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Estágio em Educação Infantil: Prática Pedagógica e Ambiente Escolar, Manuais, Projetos, Pesquisas de Pedagogia

RELATÓRIO FINAL DE ESTAGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 20/05/2020

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ELIZANGELA BARRETO DE SOUZA (RU: 342293)
RELATÓRIO DE ESTÁGIO - EDUCAÇÃO INFANTIL
TEIXEIRA DE FREITAS-BA
2010
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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA

ELIZANGELA BARRETO DE SOUZA (RU: 342293)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO - EDUCAÇÃO INFANTIL

TEIXEIRA DE FREITAS-BA

FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA

ELIZANGELA BARRETO DE SOUZA (RU: 342293)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO - EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho apresentado a Disciplina Relatório de Estágio - Educação Infantil no Curso de Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER. Tutor Local: Centro Associado: Teixeira de Freitas. TEIXEIRA DE FREITAS-BA 2010

1. INTRODUÇÃO

O Estágio é a exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da faculdade. É o espaço onde o discente irá desenvolver seus conhecimentos junto às escolas públicas e/ou privadas, correlacionando a teoria e a prática, contribuindo para uma análise de pontos fortes e fracos desta organização utilizada como objeto de pesquisa propondo e observando melhorias tanto para as instituições públicas e privadas. A instituição utilizada como objetivo de pesquisa foi a CESM- Centro Educacional Sossego da Mamãe, onde tive a oportunidade de correlacionar a teoria e a prática, contribuindo para uma análise prática do funcionamento da Educação Infantil na sua integra. O espaço destinado para o estágio faculta ao acadêmico a disponibilidade de assimilar o seu conhecimento teórico com os entraves que somente a prática por meio do dia-a-dia pode oferecer. Nesta configuração, a troca de experiência fará com que o novo profissional torne-se mais preparado para atuar em diferentes áreas relacionadas à sua formação acadêmica. Por isso é imprescindível para formação de um Pedagogo o conhecimento da prática pedagógica voltada para educação infantil, podendo ajudar e influenciar diretamente na formação de um profissional adequado ao contexto atual onde se encontra inserido. O objetivo que permeia esta etapa do estágio esta relacionado a ações que envolve a Docência na Educação Infantil com o foco de observar e analisar o processo de ensino com as crianças de 0 a 5 anos. Objetiva-se que o estagiário conheça as especificidades do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil, observando, participando e planejando ações a serem desenvolvidas com as crianças desta faixa etária. Busca-se também a reflexão sobre a prática pedagógica observada podendo gerar problematizaçoes, constituindo-se em instrumentos de iniciação a pesquisa e ao ensino. O trabalho do estagiário é sem dúvida muito importante, pois é o primeiro contato que o acadêmico tem com a prática docente. O fato de estar de fora lhe dá uma importante margem para avaliar a condução do processo pedagógico na escola e a prática docente dos professores. Ao estagiário cabe o trabalho de observar criticamente todos os aspectos relacionados no manual de orientação do estagiário, anotar criteriosamente de forma imparcial tudo o que acontecer durante a observação. Dessa forma, o estagio é um componente de

extrema importância na formação do acadêmico, pois ele o conduz a uma nova realidade, as portas se abrem com um leque de perspectivas e o desejo de colocar em prática as teorias aprendidas na academia torna-se vital.

