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Relatório de Estágio em Instituição de Longa Permanência para Idosos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Práticas e Gestão de Laboratórios

Este relatório apresenta as atividades realizadas durante um estágio em uma instituição de longa permanência para idosos, abrangendo diversas práticas de enfermagem, como aferição de sinais vitais, administração de medicamentos, realização de curativos, auxílio na alimentação e cuidados com a higiene dos residentes. Detalhadamente os procedimentos executados, as observações feitas e os conhecimentos adquiridos, demonstrando o desenvolvimento prático da aluna durante o período de estágio. Além disso, o relatório aborda questões relevantes para a assistência a idosos, como a importância da manutenção da higiene, do controle glicêmico e da prevenção de complicações, contribuindo para uma compreensão abrangente das atividades realizadas em uma instituição desse tipo.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2024

À venda por 17/10/2024

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CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO
RELATÓRIO DE PRÁTICAS
Hemanuelli Sieben Oliveira
Santa Cruz do Sul
Maio de 2024
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CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO

RELATÓRIO DE PRÁTICAS

Hemanuelli Sieben Oliveira Santa Cruz do Sul Maio de 2024

CENTRO DE EDUCACIONAL DOM ALBERTO

RELATÓRIO DE PRÁTICAS

Relatório apresentado como requisito de avaliação da Prática do Curso de Técnico em Enfermagem do Centro de Educacional Dom Alberto Professora: Cleni Adriane Watte Período: Abril à junho de 2024

SUMÁRIO

    1. INTRODUÇÃO................................................................................................................
    1. ATIVIDADES REALIZADAS……………………………………………….…………………
  • 2.1 SINAIS VITAIS …..…....................................................................................................
  • 2.2 TROCA DE FRALDAS..................................................................................................
  • 2.3 TRICOTOMIA …………………………………………………………………………………
  • 2.4 HGT................................................................................................................................
  • 2.5 BANHO..........................................................................................................................
  • 2.6 MEDICAÇÃO.................................................................................................................
  • 2.7 CURATIVO………………………………………………………………………………..…..
  • 2.8 ALIMENTAÇÃO ………………………………………………………………………….…..
  • 2.9 APRESENTAÇÃO NA MOR……………………………………………………………..….
  • 2.10 ENTREVISTA ……………………………………………………………………………….
    1. CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………….…….
    1. REFÊRENCIAS………………………………………………………………………….……..

1. INTRODUÇÃO

O seguinte relatório visa abranger as experiências e conhecimentos transcorridos no período de estágio realizado na Asan, decorrente do períodoparcial de formação do curso técnico em enfermagem, abrangendo os dias de vinte e dois de abril á quatro de junho deste ano. Neste sentido, enfatiza-se este período como a oportunidade de vivenciar e estabelecer diversas experiências de prática decorrente dos conhecimentos teóricos, o qual fora essencial para o aperfeiçoamento das atividades delegadas neste período, com o supervisionamento da enfermeira Cleni. Este relatório, desenvolvido com base em uma análise subjetiva de Hemanuelli Sieben Oliveira, aluna do curso em formação, abrange algumas das atividades propostas e realizadas ao desenrolar das diversas situações e ensinamentos que foram supridos de acordo com a disponibilidade e rotina. Transpassando assim, este documento visa abranger a experiência em práticas como a aferição de sinais vitais, curativos, banho de aspersão e de leito, troca de fraldas, preparação e administração de medicamentos, auxílio na alimentação, verificação de hgt, entre outros. Delega-se assim, o agradecimento a minhas colegas e a professora que contribuíram com ensinamentos e informações colhidas, favorecendo um ambiente afável e abrangente a dúvidas e questionamentos, assim como suas importâncias em reconhecer a oportunidade de situar diferentes casos e pacientes, os quais foram também essenciais para o desenvolvimento das técnicas e obtenção de conhecimentos a partir das diversas situações e procedimentos.

