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Guias e Dicas
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Relatório de práticas - Técnico de enfermagem, Notas de estudo de Enfermagem

Relatório de práticas no curso de técnico de enfermagem no ano de 2024

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 14/08/2024

hemanuelli-sieben
hemanuelli-sieben 🇧🇷

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CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO
RELATÓRIO DE PRÁTICAS
Hemanuelli Sieben Oliveira
Santa Cruz do Sul
Julho de 2024
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CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO

RELATÓRIO DE PRÁTICAS

Hemanuelli Sieben Oliveira Santa Cruz do Sul Julho de 2024

CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO

RELATÓRIO DE PRÁTICAS

Relatório apresentado como requisito de avaliação da Prática do Curso de Técnico em Enfermagem do Centro de Educacional Dom Alberto Professora: Lisiane Nunes Trindade Período: junho a julho de 2024 Santa Cruz do Sul Julho de 2024

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................
    1. ATIVIDADES REALIZADAS……………………………………………….……………..…
  • 2.1 SINAIS VITAIS …..…...................................................................................................
  • 2.2 HGT…………………….......………………………...…………………….…………………
  • 2.3 BANHO DE LEITO E ASPERSÃO …..…...................................................................
  • 2.4 MEDICAÇÃO ……………………………………………….………………………………..
  • 2.5 SISTEMA E EVOLUÇÃO …..…...................................................................................
  • 2.6 PULSÃO VENOSA PERIFÉRICA ………………………………..………………………
  • 2.7 ADMINISTRAÇÃO DA DIETA VIA NASOENTERAL ………………………................
  • 2.8 ENEMA……………………………………………….………………………………………
  • 2.9 TRANSPORTE DE PACIENTE …..….........................................................................
  • 2.10 CURATIVO ……………………………………………….……………………..…………
  • 2.11 SONDA VESICAL DE DEMORA …..…....................................................................
  • 2.12 CENTRO CIRÚRGICO ……………………………………………….………….…………
  • 2.13 CTI - CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA …............................................................
  • 2.14 PALESTRA ……………………………………………….……………………..…………
    1. CONSIDERAÇÕES FINAIS ……………………………………………….…………..……
    1. REFÊRENCIAS …..…....................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

O seguinte relatório visa abranger as experiências e conhecimentos transcorridos no período de estágio realizado no hospital, decorrente do período parcial de formação do curso técnico em enfermagem. Neste sentido, enfatiza-se este período como a oportunidade de vivenciar e estabelecer diversas experiências de prática decorrente dos conhecimentos teóricos, o qual fora essencial para o aperfeiçoamento das atividades delegadas neste período, com o supervisionamento da enfermeira Lisiane. Este relatório, desenvolvido com base em uma análise subjetiva de Hemanuelli Sieben Oliveira, aluna do curso em formação, abrange algumas das atividades propostas e realizadas ao desenrolar das diversas situações e ensinamentos que foram supridos de acordo com a disponibilidade e rotina. Transpassando assim, este documento visa abranger a experiência em práticas como a aferição de sinais vitais banho de aspersão e de leito, troca de fraldas, preparação e administração de medicamentos, verificação de hgt, entre outros. Delega-se assim, o agradecimento a minhas colegas e a professora que contribuíram com ensinamentos e informações colhidas, favorecendo um ambiente afável e abrangente a dúvidas e questionamentos, assim como suas importâncias em reconhecer a oportunidade de situar diferentes casos e pacientes, os quais foram também essenciais para o desenvolvimento das técnicas e obtenção de conhecimentos a partir das diversas situações e procedimentos.

