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Relatório de Estágio Supervisionado em Fitoterapia e Homeopatia, Trabalhos de Farmácia

- Relatório do estágio supervisionado nos setores de fitoterapia e homeopatia realizado na Farmácia-Escola São Camilo em que participei, com a supervisão do Professor Roberto Tsuyoshi Adati, no ano de 2011; - Este relatório não possui os anexos como está descrito no índice do documento; - Índice: 1. Introdução; 2. A Farmácia-Escola; 3. Desenvolvimento; 3.1. Instalações das áreas de atuação; 3.2. Laboratório de Fitoterapia; 3.3. Horto; 3.4. Laboratório de Homeopatia; 4. Apresentação da Farmácia-escola: informações iniciais; 5. Atividades desenvolvidas no estágio; 5.1. Atividades desenvolvidas no setor de Homeopatia; 5.1.1. Descrição sintética; 5.1.2. Descrição analítica; 5.2. Atividades desenvolvidas no setor de Fitoterapia; 5.2.1. Descrição sintética; 5.2.2. Descrição analítica; 5.3. Atividades desenvolvidas no horto; 5.3.1. Descrição sintética; 5.3.2. Descrição analítica; 5.4. Pesquisa Cientifica; 5.4.1. Descrição sintética; 5.4.2. Descrição analítica; 6. Montagem do Procedi...

Tipologia: Trabalhos

2011

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Pawel_XXIII
Pawel_XXIII 🇧🇷

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Curso de Farmácia
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FITOTERAPIA E
HOMEOPATIA
Pawel_XXIII
São Paulo-SP
2011
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Curso de Farmácia RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FITOTERAPIA E HOMEOPATIA Pawel_XXIII São Paulo-SP 2011

Pawel_XXIII ; RA: RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Relatório de Estágio Supervisionado em Assistência Farmacêutica do curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, supervisionado pelo Professor Roberto Tsuyoshi Adati.

Índice

    1. INTRODUÇÃO.............................................................................................
    1. A Farmácia-Escola.....................................................................................
    1. DESENVOLVIMENTO.................................................................................
    • 3.1. Instalações Das Áreas De Atuação..............................................
    • 3.2. Laboratório De Fitoterapia............................................................
    • 3.3. Horto...............................................................................................
    • 3.4. Laboratório De Homeopatia..........................................................
    1. APRESENTAÇÃO DA FARMÁCIA-ESCOLA.............................................
    1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO........................................
    • 5.1. Atividades Desenvolvidas No Setor De Homeopatia.................
    • 5.1.1. Descrição Sintética........................................................................
    • 5.1.2. Descrição Analítica........................................................................
    • 5.2. Atividades Desenvolvidas no setor de Fitoterapia...................
    • 5.2.1. Descrição Sintética......................................................................
    • 5.2.2. Descrição Analítica......................................................................
    • 5.3. Atividades Desenvolvidas No Horto..........................................
    • 5.3.1. Descrição Sintética......................................................................
    • 5.3.2. Descrição Analítica......................................................................
    • 5.4. Pesquisa Cientifica......................................................................
    • 5.4.1. Descrição Sintética......................................................................
    • 5.4.2. Descrição Analítica......................................................................
    1. Montagem do Procedimento Operacional Padrão................................
    1. CONCLUSÃO............................................................................................
    1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................
    1. ANEXOS....................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

