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Relatorio bioquimica sobre aula prátoca
Tipologia: Trabalhos
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Disciplina: CET 996 – Engenharia Bioquímica Professora: Elizama Aguiar de Oliveira Semestre: 24. Aula Prática n° 05 Data: 22/10/ Tema: Coloração de Gram Grupo: Davi Gomes Nascimento / 202210597 Hannah Vita Moraes Santana / 202210598 ILHÉUS-BAHIA 2024
A coloração de Gram é uma técnica essencial na microbiologia, utilizada para identificar bactérias com base nas diferenças em suas paredes celulares, dividindo-as em dois grupos: Gram-positivas e Gram-negativas. Durante a aula, o objetivo foi aprender essa técnica e desenvolver a habilidade de reconhecer visualmente esses dois tipos de bactérias. Para isso, aplicamos diferentes reagentes, como cristal violeta e fucsina observando como as bactérias reagem ao álcool. Nos resultados, observamos que as bactérias Gram-positivas mantêm uma coloração roxa, enquanto as Gram- negativas adquirem uma coloração rosada. Essa diferenciação é essencial tanto para o diagnóstico quanto para a escolha do tratamento adequado.
A coloração de Gram é uma técnica essencial na microbiologia, usada para identificar bactérias de maneira rápida e eficaz. Criada por Hans Christian Gram em 1884, ela continua sendo uma ferramenta básica no diagnóstico de infecções e na compreensão das bactérias. Ao se observar uma lâmina de bactéria sob o microscópio após o processo de coloração, é possível classificá-las como Gram-positivas ou Gram-negativas, dependendo da composição de suas paredes celulares. Essa distinção é fundamental, pois ajuda a entender não apenas a identidade das bactérias, mas também a melhor forma de tratá-las, já que diferentes tipos de antibióticos atuam de maneiras distintas nessas estruturas celulares. O método é amplamente valorizado na microbiologia clínica e ambiental, pois é simples e oferece resultados rápidos, o que o torna ideal tanto para o diagnóstico em laboratórios de saúde quanto para estudos de campo em ambientes variados, como solos e águas. Além de identificar a cor das bactérias, a coloração de Gram também revela aspectos importantes de sua forma e disposição, como se elas se agrupam ou se estão dispostas em cadeias, informações valiosas para os microbiologistas que lidam com uma grande diversidade de microrganismos no dia a dia. O que torna essa técnica tão interessante é a forma como ela interage com a estrutura celular das bactérias. Bactérias Gram-positivas possuem uma parede celular espessa, capaz de reter o corante violeta, conferindo a elas uma coloração púrpura intensa sob o microscópio. Já as bactérias Gram-negativas têm uma parede celular mais fina e uma camada externa adicional, o que faz com que o corante seja removido durante a descoloração, permitindo que a fucsina as pinte de rosa ou vermelho. Essa diferença não é apenas visual, mas também revela muito sobre o comportamento das bactérias e sua resposta aos antibióticos. No laboratório, a realização da coloração de Gram exige atenção em cada etapa. Desde a preparação do esfregaço e a fixação pelo calor até o tempo certo de cada corante e a lavagem cuidadosa da lâmina, tudo deve ser feito com precisão para garantir um bom resultado. Para os estudantes, é uma experiência prática que vai além da teoria dos livros: é a oportunidade de entender as interações químicas e observar de perto as diferenças entre as bactérias. 2) OBJETIVOS DA AULA PRÁTICA Identificar e classificar bactérias em amostras desconhecidas utilizando o princípio da coloração de gram.
Figura 1 - Observação da lamina da amostra A. Figura 2 - Observação da lamina da amostra B. Figura 3 - Observação da lamina da amostra C. Figura 4 - Observação da lamina da amostra D
As imagens obtidas no microscópio não permitiram diferenciar e identificar com precisão as bactérias presentes em cada lâmina. No entanto, se as imagens estivessem mais nítidas, seria possível fazer essa identificação com base nas características específicas de cada tipo de bactéria. Por exemplo, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa são bactérias Gram-negativas, que possuem uma coloração rosa característica depois da coloração de Gram. Essa cor rosa ocorre por conta da estrutura da parede celular delas, que apresenta uma camada fina de peptidoglicano e uma membrana externa. Isso faz com que o corante violeta aplicado no início seja removido pelo álcool-acetona, e assim, a fucsina aplicada ao final é absorvida, dando-lhes essa coloração rosa. Ademais, ambas têm formato de bacilo. Por outro lado, algumas bactérias Gram-positivas, como Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis , possuem uma parede celular com uma camada espessa de peptidoglicano. Essa camada mais densa retém o corante violeta, resistindo ao álcool-acetona e resultando em uma coloração violeta intensa. Essas bactérias têm formato esférico, típico dos cocos, o que facilita ainda mais a diferenciação visual entre as bactérias Gram-positivas e as Gram-negativas nesse caso, devido ao fato das únicas bactérias de formato de bacilos presentes serem Gram-negativas. Assim, se as imagens tivessem permitido uma boa visualização, seria possível identificar as bactérias pelo contraste de cores e formatos: as Gram-negativas, como Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa, que têm cor rosa e formato de bacilo, e as Gram-positivas, como Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis, que têm cor violeta e formato esférico. A Escherichia coli vive no intestino humano, onde ajuda na digestão, embora algumas variantes possam causar infecções. A Pseudomonas aeruginosa é comum em ambientes úmidos, como hospitais, e pode provocar infecções em pessoas com imunidade baixa. O Staphylococcus aureus costuma estar na pele e nas vias respiratórias, mas, se entra no organismo, pode causar infecções. Já o Staphylococcus epidermidis também vive na pele e, em geral, é inofensivo, mas pode causar problemas em pessoas hospitalizadas, especialmente em dispositivos médicos implantados. 5 ) CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS A coloração de Gram é uma técnica essencial para a diferenciação de bactérias em Gram- positivas e Gram-negativas, com base na composição e estrutura de suas paredes celulares. Este método permite uma identificação preliminar de microrganismos, auxiliando no diagnóstico e na escolha do tratamento antimicrobiano adequado. Os resultados obtidos neste relatório reforçam