Para verificar a frequência cardíaca é necessário usar os seguintes materiais: relógio ou oxímetro digital, papel e caneta para realizar anotação e estetoscópio. Fonte:https://goldies.com.br/2022/12/26/batimentos-cardiacos-normais-para-idosos-saiba-tu do-sobre-o-assunto/ Saturação: Assim como a frequência cardíaca, para realizar a medição desse sinal vital é necessário ter um oxímetro, aparelho colocado no dedo, assim medindo o nível de oxigênio no sangue. Decorre-se de uma avaliação de monitoramento dos níveis de oxigênio na circulação sanguínea, o qual propõe antecipar e prevenir riscos ou comorbidades como cianose, alterações cardiovasculares, convulsões ou desmaios (NISHIDA, J.K., et al., 2016). Quando se tem saturação baixa de oxigênio no sangue se tem alguns sinais que se manifestam, como: falta de ar, respiração diminuída, fraqueza, cansaço, pressão arterial alta, frequência cardíaca alterada, palpitações, pensamentos confusos, tonturas, apresenta cianose nos dedos ou ao redor dos lábios, sonolência, suor excessivo. Temperatura: A este parâmetro, fora usado o termômetro, o qual fora aferido em baixo do braço do paciente, em um tempo médio de um minuto. Reconhece-se que o corpo humano obtêm uma grande habilidade de adaptação a diferentes temperaturas em decorrência dos ambientes, no entanto, se faz necessário observar alterações extremas de temperatura corporal. Nesse sentido, acompanhar este parâmetro tem como objetivo identificar fatores como hipotermia e hipertermia são fundamentais, visto que os mesmo podem indicar a ausência de calor necessário para manter o funcionamento fisiológico normal ou indicativo de febre ou reações infecciosas. Segue seus valores de referência entre 36 a 37 graus celcius. (TEIXEIRA, C. C., etal., 2015). 2.2 TROCA DE FRALDA

Durante o campo de prática, observei e auxiliei a equipe de cuidadores no momento de higiene e troca de fralda. A cada residente que era atendido deveria ser feito a retirada de fralda suja, realizado higiene corretamente e colocado a fralda nova. Conforme a instituição oferece, para realizar a higiene é utilizado retalhos de tecido, e após colocados em um balde para serem lavados e reutilizados novamente. A higiene perineal deve ser realizada toda vez que ocorrer a troca de fralda, usando água morna, panos ou toalhas umedecidas e sabonete líquido. Na instituição os retalhos de tecidos, estavam em baldes com água, e eram usados conforme a necessidade dos cuidadores. A realização da higiene perineal adequada, evita doenças como a incontinência urinária. Durante a realização da higiene é possível observar se o paciente desenvolveu alguma assadura na região, algo muito comum em pacientes que usam fralda. De acordo com Reis et al. (2020), a troca de fralda deve acontecer a cada 2 ou 3 horas, para promover conforto ao paciente e evitar doenças também, observando se tem presença de eliminação, caso precisar, deve-se realizar a higiene e colocar a fralda nova. Sempre que realizar a troca de fralda se deve ter atenção para deixar o paciente o mais confortável possível, cuidando para posicionar e colocar de maneira correta, para não ocorrer possíveis vazamentos quando o paciente for realizar as eliminações. Na instituição as trocas de fraldas são realizadas no início da tarde e antes de direcionar os residentes para o leito, os residentes cadeirantes, todos fazem uso de fralda devido à dificuldade de se locomover e ir ao banheiro. 2.3 TRICOTOMIA A tricotomia consiste na remoção dos pelos, nos idosos residentes é feito com intuito de melhorar a fisionomia, conforto e higiene, também é um cuidado fundamental com a pele, principalmente a região da barba, no rosto. No geral, aparar e até mesmo raspar pêlos proporciona certo bem estar, além de melhorar a visibilidade da pele para o cuidador identificar possíveis lesões. Realizada sempre que os pelos começam a crescer e ficar muito amostra, até uma semana, variando do organismo decada um, eles são postos em um banheiro com todo o material necessário, são colocados de frente ao espelho, utilizado uma toalhinha pra não se molhar, os residentes costumam ter cada um seu aparelho, então em frente ao espelho e com a toalhinha, colocamos a luva, usamos sabonete por questão da normas da casa, e aparamos os pelos ali, ao final passando hidratante seguindo o norma da intuição. 2.4 Hemoglobina Glicada - HGT A medição de glicemia capilar, também conhecida como HGT (Hemoglobina glicada), é um exame que mede a concentração de glicose (açúcar) no sangue. É utilizado para diagnosticar e monitorar o diabetes, bem como avaliar o controle glicêmico em pacientes diabéticos. Durante o estágio verificamos para controle dos pacientes e anexamos em seus cadastros. Materiais: Bandeja; Fita teste para glicemia; Glicômetro; Lanceta; Algodão; Luvas; Descarpack. No procedimento é pego o material necessário; depois deve explicar ao paciente sobre o procedimento que será realizado; selecionar um local para punção: geralmente na polpas dos dedos; colocar as luvas; ligar o aparelho posicionando a fita e o glicômetro de modo a facilitar a deposição da gota de sangue no local indicado; fazer a antissepsia do local a ser

