visita tivemos uma pequena dimensão, vimos varias pousadas e passeios litorâneas ecológico, que acarreta em prejuízos ambientais que vem ao longo do tempo destruindo o ecossistema costeiro, principalmente junto às áreas dos ecossistemas de restingas.
PRAIA DE CARRO QUEBRADO NO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTO ANTÔNIO
Figura 1. Praia De Carro Quebrado
Em analise visual na aula de geologia de que a praia e suas erosões uma caracterização ambiental de um trecho da praia, identificando áreas com indícios de erosão e/ou deposição. A interação entre os elementos geológicos e climáticos no
campos de dunas e restingas, feições erosivas, como falésias vivas e subatuais também observadas. Assim como, Os tabuleiros formam um corpo alongado, acompanhando o litoral, com altitudes máximas de 150m e largura variando de 40 a 80 km, feições, que são constituídas por sedimentos da Formação Barreiras. Normalmente, formam extensos corpos sub-horizontais, com ângulos de declive voltados para o oceano, terminando abruptamente na forma de falésias mortas ou vivas, ao longo da costa. A visão da região costeira da praia apresenta relevo irregular e acidentado, com províncias sedimentares como coberturas da plataforma de areias calcárias e cascalhosas, quase que exclusivamente constituídas de fragmentos orgânicos recentes.
Figura 3: Plataforma de areias calcárias e cascalhosas, quase que exclusivamente constituídas de fragmentos orgânicos recentes. Em analise da área visitada em matérias didáticos vê que a Barra de Santo Antônio tem influencia de estuários, existindo assim pequeno aporte de sedimentos fluviais. A presença do estuário (mangues) torna-se marcante, sendo reflexo de uma costa com influência de marés.
FALÉSIAS VIVAS
É bem característica a presença de falésias da Formação Barreiras em contato direto com a praia, como foi observado na Dele se percebe que existe tendência de grandes erosões devido a presença das falésias e o consequente alto grau de exposição às ondas, desencadeando o processo erosivo sobre os depósitos terciários.
Figura 3: Faixa de praia limitada ao continente por falésias da Formação Barreiras.
EROSÃO COSTEIRA
O trecho norte deste setor é caracterizado por indícios de erosão, apresentando praias dissipativas, semiprotegidas da ação direta das ondas que tem acarretado intensificação da destruição da vegetação litorânea desencadeado mais erosão. os indícios de erosão são evidenciados pela grande quantidade de vegetação prestas a cair das encostas.
Figura 4: Erosão pluvial e dos movimentos gravitacionais de massa
A faixa da praia de carro quebrado com suas possui uma estreita praia retilínea limitada pelas falésias da Formação Barreiras. Vimos a formação e a presença dos “chapadões”. Os chapadões destacam-se por suas dimensões.
Figura 5: Faixa estreita da praia de carro quebrado estreita limitada pelas falésias da formação barreiras.
“Chapadão” é um termo local usado para se referir a um pequeno trecho da borda oceânica formada nas Superfícies dos tabuleiros. Esta superfície é uniforme, aproximadamente plana e horizontal, com um pequeno mergulho em direção ao oceano. A superfície é formada predominantemente por sedimentos da Formação Barreiras, sendo que a mesma encontra-se parcialmente recoberta por sedimentos arenosos de origem eólica (dunas). Segundo AMARAL (2001) a exumação desta superfície é usual em toda costa nordestina, tratando-se de um processo aleatório e permanente. Há de que se perceber processos naturais da dinâmica superficial nos “chapadões” destacando a falta de proteção contra o ataque das ondas devido à falta de presença de vegetação de restinga e à formação de bancos de areia; Praticamente toda a face do talude possui uma coloração mais escura indicando possível atuação de um processo de cimentação ferruginosa;
Figura 6: Formação de ravinas e voçorocas decorrentes da erosão pluvial
A atuação da erosão pluvial tem sido tão intensa que se observa as aberturas existentes (ravinas e voçorocas) e dentro delas a inserção de lixo causado pelo impacto da utilização do fluxo turístico de moradores locais.
Figura 7 : Aberturas ravinas com lixo causado pelo impacto humano por Conta da má conservação ambiental local.
Tivemos uma ideia da existência e influencia da erosão pluvial na formação de pequenas ravinas, pois nestes pontos as ravinas passam a unir as suas ramificações e culminam na formação de voçoroca. A influência da erosão costeira limita-se a alterações na conformação da zona de praia em virtude da dinâmica dos sedimentos. Mas tivemos uma dimensão do que ocorrem movimentos gravitacionais, sendo eles intensos. Também tivemos a visão da intensidade entre os processo de identificação de mecanismo de recuo, um na base da falésia (se desenvolve ao longo de sua base. O mecanismo tem como principal agente os processos costeiros e ocorre uma vez que a faixa de praia é sobreposta, as ondas passam a investir diretamente sobre a base das falésias. Nessa situação a ação das ondas é frequente. Quando a base das falésias encontra-se livre da presença dos depósitos de talus a tendência é que inicialmente a ação das ondas, solapando a base, causem a formação de incisões (Figura 8). Estas incisões por sua vez ocasionam instabilidade basal e consequente formação de depósitos de talus na base das falésias.
Figura 8 : Ação das ondas causando incisões base das falésias viva
impactos ambientais, pois somente assim poderemos desenvolver o uso sustentável e ecologicamente correto dos ecossistemas costeiros alagoanos.
Figura 9: Impacto de atividade turística
A partir da visita podemos dizer que o ambiente costeiro vem sofrendo mudanças significativas ao longo do tempo, mas uma vez repito que o fenômeno tem sido intensificado por ação antrópica, decorrentes das construções desordenadas na zona costeira e seus mais variados usos, com ênfase a praia visitada que apresenta esse tipo de problema. Logo, todo esse desencadeamento de impacto ambiental na área visitada tem toda característica de resultado da ação humana que vem influenciado para uma mudança e desiquilíbrio ambiental. Parece até utópico o que vamos dizer, mas é preciso que se pense em medidas que vise à conservação e a proteção desses ambientes costeiros dando proteção a costa da erosão marinha, conservando as praias no intuito de mantê-las naturais, e permitindo a exploração, porém do ponto sem modificar a paisagem natural.
Figura 10: paisagem natural modificada e degradada
