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Guias e Dicas
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relatório de organica, Trabalhos de Química Orgânica

Sintese de corantes. Vermelho monolite e alaranjado de P-nitro anilina

Tipologia: Trabalhos

2019
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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL
SOUZA MARQUES
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL3
SÍNTESE DOSCORANTES:
VERMELHO DE MONOLITE
E
ALARANJADO ll
Scarlett Ruiz de Oliveira
Rio de Janeiro, 01 de Novembro de 2018
Scarlett Ruiz de Oliveira
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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL

SOUZA MARQUES

QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL

SÍNTESE DOSCORANTES:

VERMELHO DE MONOLITE

E

ALARANJADO ll

Scarlett Ruiz de Oliveira

Rio de Janeiro, 01 de Novembro de 2018 Scarlett Ruiz de Oliveira

Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Química Orgânica Experimental 3, no Curso de Química-Bacharel, na Faculdade Técnico Educacional Souza Marques. Prof. Monique Gonçalves

Rio de Janeiro, 01 de Novembro de 2018

Sintetizar através de procedimento prático o corante 1-(p-nitro-fenil-azo)-2- naftol (vermelho de monolite), a partir da Anilina. E o corante 4-(2-hidroxi-naftil- azo)benzenossulfônico (alaranjado 2) a partir do ácido sufanílico.

INTRODUÇÃO

A tintura de tecidos é uma arte que começou há milhares de anos e a disponibilidade comercial de corantes é enorme. A tecnologia moderna no tingimento consiste em dúzias de etapas que são escolhidas de acordo com a natureza da fibra têxtil, características estruturais, classificação e disponibilidade do corante para aplicação, propriedades de fixação compatíveis com o destino do material a ser tingido, considerações econômicas e muitas outras.

Corantes são usados principalmente na indústria têxtil. Dentre os corantes, os derivados de anilina são empregados para colorir tecidos, madeiras e outros produtos. A p-nitro-anilina é um composto químico de fórmula C 6 H 6 N 2 O 2.

Pode ser definida como uma anilina acrescida de um grupo funcional nitro na posição 4, ou ainda como um nitrobenzeno acrescido de um grupo funcional amina na posição para.

Nitroderivados, geralmente quando líquidos possuem odores característicos e são insolúveis em água, com grande índice de refração em uma densidade maior que a unidade. São sólidos cristalinos em sua maioria, sendo que a maioria dos nitroderivados é ligeiramente colorida, geralmente de um tom amarelado (a intensidade da cor aumenta com o número de radicais nitro).

Esta substância é normalmente usada como um intermediário importante na síntese de corantes de “vermelho para”, o primeiro corante azoico.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Vermelho de Monolite

- Preparação do Cloreto de p-nitro-benzeno-diazônico Em um bécher de 250 ml colocou-se 1,75 gramas de p-nitro-anilina (preparada anteriormente) e água suficiente para solubilizar a mesma. Após a solubilização parcial, adicionou-se 3,8 ml de HCl concentrado (d=1,17) e 10 gramas de gelo picado. Em seguida adicionou-se lentamente uma solução de 0,9 gramas de Nitrito de Sódio (NaNO 2 ) em 2 ml de água lentamente e com agitação sob banho de gelo e sal. Deixou-se a solução em repouso por aproximadamente 10 minutos e fez- se um teste com papel de amido iodetado. O papel foi preparado através da imersão de uma tira de papel em solução bastante diluída de amido em água quente, contendo cristal de KI (Iodeto de Potássio). Terminada a etapa de diazotação, manteve-se a solução a baixa temperatura até a hora do acoplamento (0 - 5ºC). - Reação de Acoplamento do Sal de Diazônio com β-naftol em Meio Ácido Em um bécher de 250 ml dissolveu-se 1,8 gramas de β-naftol em 40 mL de etanol, manteve-se a temperatura a aproximadamente 5ºC por meio de banho de gelo. Transferiu-se a solução resfriada para um funil de decantação e gotejou-se lentamente sobre a solução de Cloreto de p-nitro-benzeno-diazônico (preparado anteriormente) agitando-se continuamente com o bastão de vidro e mantendo-se sempre a temperatura em torno de 5ºC, com o auxílio do banho de gelo e sal grosso. Após o fim da adição, agitou-se a mistura continuamente por cerca de 15 minutos.

Pesou-se um papel de filtro e anotou-se o resultado. Colocou-se o papel de filtro e a solução em um funil de filtração a vácuo e o no qual foi possível a separação da parte sólida do corante. Retirou-se o corante juntamente com o papel de filtro, obtendo assim, o produto final ainda úmido que foi deixado no laboratório para secagem. No dia seguinte, pesou-se o papel filtro com o corante sólido para o cálculo de rendimento.

