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RELATORIO HEMATOLOGIA, Trabalhos de Hematologia

RELATORIO DE AULA PRÁTICA DE HEMATOLOGIA, COLETA SANGUÍNEA.

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 25/11/2024

rita-de-kassia-27
rita-de-kassia-27 🇧🇷

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Instituto de Educação Superior de Brasília Centro Universitário IESB Curso Superior de Biomedicina
RELÁTORIO DE AULA PRÁTICA
ESFREGAÇO SANGUÍNEO E COLORAÇÃO
CURSO: BIOMEDICINA
NOME: RITA DE KÁSSIA DAMASCENA BARBOSA
MATRÍCULA: 2322210024
DATA DA AULA: 01/11/2024
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RELÁTORIO DE AULA PRÁTICA

ESFREGAÇO SANGUÍNEO E COLORAÇÃO

CURSO: BIOMEDICINA

NOME: RITA DE KÁSSIA DAMASCENA BARBOSA

MATRÍCULA: 2322210024

DATA DA AULA: 01 / 11 /

INTRODUÇÃO

O esfregaço sanguíneo é um procedimento essencial na hematologia, permitindo a avaliação detalhada das células sanguíneas. Este teste fornece uma visão microscópica da morfologia das células, sendo fundamental para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições hematológicas, incluindo anemias, infecções e leucemias. O processo começa com a coleta de uma pequena amostra de sangue, geralmente obtida por punção capilar ou venosa. A amostra é então aplicada em uma lâmina de vidro. Utilizando-se de uma segunda lâmina, o sangue é espalhado de forma uniforme, criando uma fina camada de células. A qualidade do esfregaço depende da técnica de espalhamento, que deve produzir uma distribuição adequada das células sem aglomeração, facilitando a avaliação microscópica. O exame de esfregaço sanguíneo é crucial para a identificação de anormalidades nas células sanguíneas. Ele permite a observação de características como forma, tamanho e características internas das células, que são indicadores essenciais em diagnósticos médicos. Por exemplo, a presença de células com formas anômalas pode indicar anemia falciforme, enquanto a observação de blastos pode sugerir leucemia. Além disso, este exame é fundamental para o monitoramento de pacientes em tratamento de doenças hematológicas, ajudando a avaliar a eficácia terapêutica e a necessidade de ajustes no tratamento. A finalidade do teste de esfregaço sanguíneo com coloração é fornecer uma análise detalhada das células sanguíneas para identificar e diagnosticar uma variedade de condições hematológicas. Este exame é essencial para observar a morfologia das células, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Através da análise microscópica, é possível detectar anomalias na forma, tamanho e estrutura dessas células, que podem indicar doenças como anemias, infecções, distúrbios hematológicos e leucemias. E o princípio do teste de esfregaço sanguíneo com coloração reside na interação seletiva entre corantes específicos e os componentes celulares, permitindo a visualização detalhada da morfologia das células sanguíneas.

OBS: O esfregaço bem-feito é composto por três porções: fina, média e espessa.

  • Na Porção Fina a disposição de eritrócitos e leucócitos é defeituosa, com células deformadas.
  • Na Porção Média se concentram as células com distribuição homogênea, perfeitas para análise.
  • Na Porção Espessa as células se congestionam, dificultando análise. O esfregaço depois de corado é percorrido em zingue-zangue da porção média em direção a porção fina. (O esfregaço deve conter três regiões: cabeça, corpo e cauda) COLORAÇÃO PANÓTICO

O panótico é constituído por: corante 1, corante 2 e corante 3, sendo respectivamente o álcool (fixar o esfregaço), a eosina (revela as proteínas ácidas no citoplasma) e o azul de metileno (fixa os componentes básicos). Tratada pelos corantes, a célula evidencia estruturas acidófilas, basófilas ou neutrófilas, conforme a retenção do corante ácido, básico ou neutro. PROCEDIMENTO 1 - Fazer 10 imersões no corante 1. 2 - Deixar escorrer por 5 segundos. 3 - Fazer 10 imersões no corante 2. 4 - Deixar escorrer por 5 segundos. 5 - Fazer 8 imersões no corante 3. 6 - Deixar escorrer, lavar em água corrente pelo lado oposto ao esfregaço, deixando secar naturalmente à temperatura ambiente. 7 - O tempo de coloração pode ser modificado de acordo com a experiência do profissional. 8 - Colocar óleo de imersão e colocar no microscópio na objetiva de 100x.

mieloproliferativas, por outro lado, podem ser identificadas pela produção excessiva de glóbulos vermelhos, brancos ou plaquetas. VALORES DE REFERÊNCIA Os valores de referência do exame de esfregaço sanguíneo com coloração fornecem parâmetros normais para a avaliação das diferentes células sanguíneas, permitindo a identificação de anomalias. Esses valores são usados para comparar as características observadas nas células de um paciente com o que é considerado normal para uma população saudável. CONCLUSÃO O exame de esfregaço sanguíneo com coloração é, portanto, um componente vital na prática médica. Ele oferece uma visão detalhada das células sanguíneas, proporcionando informações críticas para o diagnóstico de doenças, monitoramento de tratamentos e detecção de condições sistêmicas. A capacidade de observar e interpretar as características celulares de forma tão precisa torna este teste indispensável para a avaliação abrangente da saúde hematológica e geral do paciente. A partir desta prática experimental foi possível perceber a importância da técnica de esfregaço sanguíneo, de coloração e fixação para a observação detalhada dos componentes do sangue. Deve ser seguida dentro do padrão pré-estabelecido, preparando a lâmina com bastante precisão para que a qualidade da amostra seja satisfatória no momento da observação. Na visualização das lâminas prontas, observaram-se plaquetas (fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos), hemácias (células em maior número no sangue) e leucócitos. Estes últimos são classificados em dois diferentes tipos, de acordo com a forma, dimensões do núcleo e funções específicas: granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), e agranulócitos (monócitos e linfócitos). Em relação à quantidade, os neutrófilos e linfócitos presentes no sangue foram muito mais que os monócitos e os eosinófilos. Os basófilos, são os mais

raros, uma vez que sua concentração no sangue é relacionada com os processos alérgicos. Esta prática foi de extrema importância para o conhecimento da equipe, pois foi possível visualizar os diversos componentes (elementos figurados) do sangue. REFERÊNCIAS HOFFMAN, Ronald et al. Hematology: basic principles and practice. Elsevier Health Sciences, 2013. LABORCLIN PRODUTOS PARA LABORATÓRIO Ltda [homepage on the Internet]. Pinhais: Laborclin [cited 2013 Jan 1]. Instruções de uso - panótico rápido. [Adobe Acrobat document, 2p.]. Available from: http://www.interlabdist.com.br/dados/ produtos/bula/doc/13764277764820b3e23b11e.pdf ROURKE C, BATES C, READ, RC. Poor hospital infection control practice in venepucture and use of tourniquets. J Hosp Infect 2001; 49(1):59-61. TESTA M. Pensar em Saúde. Porto Alegre (RS): Artes Médicas; 1992. BAIN, B. Células Sanguíneas. São Paulo: Artes Médicas, 1997. BERNARD, J. Manual de Hematologia. São Paulo: 3 ed. Masson do Brasil,1986. HOFFBRAND, V.; MOSS, P. Fundamentos em Hematologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed,