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Guias e Dicas
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Relatório de estágio análises clínicas, Esquemas de Relatórios e Produção

Relatório do estágio supervisionado em análises clinicas do curso de farmácia

Tipologia: Esquemas

2021
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Compartilhado em 24/11/2021

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Faculdade de Quixeramobim UNIQ
Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015
Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015
Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 Centro
Quixeramobim CE - CEP 63800-000
(88) 3441-0011 | www.uniq.edu.br
FACULDADE DE QUIXERAMOBIM UNIQ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
EULÁDIA DA SILVA GUSTAVO
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO: ANALISES CLINICAS
QUIXERAMOBIM CE
2021
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Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015 Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015 Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 – Centro Quixeramobim – CE - CEP 63800- 000

FACULDADE DE QUIXERAMOBIM – UNIQ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

EULÁDIA DA SILVA GUSTAVO

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO: ANALISES CLINICAS

QUIXERAMOBIM – CE

Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015 Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015 Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 – Centro Quixeramobim – CE - CEP 63800- 000

EULÁDIA DA SILVA GUSTAVO

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO: ANÁLISES CLÍNICAS

Relatório apresentado à Disciplina de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade de Quixeramobim – UNIQ, como requisito parcial para a conclusão da disciplina. Professor(a): Karitta Raquel Lustosa QUIXERAMOBIM – CE 2021

Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015 Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015 Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 – Centro Quixeramobim – CE - CEP 63800- 000 No decorrer do estágio houve momentos de duvidas, procedimentos e técnicas que requereram mais atenção e dedicação para aprimorar, que foi alcançado com êxito, pois a equipe de profissionais competentes sempre estava pronta a ensinar e orientar, repassando suas experiências. O estágio ampliou minha visão sobre a área de análises clínicas, constatando como é uma área fascinante e complexa, esclarecendo sobre a atuação do farmacêutico desde a realização de exames toxicológicos, laboratoriais, na garantia e controle de qualidade, até pesquisa e extensão. O período de estágio confirmou a longa jornada de estudos e experiências exigidos na vida profissional, afirmando que a aposta na formação deve ser continua.

Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015 Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015 Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 – Centro Quixeramobim – CE - CEP 63800- 000

2. DESCRIÇÃO E A ANÁLISE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

❖ 15/09/2021: No primeiro dia de estágio, foi apresentado o laboratório, as salas e os procedimentos realizados nas mesmas; a equipe de profissionais; conhecemos os equipamentos, o processo de controle de qualidade, como manusear, relembrando sobre suas funcionalidades, reagentes para cada teste e os tipos de amostras utilizadas; além dos exames que podem ser realizado no laboratório. ❖ 16/09/2021: Aprendemos a operar com equipamentos automatizado e semi-automatizado de exames de hemogramas, relembrando sobre a função, valores de referencias das células sanguíneas (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e a nomenclatura utilizada para laudar de acordo com as alterações ou não observadas nas amostras. ❖ 20/09/2021: Realizamos dosagem de sódio (Na+) e potássio (K+) com equipamento semi-automatizado. Em um laboratório de análises clínicas, o doseamento de Na+^ e K+^ é uma das analises de rotina frequentemente solicitada. ❖ 21/09/2021: Neste dia realizamos a preparação e analise microscópica do esfregaço sanguíneo, que se faz necessário quando é observado alterações nos resultados do equipamento do exame de hemograma, para contagem e diferenciação das células para liberação do laudo. O hemograma é um dos exames mais solicitados no laboratório, seja a pedido medico ou particular. ❖ 22/09/2021: Efetuamos a realização de exames de VDRL, o reagente e materiais necessários para o teste, e a análise microscópica. O VDRL é teste utilizado para diagnostico de sífilis, quando a amostra é reagente ocorre à formação de grupos ou flocos que é observada microscopicamente, na qual fazemos um procedimento de diluições seriadas, para ver em qual diluição da série observamos o ultimo sinal de reatividade. ❖ 27/09/2021: Realizamos a coloração de lâminas histológicas, onde aprendemos os corantes, fixadores e tempo necessário para corar uma lâmina com boa qualidade. Foi mostrado local onde são armazenadas as

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3. RESULTADOS OBTIDOS DURANTE O ESTÁGIO

Na área de análises clinicas, é fundamental o aprofundamento em hematologia, visto que o exame de hemograma se constitui como um dos mais realizado na rotina laboratorial. No hemograma obtemos valores qualitativos e quantitativos dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. (RIOS et al,