acervo bibliográfico. São utilizados também para a prática de educação artística alguns materiais como: tinta guache, massa de modelar, papel, lápis de cor, brinquedos (quebra cabeça, bonecas, carrinhos) e jogos. 2.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA A turma apresenta característica singular, todos são filhos de pequenos comerciantes e trabalhadores assalariados, sendo todos ligados ao comércio ou as atividades agropecuárias local. Conta-se com um total de 140 crianças. Os profissionais atuantes nesta escola são: diretora e proprietária a Srª Maria Amália de Lima Franco, atuando a 5 anos nesta função; o corpo docente é composto de 10 professores cuja formação são pedagogos e 02 historiador. Nos serviços gerais conta-se com um funcionário para organização e limpeza do espaço físico. A escola atende em dois turnos, matutino das 07:30 as 11:30 hs, e vespertino das 13:00 as 17:00 hs. Na instituição há vários recursos didáticos como: jogos, formas geométricas, e alguns brinquedos, há também materiais para a prática de educação artística ( tinta guache, papel ofício, lápis de cor, papel crepom, giz de cera massinha de modelar, etc). Os professores estão sempre atentos às necessidades das crianças, e por isso desenvolvem diversos tipos de atividades que envolvem a jornada das crianças e dos adultos como: horário de chegada e saída, o lanche, a higiene, as brincadeiras livres e as orientadas pelos professores, os jogos educativos e a roda de história. Os processos avaliativos são realizados de forma contínua e processual.

3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

De acordo com as observações, conversas e entrevistas é notório enfatizar que para esta instituição a educação ocupa o espaço de esperança na dinâmica da sociedade. Família, escola e sociedade são chamadas a compor uma unidade em prol deste desafio, que requer um rever contínuo de crenças, valores, princípios e ideais. É reservado a escola em parceria com a família e à sociedade o papel de desenvolver a formação da criança para a cidadania, envolvendo conhecimentos, atitudes, habilidades, valores, formas de pensar e agir contextualizadas ao social para que possa participar de sua transformação. A infância é a fase da vivencia e percepção do mundo apartir do olhar, tocar, saborear, sentir e agir. Tudo isso faz parte do universo infantil. Viver a infância é não se cansar de ser criança. É brincar, correr, pular, gritar, cantar... È sempre ter ao lado, adultos responsáveis para cuidar e educar, orientar este ser em formação para a vida adulta. A infância necessita de serem que mantenham; a ingenuidade de ser criança, simplicidade do ser humano e a inocência da vida, esta é a concepção desta escola utilizada no processo de estágio. É importante que os pais ou responsáveis estimulem a criança diariamente respeitando seus limites, porém estimulando a superá-los. A infância é um tempo precioso em si mesmo. Ela não tem o seu valor justificado apenas por ser um tempo de preparação para que, no futuro, a pessoa tenha um bom desempenho escolar, seja um bom cidadão (vale lembrar que a criança já é um cidadão), apresente habilidades requeridas pelo mundo do trabalho etc. A educação infantil deve contribuir firmemente para que a infância seja vivida de forma intensa e prazerosa no presente. A proposta pedagógica tem a concepção de sociedade, e de educação que compreendam a criança sob diferentes dimensões de aprendizagem e desenvolvimento pessoal, como ente genético, social e político, capaz de, numa perspectiva histórico-cultural, construir e ampliar seu conhecimento em interação com o meio, modificando-o e por ele sendo modificado.