Este relatório pretende descrever as atividades realizadas na Farmácia-Escola São Camilo, na cidade de São Paulo-SP, no campo de atuação da produção de medicamentos fitoterápicos e homeopáticos que teve início no dia 04/02/2011 e término no dia 30/06/2011, com carga horária de 100 horas. As atividades foram realizadas durante o 2º semestre com a participação de mais um aluno, no mesmo campo de atuação e supervisionado pelo Professor Roberto Tsuyoshi Adati que administrou todas as atividades desenvolvidas. O estágio realizado durante todo esse tempo teve grande importância para vivenciar o trabalho diário realizado por um profissional farmacêutico em sua área de trabalho e levando-se em conta o que foi aprendido durante as produções dos medicamentos, nas padronizações das medidas de excipientes, dos aparelhos utilizados e do incentivo por meio de trabalho de pesquisa, que mais adiante serão discutidos nesse relatório, serviram como obtenção de experiência para capacitar a realização futura das atividades em qualquer lugar que necessitar dos serviços e especialidades desse profissional diminuindo as dificuldades de exercer a profissão e aumentar o interesse de obter mais informações acerca dos assuntos relacionados a esse oficio. Portanto tudo que se aprende em literaturas ou na teoria torna-se possível praticar, principal perspectiva da instituição de ensino.

2. A FARMÁCIA-ESCOLA A Farmácia-Escola é um projeto do Centro Universitário São Camilo inaugurado no dia 22 de outubro com a missão social de preparar seus alunos com ética e prática humanizada, por meio do estágio obrigatório supervisionado, a se tornarem profissionais qualificados, aptos a prestarem serviços à população em geral. Os alunos iniciam o estágio no segundo semestre e durante o estágio são supervisionados pelos professores e recebem ajuda esclarecendo suas dúvidas e dificuldades. No ambiente de trabalho esses alunos realizam atividades de pesquisa e extensão e com isso seus mestres tentam desenvolver ou manter neles o interesse pela profissão farmacêutica. Supervisionando, os professores tentam observar o máximo possível as habilidades e fragilidades quanto à aprendizagem de acordo com a área de atuação dos seus alunos e fazem avaliações em determinados períodos do estágio dizendo a cada um, individualmente, o que deve ser melhorado. Para a instituição isso é apontado como um diferencial, porque antes mesmo da inauguração da Farmácia-Escola os alunos quando se empregavam em estágios externos sempre encontravam dificuldades de praticar o que foi aprendido na instituição. No entanto o Centro

para o laboratório de semissólidos para produção de condicionadores, cremes, géis, pomadas e xampus. 3.3. Horto O horto é o espaço encontrado ao lado da Farmácia-Escola e estão cultivadas todas as plantas que serão utilizadas como matéria prima nos laboratórios da farmácia como foi dito anteriormente. As atividades nesse espaço são muito importantes. No início o Professor Roberto Tsuyoshi Adati apresentou todas as plantas de cultivo com seus nomes populares e científicos, ensinou a preparar mudas para multiplicar o cultivo de uma determinada planta até a maneira como deve ser plantadas e também citava o papel medicinal de cada uma. Ao longo do estágio aprendemos a limpa- lo para que nenhum dejeto ou ervas daninhas prejudicassem o cultivo e outros procedimentos que serão explicados ainda neste relatório. Plantas medicinais cultivadas no horto: arruda, alfazema, babosa, boldo, capim limão, citronela, confrei, guaco, hortelã, manjericão e quebra-pedra. 3.4. Laboratório De Homeopatia O laboratório de homeopatia é a seção onde se podem praticar os conhecimentos de Homeopatia aprendidos no primeiro semestre. Nesse laboratório á medida em que produzimos os medicamentos utilizamos o que foi aprendido na teoria. Esse laboratório dispõe de todos os materiais para a manipulação dos remédios. Ele possui todas as vidrarias para o preparo desses remédios, possui tinturas-mãe, álcool etílico com diferentes graus de alcoolatura e um aparelho para elevação de potencias para facilitar e otimizar a elevação das potencias. Dentro dos armários encontramos vidros âmbar para colocarmos e rotularmos os medicamentos tanto para serem armazenados como para serem dispensados todas as vezes que solicitados. Os remédios prontos são guardados e arquivados nas gavetas de forma bastante organizada, em ordem crescente de potencia, para facilitar a leitura dos rótulos.