Alaranjadoll

- Preparação do Cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio Em um bécher de 250 ml colocou-se 1,5g de ácido sulfanílico (preparado anteriormente), 25ml de água e 0,6 g de carbonato de sódio agitando até a sua dissolução, em seguida juntou se uma solução de 0,75g de nitrito de sódio em 4ml de água. Sob banho de gelo e sal mantendo sempre a solução em baixa temperatura (5ºC) adicionou lentamente uma solução de 1ml de HCl concentrado em 3ml de água. Assim então foi obtido o sal de diazônio de coloração alaranjada. - Reação de Acoplamento do Sal de Diazônio com β-naftol em meio básico Adicionou se uma solução de 1,25 g deβ-naftol em 12,0 ml de uma solução de NaOH (1M) sobre o cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônco, mantendo a temperatura abaixo de 10ºC verificou se o meio estava alcalino, após sua confirmação pôde juntar a solução 5 g de NaCl (dissolvido no mínimo possível de água), agitou continuamente e em seguida o deixou em repouso por 20 minutos.

Pesou-se um papel de filtro e anotou-se o resultado. Colocou-se o papel de filtro e a solução em um funil de filtração a vácuo e o no qual foi possível a separação da parte sólida do corante. Retirou-se o corante juntamente com o papel de filtro, obtendo assim, o produto final ainda úmido que foi deixado no laboratório para secagem. No dia seguinte, pesou-se o papel filtro com o corante sólido para o cálculo de rendimento.

Alaranjado ll

  • **Reação de preparação do Cloreto de p-sulfo-benzeno-diazônio
  • Reação de Acoplamento do Sal de Diazônio com β-naftol em meio** **básico
  • Mecanismo**

Cl

VERMELHO DE MONOLITE

- Cálculo de Rendimento

Dados:

▲ Fórmula Molecular da p-nitro-anilina – C (^) 6H6N (^) 2O 2 ▲ Massa Molar da p-nitro-anilina – 138 g/mol ▲ Fórmula Molecular do Vermelho de Monolite – C 16 H 11 N 3 O (^3) ▲ Massa Molar do Vermelho de Monolite – 293g/mol

Cálculo do número de mol da p-nitro-anilina utilizada:

1 mol de p-nitro-anilina 1 mol de Vermelho de Monolite –C 16 H 11 N 3 O 3 138 g 1,75 g

293,28 g X g X = 3,71g/mol

P-nitro-anilina é o reagente limitante.

1 mol y mol

138 g/mol (p-nitro- anilina) 1,75g (p-nitro-anilina utilizada) y = 0,0127 g/mol

Rendimento da Reação:

0,0127mol 6,30 mol

z

z = 51,41 %

O rendimento teórico para a reação é de 0,0106 mol, entretanto o rendimento de fato obtido para a reação foi de 5,45 g de corante Alaranjado ll. Um rendimento de 51,41 %, consideravelmente menor do que o rendimento esperado. Os motivos para esse rendimento é que na filtração perderam-se muito do produto sólido, também perdas durante o processo de pesagem e lavagem.

CONCLUSÃO

O presente experimento permite constatar a eficiência do método de obtenção do vermelho de monolite, por meio da síntese através da anilina, e do corante Alaranjado ll. Porém, foi possível verificar a contrastante diferença entre o rendimento esperado e o rendimento obtido de apenas 40,86% / 51,41, o que nos demonstra erros operacionais durante o procedimento laboratorial de síntese ou qualidade inferior dos reagentes utilizados, os quais não permitiram que obtivéssemos a massa esperada, o que podemos concluir também que a maioria dos processos laboratoriais não ocorre de modo ideal.

ANEXOS

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR

10719:apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. 9 p.

  • SOLOMONS, T. W.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica. 8ª Ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
  • (^) McMURRY, J; Químca Orgânica, 6ª. ed., São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
  • Relatório de Orgânica Experimental II (Síntese de Corantes) UFRJ por Bruna Brígido e Vinicius Tabuquini.
  • Handbook de Química do laboratório.
  • BECKER, H. ET AL; “Organikum – Química Orgânica Experimental”. 2ª Ed.,
  • SOARES, B. G. S; “Química Orgânica: Teorias e técnicas de preparação, purificação e identificação de compostos orgânicos.” Rio de Janeiro. Editora Guanabara. 1988.
  • LIDE, David R.; “Handbook of Chemistry and Physics" 75th ed., 1913-1995.