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APRESENTAÇÃO. 5. 2. DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNÍCO. 7. 2.1 Instrumentos Utilizados. 7. 2.1.1 Anamnese. 7. 2.1.2 Entrevista com cliente.
Tipologia: Notas de estudo
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TCC apresentado à Coordenação do Curso de Especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica da Faculdade Católica de Anápolis como requisito para aprovação no curso.
Anápolis-Go, 02 de outubro de 2010.
APROVADA EM:____/ ____/ ______ Nota: ___________
Profª. Ms. Sueli de Paula Cunha Orientadora
Ms. Maria Inácia Lopes Convidada
Ms. Antônio Fernandes dos Anjos Convidado
O presente relatório psicopedagógico Clínico, tem como objetivo apresentar o diagnóstico clínico de uma criança de sete anos de idade do sexo masculino, que apresenta baixo rendimento escolar. A Psicopedagogia enfoca como lidar com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência familiar, escola e sociedade. É uma área de conhecimento que surgiu a partir das contribuições mútuas entre pedagogia, a psicologia, a linguística, a neurologia e outras áreas afins. O profissional que atua nesse campo, o psicopedagogo, é um profissional geralmente oriundo dos cursos de psicologia e da pedagogia que fez uma especialização na área de psicopedagogia.
A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda: o problema de aprendizagem, colocada num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia, evolui devido a existência de recursos, ainda que embrionários, para atender essa demanda, constituindo-se, assim, uma prática. (BOSSA, 2000)
A Psicopedagogia Clinica procura compreender de forma global e integrada aos processos cognitivos, emocionais, sociais, culturais, orgânicos e pedagógicos que interferem na aprendizagem, a fim de possibilitar situações que resgatem o prazer de aprender em sua totalidade, incluindo a promoção da integração entre pais, professores, orientadores educacionais e demais especialistas que façam parte do processo educacional do aluno. Nesse trabalho Clínico, que se dá em consultórios ou eu hospitais, o psicopedagogo não só compreenderá o porquê do sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como aprende. A busca desse conhecimento inicia-se no processo diagnóstico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder à intervenção, que é o próprio tratamento ou encaminhamento. O diagnóstico psicopedagógico é um processo que busca analisar a situação do aluno com dificuldades dentro do contexto escolar e da sala de aula. É um momento de investigação, no processo onde o psicopedagogo toma conta da problemática que trás o sujeito ao consultório, esse psicopedagogo utiliza de diversos instrumentos para conhecer com maior profundidade o que se passa na
vida do aprendente. Com o objetivo de identificar as causas e os obstáculos no processo de aprendizagem. O diagnóstico geralmente é composto por oito a dez sessões. Duas vezes por semana. O profissional identificará problemas de aprendizagem e poderá indicar um tratamento, mas poderá também identificar outros problemas e indicar a outras áreas como: psicólogo, fonoaudiólogo, um neurologista, outro profissional a depender do caso. O problema poderá estar na escola, então possivelmente recomenda-se a escola.
Cabe ainda, ao Psicopedagogo assessorar a escola, alertando-a para o papel que lhe compete, seja reestruturando a atuação da própria instituição junto a alunos e professores, seja ainda redimensionando o processo de aquisição e incorporação do conhecimento dentro do espaço escolar, seja encaminhando alunos para outros profissionais. (BOSSA, 2000).
A relação aprendente - psicopedagogo é também de fundamental importância para o processo diagnóstico. A qualidade e a validade do diagnóstico dependerão dessa relação. A comunicação deverá ser analisada durante o processo diagnóstico, observando a fala, os gestos, os silêncios, a linguagem corporal, etc. Durante o Estágio, que aconteceu no período de 31/05 a 18/07/2010, foram realizadas dez sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de cinquenta minutos cada, empregadas à observação em todas as etapas ou provas diagnósticas, fundamentais para precisar melhor o quadro do problema e processar o tratamento. A observação, na prática psicopedagógica, significa o olhar e a escuta em postura clínica. Trata-se da observação frente à produção do sujeito, seja no relato dos membros da escola e da família, seja durante a entrevista com o próprio sujeito na hora dos testes, seja no seguimento da sua produção ao acompanhá-lo até o final do processo. Foram utilizados os seguintes instrumentos diagnósticos: Anamnese, Entrevistas, Atividades Lúdicas, Provas do diagnóstico operatório, Análise do material escolar, Provas Projetivas Psicopedagógicas, Provas Pedagógicas. O aprendente foi indicado com a queixa familiar; dificuldades em realizar as atividades escolares de leitura e escrita, medo, baixa auto- estima.
diagnóstico e o esclarecimento do que é um diagnóstico psicopedagógico. Segundo Bassedas (1996, p. 87) [...] ¨cabe destacar que a configuração e o tratamento da entrevista variam muito, tanto em função da idade da criança como do motivo pelo qual ela nos foi encaminhada. Em geral, os alunos maiores entendem melhor a problemática que vivem e são mais capazes de comunicar as suas vivências ao psicopedagogo, ao mesmo tempo em que se mostram mais receptivos no momento em que é feita alguma indicação. O registro fiel dessa entrevista é muito importante porque ela se presta a muitas distorções. Ao longo do processo diagnóstico, às vezes, os dados vão se modificando, bem como as hipóteses e conclusões do psicopedagogo. Quando se constrói uma boa relação, é comum que, em outra oportunidade, sejam revelados dados esquecidos nesse primeiro momento. Os dados colhidos devem ser comparados e relacionados com o material obtido através da anamnese, testes, provas, outras entrevistas, outros instrumentos. O fundamental é que, ao final dessa entrevista, a criança saia mais tranquila e menos ansiosa, sem perder de vista a necessidade de continuidade do diagnóstico.
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o (a) professor (a), afinal é ela (e) que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento. O primeiro encontro é muito importante para o trabalho diagnóstico, nele também serão levantadas hipóteses, para o encaminhamento e tratamento do aprendente.
Os principais objetivos da hora do jogo é : observar os processos de assimilação e acomodação e seus possíveis equilíbrios, desequilíbrios e compensações. Analisar as modalidades de aprendizagem. Observar a capacidade que a criança tem para argumentar, construir uma história e em que medida a cognição põe-se a serviço de organizar um mundo simbólico. Observar as patologias instaladas no aprender. Segundo FERNANDEZ (1991,p.173) “A interpretação da “hora do jogo”psicopedagógica aponta para aspectos diferentes da interpretação geral
simbólica e analítica, já que o que nos interessa é a relação do sujeito com o conhecimento e o saber”.
Segundo Weiss. A prova operatória tem como objetivo principal determinar o grau de aquisição de algumas noções chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de pensamento alcançado pela criança, ou seja, o nível de estrutura cognoscitiva com que opera (2003, p.106). Segundo Piaget, as provas Operatórias devem ser aplicadas considerando as séries e a idade do aprendente. Às vezes por uma única prova encerra-se as outras. Sua aplicação baseia -se em questionamentos, objetivando determinar o grau de aquisição de algumas aquisições básicas- chaves do desenvolvimento cognitivo, determinando o nível de pensamento e compreensão.
Objetivo: Fazer interferências sobre a natureza da relação do aluno com a escola com a professora e o aprender, obter indício das dificuldades apresentadas pela criança na realização de suas tarefas escolares, fornecer pistas sobre a atuação da professora, suas estratégias de ensino, os conteúdos e atividades priorizados, recursos para reforço e correção e atitudes frentes ao aluno.
Analisando o material escolar, o psicopedagogo poderá constatar as relações da criança com a escola, a professora e a aprendizagem. Observando suas dificuldades nas tarefas apresentadas no caderno, no livro, etc., e ainda, a atuação da professora. Suas estratégias de ensino, os conteúdos e atividades priorizados, recursos para reforço e correção e atitudes frentes ao aluno. Segundo Weiss,(2004,p.15,16) “É necessário que se pesquise o que o paciente já aprendeu, como articula os diferentes conteúdos entre si, faz uso desses conhecimentos nas diferentes situações escolares e sociais, e os usa nos processos de assimilação de outros conhecimentos”.
2.1.7.2 Eu e meus companheiros
Objetivo: Investigar o vínculo com os companheiros da classe. É solicitado que o aprendente desenhe ele juntamente com os companheiros da classe. Após o desenho serão feitas algumas perguntas relacionadas ao mesmo. De acordo com Visca,(2008,p.23)”o relato é uma projeção que denuncia o vínculo de aprendizagem – do próprio conteúdo; pela correspondência com o desenho; por sua relação com o título. Observe no relato os mecanismos de dissociação, negação e repressão utilizados”. Serão analisadas todas as etapas do desenho; tamanho total, tamanho do personagem principal e dos demais, posição dos personagens e inclusão do docente, etc.