4. APRESENTAÇÃO DA FARMÁCIA-ESCOLA: INFORMAÇÕES INICIAIS. O primeiro dia de estágio na Farmácia-Escola foi a apresentação dos alunos aos professores e a apresentação do campo de trabalho por eles. Nesse dia foram dadas informações tais como medidas de segurança que todos deverão seguir ao trabalhar com

equipamentos que podem se tornar perigosos quanto a seu uso no caso do uso correto do forno do laboratório de fitoterapia e como se deve abandonar o local em caso de incêndios, além do uso correto dos extintores de incêndio. Quanto as informações do trabalho a desenvolver na farmácia foi explicado que os alunos iriam exercer uma área de atuação mediante a um “sorteio” e ao final do mesmo teríamos que fazer um relatório sobre tudo o que aprendemos e mais uma apresentação. Todos os alunos assinaram o contrato de estágio referentes as suas devidas áreas de ocupação dentro da Farmácia-Escola confirmando deste modo seu ingresso no estágio obrigatório e o seu compromisso com a instituição.

5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO. 5.1. Atividades Desenvolvidas No Setor De Homeopatia. 5.1.1. Descrição Sintética. I. Montagem de divisórias para organizar os frascos dos medicamentos dentro dos armários do laboratório de Homeopatia. II. Calibração de volume de álcool dos dispensadores hidro alcoólicos. III. Padronização de cânulas. IV. Elevação de potência dos medicamentos homeopáticos. 5.1.2. Descrição Analítica. I. Montagem de divisórias para organizar os frascos dos medicamentos dentro dos armários do laboratório de Homeopatia O laboratório de homeopatia precisava organizar os medicamentos que estavam contidos nos vidros âmbar dentro dos armários e como haviam remédios de tipos diferentes necessitavam ser separados para evitar confusão, então improvisamos

IV. Elevação das potências dos medicamentos homeopáticos a partir da Tintura Mãe (TM). Preparamos os medicamentos elevando potências através das dinamizações seguindo os princípios de Hanneman. Utilizamos os conhecimentos aprendidos nas aulas de homeopatia da instituição. Para manipular todo cuidado teve que ser tomado. Para evitar contaminação dos medicamentos nos paramentamos com a higienização das mãos, colocamos luvas, mascara e touca; e higienizamos o local onde ocorrerá a manipulação com álcool 70°. Ao manipular colocamos a quantidade necessária de frascos que serão utilizados para determinada preparação. Utilizamos a mesma alcoolatura da tintura mãe para as seis primeiras dinamizações na escala decimal e para as três primeiras na escala centesimal. Nas potências intermediarias e para estoque utilizamos álcool 70°. Já, para aviar utilizamos álcool a 20°. Antes de dinamizarmos a primeira potencia diluímos a tintura mãe com o volume de álcool ejetado do dispensador de álcool sendo o frasco opado com dois terços ou metade de sua capacidade para que ocorra a movimentação do liquido dentro do mesmo, colocamos o batoque (uma tampa de plástico que evita o vazamento do medicamento pelo frasco) e o frasco é encaixado em uma máquina dinamizadora que faz 100 movimentos de sobe e desce (sucussionamento). As demais potencias procedemos da mesma forma, mas sempre com a diluição gradual, transferimos uma parte da dinamização anterior para o frasco subsequente. Quando terminamos de dinamizar cada frasco preparamos o seu rotulo com nome do medicamento, potencia e métodos utilizados, data de preparo e validade. Logo, guardamos todos os frascos em ordem crescente de dinamização dentro dos armários etiquetados com os nomes dos remédios correspondentes. 5.2. Atividades desenvolvidas no setor de Fitoterapia. 5.2.1. Descrição sintética. I. Extração de óleo essencial de citronela através do aparelho de Clevenger Modificado e obtenção de hidrolato de citronela. II. Cálculo da densidade do óleo essencial de citronela. III. Colheita de Eucalyptus globulus.