Primeiramente juntei os materiais que iria utilizar, como: seringa, agulha 40 x 1,20mm, agulha 25, 07 mm, algodão, álcool e bandeja. Iniciei realizando a assepsia da ampola com algodão embebido em álcool 70% e logo após quebrei a ampola para poder aspirar a medicação, em seguida usei a seringa de 3ml com agulha 40, 1,20 mm para realizar a aspiração da medicação, após troquei a agulha para 25, 07 mm para poder administrar a medicação, após me direcionei ao residente, expliquei o que iria fazer, realizei a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%,em seguida apliquei a medicação sem ocorrer nenhuma intercorrência. Realizei também a aplicação de medicação subcutânea, como é o caso das insulinas Regular e NPH. A insulina regular de acordo com o Hospital Sírio- Libânes et al. (2014), começa a fazer efeito no corpo em 30 a 60 minutos, seu pico de ação acontece em torno de 2 a 4 horas e a duração dela ocorre de 6 a 8 horas, conforme indicação deve ser realizada 30 a 45 minutos antes da refeição. O seu aspecto deve ser transparente. Já a insulina NPH, tem uma ação mais prolongada, podendo chegar de 4 a 10 horas para fazer efeito, a sua ação dura até 18 horas no organismo, as vezes chega a ser usada com uma insulina que tem uma ação mais rápida, afim de normalizar o nível de açúcar no sangue logo depois de uma refeição, enquanto só ela sendo aplicada sozinha tende a normalizar o açúcar durante o dia todo. Para realizar a aplicação da medicação insulina, usei os seguintes materiais: agulha 40 x 1,20mm, algodão, bandeja e álcool 70%. Ao iniciar realizei a assepsia da ampola com algodão embebido em álcool 70%, em seguida realizei a troca da agulha para realizar a aspiração da quantidade de medicação necessária, usando a agulha 40 x 1,20mm para aspirar, após coloquei de volta a agulha que vem na seringa para realizar a aplicação. Após molhar um algodão novamente com álcool para realizar a assepsia do local da aplicação, em seguida me direcionei ao paciente, expliquei o que iria fazer, realizei a assepsia do local e apliquei a medicação. Nas medicações de via inalatória tive contato com a bombinha da asma indicada para o tratamento e controle da asma, devendo ser usada segundo as orientações de um pneumologista. Algumas bombinhas de asma mais usadas são Aerolin, Pulmicort, Berotec ou Seretide, por exemplo. A alenia também bastante utilizada é indicado para a melhora e controle da falta de ar em pacientes com broncoconstrição ou broncoespasmo, em pacientes que são portadores de asma brônquica, doença esta que causa diminuição da capacidade de respirar adequadamente. 2.7 CURATIVO Ao decorrer do estágio, fez-se ocasiões e aberturas para a realização e acompanhamento de curativos de diversos tipos de procedimentos, como por exemplo, curativos de lesão ulcerativa e lesão superficial. Para a realização dos mesmos, fora-se montado uma bandeja com kit curativo, gaze, micropore, soro fisiológico 0,9%, luvas de procedimento e tesoura, em alguns curativos, fora-se usado também pomadas ou medicações conforme prescrição e orientação médica. O procedimento consiste em realizar assepsia com gaze e SF 0,9% com auxílio das luvas e kit curativo e realizar a cobertura novamente. Reconhece-se que tanto os curativos, quanto suas trocas, são recomendações rotineiras e essências para a prestação de um cuidado qualitativo e progressão de um tratamento efetivo, seguindo isto, os curativos resultam de uma assistência realizada pela equipe de

