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Relatorio de dosagem, Exercícios de Escrever Relatórios

Relatorio de dosagem Este relatório consiste na apresentação de uma sequência de cálculos e propriedades utilizadas para a determinação do traço do concreto e sua posterior confecção, além do ensaio de compressão utilizado para testar a resistência do concreto. Algumas das propriedades foram utilizadas de acordo com dados dos relatórios anteriores, como exemplo.

Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 03/12/2019

alexandre-ferreira-78l
alexandre-ferreira-78l 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST)
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
DOSAGEM
Manaus-AM
Junho/2014
ÁUREA LETÍCIA GARCIA ROCHA
ASTHON CÉSAR NUNES DE OLIVEIRA FILHO
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pfd
pfe

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST)

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

DOSAGEM

Manaus-AM Junho/ ÁUREA LETÍCIA GARCIA ROCHA ASTHON CÉSAR NUNES DE OLIVEIRA FILHO

DOSAGEM

Manaus-AM Junho/ RESUMO

Este relatório consiste na apresentação de uma sequência de cálculos e propriedades utilizadas para a determinação do traço do concreto e sua posterior confecção, além do ensaio de compressão utilizado para testar a resistência do concreto.

Trabalho solicitado para obtenção de nota parcial referente a disciplina de Materiais de Construção Civil I ministrada pela Profª. Drª. Valdete dos Santos de Araújo.

Figura 15 - Granulometria: Junção dos materiais retidos, da peneira de menor

Introdução

Entende-se por estudo de dosagem dos concretos de cimento Portland os procedimentos necessários à obtenção da melhor proporção entre os materiais constitutivos do concreto, também conhecido por traço. Essa proporção ideal pode ser expressa em massa ou em volume, sendo preferível e sempre mais rigorosa a proporção expressa em massa seca de materiais. Hoje, deve-se considerar como materiais passíveis de uso nos concretos e possíveis de serem utilizados num estudo de dosagem: os vários cimentos, os agregados miúdos, os agregados graúdos, a água, o ar incorporado, o ar aprisionado, os aditivos, as adições, os pigmentos e as fibras. Com relação aos agregados, pode ser feita distinção entre agregados reciclados, artificiais ou industrializados e naturais. No Brasil, ainda não há um texto consensual de como deve ser um estudo de dosagem. A inexistência de um consenso nacional cristalizado numa norma brasileira sobre os procedimentos e parâmetros de dosagem tem levado vários pesquisadores a proporem seus próprios métodos de dosagem, muitas vezes confundidos com uma recomendação da instituição para a qual trabalham, ou através da qual foram publicados. Para efeito de dosagem do concreto, é importante conhecer o volume ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os poros existentes dentro das partículas. Portanto, é necessária a determinação da massa específica, que é definida como a massa do material por unidade de volume, incluindo os poros internos das partículas NBR 9776 (ABNT, 1987) Para muitas rochas comumente utilizadas, a massa especifica varia entre 2600 e 2700kg/m3; valores típicos para granito, arenito e calcário denso são 2690, 2650 e 2600kg/m3, respectivamente. Além da massa específica, outra informação usualmente necessária para a dosagem de concretos, é a massa unitária, que é definida como a massa das partículas do agregado que ocupam uma unidade de volume. O fenômeno da massa unitária surge, porque não é possível empacotar as partículas dos agregados juntas, de tal forma que não haja espaços vazios. O termo massa unitária é assim relativo ao volume ocupado por ambos agregados e vazios. De acordo com a NBR 7251 (ABNT, 1982), a massa unitária aproximada dos agregados comumente usados em concreto normal varia de 1300 a 1750kg/m3.

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Por serem extremamente prejudiciais ao concreto e argamassa a NBR 7218 (ABNT, 1981) estabelece em 3% o limite máximo de torrões de argila encontrado no agregado. Além dos materiais deletérios encontrados na areia, outro fator nocivo ao concreto ou argamassa é a quantidade de material pulverulento, limitado em no máximo 5% da massa total do agregado miúdo, segundo a NBR 7219 (ABNT, 1982). O material pulverulento, quando presente em grande quantidade, aumenta a necessidade de água para uma mesma consistência. Os finos de certas argilas propiciam maiores alterações de volume, intensificando sua retração e reduzindo sua resistência (BASILIO, 1995).

  1. ENSAIOS

1.1. DETERMINAÇÃO DO TRAÇO DO CONCRETO PELO MÉTODO ABCP

1.1. Objetivo

Prescrever o método de cálculo para determinação do traço do concreto.

1.1.2 Materiais e métodos

Para determinação do traço do concreto pelo método ABCP, deve-se utilizar:

  • Massa específica do cimento portland CP I –S;
  • Massa específica da areia;
  • Módulo de Finura da areia;
  • Massa específica do seixo;
  • Massa unitária do seixo;
  • Diâmetro máximo do seixo; e,
  • Volume do corpo de prova.