IV. Preparo de tintura-mãe de folhas do Eucalyptus globulus e tintura-mãe de caules de Eucalyptus globulus. V. Tinturas-mãe de Eucalyptos globulus prontas e rotuladas. 5.2.2. Descrição Analítica. I. Extração de óleo essencial de citronela através do aparelho de Clevenger Modificado e obtenção de hidrolato de citronela. Colhemos no horto folhas de citronela. Rasuramos as folhas com uma faca e as colocamos dentro do balão de fundo redondo. Deixamos a manta próxima da tomada de voltagem compatível e juntamos o balão á manta. Adicionamos água purificada dentro do balão junto ao vegetal até a altura da abertura da manta. O aparelho de clevenger nós o conectamos no balão e com o auxilio do suporte universal apoiamos esse aparelho de forma que sua inclinação propicie a passagem do hidrolato, obtido através da condensação do vapor, atravessando o condensador até chegar a bureta. Na obtenção do hidrolato ficamos sempre atentos, em constante observação. Tivemos que tomar cuidados para que o balão não sofresse aquecimento excessivo pois sob alta pressão desse balão a rolha sairia disparadamente da bureta oque poderia causar acidentes no laboratório então para evitar esse aquecimento excessivo colocamos um pana umedecido em volta do balão para baixar a temperatura lentamente. Na parte superior da bureta o óleo fica submerso a água facilmente de ser notado e então com uma pipeta de pasteur retiramos e transferimos para um frasco âmbar e também deixamos escoar a água contida na bureta dentro de um béque pois existe uma quantidade de óleo que não foi possível extrair com a pipeta, tal mistura de água e óleo denominamos hidrolato. O óleo e o hidrolato são rotulados e guardados dentro do freezer e utilizados quando solicitados por outros setores da farmácia. II. Cálculo da densidade do óleo essencial de citronela. O óleo essencial obtido pelo aparelho de Clevenger é levado para a sala de pesagem. Taramos uma balança analítica e colocamos o primeiro béquer e depois taramos novamente, em seguida despejamos por meio de uma pipeta automática um ml do óleo e marcamos o valor da pesagem, repetindo o mesmo procedimento mais duas vezes. Daí com o valor das três pesagens calculamos a média da densidade desse óleo e

5.3.1. Descrição sintética. I. Desbaste do confrei; II. Compostagem com as folhas do confrei Plantio das mudas de manjericão; III. Replantio do manjericão; IV. Replantio do guaco; V. Carpinagem; VI. Estaquia do guaco; VII. Rega do horto; 5.3.2. Descrição analítica. I. Desbaste do confrei A primeira atividade realizada foi o desbaste do confrei. Essa atividade consistia em observar o confrei, uma planta herbácea sem caule aparente cujas folhas saem ao nível do solo, e desmembrar as folhas que estivessem em excesso principalmente aquelas que se encontrassem rentes ao solo e em apodrecimento, geralmente as mais velhas. A importância de evitar o excesso das folhas dessa planta é a de permitir que haja um determinado espaço entre os outros confreis, pois influencia a capacidade de absorção de nutrientes, na competição alimentar e na intensidade de luz (Nicete, 2006, p.23); e o desmembramento dessas folhas é uma maneira de selecionar as plantas mais fortes, ou seja, deixar apenas no solo a vegetação mais nova desprovida de danificações porque possuem substâncias farmacológicas em abundancia para manufatura medicinal. Logo regamos todos os confreis para que se recuperem das danificações causadas em suas raízes devido ao desbaste que contrai ou força a planta presa ao solo, no entanto evitamos tirar as folhas para cima, mas sim para o lado evitando esse choque. As folhas retiradas nesse processo são guardadas para a realização da compostagem. II. Compostagem com as folhas do confrei. Fazer a compostagem com as folhas do confrei foi a segunda atividade realizada. Todas as folhas foram agrupadas numa parte do horto livre de vegetação e com enxadas fomos cortando as folhas e misturando-as ao solo que também já continha outros dejetos orgânicos. Segundo Emerson (1986, p.57), essa é um tipo de adubagem de solo que consiste em “[...] alimentar as diversas plantas que cultivamos, pois, além de liberar nutrientes gradativamente, promove uma vida mais rica no solo, conservando a umidade, evitando erosões e empobrecimento do mesmo.” III. Replantio do manjericão.

