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Relatório e projeto de intervenção de estágio curricular obrigatório na disciplina de Pós Graduação Psicopedagogia Institucional e Clínica da faculdade Famart.
Tipologia: Trabalhos
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Compartilhado em 23/10/2021
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Autora: Sabrina Raulino
Este relatório tem por objetivo informar e intervir a respeito das experiências, realizações e impressões obtidas através do estágio em Psicopedagogia Institucional e Clínica a fim de elucidar as diferenças entre a teoria e a prática. O relato de todos os episódios narrados e comentados a seguir busca a sistematização das aprendizagens obtidas na já referida disciplina e in loco, ou seja, no ambiente escolar, mais precisamente na Escola “CENA” Centro Educacional Novo Alvorecer. Tendo em vista e enfatizando as atividades da equipe. Tudo isto a fim de concretizar e oferecer sentido à construção teórico-metodológica efetivada no curso de pós graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica, ligando-a a prática, propriamente dita. O estágio supervisionado em Psicopedagogia Institucional e Clínica foi realizado no Centro Educacional Novo Alvorecer, denominado “C.E.N.A”, localizado na Avenida: 54ª nº11 no bairro Jardim América, Rio Claro – SP.
Nome da escola: Centro Educacional Novo Alvorecer Endereço: Avenida: 54ª nº. 11 – Jardim América CEP: 13506-052 – Município: Rio Claro - SP Fone: (19) 3557- E-mail: secretáriacena@gmail.com Código CIE: 0429144 CNPJ: 06.176.543/0003- Data de Autorização: 16/01/
O Centro Educacional Novo Alvorecer C.E.N.A é uma escola particular e está situada em uma das avenidas mais importantes da região, pois a mesma liga o centro ao Distrito Industrial, é um bairro residencial de classe média, com alguns pontos comerciais. O Projeto Político Pedagógico (PPP) do colégio Cena baseia-se na política vigente, preconizada pelo Ministério da Educação e na contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vigotsky. A organização da escola está voltada para atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio e salas com mobiliários, equipamentos e materiais didáticos adequados à sua faixa etária, nível de ensino e curso ministrado. O funcionamento do colégio é das 07h20 às 17h30. Esta escola oferece o Ensino Fundamental, com carga horária de 1000 horas/aula anuais ministradas e no mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. A equipe gestora é formada pela diretora Thais Kapp de Góes e a professora coordenadora Caroline Wenzel Florindo.
O Colégio Centro Educacional Novo Alvorecer (CENA), está autorizado pela Portaria do dirigente Regional de Ensino, de 19/01/2009, publicada no D. O. de 20/01/2009. A escola está em consonância com os princípios e objetivos da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. O Colégio CENA de 1º ao 5º ano organiza-se sob os Parâmetros Curriculares Nacionais ditados e sustentados pelo trabalho coletivo para atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendizagem dos alunos. A Proposta Pedagógica do Colégio CENA também contempla a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva como proposto pelo MEC. O Colégio C.E.N.A “Centro Educacional Novo Alvorecer”, é uma instituição privada que pertence ao Grupo Ana´s Park, que tem sua matriz fundada em 13 de abril de 1996, situada no bairro Vila União em Campinas, os mantenedores são, Mario Massanobu Ouguciku e Ana Diva Pedrozo Ouguciku que é pós-graduada em Psicopedagogia e Bacharel em Administração de Empresas. No ano de 2001 foi inaugurada a filial em Rio Claro/SP, atendendo crianças de 4 meses a 6 anos. Em 19 de Janeiro de 2009 foi publicada a portaria,
esgoto da rede pública, lixo destinado à coleta periódica, Lixo destinado à reciclagem, acesso à internet, equipamento de som, impressora, TV, DVD, câmera fotográfica/filmadora. O colégio possibilita a aprendizagem através de jogos pedagógicos, aulas de libras, robótica, saúde e higiene pessoal, leitura e escrita, poesias, regionalismo e cultura. No geral, no colégio há existência de sombra para as crianças brincarem ao ar livre, quadra coberta para brincar nos dias de chuva, o ambiente é agradável, bem projetado, com ótima iluminação e ventilação. A organização do colégio estimula e autonomia nas crianças, pois possui varal na altura adequada para pendurar as atividades, maçanetas das portas a altura das crianças, espaço destinado aos portadores de deficiência visual e motora, permitindo que todos os alunos se movimentem com independência circulando em todos os espaços da escola com segurança.
