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Este relatório apresenta os procedimentos e resultados obtidos durante a aula prática de ensaio de corpo de prova, realizada com o objetivo de analisar as propriedades mecânicas dos materiais utilizados. Foram abordados ensaios como tração, compressão e dureza, seguindo as normas técnicas aplicáveis. A atividade permitiu observar o comportamento dos materiais sob diferentes esforços e interpretar os dados obtidos por meio de gráficos e cálculos, contribuindo para o entendimento prático dos conceitos teóricos discutidos em sala de aula.
Tipologia: Notas de aula
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Relatório apresentado ao Curso de Engenharia Civil EAD, do Centro Universitário UNIFATEB, como requisito parcial para aprovação desta disciplina. Orientador: Prof.ª Beatriz Brasileiro.
O objetivo desta aula prática foi realizar o ensaio de compressão axial em corpos de prova cilíndricos de concreto, conforme a NBR 5739, a fim de verificar a resistência à compressão e os tipos de ruptura do material em diferentes idades de cura. Também participamos da preparação dos corpos de prova, o que proporcionou uma visão completa de todas as etapas — da mistura à ruptura. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O concreto é um material amplamente utilizado na construção civil por suas propriedades mecânicas, como resistência à compressão, durabilidade e facilidade de moldagem. Dentre os ensaios que avaliam seu desempenho, o ensaio de compressão axial é um dos mais importantes, pois determina a capacidade do material em suportar cargas de compressão sem se romper. Segundo a NBR 5739 (ABNT, 2018), o ensaio de compressão deve ser realizado em corpos de prova cilíndricos padronizados, geralmente com dimensões de 10 cm de diâmetro por 20 cm de altura. O ensaio consiste em aplicar uma carga axial crescente até a ruptura do corpo de prova, registrando a tensão de ruptura, calculada pela razão entre a carga máxima e a área da seção transversal do cilindro. A resistência do concreto à compressão está diretamente ligada à sua idade, traço, teor de água/cimento (a/c) e condições de cura. Em geral, o concreto atinge cerca de 70% de sua resistência final aos 7 dias de cura, e aproximadamente 90% aos 28 dias, quando se considera o ensaio padrão. Isso reforça a importância de realizar ensaios em diferentes idades para verificar o desenvolvimento da resistência ao longo do tempo. Além disso, o tipo de ruptura que ocorre pode indicar problemas na moldagem, na homogeneidade do concreto ou na aplicação da carga. As rupturas mais comuns são:
O CP01 apresentou uma ruptura cônica, que é uma indicação positiva de que o corpo de prova estava bem alinhado na máquina de compressão e a carga foi distribuída de forma relativamente uniforme. A tensão de ruptura de 9,0 MPa é consistente com as expectativas para corpos de prova com 7 dias de cura, sugerindo um concreto com boa resistência inicial.
O CP02, também com 7 dias de cura, teve uma ruptura cisalhada, comum em corpos de prova que apresentam algumas imperfeições internas ou variação na homogeneidade do concreto. Apesar disso, a tensão de 9, MPa demonstra que o concreto tem uma resistência razoável para a idade de 7 dias.
O CP04, com 14 dias de cura, apresentou uma ruptura cisalhada e uma tensão de 11,8 MPa, um valor maior do que os corpos de 7 dias. A resistência do concreto aumenta com o tempo de cura, como era esperado. Esse valor está dentro da faixa de resistência típica para concretos de 14 dias de cura.
O CP05 também apresentou uma ruptura cisalhada, com uma tensão de 11,5 MPa, muito próxima ao valor do CP04. Isso confirma que a resistência do concreto continuou a aumentar com o tempo de cura, atingindo um valor bem próximo do esperado para concretos de 14 dias.
Como esperado, os corpos de prova com 14 dias de cura apresentaram resistência superior aos de 7 dias. Isso confirma a evolução natural do concreto com o passar do tempo. A média da resistência para os CPs de 7 dias foi de aproximadamente 8,76 MPa, enquanto os de 14 dias superaram os 11 MPa, com um pico de 12,1 MPa no CP06. Os tipos de ruptura registrados reforçam a importância da correta moldagem e alinhamento durante o ensaio. A ruptura cônica do CP01 pode indicar uma aplicação mais precisa da carga e melhor homogeneidade, enquanto as rupturas cisalhadas dos demais sugerem pequenas imperfeições, comuns em ensaios manuais. 8 CONCLUSÃO Essa prática foi essencial para entender não só o comportamento do concreto sob compressão, mas também a importância do controle dos materiais, da moldagem e da cura. A preparação dos corpos de prova nos permitiu acompanhar o processo completo, o que agrega muito ao nosso aprendizado na engenharia civil. Além disso, o ensaio conforme a NBR 5739 demonstrou como a padronização garante resultados confiáveis e comparáveis, fundamentais tanto para controle de qualidade quanto para aplicações estruturais em obras reais. 9 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739: Concreto — Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio de Janeiro, 2018. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2015. NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. 5. ed. São Paulo: Bookman,
HELENE, Paulo; TERZIAN, Paulo. Manual de Dosagem e Controle do Concreto. 2. ed. São Paulo: PINI, 1992. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, Propriedades e Materiais. 2. ed. São Paulo: IBRACON, 2008.