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Psicopedagogia Institucional: Abordagens e Desafios na Escola, Manuais, Projetos, Pesquisas de Psicopedagogia

O psicopedagogo institucional é de colaborar com a instituição escolar para que esta cumpra com seu papel construtora e transformadora de conhecimento. (MARCOS, ...

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA
PÓLO DE ALEXÂNIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL
(ESTUDO DE CASO)
CLÁUDIA MARIA GERALDO AGI
LÚCIA SIQUIERA
ALEXÂNIA
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FACULDADE CATÓLICA DE ANÁPOLIS

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL E CLÍNICA

PÓLO DE ALEXÂNIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

(ESTUDO DE CASO)

CLÁUDIA MARIA GERALDO AGI

LÚCIA SIQUIERA

ALEXÂNIA

CLÁUDIA MARIA GERALDO AGI

LÚCIA SIQUIERA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

(ESTUDO DE CASO)

Estudo de Caso apresentado à coordenadora da Faculdade Católica de Anápolis para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional.

ALEXÂNIA

Este relatório tem como origem o Estágio supervisionado em Psicopedagogia Institucional que teve como objetivo o diagnóstico de uma Instituição Educativa com a queixa “Dificuldade na leitura e escrita”. Psicopedagogia institucional: GASPARION (1997, p.49), propõe-se uma psicopedagogia com bases assistenciais, no qual o olhar psicopedagógico estará voltado para as relações dos elementos do sistema:  Componentes comunicacionais entre os elementos;  Componentes do desejo;  Componentes sociais;  Componentes epistemológicos. O psicopedagogo institucional é de colaborar com a instituição escolar para que esta cumpra com seu papel construtora e transformadora de conhecimento. (MARCOS, 2000, p.79), sugerimos então que quando o psicopedagogo se propõem analisar os aspectos organizacionais institucionais que possam influenciar nos resultados da evolução psicopedagógica. A Interdisciplinaridade da psicopedagogia: Gasparian (1997, p. 53), o psicopedagogo institucional deve atuar não só terapeuticamente, mas também previamente, interferindo nas séries iniciais e posteriormente se estendendo as outras séries. Não se pode esquecer de que o processo de aprendizagem não é contínuo e colocar como objetivo de estudo, o ser humano em eterno desenvolvimento e as alterações desse processo. Com isso focalizam-se as possibilidades do aprender num sentido amplo, dirigindo-se não só a escola com todos os seus elementos, como também a família e a comunidade onde essa escola está inserida. Os objetivos da psicopedagogia institucional: Gasparian (1997, p. 54), a ajuda psicopedagógica em educação escolar será mais fácil de projetar e de desenvolver se formos capazes de analisar e diagnosticar a partir dos fatos, dos documentos, dos instrumentos, dos indícios, das reações, dos costumes, que podem ser percebidos na escola, considerado como globalidade, para além do âmbito reduzido de cada sala de aula. São os propósitos institucionais, explícitos ou ao que orientam a atividade da organização e constituem a razão de ser da escola.

Nessa perspectiva, a Instituição Escolar pode ajudar os alunos a organizarem melhor as suas informações e estratégia, bem como proporcionar condições para a aquisição de novos conhecimentos interdisciplinares. O trabalho atende, por um lado, ás necessidades dos próprios educando de construírem conhecimentos que indicam nos mais variados domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. O que é psicopedagogo? Neves (1992, p. 10), falar sobre psicopedagogia, é necessariamente, falar sobre articulação entre educação e psicologia, articulação essa que desafia estudiosos e práticos dessas áreas. Embora quase sempre presente no relatório de inúmeros trabalhos científicos que tratam principalmente dos problemas ligados à aprendizagem, o termo psicologia não consegue adquiri clareza na sua dimensão conceitual. Segundo essa autora, a psicologia inicialmente foi utilizada como adjetivo, indicando uma forma de atuação que apontavas a inevitável interseção dos campos do conhecimento da psicologia e da pedagogia.(Neves, 1992, p. 10) A afirmação de que a psicopedagogia, historicamente surgiu na fronteira entre a psicologia e a pedagogia merece maior atenção. Kiguel aventa possibilidade quanto ao surgimento da psicopedagogia ao mencionar as tentativas de explicação para o fracasso escolar por outras vias que não a pedagogia e a psicologia. Afirma que “os fatores dialógicos utilizados para explicar índices alarmantes do fracasso escolar envolviam quase que exclusivamente fatores individuais como desnutrição, problemas neurológicos, psicológicos”. (KIQUEL, 1991, p.22). Marina Miiller, ao refletir-se sobre o objetivo de estudo específico da psicopedagogia, deve-se tornar em conta o lugar em que se situa este campo de atividade. MIILLER, 1984, p.7 e 8, diz que é função da psicologia pensar como: incrementar os conhecimentos, ou entram em contradição e são substituídos; que leis regem estes processos, que influências afetivas e representações inconscientes os acompanham, que dificuldades interferem ou impedem. De que maneira é possível favorecer aprendizagens ou tratar suas alterações. É função da pedagogia pensar: O que é educar, o que é ensinar e aprender; como se desenvolvem estas atividades; como incidem subjetivamente os sistemas e