Retiramos os manjericões que estavam dentro de copos plásticos e os colocamos em canteiros tomando os devidos cuidados de plantio. Primeiro abrimos buracos no solo com profundidade suficiente para alojar os manjericões, colocamos a planta em seguida e em um processo alternado começamos a cobrir o buraco onde estava a planta jogando um pouco de terra, um pouco de água e dando algumas batidas ao redor do caule para compactar a terra na raiz a fim de evitar a formação de bolhas de oxigênio que evitaria o crescimento e assim fazemos até preencher o buraco. IV. Replantio do guaco. Realizamos o replantio do guaco pegando uma planta do mesmo, já desenvolvida, abrimos um buraco, procedendo da mesma forma do replantio do manjericão, e próximo de uma haste para que se alastre e se sustente ao redor desta conforme continue se desenvolvendo. V. Carpinagem. A carpinagem ou limpeza do horto procedeu retirando-se sucatas, pedaços de galhos e ervas daninha que se encontravam no solo para que não prejudicasse o desenvolvimento o cultivo das plantas medicinais. VI. Estaquia do guaco. Executamos a estaquia do guaco escolhendo primeiramente ramos de um guaco desenvolvido, contendo gemas e cortamos as suas folhas pela metade para evitar transpiração excessiva e também a gema apical para não interferir no crescimento da estaca. Depois que preparamos essas mudas plantamos enterrando a extremidade que foi cortada no solo. Estaquia é um mecanismo de reprodução assexuada de vegetais através de estacas (mudas) preparadas manualmente para multiplicar e conservar características de uma planta resistente. VII. Rega do horto. Nesse dia o trabalho no horto foi concluído com a rega das plantas medicinais principalmente das mudas de guaco e manjericão que acabaram de serem plantadas e precisavam se desenvolver naquele solo. Segundo Pippa Greenwood (2000, p.89) “[...]

Foi proposto pelo Professor Roberto Tsuyoshi Adati o desenvolvimento de um Trabalho Cientifica para tentativa de publicação em alguma revista cientifica para nos desenvolver interesse pela pesquisa e obtenção de informações ligadas a área de fitoterapia. Como grande parte dos povos consomem leguminosas na forma de brotos o Trabalho consistia estudar a reação enzimática contra bactérias a partir de enzimas extraídas dos brotos aclorofilados de leguminosas, ou seja, estudar o efeito antimicrobiano e descobrir sua importância para a nutrição. II. Preparo de um germinador de sementes. Para inicio de trabalho cientifico encontramos um gaveteiro de madeira, limpamo-lo e depois o impermeabilizamos com um plástico adesivo para que a umidade da rega não o estrague durante os testes. As gavetas já vedadas foram forradas com pano úmido e as sementes de feijão, soja e amendoins foram espalhadas sobre o pano. Em seguida panos mais finos ou leves também umedecidos foram colocados por cima de maneira que não encostassem nos grãos com a intensão de manter a umidade desse sistema. Após essa preparação guardamos o germinador em um local livre de luminosidade para que os grãos não desenvolvessem brotos clorofilados. III. Preparo do estrato Os únicos grãos que conseguiram desenvolver brotos foram os feijões, os grãos de amendoim e de soja não conseguiram resistir a invasão. Coletamos os brotos do feijão, já desenvolvidos, os pesamos em uma balança e calculamos a quantidade de água que deverá ser utilizada para fazer o extrato seguindo uma proporção de 1 ml de água destilada para 4 gramas de feijão. Antes, logo após serem pesados, são colocados em um béquer todos os brotos que deverão ser triturados para aumentar a superfície de contato a água e assim homogeneizar os princípios ativos na solução. Por fim realizamos a filtragem do estrato para o vidro âmbar, colocamos o rótulo com a data de inicio do processo de germinação do grão e a data da coleta, correspondente a produção do estrato, o nome do tipo de feijão e colocamos na geladeira. IV. Obtenção de brotos de amendoim

