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Guias e Dicas
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Relatório: Doença de Parkinson e Alzheimer, Manuais, Projetos, Pesquisas de Saúde do Idoso

A doença de Parkinson e a doença de Alzheimer são duas condições neurodegenerativas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Embora ambas as doenças causem declínio cognitivo e motor, elas têm características distintas.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2025

À venda por 09/03/2025

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Relatório: Doenças de
Parkinson e Alzheimer
Prof.ª. Orientadora: Luana Gomes
Aluna: Jayenne Ellen de Lima Melgaço
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Relatório: Doenças de

Parkinson e Alzheimer

Prof.ª. Orientadora: Luana Gomes Aluna: Jayenne Ellen de Lima Melgaço

A doença de Parkinson e a doença de Alzheimer são duas condições

neurodegenerativas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

Embora ambas as doenças causem declínio cognitivo e motor, elas têm

características distintas.

Tópicos abordados nas respectivas doenças:

  • Incidência da doença da doença
  • Causas e fatores de risco da doença
  • Sinais e sintomas
  • Diagnostico
  • Profissionais
  • Unidade de tratamento
  • Tipos de Tratamento
  • Atuação da enfermagem
  • Exemplo de caso
  • Ação de combate A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que afeta os movimentos do corpo da pessoa. Ela pode causar movimentos não intencionais, tremores de membros, rigidez muscular e dificuldade de equilíbrio e coordenação, tornando-se cada vez mais incapacitante. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima- se que aproximadamente 200 mil pessoas tenham a doença de Parkinson no Brasil. A incidência da doença avança progressivamente a partir dos 50 anos de idade. A doença de Parkinson é causada pela morte ou degeneração de neurônios de uma região do cérebro, conhecida como substância negra. Nessa área, há a produção de um neurotransmissor

DOENÇA DE PARKINSON

Neurologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e nutricionista. Os locais de tratamento da doença são realizados em diferentes unidades de saúde que incluem: unidades de neurologia onde os pacientes são avaliados e tratados por neurologistas especializados em doenças de Parkinson, centros de tratamento especializado que oferecem terapias físicas, ocupacionais e de fala, unidades de cirurgia neurológicas onde os pacientes podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos como a estimulação cerebral profunda. Clinicas de reabilitação para ajudar os pacientes a manter ou recuperar suas habilidades físicas e cognitivas. Tipos de tratamento Medicamentoso - Que buscam aumentar ou substituir a dopamina, ajudam a amenizar alguns sintomas motores. Porém, podem causar efeitos colaterais, tornando necessário o uso de outros remédios complementares. Intervenção cirúrgica - É indicada para pacientes que não respondem mais aos medicamentos e possuem a doença avançada. No procedimento, chamado de estimulação cerebral profunda, são implantados eletrodos em uma parte do cérebro. Eles são conectados a um dispositivo, implantado perto da clavícula, que envia pulsos elétricos ao cérebro. Esse processo pode reduzir os sintomas do Parkinson. Mudanças no estilo de vida - Como descansar mais e praticar exercícios físicos, além de terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. Pesquisas recentes demonstram que a musicoterapia também tem se tornado uma importante aliada no tratamento ao Parkinson. Atuação da enfermagem Os cuidados de enfermagem na Doença de Parkinson são de suma importância, pois sua assistência é essencial no controle dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. A equipe de enfermagem tem um papel importante no cuidado dessas pessoas, por meio da aplicação de planos de tratamento, da realização de avaliações multidisciplinares, da educação ao paciente, da adoção de estratégias de autogestão, recomendação de boas práticas clínicas e prevenção de complicações hospitalares. Logo, a assistência especializada oferecida pelas equipes tem um impacto direto na qualidade de vida dos pacientes com Doença de Parkinson.

Relato de caso de uma portadora da doença de Parkinson

Ação de combate A doença de Parkinson, embora incurável, pode ter seus sintomas significativamente controlados e a qualidade de vida do paciente melhorada através de diversas ações de combate. Estas ações abrangem desde o tratamento medicamentoso até terapias complementares e mudanças no estilo de vida.

  • Fisioterapia: Essencial para melhorar a mobilidade, o equilíbrio e a coordenação motora, prevenindo quedas e melhorando a postura.
  • Fonoaudiologia: Atua nos problemas de fala e deglutição, comuns na doença de Parkinson, melhorando a comunicação e a qualidade da alimentação.
  • Terapia ocupacional: Auxilia na adaptação do paciente às atividades da vida diária, promovendo a independência e a autonomia. Terapias de reabilitação
  • Psicoterapia: Ajuda o paciente e seus familiares a lidar com os desafios emocionais da doença, como depressão, ansiedade e isolamento social.
  • Grupos de apoio: Permitem o compartilhamento de experiências e o apoio mútuo entre pessoas que vivem com a doença. Suporte emocional “Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 52. Eu estava no meio do programa Popstar, que eu participei. Comecei com os sintomas um pouquinho antes. Comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘eu não estou mancando’. Eu não percebia que estava mancando”, contou a jornalista “Aí fui fazer fisioterapia, osteopatia e a coisa não mudou. E aí em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça". Jornalista e Apresentadora Renata Capucci