Primeiramente, foi determinada a resistência da dosagem a partir da equação 1 com do desvio padrão de 4 MPa, pois esse é o valor utilizado para produção do concreto em massa com controle rigoroso da umidade dos agregados e com equipe bem treinada. Em seguida,

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Onde :

  • 1 representa o consumo de cimento;
  • 1,066 representa o consumo de areia;
  • 3,25 representa o consumo de seixo;
  • 0,1 representa o consumo de açaí; e,
  • 0,49 representa o consumo de água;

1.1.4 Conclusão

Ao analisar o traço unitário, percebeu-se que sua quantidade de areia com relação a quantidade total de areia e seixo não atingiu os 40% necessários. Levando em conta esse resultado, o traço foi corrigido. O novo traço unitário apresentou os seguintes resultados:

Assim, verificou-se que as quantidades de materiais a serem utilizadas na confecção do concreto foram:

Onde :

  • 4,42 representa o consumo de cimento em kg;
  • 7,63 representa o consumo de areia em kg;
  • 11,45 representa o consumo de seixo em kg;
  • 0, 442 representa o consumo de açaí em kg: e,
  • 2,167 representa o consumo de água em kg.

1.2. CONCRETO: CONFECÇÃO E DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE

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1 TabelaTraço unitário corrigido 4,42 TabelaTraço em massa corrigido: 1, 7264 : 7,63 SEQ Tabela * ARABIC 3:SEQ Tabela * ARABIC 4::: 2, 589611,45 : 0, 442 : 0,1 : : 0,49 2, 167

1.2. Objetivo

Confeccionar o concreto e prescrever o procedimento pelo qual se determina a consistência de concretos pelo abatimento do tronco de cone. O método é aplicável à determinação em laboratório ou em canteiro de obra.

1.1.2 Materiais e Métodos

  • 4,42 kg de cimento;
  • 7,63 kg de areia;
  • 11,45kg de seixo;
  • 0, 442 kg de açaí:
  • 2,167 kg de água;
  • Corpos de prova com volume previamente definido; e,
  • Haste de socamento;
  • Placa metálica de base;
  • Desmoldante;
  • Trena;
  • Colher de pedreiro;
  • Tronco de cone reto com volumes padronizados, providos de alças e aletas.

Espalhou-se a areia em uma masseira, formando uma camada de 15 cm. Sobre a areia colocou-se o cimento e o açaí. Com uma enxada, mexeu-se a mistura até ficar uniforme. Espalhou-se a mistura, formando uma camada de 15 a 20 cm. Colocou-se o seixo sobre essa camada misturando bem. Fez-se um monte com um buraco (coroa). Adicionou-se água aos poucos, evitando que ela escorresse. Para saber se a quantidade de água estava correta, realizou-se o slump test. O slump test ou teste de consistência pelo abatimento de cone foi realizado com uma amostra de concreto fresco. Fixou-se o molde através de suas aletas pelos pés do operador e preencheu-se em três camadas de volumes aproximadamente iguais, com auxílio do complemento tronco cônico já referido, sendo que, na última camada, o concreto deve foi preenchido totalmente. Cada

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  • Prensa; e,
  • 6 Corpos de prova.

Depois de realizada a confecção do concreto, colocou-se os corpos de prova moldados em 6 diferentes formas. Inicou-se a cura na água. Romperam-se os corpos de prova em diferentes intervalos de tempo, em pares. Os dois primeiros com três dias de cura. Os dois intermediários com sete dias de cura. Os dois últimos com 28 dias, porém devido a necessidade de tempo, rompeu-se com 25 dias de cura.. 1.1.3 Resultados

Os resultados encontrados através do teste de compressão dos corpos de prova pelo espaço de tempo foram reunidos na tabela a seguir: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO

DIAS CORPOS DE PROVA

CARGAS DE

RUPTURA

(kgf)

TENSÃO MÁXIMA

(MPa)

MÉDIA DAS

TENSÕES

(MPa) 3 1 3000 3, 2 3800 4,83 4, 7 3 3000 3, 4 3700 4,71 4, 25 5 4500 5, 6 4900 6,24 5,

  1. Conclusão

De acordo com o determinado, a resistência a ser atingida aos 28 dias deve ser 25 Mpa. Porém o concreto com adição de de caroços de acaí alcançou somente 23,94% do valor esperado.

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Esta baixa resistência se deu devido à propriedade do açaí absorver bastante água do concreto. Esta a redução de volume causada pela diminuição de umidade é conhecida como retração por secagem.

Apêndice

Referências Bibliográficas

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