 Psicopedagogia familiar, ampliando a percepção sobre processos aprendizagem de seus filhos, resgatando a família no processo educacional, complementar à escola, diferenciando as múltiplas formas de aprender, respeitando as diferenças dos filhos.  Psicopedagogia empresarial, ampliando formas de treinamento, resgatando a visão do todo, as múltiplas inteligências, trabalhando a criatividade e os diferentes caminhos para buscar saída, desenvolvendo o imaginário, a função humanística e os sentimentos na empresa, ao construir projetos e dialogar sobre eles.  Psicopedagogia hospitalar, possibilitando a aprendizagem, o lúdico e as oficinas psicopedagógicas com os internos.  Psicopedagogia escolar, priorizando diferentes projetos.  Diagnóstico da escola.  Busca da identidade na escola.

 Definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções e identidade, diante do aprender.  Instrumentalização de professores, coordenadores, orientadores e diretores sobre praticas e reflexões diante de novas formas de aprender.  Reprogramação curricular, implantação de programas e sistemas avaliativos.  Oficinas para vivências de novas formas de aprender.  Análise de conteúdo e reconstrução conceitual.

 Releitura, ressignificando sistemas de recuperação e reintegração do aluno no processo.  O papel da escola no diálogo com a família

 O interdisciplinar, de que tanto se fala, não está em confrontar disciplinas já constituídas das quais, na realidade, nenhuma consente em abandonar-se. Para se fazer interdisciplinaridade, não basta tomar um assunto (um tema ) e convocar em torno duas ou três ciências. A interdisciplinaridade consiste em criar um objeto novo que não pertença a ninguém. BARTHES, 1998, p. 99.

 A psicopedagogia terapêutica é um campo de conhecimento relativamente novo que surgiu na fronteira entre a pedagogia e a psicologia. Encontra-se ainda em fase de organização de um corpo teórico específico, visando a integração das ciências pedagógicas, psicológicas, fonoaudiológica, neuropsicológica e psicolinguística, para

uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana. Kiguel (em scoz. Et al; 1990.p.25 ) BARONE. 1991, p. 113, apresenta um pensamento convergente para esse sentido: A prática psicopedagógica vem colocando questões ainda pouco discutidas, de manejo difícil e geradoras de conflito. Isto porque seu “paciente”, o sujeito com dificuldade de aprendizagem apresenta, quase sempre, um quadro de comprometimentos que extrapola o campo de ação específico de diferentes profissionais, envolvendo dificuldades cognitivas, instrumentais e afetivas. Devido a complexidade do seu objeto de estudo, são importantes à psicopedagogia conhecimentos específicos de diversas outras teorias, as quais incidem sobre os seus objetos de estudos Essa análise envolve respaldo de outras disciplinas, seja no caso uma cultura psicanalítica que permita identificar mecanismos psíquicos, de representação, que atuam no sentido da não aprendizagem para esse sujeito. A psicopedagogia é uma área que se divide em Clinica e Institucional. De acordo com Weiss (1994) propõe refletir sobre o “aprender geral” da escola, a busca do conhecimento atualizado exigido no “aqui e agora” de nossa sociedade, é a tarefa da Psicopedagogia, nesta perspectiva se abre a espiral dialética e o movimento de “ensino” é cada vez mais complexo. Conforme CUNHA, 1999, “Ao meu ver, este é um campo da psicopedagogia que propicia um olhar e uma escuta direcionada à instituição escolar, permitindo o espaço da pergunta sobre:  O ensino e o aprender;  Modalidade de aprendizagem – modalidade de ensinar;  Relação professor-aluno;  Vinculo entre segmentos e inter-seguimentos;  Modalidade de administração burocrática e de ensino;  Relações de poder, papeis, funções;  Relação escola-família;  Relações escola e sociedade.