Nos glóbulos vermelhos temos os eritrócitos ou hemácias, que são células arredondas bicôncavo, com principal função de realizar a troca gasosa no nosso organismo. Sua produção ocorre na medula óssea a partir de precursores, na qual essas células jovens podem ser observadas no sangue periférico em casos de anemias hemolíticas, anemias graves ou hemorragias. (RIOS et al, 2020) Por meio do hemograma podemos avaliar a morfologia das hemácias, tamanho e coloração, através dos índices hematimetricos. Quanto ao tamanho temos o VCM, onde seu valor elevado se intitula macrocitose, e valor diminuído uma microcitose ou normal denominamos hemácias normocíticas. Quando existem hemácias com volumes variados ocorre uma elevação do valor do RDW, indicando uma anisocitose. Quanto à cor dos eritrócitos quando se tem a diminuição do HCM e CHCM indica hipocromia por conta da redução do conteúdo de hemoglobina, e em amostras com variação na coloração das hemácias denomina-se uma anisocromia. Ao observar uma variação na forma dessas células apresenta uma poiquilocitose. (RIOS et al, 2020) Os glóbulos brancos são as células de defesa do organismo, por meio do leucograma observa-se a quantidade dos leucócitos, neutrófilos segmentados e bastões, eosinófilos, linfócitos e monócitos em uma amostra. Sua produção sucede na medula óssea também a partir de precursores. Importante frisar na morfologia de cada célula madura, suas principais patologias envolvidas quando tem alterações dos valores e as principais características de seus precursores que podem ser vistos no sangue periférico em algumas doenças. (RIOS et al,

Com relação às plaquetas, apresentam função na coagulação sanguínea, são fragmentos de citoplasma de megacariócitos, onde sua produção ocorre na medula óssea por meio de precursores megacarioblastos. (RIOS et al, 2020)

Credenciada pela Portaria do MEC nº 900 de 01 de setembro de 2015 Publicada no D.O.U. nº 168 de 02 de setembro de 2015 Av. Dr. Joaquim Fernandes, N° 661 – Centro Quixeramobim – CE - CEP 63800- 000 Assim como o hemograma, o exame de urina faz parte da rotina diária de um laboratório de analises clinicas, devido a sua utilidade tanto em avaliações, diagnostico e monitoramento de muitas patologias que envolvem diretamente o trato geniturinário como também doenças hepáticas, lesões musculares e diabetes mellitus. (QUEIROZ, 2016) Atualmente, este exame é realizado em três etapas: exame físico, químico e microscopia do sedimento. Existem vários tipos de amostras, porém a considerada ideal é a do primeiro jato da primeira urina da manhã, pois garante maior detecção de células por ser urina mais concentrada. (QUEIROZ, 2016) No exame físico o analista observa a coloração, aspecto, odor e volume da urina. Enquanto que no exame químico é realizado por meio da tira reagente, que em cada almofada presente na tira contem substancias capazes de alterarem a sua coloração de acordo com a sua quantidade quando detecta a presença de proteínas, glicoses, bilirrubina, urobilinogênio, hemoglobina, nitrito, leucócitos, cetonas, ph e densidade. (QUEIROZ, 2016) Para análise do sedimento urinário existem vários métodos, manuais e automático. Manual é semi-quantitativo, econômico, porém requer muita experiência para leitura e análise, enquanto que métodos automático, com tecnologia em citometria de fluxo e refratometria, reduz a variabilidade inter- observadores, apresentando desvantagens em relação ao custo e baixo poder de discriminação de alguns elementos formados na urina como leveduras, cilindros, parasitas e etc. (QUEIROZ, 2016) Na rotina do laboratório, outros exames também são comumente realizados, onde o VDRL, considerado um teste de fácil execução, é utilizado para auxiliar no diagnostico de sífilis, quando o titulo for igual ou superior a 1/16 libera- se como positivo ou reagente. (NADAL & FRAMIL, 2007) Os exames sorológicos também fazem parte de uma importante área de analises clínicas, por permitir avaliar de modo indireto determinada infecção por meio da detecção de anticorpos. Em geral podem ser quantitativo e qualitativo, e podem ser realizados com amostras de soro, sangue total ou plasma, onde os principais métodos utilizados são ELISA, quimioluminescência,

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio enriqueceu minha formação quanto profissional, proporcionando experiência, responsabilidade e confiança, pois termos o ambiente ideal de trabalho ainda com a possibilidade de errar e ter duvidas me permitiu reconhecer as lacunas que precisam ser preenchidas de conhecimento e identificar as habilidades e afinidades na área, sempre buscando o aprimoramento. No campo de estágio o contato com a rotina da futura profissão por meio da prática efetiva, desenvolveu uma consciência profissional, pois quando vivenciamos problemas técnicos e reais, supervisionado por um profissional qualificado, permite a consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Desse modo, a experiência prática e convivência em uma equipe profissional, promove um crescimento que não pode ser ensinado em sala de aula, como a organização, relacionamento interpessoal, gestão de tempo, e habilidade de comunicação, que se tornam fatores essenciais e seletivos para ingressar no mercado de trabalho.

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REFERÊNCIAS

ASSIS, L.C.; SOUZA, T.I.M.; ANINGER, G.T.; MOURA, A.S.; Testes sorológicos no diagnóstico da Covid-19: Revisão de literatura. Revista Conexão Ciência. V.15, n.4, 2020. NADAL, S.R.; FRAMIL, V.M.S.; Interpretação das reações sorológicas para diagnóstico e seguimento pós-terapêutico da sífilis. Rev. Bras. v. 27 , n. 4, 2007. QUEIROZ, B.V.M.F. Exame de urina: Uma revisão. Universidade Federal de Campina Grande. Cuité-PB, 2016. RIOS, D.R.A. et al.; Atlas de hematologia. Universidade Federal de São João Del- rei – UFSL. Divinópolis: UFSJ, 2020.