Um segundo germinador foi construído para tentearmos o mesmo teste antes iniciado com feijões, mas desta vez com amendoins. O teste consiste em estudar a atividade enzimática em leguminosas. Neste teste queríamos comparar a reação enzimática do feijão com a do amendoim para saber entre os dois qual seria mais eficaz ao reagir com bactérias. Os amendoins anteriormente submetidos a germinação não conseguiram desenvolver os brotos devidamente pois logo começaram a serem atacados por microrganimos e neste caso foram estragados antes de passarem para a etapa da produção de extrato. V. Escolha dos grãos de amendoins, feijão, soja e compra dos panos de chão no supermercado. Fomos ao supermercado a procura de amendoin, feijão e soja. Após a compra separamos bacias de plástico para cada tipo de leguminosa, adicionamos água em cada uma para intumescelos para acelerar a germinação. Esses grãos ficaram em repouso durante um ou dois dias para depois serem colocados no germinador. VI. Registro do horto (fotografia do horto). Algumas fotos do horto foram tiradas para serem colocadas no Trabalho Cientifico para mostrar o local de cultivo das plantas medicinais do horto do Centro Universitário São Camilo na publicação caso o trabalho fosse publicado. VII. Rega dos grãos. Como o Trabalho Cientifico que estávamos desenvolvendo exigia responsabilidade propomos em dias alternados da semana que cada membro da equipe se disponibilizasse a tarefa de rega dos grãos do germinador, após as aulas. VIII. Resultado da obtenção dos brotos de amendoim, feijão e soja. Todos os brotos foram invadidos por fungos, mas os brotos de feijão foram os maiores broto obtidos e apresentavam-se aparentemente fortes e com quantidade reduzida de fungos. Então, esses brotos de feijão foram levados ao laboratório onde preparamos o estrato e preparamos o rótulo da mesma forma como foi explicado anteriormente e depois guardamos na geladeira.

7. CONCLUSÃO

O estágio realizado nas áreas de Fitoterapia e Homeopatia na Farmácia Escola São Camilo nos revelaram o quanto foi importante aplicar na prática tudo o que aprendemos em teorias nas salas de aula da instituição e com isso tivemos a oportunidade de vivenciar a atividade cotidiana de um farmacêutico em relação ao trabalho da manipulação de medicamentos. O trabalho nesses setores exigiu bastante interesse, dedicação, atenção concentrada e cuidados especiais durante a produção dos medicamentos. Tanto no laboratório de Homeopatia como no de Fitoterapia aprendemos a nos organizar mais higienizando a bancada antes de manipular a matéria-prima, na padronização de métodos de trabalho, escrevendo dados cuidadosamente nos rótulos dos medicamentos até a organização desses em lugares apropriados onde são arquivados. O laboratório de Homeopatia assim como o de Fitoterapia possui os equipamentos necessários para a produção de medicamentos e foram padronizados e registrados por nós em documentos chamados de Procedimentos de Operação Padrão, assim como as quantidades de excipientes e matéria-prima. Toda a padronização ajuda garantir a produção de medicamentos homeopáticos e fitoterápicos de qualidade. A partir de tinturas conhecidas como ponto de partida; substâncias derivadas de animais, vegetais ou minerais; diluímos e dinamizamos os medicamentos homeopáticos para transformar energia mecânica em energia cinética para que a força medicamentosa aumente e passe a dar maior efeito ao paciente segundo os princípios da Homeopatia cuja intensão é induzir o organismo a reagir contra diversas enfermidades de nível físico, mental e psicológico e não tornar os pacientes dependentes de medicamentos que apenas inibem os sintomas localizados, como os alopáticos que por vezes podem causar efeitos colaterais a saúde. As plantas medicinais do horto cultivamos com muita cautela para preservar a quantidade de princípios ativos nelas contidas. No horto tomamos cuidados como manter a fertilidade do solo fazendo a compostagem e a rega controlada para que se desenvolvam em ótimas condições físicas como estrutura, porosidade e retenção de umidade. Outro aspecto importante refere-se a colheita dessas plantas, pois existe um período de tempo adequado para esse fim, para Nicete (2006, p.23) “[...] do contrário elas poderão conter uma quantidade irrisória, e consequentemente, terão pouco ou nenhum efeito terapêutico.” A colheita de uma planta após uma chuva devido ao excesso de umidade retarda a secagem e provoca a decomposição das substâncias ativas tornando esta inutilizável. Essas plantas colhidas em um tempo favorável são levadas para o laboratório onde ficam submetidas a secagem artificial no forno onde ocasionará a perda da umidade e proporcionará a conservação dos princípios ativos possibilitando o uso das plantas a qualquer momento.

No laboratório de Fitoterapia produzimos os medicamentos fitoterápicos constituídos apenas das plantas medicinais cultivadas no horto. As plantas medicinais são a matéria prima principal desse setor e com elas realizamos atividades como extrair óleo de citronela para a produção de sabonetes, macerar babosa para a produção de xampus, pulverizar confrei para fazer pomadas cicatrizantes devido ao efeito anti-inflamatório dessa planta e até medicamentos feitos com folhas e caules de eucalipto para tratar resfriados. Os medicamentos fitoterápicos ganham importância á medida em que as pessoas passam a adotar as plantas medicinais como forma de tratamento das doenças por vários motivos dentre eles o baixo custo e o fato de não causarem efeitos colaterais. Durante o estágio tentamos estudar o efeito enzimático do extrato aquoso do broto de leguminosas. Como vários povos se alimentam de brotos de leguminosas resolvelmos estudar se existe algum valor nutricional em relação ao efeito antimicrobiano para quem consome esta forma de alimento. Primeiro fizemos uma padronização, tentamos fazer germinar sementes de feijão, amendoim e soja para saber qual das três seria utilizada em nosso trabalho, mas vimos que apenas os feijões resistiam a invasão de microrganismos durante o período de desenvolvimento até chegar a fase de brotos e então foi a leguminosa escolhida. A segunda etapa foi escolher a espécie de feijão mais resistente e submetemos a germinação feijões do tipo bola, carioca, preto e rajado. Esses quatro tipos de feijões resistiam de forma diferente a invasão de microrganismos, porém ambos foram levados ao laboratório para prepararmos os extratos deles e os levamos ao teste microbiano para testar a ação enzimática dessas amostras contra Staphylococcus aureus (bactéria Gram positiva) e Escherichia coli (bactéria Gram negativa), pois também queríamos saber como as enzimas contidas nos brotos dos feijões reagiriam na presença de bactéria com ou sem camada de peptidoglicano. No entanto as amostras destes extratos não reagiram, mas os testes podem continuar porque pode ter ocorrido alguma falha na técnica, além de podermos adotar outras técnicas. Em fim, com esse trabalho aprendemos a nos interessar mais pela pesquisa e a medida que pesquisamos obtemos mais informações e quando não conseguimos a chegar em um determinado resultado nos tornamos persistentes, característica indispensável a quem pesquisa. Estagiar na Farmácia Escola São Camilo foi realmente gratificante porque apenas no segundo semestre do Centro Universitário começamos a ganhar prática logo de inicio realizando trabalhos realizados por profissionais farmacêuticos para que futuramente possamos a realiza-las com maior facilidade, competência e atender a população que necessitará de nossas especialidades.