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Guias e Dicas
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Resistência de Carrapatos Rhipicephalus microplus a Carrapaticidas, Trabalhos de Parasitologia

Este relatório de aula prática detalha a realização de um biocarrapaticidograma para avaliar a resistência de carrapatos rhipicephalus microplus a diferentes princípios ativos de carrapaticidas. O estudo, realizado na universidade federal do cariri, aborda a importância do biocarrapaticidograma como ferramenta para o manejo e controle de infestações de carrapatos em rebanhos bovinos, destacando os métodos utilizados e os resultados obtidos.

Tipologia: Trabalhos

2024

Compartilhado em 26/11/2024

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joao-italo-16 🇧🇷

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA BIODIVERSIDADE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
BIOCARRAPATICIDOGRAMA
Grupo
Discente: José Alisson Felipe Silva
Discente: João Ítalo Alves Silva
Discente: Igo Firmino de Oliveira Rodrigues
Discente: José Renato Ferreira da Costa
Discente: Paulo Emanuel de Olinda
Discente: Thiago Alefy Almeida e Sousa
Discente: Vaneska Lira da Silva
DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS
Prof. Dra. Ana Maria da Cruz Ferreira Evaristo
CRATO, CE
2024
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA BIODIVERSIDADE

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

BIOCARRAPATICIDOGRAMA

Grupo

Discente: José Alisson Felipe Silva

Discente: João Ítalo Alves Silva

Discente: Igo Firmino de Oliveira Rodrigues

Discente: José Renato Ferreira da Costa

Discente: Paulo Emanuel de Olinda

Discente: Thiago Alefy Almeida e Sousa

Discente: Vaneska Lira da Silva

DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS

Prof. Dra. Ana Maria da Cruz Ferreira Evaristo

CRATO, CE

1. INTRODUÇÃO

O biocarrapaticidograma é uma ferramenta laboratorial cada vez mais importante no manejo e controle de infestações de carrapatos em rebanhos bovinos, especialmente do Rhipicephalus microplus , espécie que representa um dos maiores desafios para a pecuária mundial. A infestação de carrapatos nos bovinos resulta em prejuízos econômicos significativos, afetando diretamente a produtividade e a rentabilidade das propriedades. Dentre os prejuízos causados pela infestação, destacam-se a perda de peso dos animais, diminuição da produção de leite, deterioração do couro e, em casos mais graves, a transmissão de doenças como a tristeza parasitária bovina, que pode levar à morte do animal. Além disso, os custos com medicamentos e tratamentos para o controle de carrapatos representam um peso adicional para os produtores. Diante desses prejuízos, muitos pecuaristas recorrem ao uso de carrapaticidas para reduzir a carga parasitária em seus rebanhos. No entanto, o uso frequente e, muitas vezes, indiscriminado desses produtos tem levado ao desenvolvimento de resistência dos carrapatos aos princípios ativos presentes nos carrapaticidas disponíveis no mercado. Esse problema é agravado pela falta de rotatividade dos princípios ativos e por falhas no preparo e aplicação dos produtos, que resultam em doses inadequadas e não proporcionam o controle. O biocarrapaticidograma surge, nesse contexto, como uma técnica de diagnóstico indispensável para o controle eficiente do carrapato. Esse exame consiste em um teste laboratorial que avalia a sensibilidade dos carrapatos de uma determinada propriedade a diferentes princípios ativos de carrapaticidas, permitindo identificar quais produtos são mais eficazes para o controle daquela população específica de carrapatos. Por meio da exposição de teleóginas – carrapatos adultos e fêmeas, em fase de engurgitamento – a diferentes concentrações dos princípios ativos em teste, é possível determinar a taxa de mortalidade e o impacto de cada produto sobre os carrapatos. Essa informação é fundamental para orientar a substituição de princípios ativos que perderam sua eficácia, proporcionando um controle mais direcionado e minimizando os efeitos adversos do uso excessivo de produtos ineficazes. O uso do biocarrapaticidograma traz diversas vantagens. Pois, ele auxilia na escolha do carrapaticida mais eficaz, evitando a aplicação repetida de produtos que não estão mais funcionando e, com isso, reduzindo custos desnecessários para os produtores. Além disso, o biocarrapaticidograma contribui para a saúde animal e a produtividade do rebanho, uma vez que permite um controle mais eficaz do carrapato, reduzindo os danos à saúde dos bovinos e melhorando o desempenho produtivo dos animais.

microplus , o COLOSSO (princípio ativo Clorpirifós, Cipermetrina e Fethion ), foi preparada a solução segundo a dosagem recomendada pelo fabricante, indicado para banho de imersão. Um grupo de teleóginas foi submetido ao banho de imersão, utilizando-se copo descartável de 50 mL, contendo 20 mL das soluções a serem testadas, mantendo-se o líquido em constante agitação durante cinco minutos. O outro grupo, que é o controle, foram imersos em água apenas. Após o banho de imersão, o excesso de acaricida das teleóginas foi retirado usando-se papel toalha. Em seguida cada grupo de teleóginas foi recolocado nas placas de Petri de origem, já previamente identificado o nome do princípio ativo testado, bem como a respectivo grupo, permanecendo em uma BOD, no referido laboratório. Após o período de oviposiçao, foi feita a leitura da oviposição, adotando-se como parâmetro a verificação visual.

4. CONCLUSÕES O experimento com o produto químico testado na propriedade de obteve resultado satisfatório, uma vez que não houve oviposição no grupo experimental e houve no grupo controle. Este desempenho positivo sugere que o princípio ativo é adequado para uso em programas de controle estratégico, podendo contribuir para a redução da infestação de carrapatos e minimizando os riscos de resistência. A eficácia comprovada valida sua aplicação prática e reforça a importância de sua inclusão em protocolos de manejo parasitário. Grupo controle (^) Grupo experimental B.O.D utilizada Grupo controle com oviposição Grupo experimental sem oviposição

REFERÊNCIAS

DRUMMOND, R. O.; ERNST, S. E.; TREVINO, J. L.; GLADNEY, W. J.; GRAHAM, O. H.

Boophilus annulatus and Boophilus microplus: laboratory tests of insecticides. Journal of Economic Entomology, Lanham, v. 66, n. 1, p. 130-133, 1973. GOMES, Claudia Cristina Gulias. Instruções para coleta e envio de material para teste de sensibilidade aos carrapaticidas ou biocarrapaticidograma. Comunicado Técnico, v. 76, 2010. GOMES, G. B. et al. Aplicação do biocarrapaticidograma para controle eficaz do r.(b.) Microplus em Piedade, São Paulo. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 2, p. 91-92, 2017. GULIAS GOMES, C. C. O carrapato-do-boi e o manejo da resistência aos carrapaticidas. 2009.