enfermagem com objetivo de prevenir e controlar infecções e agravos de diversos tipos de procedimento. (LLAPA-RODRIGUEZ, 2020). O curativo realizado em úlcera venosa é caracterizado por uma ferida na perna que ocorre devido à dificuldade do retorno do sangue dos membros inferiores ao coração. A residente apresenta uma úlcera venosa profunda, precisando de cuidados intensivos realizando assim curativo diário. Foto autorizada. Conforme orientação da enfermeira da instituição, não era para molhar a lesão durante o banho, para evitar a entrada de fluídos, assim a paciente usava para proteger o curativo com saco plástico ou plástico filme. Ao começar a realizar a retirada do curativo anterior, já era possível observar a presença de prurido no apósito e nas gazes, ao chegar na última camada de gazes foram umedecidas para retirar, pois estavam aderidas a pele, em seguida lavado lesão com soro fisiológico 0,9%, após molhado as gazes com soro para realizar limpeza da lesão, sempre desprezando material contaminado no saco plástico, próximo passo foi realizar a secagem da lesão e das extremidades com gazes, em seguida passado óleo de girassol em região perilesional, após usado Hidrogel Amorfo com Alginato na lesão. Para realizar a oclusão de lesão usei gazes estéreis e em seguida passado atadura até se ter a cobertura das gazes, fixando com fita microporosa, ao final realizado identificação com nome, a data e a hora que curativo foi realizado. 2.8 ALIMENTAÇÃO O auxílio alimentação corresponde aos residentes idosos com dificuldade de deglutição e em algumas situações fatores neurológicos, devido a baixa mobilidade precisam de auxilio, a alimentação é pastosa. Sendo indicada para facilitar a mastigação, deglutição e digestão dos alimentos, exigindo menos do organismo. Em geral indicada para pacientes com dificuldade de engolir e pós cirúrgicos do sistema digestório, como bariátrica ou gastroplastia. Fazem o uso de um certo tipo de guardanapo em tecido para higiene, a alimentação normalmente é acompanhado do medicamento diluído devido a dificuldade.

amizade que compartilham da mesma rotina no dia e acompanha para tomar um chimarrão. Também citou que seu filho vem visitá-la uma semana sim e outra não sem falta e que o restando da família a visita com pouca frequência.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluo este relatório ao reivindicar a importância deste campo de estágio para a prática acadêmica. Neste sentido, visou abranger que a experiência dentro da instituição garantiu o conhecimento de diversas atividades que foram essenciais para a elaboração da prática na atuação como técnico em enfermagem. Dentro deste período, houvera a disposição e possibilidade de abranger diversas tarefas e assuntos que acarretaram no maior conhecimento prático, além disto, ter a oportunidade de dialogar com a equipe e acompanhar a evolução e desempenho dos diversos pacientes e situações auxiliaram a desenvolver o conhecimento prático.