O estágio foi realizado em campo entre os dias 05 e 18 de setembro de 2019 onde foi solicitada a diretora do colégio Thais Kapp de Góes, a autorização para realização das atividades por meio de uma carta de apresentação. Entre a entrega de documentos, observação e intervenção o estágio totalizou 60 horas em campo. Não foi possível a realização das horas em clínica, pois a estagiária não encontrou nenhuma clínica disponível. Por esse motivo o estágio foi realizado em modo institucional com a carga horária de 60 horas totalizadas. Durante as observações, a estagiária pôde observar a rotina dos alunos, professores e responsáveis pela organização do colégio, dialogar com pais de alunos e realizar um levantamento para verificar as necessidades e dificuldades em relação à aprendizagem, a organização e distribuição de salas, materiais didáticos, mobiliários e equipamentos. Foram realizadas atividades de análise, problematização, reflexão, sugestões, observação na escola, leitura de livros, estudos e pesquisas. Durante a observação é visto que o colégio possui uma proposta flexível a ser concretizada nos projetos educacionais que são planejados semanal e
anualmente. As metas propostas efetivam-se em parceria com a comunidade escolar e com comprometimento de todos os profissionais. O Colégio Centro Educacional Novo Alvorecer (CENA), está autorizado pela Portaria do dirigente Regional de Ensino, de 19/01/2009, publicada no D. O. de 20/01/2009. A escola está em consonância com os princípios e objetivos da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. O colégio atende de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e organiza-se sob os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN`s ditados e sustentados pelo trabalho coletivo para atender as necessidades sócio- educacionais e de aprendizagem dos alunos. A Proposta Pedagógica do Colégio CENA também contempla a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva como proposto pelo MEC. Neste Projeto de Intervenção todos os envolvidos não terão suas identidades reveladas. Durante os dias de observações, a estagiária teve a oportunidade de conhecer a estrutura pedagógica do colégio que possui entre seus 132 alunos apenas 2 (dois) alunos com laudos de deficiência. Um aluno está no 2º ano do Ensino Fundamental e tem um diagnóstico de baixa visão, o outro aluno está no 3º ano do Ensino Fundamental e tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Foi solicitada à diretora Thais Kapp de Góes algumas informações referentes aos alunos em questão. Como por exemplo, se eram realizados planejamentos de atividades diferenciadas com material acessível, com utilização de letras ampliadas e figuras em relevo destinadas a melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com baixa visão. E como era a relação do aluno portador de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) com a classe. Segundo a diretora, o aluno com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tem o apoio de uma professora de AEE e de uma Agente Educacional que o acompanha durante as aulas. Ele tem demonstrado avanços significativos de aprendizagem, e além do acompanhamento pedagógico o aluno em questão também participa de um grupo de apoio e consultas regulares em uma clínica municipal de Rio Claro cujo nome não será mencionado. A diretora também apontou que em relação ao aluno com baixa visão são adotadas medidas de apoio suplementar em uma classe de AEE municipal em outra
diferenciadas e fazer assim, uma proposta de intervenção para a melhoria no ensino aprendizagem do aluno em questão na sala de aula regular.