2.1.73. Família Educativa.
Tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento da família como um todo e também em suas diferentes partes. É necessário deixar claro que antes de se realizar esse teste é preciso investigar qual a visão que o paciente tem de família e como se encontra sua família, pois sabemos que nos dias atuais são muitas as variações sofridas pelas famílias que outrora eram formadas por pai, mãe e filhos, hoje sabemos que podem ser formadas por avós, mãe e filhos; ou por mãe e filhos; por filhos de pais separados que casaram com um novo cônjuge e assim por diante. Todas essas relações devem ser conhecidas e esclarecidas para evitar distorções na análise do teste. O procedimento do teste é o seguinte: é solicitado ao paciente que desenhe uma família, dessa forma liberamos o paciente tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua família que pode ser representada como é na realidade ou como o paciente a idealiza. Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos indivíduos representados no desenho e que conte uma história sobre essa família.
Segundo Weiss (2004) é preciso pesquisar o que o paciente já aprendeu e como faz uso desses conhecimentos nas diferentes situações escolares e sociais, pois, a análise dessas atividades juntamente com a análise do material escolar da crença, possibilita a terapeuta definir o nível pedagógico para se verificar a adequação à série em curso. As provas pedagógicas são utilizadas para se verificar o nível de aprendizagem do paciente e consistem no uso de material graduado para leitura, escrita e problemas matemáticos.
O jogo por si só não permitirá o desenvolvimento e a aprendizagem mas sim a ação de jogar é que desenvolve a compreensão. Mas também no lúdico é importante que o aluno seja percebido como ele é, mesmo apresentando dificuldades, e que o programa de atividades esteja voltado para atender as suas necessidades. Por possuir regras supõe-se que o jogo tenha organização e coordenação que o inserem num quadro de natureza lógica. É necessário conhecer as regras, compreendê-las, e praticá-las exigindo um exercício de operação e cooperação. Ao jogar acontece uma série de relações, de encaixe parte e todo, de ordem, de antecipação e de retroação. Como o jogo envolve operações entre pessoas, contato social, a situação problema que o jogo oferece dá ao participante oportunidade de empregar procedimentos cooperativos para alcançar o objetivo que é ganhar. O jogo assume um significado funcional onde a realidade é incorporada pela criança e transformada, de acordo com seus hábitos motores, com as necessidades do eu e em função das exigências do social. Piaget dedicou-se a estudar os jogos e chegou a estabelecer uma classificação de acordo com a evolução das estruturas mentais.
A.N nasceu de parto normal no dia 03/06/2003, foi um parto tranquilo. A criança foi amamentada até os dois anos de idade, às vezes acorda à noite muito assustado , fala dormindo e costuma ranger os dentes enquanto dorme, dorme só, mas quando sente medo passa para a cama da irmã. A.N é uma criança tímida e calada, diz que gosta de estudar, mas quase sempre não faz as tarefas de casa ( tarefas escolares), não consegue acompanhar o ritmo da sala, não é uma criança agressiva, mas se contrariado chora muito e quase sempre recorre à mãe em suas dificuldades. A.N não tem horários para realizar suas atividades diárias, a família é muito ausente em relação ao ensino - aprendizagem. Durante a entrevista a mãe não apresenta segurança em algumas perguntas, responde com dificuldade questões relacionada às fases de crescimento da criança. Ele tem três irmãos, é o caçula, todos os seus irmãos já estão na adolescência. Somente A.n é filho do casal, os outros filhos são apenas da mãe. O casal tem profissão do qual tiram o sustento da família. O aprendente começou a estudar com cinco anos de idade, em seu primeiro dia de aula chorou muito, e a mãe relata que passou uma semana na escola para que ele se adaptasse com a turma. A mesma relata que não gosta que o filho chore, e que se outro menino bate em A.N a mesma resolve. Após Análise dos dados obtidos durante o processo investigativo foi possível constatar que os processos de assimilação apresentado por A.N é predominante acomodativo em relação a sua aprendizagem. Durante os jogos de regras demonstra pouca tolerância à frustração e não há uma criatividade significativa. A baixa auto estima dele é decorrente da sua dificuldade de aprendizagem, gerando assim medo e ansiedade. Não há uma circulação de conhecimentos na família, durante as sessões diagnósticas fica evidente que há uma falta de informação ao filho. O aprendente não apresenta curiosidade em atividades novas, não tem interesse em atividades lúdicas A.N encontra-se bloqueado por problemas
emocionais e vínculos negativos que estão interferindo negativamente em sua
aprendizagem. Considero que a hipótese inicial que a criança encontra-se trata
de um problema de aprendizagem – sintoma uma vez que existem
causas ligadas a sua estrutura individual e familiar que toma forma na
criança, comprometendo a dinâmica de articulação entre a inteligência, o desejo, o organismo e o corpo (Pain, 1986; Fernández, 1991).