anos. O maior fator de risco para o Alzheimer é o envelhecimento. A probabilidade de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos após os 65 anos. Ter um parente de primeiro grau (pai, mãe, irmão) com Alzheimer aumenta o risco de desenvolver a doença. Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e obesidade, também aumentam o risco de Alzheimer. Um fluxo sanguíneo saudável para o cérebro é essencial para a função cognitiva o estilo de vida sedentário, dieta inadequada, tabagismo e consumo excessivo de álcool podem contribuir para o risco de Alzheimer e a baixa escolaridade pessoas com menor nível de escolaridade formal apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença. Os sintomas do Alzheimer vão ser diferentes em cada estágio da doença os primeiros sintomas de Alzheimer aparecem no estágio inicial da doença. Os principais são: memória recente alterada; desorientação; alterações na linguagem, aprendizado e concentração; senso crítico comprometido, já no estágio moderado ocorre maior deterioração da memória; alterações no cálculo, julgamento, planejamento e abstração; alterações nas emoções, na personalidade e no comportamento social; alterações de postura, marcha e tônus muscular. E no estágio avançado, o Alzheimer já comprometeu gravemente as funções do organismo. Com isso, além dos sintomas anteriores, os principais sintomas dessa fase são: incontinência urinária e fecal; rigidez muscular; convulsões; dificuldade para compreensão e expressão oral (afasia); tremores e movimentos involuntários. O diagnóstico do Alzheimer é clínico e feito durante consulta médica, quando o profissional faz uma anamnese com o paciente e com seus familiares para entender as características das queixas. Nessa análise, o profissional irá considerar o histórico de vida e familiar do paciente, realizar exames físicos e aplicar testes para avaliar funções cerebrais, o especialista também pode pedir alguns exames após a consulta, como: Exames de imagem como tomografia ou ressonância magnética de crânio (para excluir outras causas biológicas para os sintomas); punção de líquor (análise de biomarcadores que evidenciam presença da doença) e exame de sangue (avalia o risco para a doença por meio da quantificação da proteína beta amiloide 42 e 40 no sangue). O Alzheimer pode ser

tratada pelo psiquiatra geriatra ou por um neurologista especializado no tratamento da Doença de Alzheimer. No Brasil, há unidades de tratamento para pacientes com Alzheimer, como centros de referência do SUS, casas de repouso e centros de cuidados especializados. Centros de referência do SUS que oferecem tratamento multidisciplinar gratuito para pacientes com Alzheimer, casas de repouso e centros de cuidados especializados em demência onde oferecem um ambiente seguro e supervisionado, onde os pacientes podem receber assistência 24 horas por dia Centros de Doenças de Alzheimer (CDA), setor do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (IPUB) que oferece atendimento multidisciplinar para idosos com problemas psicológicos, psiquiátricos e neuropsiquiátricos e Unidades Básicas de Saúde (UBS), Onde o cidadão pode procurar informações sobre serviços de referência disponíveis. Tipos de Tratamento A doença de Parkinson não tem cura, mas existem diversos tratamentos que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os principais tipos de tratamento incluem:

  1. Tratamento medicamentoso:
    • Levodopa: É o medicamento mais eficaz para repor a dopamina no cérebro. Geralmente é combinado com carbidopa para reduzir os efeitos colaterais.
    • Agonistas da dopamina: Imitam a ação da dopamina no cérebro. Podem ser usados sozinhos ou em combinação com levodopa.
    • Inibidores da MAO-B: Ajudam a prevenir a quebra da dopamina no cérebro. Podem ser usados sozinhos ou em combinação com levodopa.
    • Inibidores da COMT: Ajudam a prolongar o efeito da levodopa. Geralmente são usados em combinação com levodopa e carbidopa.
    • Anticolinérgicos: Auxiliam no controle dos tremores e rigidez. Usados com cautela devido aos efeitos colaterais.

Ação de combate As ações para pacientes com Alzheimer são de extrema importância por diversos motivos, impactando diretamente na qualidade de vida tanto do paciente quanto de seus cuidadores. Através de uma abordagem abrangente e individualizada, é possível retardar a progressão da doença. Embora não haja cura, intervenções como estimulação cognitiva e exercícios físicos podem auxiliar na manutenção das funções cerebrais e motoras por mais tempo. Novas terapias:

  • A pesquisa científica está em constante evolução, buscando novas formas de tratamento e prevenção para o Alzheimer.
  • Existem estudos em andamento sobre medicamentos neuroprotetores, terapia genética e vacinas. Psicoterapia:
  • O acompanhamento psicológico pode ajudar o paciente e seus familiares a lidar com os desafios emocionais da doença. Grupos de apoio:
  • Compartilhar experiências com outras pessoas que vivem com o Alzheimer pode ser muito útil.