educativos e a roda de história. Algumas habilidades e saberes sobressaem na prática docente nesta instituição como: capacidade de interpretar a linguagem utilizada pelos alunos, considerando seus aspectos culturais, religiosos, econômicos e sociais. Esta instituição enfatiza as peculiaridades da criança nos primeiros anos de vida, antes de ingressar na escola fundamental, enquanto ainda não é “aluno” mas um sujeito-criança em constituição, exige pensar em objetivos que contemplem também as dimensões de cuidado e outras formas de manifestação e inserção social próprias deste momento da vida. Na educação das crianças menores de 6 anos em creches e pré-escolas, as relações culturais, sociais e familiares têm uma dimensão ainda maior no ato pedagógico. Apesar do compromisso com um resultado escolar que a escola prioriza e que, em geral, resulta numa padronização, estão em jogo na Educação Infantil as garantias dos direitos das crianças ao bem- estar, à expressão, ao movimento, à segurança, à brincadeira, à natureza, e também ao conhecimento produzido e a produzir.^ Para compreender e respeitar o processo educacional faz-se necessário partir do pressuposto de que a educação infantil é a etapa de desenvolvimento que demanda a junção de fatores essenciais para o bom desempenho da criança pequena, uma vez que nesse período educacional o cuidar e o educar são ações imprescindíveis e indissociáveis. Partindo deste princípio e das observações e participação durante o estágio, evidenciou-se que a educação infantil oferecida por esta instituição carece de algumas modificações no sentido de área física disponibilizada nas salas de aula que o exigido é de 1,5m² por criança, apesar ao restante referente a equipamentos, ventilação atender perfeitamente aos requisitos legais, bem como disponibilidade de recursos didáticos indispensáveis à prática pedagógica na educação infantil. Constata-se ainda que a proposta pedagógica traz em seu contexto o respeito, a compreensão e o reconhecimento da criança enquanto sujeito ativo e capaz de construir seu conhecimento. Nesse sentido, considero uma estrutura educacional que contempla as demandas da criança, para que o seu desenvolvimento ocorra de forma integral e satisfatória, com algumas limitações ainda que poderão ser aprimoradas. Nas práticas docentes são utilizadas vários recursos como a contagem de histórias, as rodas de músicas, os docentes buscam mesclar as atividades individuais e atividades grupais onde as crianças brinquem respeitando a divisão de brinquedos, o respeito pelo colega, o tempo de execução de cada um. O Plano de Estágio que elaborei e desenvolvi conta com o tema: A Linguagem Corporal na Educação Infantil. A importância de

desenvolver atividades pedagógicas como essa é de acordo com a faixa etária das crianças, neste caso realizado com crianças de 4 e 5 anos, observar se elas praticam os movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização para avançar em questões como colaboração e competição, e se conseguem seguir regras cada vez mais elaboradas e se constroem jogos. Os objetivos almejados são: promover momentos de vivência lúdica e socialização, favorecer o aprendizado de regras e trabalhar o movimento e a expressão corporal. O material utilizado giz (ou carvão) e pedrinhas. A brincadeira consiste em as crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas com um amigo. Além de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, dividimos a turma em grupos para que construíssem os percursos sozinhos. É importante salientar que o educador tem a função de observar o que as crianças brincam, como estas brincadeiras se desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o que lhes chama mais atenção, em que momentos do dia estão mais tranqüilos ou mais agitados. Este conhecimento do dia-dia é fundamental para que a estruturação espaço-temporal tenha significado, claro que considerando também o contexto sociocultural no qual se insere e a proposta pedagógica que a instituição está adotando atualmente. A forma que o trabalho é organizado possibilita o envolvimento das crianças em sua construção, que terá dimensões diferentes se tomarmos como referência a idade das mesmas. Com as crianças desta escola de 0 a 3 anos por exemplo, é fundamental que o educador observe a linguagem, que se manifesta através dos gestos, olhares, choro...Nas maiores, a partir dos 3 anos até os 5 anos é possível dialogar e compartilhar combinações. As atividades são planejadas diariamente contando com a participação ativa das crianças garantindo as mesmas a construção das noções de tempo e de espaço, possibilitando-lhes a