A.N chegou para o seu primeiro contato, cabisbaixo e muito tímido. Não soube explicar o motivo da consulta. A.N não tem uma comunicação significativa com os pais, devido a ausência de ambos. A criança não tem noção do que é uma família, sente-se rejeitado, inseguro e muito carente. Em uma conversa informal mostra sua dificuldade de lidar com o objeto do conhecimento, à medida que desconhece fatos básicos de sua história, pois, segundo ele, não fora informado pela mãe sobre esse atendimento, não soube fornecer alguns dados pessoais, como nome completo dos pais, data de seu aniversário , o seu sobrenome e a idade dos irmãos. Falou também sobre suas dificuldades escolares, acha difícil ler, - - “ palavras juntas é difícil, não entendo”---, diz que gosta da escola. A queixa principal da responsável pela instituição é de que A.N tem dificuldades importantes ligadas à leitura e escrita. O ambiente familiar de A.N é conflitante ,contribuindo assim para a instabilidade emocional da criança.
O aluno tem apresentado um baixo rendimento escolar e é muito disperso. Quando são exigidas as atividades dele, fica cabisbaixo e demonstra não gostar. Seu relacionamento com os colegas é bom, mas ele não gosta de ser contrariado. Chora com facilidade. Diante de situações novas, a criança desiste fácil, não gosta de desafios e atividades que cobram mais dele. É uma criança que gosta de ajudar as outras, mas demonstra muita timidez. Suas expectativas de aprendizagem, a meu ver são um pouco mais lentas em relação às crianças de sua
subjetividade, falta de iniciativa.
O experimentador coloca as fichas em desordem sobre a mesa e pede à criança que as descreva: -Classificação espontânea-consignas possíveis: Quando a criança termina, pergunta-se o porquê da sua classificação. -Dicotomia: apresentar a tampa com a divisão e propor: Somente dois grupos... Quando a criança terminar: Anotar no relatório, se seguem duas mudanças de critério. As respostas de A.N, são compatíveis, segundo MacDonell(1994, p.16), nível 2, o que corresponde ao nível de pensamento intuitivo articulado. A criança deste nível pode agrupar as fichas em pequenas coleções tendo em conta algum critério único de classificação. É capaz de coordenar a extensão com a compreensão, mas ainda não é possível compreender a inclusão.
O experimentador coloca as fichas dentro dos círculos que se cortam, as fichas amarelas e os quadrados azuis nas partes laterais e as fichas redondas azuis na parte comum. Pede-se à criança que nomeie as fichas e suas características fazendo perguntas suplementares. As respostas de A.N, são compatíveis, segundo MacDonell(1994, p.20), nível 2, o que corresponde ao nível de pensamento intuitivo articulado. A partir deste nível, observam-se êxitos nas perguntas suplementares.
Prova de Conservação de Pequenos Conjuntos Discretos de Elementos 10 fichas brancas; 10 fichas azuis. Esta prova é administrativa em 2 etapas: Uma vez que a criança tenha se familiarizado com o material, sugere-se que escolha uma cor e propõe à criança que coloque uma coleção numérica equivalente; Se, depois de várias tentativas, a criança não conseguir fazer a correspondência termo a termo, o experimentador deve dispor as fichas, assegurando-se de que a criança se dê conta da equivalência das duas coleções. As explicações e justificativas dadas pela criança devem ser registradas no relatório. As respostas de A.N, são compatíveis, segundo MacDonell(1994, p.25), nível 2, correspondência qualitativa de ordem intuitiva, consegue-se a correspondência, mas não se mantém a conservação. Retorno empírico Não houve conservação de líquido. Resposta do nível 2-são condutas intermediárias. Aparecem juízos, oscilações entre a conservação e a não conservação de três maneiras principais.
Quantidade de Matéria: 2 bolas de massa de modelar de cores diferentes. O experimentador pede à criança que iguale as 2 bolas: A prova passa por três etapas de transformações. Esta prova, como a prova de conservação de quantidade de líquido, foi apresentada de forma lúdica. As respostas de A.N são compatíveis, segundo MacDonell(1994, p.29), nível 2, - São condutas intermediárias próprias do pensamento intuitivo articulado. Os juízos oscilam entre a conservação e não conservação e aparecem de três maneiras diferentes: -Juízos oscilantes em uma mesma transformação: a criança julga alternadamente que as quantidades são iguais e diferentes.
um vínculo afetivo entre ensinante e aprendente. O professor que se envolve afetivamente e se vê como construtor do conhecimento acredita que a missão de ensinar vai além dos conteúdos dos livros didáticos. Com propriedade, Alicia Fernández e Sara Pain nos dizem que para aprender são necessários dois personagens, o ensinante e o aprendente e um vínculo que se estabelece entre ambos. (FERNÁNDEZ, 1991.p.48)
Pedi que A.N. desenhasse duas pessoas, uma que ensina e outra que aprende. Demorou um pouco, e ficou sempre perguntando que hora iria embora. A posição entre a professora e o A.N é lado a lado, mas o aprendente possui um vínculo regular de aprendizagem. Gosta da mesma e a chama de tia; demonstra respeito mas tem um vínculo confuso com quem ensina A.N, não faz uma distinção entre eles, colocando a mesma faixa etária. Ao desenhar a figura humana, mostrou dificuldade de estruturação do esquema corporal e objeto de conhecimento está empobrecido e distante, o que significa um vínculo fraturado com a aprendizagem. Quando pedi para o aprendente produzir a história ele disse que era apenas a professora dando aula, nada mais e se recusava a falar. Demonstrou pobreza no que diz respeito a criatividade e autonomia de pensamento. O desenho esta em tamanho médio e sem discriminação de tamanho entre professor e aluno, o que indica um vínculo não importante e confuso de aprendizagem e com quem ensina. O objeto do conhecimento esta distante e empobrecido. O entrevistado apresenta um vínculo com a aprendizagem sistemática já que o desenho se encontra em um ambiente escolar.
Pedi que desenhasse ele e seus amigos. Foi feito o desenho, e os amigos tinham idade relativa à sua e gostavam da mesma brincadeira bola. Perguntei se
tinha coleguinhas ele disse que não. O desenho esta em tamanho pequeno sem discriminação de tamanhos, mostra um vínculo negativo aos demais colegas da sala de aula, demonstrou pouca integração com o grupo. As características dadas aos colegas foi pouco qualitativa, demonstrando apenas simpatia por eles.
Pedi para A.N desenhar sua família, todas as pessoas que moravam com ele na mesma casa. Começou rapidamente e sempre com a fisionomia fechada. Pedi para que A.N relatasse o que cada um fazia de melhor em sua casa, se ensinavam alguma coisa e como ensinavam. O aprendente demonstrou muita alegria ao desenhar o pai, e relatou que o mesmo fica muito tempo fora de casa. Somente o pai, é que sua noção de relacionamento com os adultos é indiferente à idade de cada um. Estão próximos uns dos outros mas não há uma circulação de informações nesta família. Os pais trabalham o dia todo, e o filho passa o dia todo na porta de casa com coleguinhas. A.N não sabe o que os irmãos fazem, se trabalham ou estudam. O desenho esta em tamanho médio, apenas o pai aparece em desenho maior, mostrando assim que há um vínculo negativo entre a família. Sendo o pai muito autoritário e em casa quem determina as regras é ele.
As provas e testes são usadas para especificar o nível pedagógico, a estrutura cognitiva ou emocional do sujeito. São elaboradas pelo próprio profissional, que propõe as atividades com base no nível de escolaridade, em que o sujeito se encontra. A forma de administração dessas avaliações varia entre os psicopedagogos. Nas provas pedagógicas, aparecem dificuldades de leitura e escrita, A.N ainda não consegue ler de maneira convencional, a criança desconhece as consoantes, não conseguindo identificar nenhuma palavra, apresenta grande dificuldade na reprodução de histórias e na estruturação de seu pensamento e com