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Este documento analisa criticamente como os padrões de beleza influenciam a vida das mulheres, atuando como um controle social que mantém a desigualdade de gênero. A autora naomi wolf argumenta que a beleza se tornou uma forma de poder para as mulheres, moldando não apenas a autoimagem feminina, mas também condicionando as oportunidades e o status social das mulheres. O trabalho aborda questões como a relação entre estética, poder e a construção social da beleza, explorando temas como o arquétipo estético feminino, a indiferença masculina, os estereótipos e limitações legais, bem como o impacto das mídias sociais. A análise revela a complexidade das questões de gênero, poder e estética, destacando a necessidade de desafiar as normas sociais e criar um espaço onde a diversidade de beleza e identidade seja celebrada para promover a igualdade de gênero.
Tipologia: Trabalhos
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Este documento representa uma atividade avaliativa à Universidade São Francisco para obtenção de nota na disciplina de Direito Civil: Obrigações e responsabilidade Civil do curso de Bacharelado em Direito, segundo semestre noturno. Orientador: Caio Miguel Dias da Silva de Oliveira. ITATIBA 2024
Na obra “O Mito da beleza “, Naomi Wolf analisa criticamente como os padrões de beleza influênciam a vida das mulheres, atuando como um controle social que mantém desigualdade de gênero. A autora pondera que a beleza se tornou uma forma de poder para as mulheres, que não molda apenas a autoimagem feminina, mas condiciona as oportunidades e o status social das mulheres. Este trabalho tratará sobre as questões propostas, analisando a relação entre estética, poder e a construção social da beleza.
Fica evidente que o arquétipo feminino é utilizado como ferramenta na sociedade. Wolf salienta que a Cultura ocidental impõe um ideal de beleza que não só e inatingível para a maioria, mas também se torna uma medida de valor social para as mulheres. Está pressão para se confirmar a padrões estéticos específicos cria um ambiente competitivo que desvia a atenção das questões sociais e políticas mais ampla que as mulheres enfrentam. Dando prioridade à aparência, as mulheres são muitas vezes levadas a verem-se como objetos de desejo e não como sujeitos com direitos e liberdade. A imposição desta norma estética não se limita apenas a esfera social; isso também se reflete em contextos profissionais. As mulheres que não se enquadram nos padrões de beleza convencionais podem enfrentar discriminação no local de trabalho, limitando as suas oportunidades de promoção e reconhecimento. Está dinâmica perpétua uma cultura de objetificação que marginalizados as realizações e capacidades das mulheres.
A lei em muitos contextos, reforça a limitação das mulheres em áreas de poder ao perpetuar estereótipos de beleza. As normas legais que não reconhecem a diversidade dos corpos e das identidades femininas contribuem para um ambiente que favorece um ideal estético o limitado. Por exemplo, nas empresas, as políticas de “código de vestimenta” podem muitas vezes enfatizar o aspecto feminino de uma forma que marginaliza competências e habilidades. Além disso, a falta de políticas públicas que aborda a representação das mulheres na midia e na publicidade perpétua a visão estereotipada das mulheres, mas também limita a sua capacidade de atuar em áreas de tomada de decisão e liderança. Consequentemente, a lei, sem questionar estas normas, torna-se cúmplice na manutenção de uma estrutura social que materializa a presença feminina.
As Mídias Sociais desempenham um papel crucial na promoção dos padrões de beleza femininos. Plataformas como Instagram e TikTok não só amplificam a difusão de imagens que celebram um ideal específico de beleza, mas também criam um ambiente onde a validação muitas vezes vem através da aparência. O uso de filtros e a edição de fotos podem distorcer a realidade, criando expectativas irrealistas nas mulheres sobre sua aparência. Um exemplo dessa influência pode ser encontrado no fenômeno dos “influenciadores de beleza”, que muitas vezes promovem produtos e estilos que seguem padrões estéticos rígidos. Para ilustrar este ponto, trouxe um link para um artigo que analisa O impacto das mídias sociais na autoestima de mulheres.
1. AZEVEDO, Amanda et al. O impacto das mídias sociais na autoestima de mulheres. Revista F&T, 2023. Disponível em: <https://revistaft.com.br/o-impacto-das-midias- sociais-na-autoestima-de-mulheres/>. Acesso em: 25 set. 2024.