Enfim, a Psicopedagogia Institucional tenta em nível macro, uma leitura da instituição e suas diferentes interfaces.

2. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

(ABP p, 1994 p 2). O processo de produção do conhecimento dentro da escola nunca se esgota. Mais é cardápio pronto. É um interjogo de dois sujeitos: ensinante e aprendente, com perspectivas diferentes, com pontos iniciais diferentes, em que cada um tem um saber. Julgamos que o trabalho psicopedagógica na escola deve ser um levantamento, análise critica com cultura e ciência. Cunha, (1994). A psicopedagogia institucional tenta, em nível macro, uma leitura da instituição e suas diferentes interfaces. Gasparian, (1997, p.53). Enquanto o psicopedagogo institucional, que atua na área preventiva, está presente diariamente na instituição, o psicopedagogo institucional que atuará com uma postura terapêutica poderá entrar na instituição através de uma queixa, sintoma da escola e seu olhar estarão voltados para a ”solução” do problema e a “eliminação” da queixa, podendo atuar como consultor, assessor e interventor no processo de ensino e aprendizagem. Assim em uma ação conjunta e para que possamos inserir o educando numa sociedade igualitária e garantir-lhe uma atuação satisfatória, esta unidade propõe uma educação de qualidade com a escola transformadora num espaço que desenvolva suas competências e habilidades necessárias ao seu desenvolvimento crítico, proporcionando-lhe ainda uma autonomia intelectual e capacidade de reflexão das diversidades que serão vencidas pelo mesmo no exercício de sua cidadania. Também o docente pode ser vitima de um sistema que usa como algoz. Dar palavras ao docente exultá-lo pode às vezes possibilitar a abertura de um espaço e de uma atividade que poderá ser adiante mais facilmente levada ao vinculo professor-aluno. Levando em conta o exposto, criamos um modelo diagnóstico que deixa um espaço para a inclusão da instituição educativa, que poderá se instrumento de diferentes maneiras. Conforme o projeto aprendizagem, observamos pelos instrumentos utilizados os que interessam são as operações que o aprendiz possa realizar com as informações e interferências possíveis, os argumentos, as demonstrações. Pois, K para construir conhecimentos, é preciso reestruturar as significações, pensamos que esteja ligado a vínculos negativos familiar a escola pode interferir nesse quadro, tanto mobilizando os pais para participarem da vida escolar de seus filhos, quando

oferecendo aos alunos aprendizagens relevantes e significativas que possibilitem uma ligação entre os conhecimentos que já possuem e a aquisição de novos. O projeto propõe uma missão, garantir aos alunos qualidade de ensino, promovendo a formação de cidadão ético, cooperativos e capazes como agentes transformadores na comunidade em que vivem. Uma visão fazer da escola uma instituição de referência pela qualidade do ensino e pela busca incessante do resgate dos valores éticos e morais fundamentais para o exercício da cidadania. Promover a integração entre os aspectos físicos, afetivos e cognitivos da criança, inserindo-a nas mais diversas práticas sociais e culturais, respeitando a sua faixa-etária e sua diversidade. Promover um ambiente seguro e acolhedor, buscando, sobretudo auxiliar na construção da identidade e autonomia da criança, procurando dar condições de se desenvolver utilizando seus recursos pessoais, para enfrentar as diferentes situações de vida, posicionando-se, interagindo, comunicando seus sentimentos, idéias e emoções. Em suma, a proposta pedagógica contempla conteúdos que enfatizam o saber, (conceituais), o saber fazer, (procedimentais) e o ser (atitudinais). Tais conteúdos estão especificados na proposta pedagógica de educação infantil da secretaria Municipal de Educação que nos dá subsídios e norteia o nosso trabalho, pois educador é uma arte de sabedoria. Tema transversal faz parte da rotina da escola a abordagem dos temas transversais: ética, saúde, orientação sexual, meio ambiente, pluralidade cultural, valores do ser humano, cidadania, educação religiosa, bem como educação para o trânsito. Essa abordagem é realizada gradativamente em todas as séries, abrangendo todos os segmentos da escola. “A grandeza de um país não depende da extensão de seu território, mas do caráter do seu povo...”