Visão Subnormal ou Baixa Visão ocorre quando há uma grande perda da visão (visão abaixo de 20% nos dois olhos), mas com alguma funcionalidade preservada (ao contrário da cegueira). Considera-se baixa visão ou visão subnormal a alteração da capacidade funcional da visão decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, dificuldades de adaptação à luz e ao escuro e para a percepção de cores, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes que interferem ou limitam o desempenho individual da pessoa. Considera-se cegueira quando o valor de acuidade visual é pior que 0, (20/400) no melhor olho ou Campo Visual, menor que 10°. Para K. M. M. CARVALHO (1992, p. 13): Visão subnormal (VSN) é uma perda severa de visão que não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais. Também pode ser descrita como qualquer grau de enfraquecimento visual que cause incapacidade funcional e diminua o desempenho visual. No entanto, a capacidade funcional não está relacionada apenas aos fatores visuais, mas também às reações da pessoa à perda visual e aos fatores ambientais que interferem no desempenho.
As principais causas da Baixa Visão /Visão Subnormal são Degeneração Macular Relacionada à idade (DMRI) e Retinopatia Diabética. Durante as atividades escolares, a professora tem oportunidade de observar sintomas, posturas e condutas do aluno, que são sinais de alerta que indicam necessidade de encaminhamento para o médico oftalmologista: Sintomas e sinais apresentados pelo aluno:
O aluno com baixa visão pode encontrar dificuldades no processo educativo pelo fato de não existirem recursos materiais e humanos apropriados.
esteja inserido em um contexto escolar inclusivo e equiparado às normas da legislação vigente em nosso país. Sendo assim, cada aluno é diferente e deve ter suas diferenças respeitadas. Entendendo o aluno como único e estudando seu contexto social, cultural, étnico e demais contextos, a fim de realizar um melhor planejamento pedagógico e respeitando os limites de cada aluno. A Deliberação Nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação, referente à Educação Especial estabelece no cap.III –seção I – art. 9º: “O estabelecimento de ensino regular de qualquer nível ou modalidade garantirá em sua proposta pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais”. Na Seção II – Dos Serviços e Apoios Especializados, são considerados serviços e apoios pedagógicos especializados os de caráter educacionais diversificados ofertados pela escola regular, para atender às necessidades educacionais especiais do aluno. No art. 13, garante-se o apoio para esses educandos: “Para a escolarização de alunos com necessidades educacionais especiais deverão ser previstos e providos pela mantenedora, quando necessário, os serviços de apoio”. No caso específico do deficiente visual, os serviços de apoio devem ser através do professor com habilitação ou especialização em Educação Especial (professor itinerante), dos Centros de Atendimento Especializado em Deficiência Visual- CAEDV, dos Centros de Apoio Pedagógico- CAP e de recursos técnicos, tecnológicos, físicos e materiais específicos (Art.13 –I, II, VI, VIII).
O pressuposto deste projeto de intervenção é a educação de qualidade e a inclusão escolar do aluno com baixa visão. Isso implica conhecer quem é esse aluno, como e quanto ele vê, qual é o seu olhar sobre o mundo que o rodeia, e compreender como ele enxerga. Somente com conhecimento e empatia (ciência e vínculos), pode-se compreender o que é ter baixa visão. Desta forma, propõe-se uma avaliação clínico-funcional realizada por oftalmologista e professor especializados em baixa visão, levando em conta, em primeiro lugar a Avaliação Clínica, realizada pelo médico oftalmologista:
verbalmente, as expressões faciais ou gestuais à distância podem não ser percebidas.
ou seja cego de um dos olhos, provavelmente, terá que sentar um pouco mais à direita ou à esquerda. Se usar algum sistema telescópico para longe (tele lupa) deverá sentar-se a uma distância fixa do quadro negro (cerca de 2 metros), conforme orientações de seu oftalmologista e/ou do professor especialista. Quando forem dadas demonstrações, procurar fazê-las no centro do quadro, se precisar, deixe o estudante com baixa visão ficar perto ou ao lado da explicação. Em alguns casos, faz-se necessária a demonstração no caderno do aluno. Algumas patologias não permitem o uso de telescópio e mesmo os alunos que o utilizam podem ter fadiga visual ao usá-lo por um longo período, nestas situações, o professor deve utilizar-se de outros recursos que permitam a apropriação dos conteúdos pelos alunos com deficiência visual: