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Relatório de Estágio Psicopedagogia Institucional e Clínica Famart, Trabalhos de Relatórios e Produção

Relatório e projeto de intervenção de estágio curricular obrigatório na disciplina de Pós Graduação Psicopedagogia Institucional e Clínica da faculdade Famart.

Tipologia: Trabalhos

2020
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Compartilhado em 23/10/2021

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PROJETO DE INTERVENÇÃO DE ESTÁGIO REFERENTE
AO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
INSTITUCIONAL E CLÍNICA
Autora: Sabrina Raulino
INTRODUÇÃO
Este relatório tem por objetivo informar e intervir a respeito das
experiências, realizações e impressões obtidas através do estágio em
Psicopedagogia Institucional e Clínica a fim de elucidar as diferenças+ entre a teoria
e a prática.
O relato de todos os episódios narrados e comentados a seguir busca a
sistematização das aprendizagens obtidas na já referida disciplina e+in loco, ou seja,
no ambiente escolar, mais precisamente na Escola “CENA” Centro Educacional
Novo Alvorecer. Tendo em vista e enfatizando as atividades da equipe. Tudo isto a
fim de concretizar e oferecer sentido à construção teórico-metodológica efetivada no
curso de pós graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica,+ligando-a+a
prática, propriamente dita.
O estágio supervisionado em Psicopedagogia Institucional e Clínica foi
realizado no Centro Educacional Novo Alvorecer, denominado “C.E.N.A”, localizado
na Avenida: 54ª nº11 no bairro Jardim América, Rio Claro – SP.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
Nome da escola: Centro Educacional Novo Alvorecer
Endereço: Avenida: 54ª nº. 11 – Jardim América
CEP: 13506-052 – Município: Rio Claro - SP
Fone: (19) 3557-3226
E-mail: secretáriacena@gmail.com
Código CIE: 0429144
CNPJ: 06.176.543/0003-02
Data de Autorização: 16/01/2009
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PROJETO DE INTERVENÇÃO DE ESTÁGIO REFERENTE

AO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA

INSTITUCIONAL E CLÍNICA

Autora: Sabrina Raulino

INTRODUÇÃO

Este relatório tem por objetivo informar e intervir a respeito das experiências, realizações e impressões obtidas através do estágio em Psicopedagogia Institucional e Clínica a fim de elucidar as diferenças entre a teoria e a prática. O relato de todos os episódios narrados e comentados a seguir busca a sistematização das aprendizagens obtidas na já referida disciplina e in loco, ou seja, no ambiente escolar, mais precisamente na Escola “CENA” Centro Educacional Novo Alvorecer. Tendo em vista e enfatizando as atividades da equipe. Tudo isto a fim de concretizar e oferecer sentido à construção teórico-metodológica efetivada no curso de pós graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica, ligando-a a prática, propriamente dita. O estágio supervisionado em Psicopedagogia Institucional e Clínica foi realizado no Centro Educacional Novo Alvorecer, denominado “C.E.N.A”, localizado na Avenida: 54ª nº11 no bairro Jardim América, Rio Claro – SP.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Nome da escola: Centro Educacional Novo Alvorecer Endereço: Avenida: 54ª nº. 11 – Jardim América CEP: 13506-052 – Município: Rio Claro - SP Fone: (19) 3557- E-mail: secretáriacena@gmail.com Código CIE: 0429144 CNPJ: 06.176.543/0003- Data de Autorização: 16/01/

O Centro Educacional Novo Alvorecer C.E.N.A é uma escola particular e está situada em uma das avenidas mais importantes da região, pois a mesma liga o centro ao Distrito Industrial, é um bairro residencial de classe média, com alguns pontos comerciais. O Projeto Político Pedagógico (PPP) do colégio Cena baseia-se na política vigente, preconizada pelo Ministério da Educação e na contribuição de pensadores influentes tais como Piaget e Vigotsky. A organização da escola está voltada para atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendizagem dos alunos em prédio e salas com mobiliários, equipamentos e materiais didáticos adequados à sua faixa etária, nível de ensino e curso ministrado. O funcionamento do colégio é das 07h20 às 17h30. Esta escola oferece o Ensino Fundamental, com carga horária de 1000 horas/aula anuais ministradas e no mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. A equipe gestora é formada pela diretora Thais Kapp de Góes e a professora coordenadora Caroline Wenzel Florindo.

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O Colégio Centro Educacional Novo Alvorecer (CENA), está autorizado pela Portaria do dirigente Regional de Ensino, de 19/01/2009, publicada no D. O. de 20/01/2009. A escola está em consonância com os princípios e objetivos da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. O Colégio CENA de 1º ao 5º ano organiza-se sob os Parâmetros Curriculares Nacionais ditados e sustentados pelo trabalho coletivo para atender as necessidades sócio-educacionais e de aprendizagem dos alunos. A Proposta Pedagógica do Colégio CENA também contempla a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva como proposto pelo MEC. O Colégio C.E.N.A “Centro Educacional Novo Alvorecer”, é uma instituição privada que pertence ao Grupo Ana´s Park, que tem sua matriz fundada em 13 de abril de 1996, situada no bairro Vila União em Campinas, os mantenedores são, Mario Massanobu Ouguciku e Ana Diva Pedrozo Ouguciku que é pós-graduada em Psicopedagogia e Bacharel em Administração de Empresas. No ano de 2001 foi inaugurada a filial em Rio Claro/SP, atendendo crianças de 4 meses a 6 anos. Em 19 de Janeiro de 2009 foi publicada a portaria,

esgoto da rede pública, lixo destinado à coleta periódica, Lixo destinado à reciclagem, acesso à internet, equipamento de som, impressora, TV, DVD, câmera fotográfica/filmadora. O colégio possibilita a aprendizagem através de jogos pedagógicos, aulas de libras, robótica, saúde e higiene pessoal, leitura e escrita, poesias, regionalismo e cultura. No geral, no colégio há existência de sombra para as crianças brincarem ao ar livre, quadra coberta para brincar nos dias de chuva, o ambiente é agradável, bem projetado, com ótima iluminação e ventilação. A organização do colégio estimula e autonomia nas crianças, pois possui varal na altura adequada para pendurar as atividades, maçanetas das portas a altura das crianças, espaço destinado aos portadores de deficiência visual e motora, permitindo que todos os alunos se movimentem com independência circulando em todos os espaços da escola com segurança.

DESENVOLVIMENTO

O estágio foi realizado em campo entre os dias 05 e 18 de setembro de 2019 onde foi solicitada a diretora do colégio Thais Kapp de Góes, a autorização para realização das atividades por meio de uma carta de apresentação. Entre a entrega de documentos, observação e intervenção o estágio totalizou 60 horas em campo. Não foi possível a realização das horas em clínica, pois a estagiária não encontrou nenhuma clínica disponível. Por esse motivo o estágio foi realizado em modo institucional com a carga horária de 60 horas totalizadas. Durante as observações, a estagiária pôde observar a rotina dos alunos, professores e responsáveis pela organização do colégio, dialogar com pais de alunos e realizar um levantamento para verificar as necessidades e dificuldades em relação à aprendizagem, a organização e distribuição de salas, materiais didáticos, mobiliários e equipamentos. Foram realizadas atividades de análise, problematização, reflexão, sugestões, observação na escola, leitura de livros, estudos e pesquisas. Durante a observação é visto que o colégio possui uma proposta flexível a ser concretizada nos projetos educacionais que são planejados semanal e

anualmente. As metas propostas efetivam-se em parceria com a comunidade escolar e com comprometimento de todos os profissionais. O Colégio Centro Educacional Novo Alvorecer (CENA), está autorizado pela Portaria do dirigente Regional de Ensino, de 19/01/2009, publicada no D. O. de 20/01/2009. A escola está em consonância com os princípios e objetivos da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. O colégio atende de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e organiza-se sob os Parâmetros Curriculares Nacionais PCN`s ditados e sustentados pelo trabalho coletivo para atender as necessidades sócio- educacionais e de aprendizagem dos alunos. A Proposta Pedagógica do Colégio CENA também contempla a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva como proposto pelo MEC. Neste Projeto de Intervenção todos os envolvidos não terão suas identidades reveladas. Durante os dias de observações, a estagiária teve a oportunidade de conhecer a estrutura pedagógica do colégio que possui entre seus 132 alunos apenas 2 (dois) alunos com laudos de deficiência. Um aluno está no 2º ano do Ensino Fundamental e tem um diagnóstico de baixa visão, o outro aluno está no 3º ano do Ensino Fundamental e tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Foi solicitada à diretora Thais Kapp de Góes algumas informações referentes aos alunos em questão. Como por exemplo, se eram realizados planejamentos de atividades diferenciadas com material acessível, com utilização de letras ampliadas e figuras em relevo destinadas a melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com baixa visão. E como era a relação do aluno portador de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) com a classe. Segundo a diretora, o aluno com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) tem o apoio de uma professora de AEE e de uma Agente Educacional que o acompanha durante as aulas. Ele tem demonstrado avanços significativos de aprendizagem, e além do acompanhamento pedagógico o aluno em questão também participa de um grupo de apoio e consultas regulares em uma clínica municipal de Rio Claro cujo nome não será mencionado. A diretora também apontou que em relação ao aluno com baixa visão são adotadas medidas de apoio suplementar em uma classe de AEE municipal em outra

diferenciadas e fazer assim, uma proposta de intervenção para a melhoria no ensino aprendizagem do aluno em questão na sala de aula regular.

O QUE É BAIXA VISÃO OU VISÃO SUBNORMAL?

Visão Subnormal ou Baixa Visão ocorre quando há uma grande perda da visão (visão abaixo de 20% nos dois olhos), mas com alguma funcionalidade preservada (ao contrário da cegueira). Considera-se baixa visão ou visão subnormal a alteração da capacidade funcional da visão decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, dificuldades de adaptação à luz e ao escuro e para a percepção de cores, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes que interferem ou limitam o desempenho individual da pessoa. Considera-se cegueira quando o valor de acuidade visual é pior que 0, (20/400) no melhor olho ou Campo Visual, menor que 10°. Para K. M. M. CARVALHO (1992, p. 13): Visão subnormal (VSN) é uma perda severa de visão que não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais. Também pode ser descrita como qualquer grau de enfraquecimento visual que cause incapacidade funcional e diminua o desempenho visual. No entanto, a capacidade funcional não está relacionada apenas aos fatores visuais, mas também às reações da pessoa à perda visual e aos fatores ambientais que interferem no desempenho.

CAUSAS E SINTOMAS

As principais causas da Baixa Visão /Visão Subnormal são Degeneração Macular Relacionada à idade (DMRI) e Retinopatia Diabética. Durante as atividades escolares, a professora tem oportunidade de observar sintomas, posturas e condutas do aluno, que são sinais de alerta que indicam necessidade de encaminhamento para o médico oftalmologista: Sintomas e sinais apresentados pelo aluno:

  • Tonturas, náuseas e dor de cabeça;
  • Sensibilidade excessiva à luz (fotofobia);
  • Visão dupla e embaçada.
  • Dor nos olhos Condutas do aluno:
  • Levantar da carteira para enxergar no
  • Dificuldade para discriminar e parear cores
  • Inclinar cabeça para um dos lados durante a leitura
  • Apertar e esfregar os olhos;
  • Irritação nos olhos após esforço visual
  • Olhos avermelhados e/ou lacrimejantes;
  • Pálpebras com as bordas avermelhadas ou inchadas;
  • Purgações e terçóis;
  • Estrabismo;
  • Nistagmo (tremor dos olhos);
  • Crosta presente na área de implante dos cílios;
  • Franzimento da testa, ou piscar contínuo, para fixar perto ou longe;
  • Dificuldade para seguimento de objeto;
  • Cautela excessiva ao andar;
  • Tropeço nos obstáculos que estão ao seu redor e queda freqüentes;
  • Desatenção em classe e falta de interesse;
  • Inquietação e irritabilidade;
  • Dificuldade para leitura e escrita;
  • Dificuldade na utilização da pauta • aproximação excessiva do objeto que está sendo visto;
  • Postura inadequada;
  • Fadiga ao esforço visual. Na maioria dos casos, o aluno apresenta apenas erro de refração (ametropias) facilmente corrigido com óculos, porém, o educando com baixa visão necessitará de outros recursos para favorecer sua integração e rendimento em sala de aula.

DIFICULDADES

O aluno com baixa visão pode encontrar dificuldades no processo educativo pelo fato de não existirem recursos materiais e humanos apropriados.

esteja inserido em um contexto escolar inclusivo e equiparado às normas da legislação vigente em nosso país. Sendo assim, cada aluno é diferente e deve ter suas diferenças respeitadas. Entendendo o aluno como único e estudando seu contexto social, cultural, étnico e demais contextos, a fim de realizar um melhor planejamento pedagógico e respeitando os limites de cada aluno. A Deliberação Nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação, referente à Educação Especial estabelece no cap.III –seção I – art. 9º: “O estabelecimento de ensino regular de qualquer nível ou modalidade garantirá em sua proposta pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais”. Na Seção II – Dos Serviços e Apoios Especializados, são considerados serviços e apoios pedagógicos especializados os de caráter educacionais diversificados ofertados pela escola regular, para atender às necessidades educacionais especiais do aluno. No art. 13, garante-se o apoio para esses educandos: “Para a escolarização de alunos com necessidades educacionais especiais deverão ser previstos e providos pela mantenedora, quando necessário, os serviços de apoio”. No caso específico do deficiente visual, os serviços de apoio devem ser através do professor com habilitação ou especialização em Educação Especial (professor itinerante), dos Centros de Atendimento Especializado em Deficiência Visual- CAEDV, dos Centros de Apoio Pedagógico- CAP e de recursos técnicos, tecnológicos, físicos e materiais específicos (Art.13 –I, II, VI, VIII).

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

O pressuposto deste projeto de intervenção é a educação de qualidade e a inclusão escolar do aluno com baixa visão. Isso implica conhecer quem é esse aluno, como e quanto ele vê, qual é o seu olhar sobre o mundo que o rodeia, e compreender como ele enxerga. Somente com conhecimento e empatia (ciência e vínculos), pode-se compreender o que é ter baixa visão. Desta forma, propõe-se uma avaliação clínico-funcional realizada por oftalmologista e professor especializados em baixa visão, levando em conta, em primeiro lugar a Avaliação Clínica, realizada pelo médico oftalmologista:

  • Diagnóstico e prognóstico;
  • Avaliação da acuidade visual para perto e longe;
  • Avaliação do campo visual;
  • Avaliação da sensibilidade aos contrastes e visão de cores;
  • Prescrição e orientação de recursos ópticos especiais. Avaliação Funcional, realizada pelo professor especialista: É a observação do desempenho visual do aluno em todas as atividades diárias, desde como se orienta e locomove- se no espaço, alimenta-se, brinca, até como usa a visão para a realização de tarefas escolares ou práticas. A Avaliação Funcional da Visão revela dados qualitativos de observação informal sobre:
  • O nível de desenvolvimento visual do aluno;
  • O uso funcional da visão residual para atividades educacionais, de vida diária, orientação e mobilidade;
  • A necessidade de adaptação à luz e aos contrastes;
  • Adaptação de recursos ópticos, não-ópticos e equipamentos de tecnologia avançada. A avaliação funcional da visão deve ser realizada por professor especialista na área de deficiência visual. Em sala de aula a proposta de intervenção ao aluno com baixa visão necessitará, para o desenvolvimento do seu processo de aprendizagem, de recursos específicos ópticos e não-ópticos como: (lupas de apoio, telelupa, material com caracteres ampliados, capazes de maximizar a eficácia de seu resíduo visual. Alguns exemplos a serem implantados são:
  • Prover ao aluno de baixa visão meios de comunicação compatíveis com as suas possibilidades: material ampliado (livros, provas, atividades em geral), uso do computador, softwares educativos em tipos ampliados, livro falado, computador com sintetizador de voz e periféricos adaptados e outros recursos tecnológicos.
  • Proporcionar ao aluno com deficiência visual, os materiais adaptados às suas necessidades educacionais: Lápis 6B, caderno com as pautas reforçadas e se necessário duplas, caneta de ponta porosa preta e de cores contrastantes, régua com contraste, entre outros.
  • Incentivar e possibilitar o uso dos auxílios ópticos prescritos pelo médico oftalmologista: óculos, lupas e telescópios. O auxílio deve ser apresentado

verbalmente, as expressões faciais ou gestuais à distância podem não ser percebidas.

  • Conceder-lhe tempo suficiente para a realização das tarefas e avaliações, considerando que o aluno com baixa visão é mais moroso para completar suas atividades escolares.
  • Diversificar as condições de acesso aos conteúdos, alternando cópia do quadro, com conteúdos ditados e auxílio dos colegas. Conceder-lhe mais tempo para tomar notas e acompanhar o raciocínio, bem como tempo para descanso visual.
  • A utilização de lupas e telescópios auxilia a aprendizagem, mas são recursos que tornam demorada a leitura e cópia de impressos e da lousa, podendo causar fadiga visual.
  • Com o objetivo de evitar a fadiga visual, devem-se organizar as atividades escolares, permitindo momentos de descanso ocular: leitura e escrita alternada com perguntas orais, atividades na lousa e escrita no caderno, com trabalhos em artes ou aulas de educação física.
  • Conteúdos complexos, envolvendo raciocínio matemático, devem ser explicados individualmente para o aluno, em uma distância que ele consiga enxergar e acompanhar toda explicação.
  • Providenciar, junto à Direção da escola, a ampliação dos materiais impressos e dos recursos tecnológicos necessários ao processo de ensino- aprendizagem do aluno com baixa visão.
  • Incentivar a participação nas atividades acadêmicas possibilitando maior integração com os colegas, por exemplo, a tarefa de entregar atividades dá- lhe a oportunidade de ver quem está na sala e como está sua carteira em relação aos demais colegas. Para a inclusão do aluno com baixa visão na classe regular de ensino, são necessárias adaptações que favoreçam condições de participação, facilitem o aprendizado e melhorem seu desempenho acadêmico. As principais são: Posicionamento em sala de aula e adaptação de materiais. Normalmente, a primeira carteira da fila central da sala de aula, em frente à lousa, é a melhor posição para o aluno com baixa visão. Caso enxergue menos,

ou seja cego de um dos olhos, provavelmente, terá que sentar um pouco mais à direita ou à esquerda. Se usar algum sistema telescópico para longe (tele lupa) deverá sentar-se a uma distância fixa do quadro negro (cerca de 2 metros), conforme orientações de seu oftalmologista e/ou do professor especialista. Quando forem dadas demonstrações, procurar fazê-las no centro do quadro, se precisar, deixe o estudante com baixa visão ficar perto ou ao lado da explicação. Em alguns casos, faz-se necessária a demonstração no caderno do aluno. Algumas patologias não permitem o uso de telescópio e mesmo os alunos que o utilizam podem ter fadiga visual ao usá-lo por um longo período, nestas situações, o professor deve utilizar-se de outros recursos que permitam a apropriação dos conteúdos pelos alunos com deficiência visual:

  • Ler em voz alta, pausadamente, o que estiver escrevendo no quadro negro. O aluno poderá anotar como se fosse um ditado.
  • Entregar ao aluno a cópia das anotações passadas na lousa, ampliadas de acordo com suas necessidades.
  • Permitir que os colegas o auxiliem, ditando em voz baixa o conteúdo do quadro negro, para que possa copiá-lo.
  • Possibilitar momentos de “descanso ocular”, tais como, leitura e escrita alternadas com perguntas orais, cópia de livro, tarefas em grupo, entre outras. Quando estiver com fadiga visual é recomendável que feche os olhos por alguns momentos.
  • Quando dirigir-se ao aluno com baixa visão, chamá-lo pelo nome. A dificuldade visual para longe impede que veja expressões de aprovação (como um sorriso), solicitação de participação ou outras, expressar–se sempre verbalmente com este estudante.
  • Encorajar o aluno com baixa visão a conhecer o espaço da sala de aula, a posição das carteiras onde se sentam seus colegas e a movimentar-se pela sala para obter materiais e informações.
  • Para estimular a independência do aluno com baixa visão deixar que faça as atividades sozinho sempre que possível, por outro lado é fundamental a colaboração dos colegas. Estimular a integração com seus colegas e o sentimento de auto-estima, ele deve ser encorajado a oferecer e aceitar ajuda dos colegas.