Para atingir seus objetivos, a escola faz uso de diversas metodologias: aulas expositivas, estudo de campo, debates, pesquisas, palestras, elaboração e aplicação de projetos, trabalhos de grupos e individuais, dramatização, poemas, músicas, produções de textos, leituras variadas, maquetes, concursos, publicações na mídia, dinâmicas de grupo e demais estratégias planejadas de forma a alcançar a aprendizagem significativa dos conteúdos. Levando em consideração o PDE. A Proposta Pedagógica e o Plano de Curso, os professores têm autonomia para

Os conteúdos servirão de recursos para o desenvolvimento das competências básicas dos alunos e serão organizados em três áreas: Língua Portuguesa, Matemática e Estudos de Geografia, Historia e Ciências. Para cada área são definidos blocos de conteúdos com um elenco de tópicos a serem estudados. Para cada tópico, há um conjunto de objetivos didáticos que especificam modos de abordá-los em diferentes graus de aprofundamento. A organização curricular propõe:  Resolver os problemas de ordem social e pedagógica que surgirão durante o ano letivo referente à aprendizagem do aluno;  Fazer cumprir o currículo mínimo interagindo-o com o cotidiano do aluno;  Realizar a recuperação paralela;  Utilizar os instrumentos necessários e critérios de avaliação;

 Fazer realizar os Conselhos de Classe conforme Resolução 194;  Realizar reuniões de pais e mestres;  Elaborar atividades complementares para auxiliar os professores;  Elaborar, realizar e avaliar juntamente com professores, alunos e demais envolvidos no processo de ensino, os projetos propostos pela SME.  Formar o homem crítico da realidade social e capaz de intervir nela para transformá-la.

 Formar hábitos, atitudes, habilidades e competências para o pleno desenvolvimento da cidadania;  Visar à aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para usar as diferentes tecnologias referentes às áreas de atuação.

2.1. Observação

Após a realização e observação do Plano Político Pedagógico da Instituição da escola E, torna-se importante avaliar que a aprendizagem ocorre em diversos momentos. E sua relação em deve ser a mesma entre professor e aluno, onde seu vínculo exerce influência fundamental no processo de ensino e aprendizagem. Tendo em vista que para se alcançar o êxito é necessário criar um clima favorável, valorizando a harmonia nos grupos de trabalhos, abertos as dificuldades encontradas pelo grupo, reconhecendo que cada um tem o seu momento para despertar o seu conhecimento. A metodologia de trabalho nesta unidade de ensino é cada vez mais organizada, no qual a atividade presente não só provê e estrutura as que vão ser feitas, reorganiza o todo já feito. Com a participação de todos os componentes da unidade escolar buscando assim atingir o seu objetivo maior que o ensino aprendizagem do educando visando à valorização da comunidade escolar e a integração da família no convívio escolar. A escola conta com 06 salas de aula, secretaria, coordenação, direção, sala para professores, biblioteca, banheiros com lavabo, cozinha, jardim de inverno e pátio (planta baixa em anexo), para atender em média 650 alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental de 1º ao 9º ano e Educação para jovens e adultos 1ª etapa, nos turnos matutino, vespertino e noturno. A escola E organiza o tempo escolar por meio de ano, de classes de educação infantil, de 1º a 9º ano, atendendo inclusive alunos da Educação de jovens e adultos. Missão da escola: Garantir aos alunos qualidade de ensino, promovendo a formação de cidadãos éticos, cooperativos e capazes de atuar como agentes transformadores da comunidade em que vivem. Visão da escola: Fazer da escola uma instituição de referencia pala qualidade do ensino e pela busca incessante do resgate dos valores éticos e morais fundamentais para o exercício da cidadania. A seleção de conteúdos e suas respectivas competências básicas devem ser contempladas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O atendimento das necessidades básicas de aprendizagem requer que se considere uma tipologia de conteúdos que ultrapasse os contextos conceituais