Fonte:https://goldies.com.br/2022/12/26/batimentos-cardiacos-normais-para-idosos-saiba-tu do-sobre-o-assunto/ Saturação: Assim como a frequência cardíaca, para realizar a medição desse sinal vital é necessário ter um oxímetro, aparelho colocado no dedo, assim medindo o nível de oxigênio no sangue. Decorre-se de uma avaliação de monitoramento dos níveis de oxigênio na circulação sanguínea, o qual propõe antecipar e prevenir riscos ou comorbidades como cianose, alterações cardiovasculares, convulsões ou desmaios (NISHIDA, J.K., et al., 2016). Quando se tem saturação baixa de oxigênio no sangue se tem alguns sinais que se manifestam, como: falta de ar, respiração diminuída, fraqueza, cansaço, pressão arterial alta, frequência cardíaca alterada, palpitações, pensamentos confusos, tonturas, apresenta cianose nos dedos ou ao redor dos lábios, sonolência, suor excessivo. Temperatura: A este parâmetro, fora usado o termômetro, o qual fora aferido em baixo do braço do paciente, em um tempo médio de um minuto. Reconhece-se que o corpo humano obtêm uma grande habilidade de adaptação a diferentes temperaturas em decorrência dos ambientes, no entanto, se faz necessário observar alterações extremas de temperatura corporal. Nesse sentido, acompanhar este parâmetro tem como objetivo identificar fatores como hipotermia e hipertermia são fundamentais, visto que os mesmo podem indicar a ausência de calor necessário para manter o funcionamento fisiológico normal ou indicativo de febre ou reações infecciosas. Segue seus valores de referência entre 36 a 37 graus celcius. (TEIXEIRA, C. C., etal., 2015). 2.2 Hemoglobina Glicada - HGT A medição de glicemia capilar, também conhecida como HGT (Hemoglobina glicada), é um exame que mede a concentração de glicose no sangue. É utilizado para diagnosticar e

monitorar o diabetes, bem como avaliar o controle glicêmico em pacientes diabéticos. Durante o estágio verificamos para controle dos pacientes e anexamos em seus cadastros. Materiais: Bandeja; Fita teste para glicemia; Glicômetro; Lanceta; Algodão; Luvas; Descarpack. No procedimento é pego o material necessário; depois deve explicar ao paciente sobre o procedimento que será realizado; selecionar um local para punção: geralmente na polpas dos dedos; colocar as luvas; ligar o aparelho posicionando a fita e o glicômetro de modo a facilitar a deposição da gota de sangue no local indicado; fazer a antissepsia do local a ser puncionado; apertar e puncionar com agulha ou lanceta; encostar a área reagente da fita-teste com o sangue; pressionar o local da punção, certificando-se do encerramento de sangue; aguardar a leitura da fita teste; passar o resultado para o paciente; em caso de alterações dos valores comunicar o médico e enfermeiro; Higienizar e guardar o glicômetro; desprezar a fita e a lanceta em local específica para perfurocortante; tirar as luvas; fazer higiene das mãos; Retirar o material do local; Higienizar as mãos; Realizar o registro no prontuário. Em pacientes com 65 anos de idade ou mais com diabetes vivendo em asilos, recomenda-se o estabelecimento de metas claras para glicemia de 100 a 140 mg/dL (5,55 a 7,77 mmol/L) em jejum e 140 a 180 mg/dL (7,77 a 10 mmol/L) pós-prandial. 2.3 BANHO DE ASPERSÃO E DE LEITO O técnico deve sempre que possível manter a autonomia da pessoa assistida, proporcionando bem-estar e qualidade de vida do paciente. Temos 2 tipos de banho no hospital: aspersão (banho no chuveiro) e leito (banho na cama). A escolha vai depender da saúde e mobilidade do paciente. Na hora do banho é imprescindível observar a pele para ver se existe lesão como rachaduras, descamação, edemas, hematomas/tumorações. Qualquer anormalidade deverá comunicar a enfermeira para as devidas providências. Ao finalizar o banho deve-se aplicar cremes emolientes para manter a hidratação e proteção da pele. O banho no leito é uma prática fundamental na rotina de cuidados pela necessidade de manter a higiene pessoal do paciente e vital na prevenção de infecções. Primeiramente é recolhido todo o material necessário, depois é preciso ser direcionado para o leito do paciente, após colocar luvas de procedimento para proteção e higiene. A higiene começa na cabeça e rosto limpando suavemente a pele com compressas para banho com água morna e o sabonete que a paciente disponibilizar de sua preferência. Seguimos para o tronco, incluindo braços e mãos, importante ser delicado e atento às dobras da pele, onde podem acumular-se sujeiras e bactérias. Em seguida, mova-se para as pernas e pés, prestando especial atenção às áreas entre os dedos e outras dobras. A higiene íntima deve ser feita com extremo cuidado, mantendo a dignidade e privacidade do paciente. Usando técnicas suaves e evite qualquer desconforto. Após o banho, seque o paciente cuidadosamente, evitando deixar áreas úmidas. Troque as roupas dele e a roupa de cama. 2.4 MEDICAÇÃO Ao transcorrer do estágio, foi realizada a diluição, aspiração e administração de diferentes tipos de medicamentos conforme as prescrições. As medicações chegam ao posto de

realizadas e horários pelo técnico responsável pelo mesmo, esta que segue um padrão regido pela instituição. 2.6 PULSÃO VENOSA PERIFÉRICA Conforme necessidade e oportunidade da rotina, nos fora situado às punções de acesso venoso periférico. Para a realização desta, fora usado curativo pronto do hospital, luva de procedimento, kit de punção (extensor, abocath calibre 22 e 24), garrote, swab, seringa de 20ml e soro fisiológico 0,9% para sinalizar o acesso. Mediante conduta, calça-se as luvas e realiza o aperto do braço por meio do garrote, a fim de uma melhor visualização das veias locais. Após determinar o local, realiza-se assepsia com o swab e insere-se o abocath escolhido na mesma com o bisel para cima, ao observar o refluxo de sangue na agulha retira-se o garrote e fixa-se o primeiro micropore que vem junto com o curativo pronto em cima do material. Após isso, se faz uma pressão na veia e retira-se a agulha do restante do material, inserindo o extensor com SF para salinizar o acesso. Após o mesmo, faz-se a o restante da fixação e identificação do acesso com data, “clampeando” o extensor e fechando o mesmo. 2.7 ADMINISTRAÇÃO DA DIETA VIA NASOENTERAL No hospital tive a oportunidade de ter contato com a sonda nasoenteral (SNE), um dispositivo flexível feito de borracha ou plástico, geralmente de polivinil, que é inserido através da narina até o estômago ou intestino com a finalidade para administrar alimentos, líquidos e medicamentos a pessoas sem capacidade de deglutição ou quando a quantidade fornecida não é suficiente. Dependendo do estado do paciente, do tipo de dieta e da localização da sonda, bem como das necessidades nutricionais e da existência de alimentação oral complementar ou não, a administração da dieta pode acontecer de forma contínua e intermitente. No caso da administração contínua, o volume indicado é de cerca de 100 a 150 ml por hora. Já na intermitente, há oferta de doses de 200 ml a 400 ml, de 4 a 6 vezes ao dia, no campo de estágio a dieta é ofertada por meio de bombas de infusão, que precisam ser fornecidas informação da dose e a velocidade por hora. É necessário ter cuidado para não administrar o alimento com pressa, causando distensão abdominal, má absorção, vômito e diarreia. Após o término de cada frasco, é recomendado limpar a sonda com 20 ml de água filtrada e fervida, evitando acumular resíduos. Por fim, mantenha a sonda fechada quando não estiver sendo usada. 2.8 ENEMA A lavagem intestinal “enema”, é um dos procedimentos básicos da assistência do técnico em enfermagem. A introdução de solução via retal pode ser utilizada para a preparação e limpeza do intestino, para cirurgia ou para eliminação de toxinas ou de resíduos. Ainda que seja de simples execução, deve-se ter cuidado ao realizar o procedimento para evitar riscos como infecções, perfuração do intestino, hemorragias e transmissão de doenças. A preparação para a realização do enema exige a utilização de luvas de procedimento, fraldas, lubrificante se a solução não possuir. É importante também prezar pela privacidade

do paciente. No caso do hospital onde os quartos são compartilhados, é recomendado pedir para os acompanhantes dos pacientes esperarem fora do quarto e o uso de biombo. Em seguida, orientar o paciente sobre o procedimento. Isso evita reações que possam provocar lesões. Na sequência, o paciente deve ser colocado em posição de decúbito lateral para melhor introdução da solução no intestino. Só então a solução deve ser inserida suavemente pelo ânus até atingir o reto. Então, de forma ritmada e lenta, é aplicado o líquido. Após a retirada cuidadosa da solução, é necessário que o paciente mantenha o líquido o máximo de tempo possível. 2.9 TRANSPORTE DE PACIENTE O transporte de pacientes dentro de um hospital é uma atividade importante para garantir o bem-estar e a segurança do paciente, como quartos, salas de exames e unidades de tratamento. Os técnicos em enfermagem desempenham um papel fundamental nesse processo, e diversos cuidados são necessários para assegurar que o transporte seja realizado de maneira eficiente e segura. Primeiramente, é preciso estar bem informado sobre o estado de saúde do paciente, incluindo quaisquer condições médicas específicas, alergias, medicações em uso e outras necessidades particulares. Durante o transporte, o paciente deve estar confortável e posicionado de maneira segura na maca ou cadeira de rodas. Deve-se manter uma comunicação clara com o paciente, explicando o que está acontecendo durante o transporte e respondendo a quaisquer perguntas ou preocupações que possam surgir. O transporte de pacientes dentro do hospital exige não apenas habilidades técnicas, mas também sensibilidade para as necessidades individuais de cada paciente. 2.10 CURATIVO Ao decorrer do estágio, fez-se ocasiões e aberturas para a realização e acompanhamento de curativos de diversos tipos de procedimentos, como por exemplo, curativos de lesão ulcerativa tumoral. Para a realização dos mesmos, fora-se montado uma bandeja com kit curativo, gaze, micropore, soro fisiológico 0,9%, luvas de procedimento e tesoura. O procedimento consiste em colocar as luvas para evitar contaminação, realizar assepsia com gaze e SF 0,9% com auxílio do kit curativo e realizar a cobertura novamente. Reconhece que tanto os curativos, quanto suas trocas, são recomendações rotineiras e essências para a prestação de um cuidado qualitativo e progressão de um tratamento efetivo, seguindo isto, os curativos resultam de uma assistência realizada pela equipe de enfermagem com objetivo de prevenir e controlar infecções e agravos de diversos tipos de procedimento. (LLAPA-RODRIGUEZ, 2020). 2.11 SONDA VESICAL DE DEMORA A sonda vesical de demora é introduzida pela uretra até à bexiga de forma que permita a saída de urina em pessoas que não conseguem controlar esse ato naturalmente. Ela é usada quando a sonda permanece por mais tempo para drenagem, nesta técnica, a sonda

afetada nessas situações de ter um membro de sua família hospitalizado e como cada pequeno detalhe faz diferença na recuperação deles e no emocional da família. 2.14 PALESTRA No hospital foi disponibilizado para assistir a uma palestra sobre câncer de boca, sendo capaz de se desenvolver nos lábios, língua, gengivas, bochechas, céu da boca e garganta. Suas principais causas estão ligadas ao tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição ao sol sem proteção e infecção pelo vírus HPV. Os sintomas incluem feridas que não cicatrizam, dor persistente, dificuldade para mastigar ou engolir e mudanças na voz. Para prevenir o câncer de boca, é essencial evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, proteger os lábios contra exposição solar intensa, manter uma boa higiene oral e realizar exames regulares com dentistas para detecção precoce e tratamento eficaz. A palestra trouxe grande conteúdo para nós da área da saúde.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluo este relatório ao reivindicar a importância deste campo de estágio para a prática acadêmica. Neste sentido, visou abranger que a experiência dentro da instituição garantiu o conhecimento de diversas atividades que foram essenciais para a elaboração da prática na atuação como técnico em enfermagem. Dentro deste período, houve a disposição e possibilidade de abranger diversas tarefas e assuntos que acarretaram no maior conhecimento prático, além disto, ter a oportunidade de dialogar com a equipe e acompanhar a evolução e desempenho dos diversos pacientes e situações auxiliaram a desenvolver o conhecimento prático.