organizar um mundo de caos para um mundo de descobertas, facilitando a abertura para o campo cognitivo. Baseando-se na pedagogia, pode-se dizer ainda que o brincar é a forma mais fácil e real para se estabelecer relações afetivas com a criança, transmitindo-lhe segurança e confiança para que a sua introdução no processo de escolarização seja saudável e prazerosa, sem sofrimentos e culpas. Através do brincar e das gratificações efetivas que acompanham esta atividade, a criança dá vazão à sua ânsia de conhecer e descobrir. Enquanto brinca, a criança está consciente de que está representando um objeto, situação ou fato, mas, ao mesmo tempo, está inconsciente de que esteja representando algo que lhe escapa por estar fora do campo de sua consciência no momento. Através da observação das brincadeiras das crianças, constata-se realmente que a cada abertura ao meio corresponde um movimento complementar de interiorização, evidenciando-se a organização interna da ação. Sobre a brincadeira, mais especificamente a que ocorre na fase operacional concreta, Por volta dos seis/sete anos, aumenta-se novamente a atividade física da criança, o corpo encontra-se em modificação, daí a necessidade de construir um novo esquema corporal. Agora a criança tem um bom equilíbrio e muita facilidade para aprender a pular de um pé, pular corda, andar de bicicleta e para jogos com regras, mas ainda é, às vezes, difícil aceitar as regras e todas só querem ganhar. A criança observa e controla os outros membros do grupo para verificar se estão seguindo adequadamente as regras. A violação das regras gera grandes discussões. O fato de perder torna-se intolerável para algumas crianças, dando origem a cenas de choro e até mesmo de agressão. Nessa fase, abandona-se o egocentrismo em proveito da aplicação efetiva de regras e do espírito de cooperação dos jogadores. Observa-se que existe uma evolução do brincar de um estado mais egocêntrico até a socialização. Aqui, constata-se que o jogo inicialmente egocêntrico e espontâneo torna-se cada vez mais socializado. Ao abordar a brincadeira de forma histórica, pode-se ressaltar que o conteúdo social da mesma tem mudado através do tempo. Porém, a sua essência raramente se altera. Dentro de cada faixa etária, o jogo da criança responde sempre às mesmas características lúdicas. Ao brincar e jogar, a criança fica tão envolvida com o que está fazendo e coloca na ação seu sentimento e emoção. A brincadeira na fase operacional concreta é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Brincando e jogando, a criança ordena o mundo à sua volta, assimilando experiências e informações, incorporando atividades e valores. A

atividade lúdica revela-se como instrumento facilitador da aprendizagem, possuindo valor educacional intrínseco, criando condições para que a criança explore seus movimentos, manipule materiais, interaja com seus companheiros e resolva situações-problema. O brincar pode ser visto como um recurso mediador no processo de ensino-aprendizagem, tornando-o mais fácil. O brincar enriquece a dinâmica das relações sociais na sala de aula. Possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. As brincadeiras fazem parte do patrimônio lúdico-cultural, traduzindo valores, costumes, forma de pensamentos e aprendizagem. A sala é também o lugar do jogo, do faz de conta, da liberdade e do desenvolvimento da imaginação. Lugar em que as crianças sentem-se seguras, estimuladas, motivadas, tendo favorecido seu desenvolvimento. Há diferença entre espaço físico e ambiente educativo. É notório enfatizar temas de saúde em Instituições de Educação Infantil como esta. Observei que saúde envolve a busca do equilíbrio físico, mental e social, bem como a relação do indivíduo com o seu ambiente. Saúde é movimento, ação. Por isso, falar sobre saúde em Educação Infantil implica promover ações de higiene, prevenção de doenças e acidentes e a realização de atividades que busquem o crescimento e o desenvolvimento da criança em sua “totalidade”. Ressalto algumas sugestões referentes a noções básicas de crescimento e desenvolvimento da criança, registro de informações sobre a criança, higiene, necessidade de sono, medidas alternativas para problemas e doenças infantis mais freqüentes, vacinação, prevenção e atendimento em acidentes e uso de medicamentos.

de estudo, dedicação, cooperação e cumplicidade de todos os envolvidos, buscando-se entender e valorizar o que cada criança sente e pensa; o que sabe sobre si e sobre o mundo. Desenvolvimento e aprendizagem expressam as fontes do conhecimento, de forma endógena, que é interior a uma pessoa, grupo ou sistema; e a exógena que se produz no exterior.

6 REFERÊNCIAS

CESM - CENTRO EDUCACIONAL SOSSEGO DA MAMÃE. Projeto Político Pedagógico.