2.2. Provas Projetivas Psicopedagógicas

Par Educativo

É na projeção de cada desenho, que cada risco, cada cor, cada detalhe, cada imagem tem sua representação e importância, para diferenciar, detalhar a personalidade de cada um, que se faz entender no desenho... As provas projetivas observam a proporção do pensamento de cada um. Alguns significados dos indicadores. Embora o Par Educativo adquira significado quando considerado como uma totalidade, alguns aspectos possuem significados particulares que interpretados com a devida cautela, podem oferecer uma rica informação. Três grandes conjuntos de indicadores e suas inter-relações podem brindar uma pauta interpretativa; estes conjuntos são: os detalhes do desenho, o título do mesmo e o conteúdo do relato, no entanto, as inter-relações mais significativas estão constituídas pelo desenho e título do desenho e conteúdo do relato e desenho.

2.3 – Entrevista

É uma escola que trabalha os conteúdos e valoriza as habilidades de cada aluno, nas atividades, internas e externas da escola, nos jogos, nas artes e em todo processo ensino aprendizagem. A atuação da escola deve ser no sentido de promover interação, entre os diferentes saberes, sendo seu principal papel o de desenvolver um saber crítico, responsável pelas transformações conscientes da realidade aprender um conjunto de conceitos que não tem utilidade práticas imediata, mas compõem a estrutura cognitiva. Deve ser também um espaço propício para a educação da cidadania, um espaço para aprender a cuidar dos bens coletivos, e participar democraticamente, desenvolver a responsabilidade pessoal pelo bem coletivo. E a escola trabalha, nas recuperações paralelas no intuito de recuperar conteúdos não aprendidos na busca da construção do subjetivo e identificante que cada sujeito vai armando como os materiais oferecidos pelos ensinantes. Maneira pessoal para se aproximar do conhecimento e para formar seu saber. Percebe-se que a Instituição trabalha de forma a promover mudança educacional, com competências, desenvolvimento e autonomia. O ensino aprendizagem tenta resgatar a qualidade do ensino.

 Entrevista com a diretora da escola E.  Onde a equipe escolar quer chegar? D. Formar alunos comprometidos com os problemas sociais para que sejam no futuro, adultos atuante; e buscar a excelência no ensino e nas novas experiências pedagógicas.

 Como atingir seus objetivos? D. Chamar os pais para reuniões periódicas, intensificar o aprendizado de leitura e escrita e de resolução de problemas, criar novos espaços de ensino aprendizagem e incluir atividades extracurriculares.

 O que fazer? D. Trabalhar com projetos interdisciplinares e eixos temáticos, usando de preferência termos que não são tratado pela média.

3 - SUGESTÕES

Sugerimos que a escola reflita sobre sua prática, se está de acordo com PPP que rege e encaminha o aprendizado na vida educacional de cada aluno. “A escola não transmite apenas conteúdos, mas também modos de ver e sentir o mundo, a realidade e o conhecimento. Assim há que se pensar muito seriamente em como se quer estruturar o trabalho pedagógico na escola, porque seu impacto na qualificação do professor e na qualidade do ensino em sala de aula é inquestionável”.

4 – CONCLUSÃO

Durante o estágio foram realizadas 10 sessões de junho a setembro, foram realizadas sessões diagnósticas da Escola E. Que é uma escola pública municipal de zona rural e que atende os seguintes níveis de ensino: Educação Infantil, primeira e segunda fase do Ensino Fundamental e EJA. Com base nos dados coletados nos é possível propor que a Escola busque uma especialista permanente em seu corpo docente, porém que introduza novos conhecimentos, posturas básicas visando assim trabalhar de forma a se adequar as dificuldades encontradas no meio educacional. Nos foi possível observar que na proposta do PPP tudo se apresenta de forma positiva, todavia não realiza com eficácia a sua proposta nos planos curriculares, pois observa-se a ausência de materiais pedagógicos adequados que possibilitam o desenvolvimento de uma boa aprendizagem, muitos professores procuram se qualificarem, porém não coloca-se em prática o que aprenderam.